Escrito nas ESTRELAS! escrita por Thalyta Menezes


Capítulo 17
Família: Base de tudo!!


Notas iniciais do capítulo

Gente eu to um pouco desanimada, no capitulo anterior teve muito pouco comentario. Assim não tem como saber se estão gostando ou não da fic!! Quero avisar aqui gente, periodo do sofrimento vai começar se preparem em?? Leiam as notas finais... Boa leitura!



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Frase do capitulo:
Se você não é capaz de ser feliz com sua família, dificilmente será feliz com você mesmo.

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— Lia, porque você correu? — Falou Mary sentando ao meu lado, ainda bem que ela está aqui, sei que ela vai me entender.

— Porque foi tudo muito de surpresa, sabia que tinha alguma coisa por trás desse jantar. Ah Mary, não sei se to pronta para ter um irmão (a), eu já tenho pouco tempo com os meus pais! Ah não, definitivamente não...

Majo — Lia, você num acha que esta sendo injusta e egoísta não?— Eu olhei para ela pensativa.

— Eu sendo egoísta? Como assim? Apenas estou querendo um tempo com os meu pais! — Falei levantando.

Majo — Mas pensa Lia: Vamos "supor" que no seu lugar seus pais tivessem outro, vou dar um exemplo, um menino. O menino cresce do mesmo jeito que você cresceu, ai chega um tempo que sua mãe fica grávida de você, o menino tem a mesma reação que você, diz que não tem tempo com os pais, que com um irmão (a) seria pior! E ai, o que você acha? Esse menino estava praticamente pedindo pra você não nascer, culpando você, isso é justo?

— Não! — Falei cabisbaixa. Nossa, eu não tinha pensado dessa maneira, realmente eu sou a errada. — O que eu seria sem você? — Falei sorrindo e ela me retribuiu e na mesma hora que íamos descer novamente meu celular tocou. — O que é dessa vez? — Perguntei indo direto ao ponto.

Vou resumir, a Yasmin comeu amendoim sem saber e ela é alérgica, ai ficou vermelha, inchada e blábláblá, já já é a vez da nossa turma e temos que escolher outra pessoa para cantar... — Falou Alicia rápida como sempre, e eu interrompo.

— Nossa queria ter visto ela inchada!! — Falei rindo, num é porque sou sem coração, é porque eu nunca me dei bem com ela, acho até bem feito. — Mas o que eu tenho a ver com isso?? — Enquanto eu falava com ela, a Mary fazia gestos e mexia a boca perguntando quem era.

Alicia — Deixe eu terminar de falar por favor... Obrigada... De nada! Enfim, estamos pensando em outra pessoa pra cantar, você sabe quem é que canta e quem não canta da nossa turma, o Jaime ta no banheiro e nem tão cedo sai de lá. — Falou rindo junto comigo. — Tem uns aqui que tem vergonha, vou resumir novamente, a unica opção, é ou a Majo ou você!!

Ah agora eu entendi o porque da ligação, mas lembrei que o Paulo ta lá e ele canta!

— Mas, o Paulo tá ai Alicia, ele canta muito bem! — Finalmente Mary entendeu quem era.


Alicia — É que... O Paulo... Ele... Ele disse que tava com a garganta doendo e não podia cantar. — Falou pausadamente, quase que gaguejando, achei estranho, não só por isso, mas pelo fato de que ele estava muito bem minutos ou horas atrás.

— Sei não viu, to achando isso estranho. Mas ta bom, vou dar um jeito aqui ok? — Ela respondeu com o mesmo "ok" e avisando para sermos rápidas.

Logo que desliguei o celular, Mary perguntou o que havia acontecido e então eu expliquei tudo. Fizemos joquempô (acho que é assim que escreve) para ver quem iria cantar, pois estavamos indecisas, e caiu para eu cantar. Ficamos um tempo planejando a desculpa que íamos dar aos meus país, pois se eu falasse a verdade, tenho certeza que eles não iam entender. Decidimos que eu iria sozinha, e que a Mary irá ficar para dizer o porquê de eu não está na reunião da família. É claro que vou sair escondida, a Mary sabe muito bem o que vai dizer então fiquei tranquila pois confio muito nela, até porque ela vai dormir aqui em casa ficando assim bem mais fácil deles não saberem que eu saí de casa.
Tirei os sapatos para descer da varanda do meu quarto mais fácil, ta certo que a minha casa é uma mansão e é tudo muito alto, mas tinha uma escada bem encostada na varanda, o jardineiro sempre deixava ali. Estiquei meus braços para pegar a escada. Depois que consegui, ajustei ela para que eu não caisse e começei a descer, Mary já tinha ido lá inventar uma conversa.
Peguei um táxi, pois se eu pedisse para o chofer com certeza meus país iam saber. Saí então rumo ao colégio. Não demorou muito tempo para chegar, pois pedi para o motorista do táxi que fosse rápido, só espero que toda essa correria tenha valido a pena.
Entrei correndo pois ainda tinha que enfrentar os corredores e escadas... Minutos depois, chegando na entrada do salão, coloquei meus sapatos novamente, e me recompus e entrei. Senti um peso de quase todos estarem me olhando e cochichando algumas coisas, mas não liguei.

P.Helena — Bom, essa é a ultima chamada para o representante da turma do 1° ano B! — Vi ela falando, e fiquei aliviada, ainda dá tempo, virei meu rosto e vi Alicia falando alto para que eu fosse.

Logo comecei a caminhar em direção ao palco, subi as pequenas escadas e cheguei. Em cima do palco haviam caixas de som, microfones e muitas luzes. Olhei para todos os lados daqui de cima dá para ver todo o salão, quando vi uma coisa extremamente desagradável: Paulo agarrando e dançando com uma menina desconhecida. Então essa é a dor de garganta que ele tem né? E não era só ele, o Daniel também.

P.Helena — Você é que vai cantar Valéria? — Perguntou docemente para mim, me tirando completamente do transe, logo mais eu assenti para ela. — Alunos, como representante do 1° ano B, canta Valéria Ferreira! — Todos aplaudiram e eu sorri.

No táxi eu já tinha escolhido a música que iria cantar. Olhei novamente para Paulo, ele já tinha soltado a garota, com certeza porque me viu, mas isso não vai ficar assim, o Paulo se esqueceu que eu sou diferente de todas, e não me rebaixo a nenhum custo.

Saí novamente dos meus pensamentos e comecei a cantar (você já deveria saber) de Manu Gavassi.


Parabéns, você fez tudo certo
Realmente um garotinho muito esperto
Só errou porque eu descobri... Yeah!
Por quanto tempo você achou que iria me enganar?
Eu não sou tão boba
Então você já pode parar
Continue escrevendo as suas musiquinhas
Quem será a próxima a acreditar?
Te vendo assim como você é
Nem me dá vontade de chorar
Acho que você se confundiu
E errou de profissão
Por que você não larga os palcos
Se é tão bom na atuação...

Percebi que Paulo sorria olhando para mim, que cínico. Eu sei que não to exagerando, quando eu cheguei ele tava se esfregando naquela magrela.

Quando ele te mandar flores
Não se iluda, você não é a única
Quando ele escrever canções pra você
A minha dica é correr
Ele vai fazer você acreditar
Que ele nunca está
Porque tadinho, ele é tão ocupado
Mas logo você vai perceber
Que deve ser mesmo difícil
Arranjar tempo pra todas e pra você
Parabéns, você fez tudo certo
Dessa vez passou muito perto
Eu já estava começando a acreditar
É difícil imaginar
Que existe alguém assim
Ainda bem que eu descobri
Pra dar logo um fim
Continue com essa cara de bonzinho
Prometo que muitas ainda vão cair
Será que quando você pensa nisso você ri?
Continue no seu mundinho colorido
Iludindo as pessoas sem se arrepender
Mas agora eu sei a verdade
E todo mundo vai saber

Enquanto eu cantava também ouvia alguns garotos falando: que gatinha, nossa que gostosa!
Ótimo vários garotos estão caidinhos por mim, e eu vou aproveitar, assim como o Paulo aproveitou...

Quando ele te mandar flores
Não se iluda, você não é a única
Quando ele escrever canções pra você
Minha dica é correr
Ele vai fazer você acreditar
Que ele nunca está
Porque tadinho, ele é tão ocupado
Mas logo você vai perceber
Que deve ser mesmo difícil
Arranjar tempo pra todas
E eu bato palmas pra você
Não deve ser tão fácil enganar alguém assim
Você já deveria saber
Que eu não sou tão tonta
Quanto elas devem ser

Pov autora

Enquanto cantava, Valéria andava de um lado para o outro fazendo poses, seduzindo total. O que não estava agradando muito a Paulo.

Quando ele te mandar flores
Não se iluda, você não é a única
Quando ele escrever canções pra você
A minha dica é correr
Ele vai fazer você acreditar
Que ele nunca está
Porque tadinho, ele é tão ocupado
Mas logo você vai perceber
Que deve ser mesmo difícil
Arranjar tempo pra todas
Pra todas, pra todas e pra você

Terminou de cantar e todos a aplaudiram, tinham gostado muito da voz de Valéria, principalmente os jurados, para eles Valéria tinha uma união com o palco.
Logo saiu do palco, em direção aos amigos... A P.Helena proseguiu com o show!

Carmem — Amiga arrazou!! — Falou e Alicia concordou, ambas abraçando Val.

Marce — Cunhada, tenho certeza que vamos ganhar! — Falou Marce rindo junto de Val.

Paulo — Tem razão maninha! — Falou chegando e abraçando Val que se afasta.

Jorge — Vai dar treta, fui! — Falou sendo seguido por Mateus e Rafael.

Val — Se quiser pode continuar se divertindo, eu também vou me divertir. — Falou olhando fixamente para o "namorado".

Paulo — Se você viu alguma coisa, não é o que você ta pensan...

Val — Não, pode continuar eu também vou, tchau! — Diz interrompendo já saindo, mas o menino a puxa pelo braço.— Me solta!

Paulo — Não, você vai ficar aqui! — Continuou segurando os pulsos da menina.

Val — Eu vou sim! — Disse se soltando de Paulo, e indo até a pista de dança.

Os amigos apenas observavam, ninguem ousava entrar na briga de Paulo e Valéria.
A menina começou a dançar enquanto um aluno cantava representando o 2° ano. Ela dançava sensualmente, com a intenção de provocar Paulo, e parecia que estava funcionando muito bem. Vários garotos a observavam com desejo, quando alguns iam tomar coragem para ir dançar junto dela, um garoto foi mais rápido e chegou primeiro.
Olhos castanhos vibrantes, cabelos negros que nem os de Val, e o corpo musculoso. Chegou perto dela e a puxou de modo que ficassem com os corpos colados, começando assim, a dançarem juntos. Isso tinha sido a gota d'água para Paulo.
Paulo seguiu até aonde Val estava, e a puxou para seu lado, dando logo em seguida um soco no garoto. Daniel e Jaime que já tinha voltado, se aproximaram para evitar uma possivel briga.
O garoto para revidar, deu um soco de certeira na barriga de Paulo, todos estavam observando.

Xxxx — Ta ficando louco cara? — Disse cheio de raiva indo para cima de Paulo sendo impedido por Daniel.

Paulo — Eu não, mas você sim, não se mete com ela. — Paulo se virou para val que estava rindo.— Ta rindo do que? Não se meta com nenhum desses ai ta me ouvindo? — Falou nervoso apontando para todos os lados.

Jaime — É melhor vocês pararem com essa briga infantil de vocês já tá todo mundo olhando.

Xxxx — Eu vou sair porque sou educado, depois a gente se vê gostosa! — Falou mandando um beijo para val que pisca o olho.


Paulo — Cala boca idiota, se atreva a chegar perto dela! — Tenta ir para cima dele mais Daniel e Jaime impedem novamente.

Val — Olha Paulo, eu me envolvo com quem eu quiser, beijo quem eu quiser, e você não pode se meter por que a vida é minha! — Disse voltando ao posto de séria e saindo dali até o banheiro.

Jaime — É melhor você deixar ela sozinha, ela ta precisando, não esquece que a culpa foi toda sua, e como eu conheço a Lia, ela é cabeça quente, faz tudo sem pensar.

Daniel — É, depois vocês conversam!

Falaram os dois tentando acalmar a situação. Na verdade Paulo sentia apenas um pequeno remorso, não havia achado mal nenhum em ter dançado com aquela garota, mas quando viu Valéria perto de outro, seu sangue ferveu, e sua raiva subiu como nunca antes.

...

Valéria se cansou de toda aquela briga, de algum modo sentia que tinha agido errado, mas também sentia uma ponta de felicidade em ver o rosto de Paulo ao ver ela dançando com outro.
Adentrou o banheiro, olhou para o espelho, se analisando e pensando que com certeza, em algum momento, eles iam ter que conversar. Em um momento interrompendo seus pensamentos, ouviu alguém dando um soco em uma das porta do banheiro, fazendo assim um estrondo por todo o banheiro. Em seguida um choro, de pura amargura e dor.
Devagar ela começa a dar pequenos passos até onde vinha o barulho estrondoso. E como ela pensava, o barulho vinha da primeira porta, devargamente, começa a abri-la, descobrindo quem está tão triste ao ponto disso tudo.

Val — Bianca! — Disse suspirando, por não se surpreender, já tinha visto a menina chorar por vários cantos.
— O que tá acontecendo com você? — Disse sentando ao lado da menina que estava encolhida segurando as pernas com as mãos.

Bianca — Por que você insiste? — Disse olhando para cima com os olhos marejados totalmente vermelhos, seu cabelo desarrumado e sua roupa toda encharcada e amassada.

Val — Pelo que eu to vendo você não me conhece mesmo né? Sou brava, marrenta, mas sou legal.— Falou sorrindo.— Me conta vai, sei que não somos as "melhores amigas"... — Falou irónica fazendo aspas com a mão. — Mas pode contar comigo! —Completou.

Bianca — Tá! — Diz receosa. — To cansada da minha vida, to tão cansada, que já pensei em me matar.— Disse secando as lágrimas o que era em vão pois elas insistiam em cair.

Depois do que ela falou Val ficou perplexa não imaginava que ela estava sofrendo tanto.

Val — Me conta direito! — Falou ainda mais curiosa.

Bianca — Meus pais se separaram Valéria! — Val se espantou ao ouvir aquilo, mas não interrompeu. — Eles já vinham com uma sequência de brigas muito forte, a todo momento, em festas, reuniões, eles sempre brigavam ou faziam coisas que me deixava triste, eu podia ver tudo, não suportava pensar que isso acontecesse, e aconteceu. — Disse soluçando em meio ao choro. — Em uma noite decidi ir dormir na casa da minha prima e no meio da conversa com ela, minha mãe me ligou, estranhei porque eu já tinha ligado para ela. Ela foi bem direta e falou "Bianca seu pai saiu de casa", eu larguei o celular me ajoelhando no chão já em prantos.
Meu pai esperou eu não tá em casa pra poder ir embora por que ele sabia que se eu estivesse em casa eu ia de algum jeito impedir. Eu nem sei por que to te contando, você não entende, no final de semana, pode abraçar seus e vê-los juntos, felizes. Eu tenho que lidar todo dia com a ausência do meu pai, e agora também terei que conviver com a distância, por que minha mãe vai embora e eu vou junto. — Disse se levantando ainda chorando.

Val não sabia o que fazer, mas de algum modo queria ajudar, mesmo com apenas pequenas palavras.

Val — Eu posso não saber o que você tá sentindo, por que só sabe, quem passa, mas eu te entendo, e vou te dar um conselho, por que posso dizer que eu sou no mínimo experiente nesse assunto, minha amiga sofreu a mesma coisa que você, ela chegou ao estado de depressão. Mas conforme os meses foram se passando, ela melhorou, indo para psicólogos e tals. E foi durante esses meses que ela percebeu, que os pais dela estavam mais felizes, eles não se aguentavam mais juntos, e separados estavam felizes. Ela decidiu apoiá-los, não só um, mas sim os dois. Por mais que os dois tivessem errado! — Disse também se levantando e colocando a mão no ombro de Bianca.

Bianca — Não sei Val, pra mim o mundo acabou, não tenho vontade de mais nada. Agora vou ficar muito longe do meu pai, não vou poder abraça-lo. — Disse olhando fixamente para Val.

Val — Que nada, você ainda tem muito o que viver. E mesmo longe, tenho certeza, seu pai vai te visitar, e te ligar, ele te ama, assim como sua mãe, e nesse momento, o que eles mais precisam é da sua compreensão!! — Diz sorrindo, o que ela mais queria agora, era ajudar.

Bianca — É, você tem razão! Obrigada, eu tava precisando de conselho! — Abraçou Val que ficou surpresa, não esperava, mas retribuiu.

Val — Você vai quando? — Perguntou.

Bianca— Amanha! — Disse saindo do abraço.

Val — Nossa, já? Então isso é uma despedida. — Biana concordou assentindo com a cabeça.

Elas se abraçaram novamente e logo depois se separaram, Val saiu e Bianca ficou lavando o rosto. Mas ambas permaneciam no mesmo pensamento, se perguntando o "porque" de terem se intrigado, o "porque" de tantas brigas, na verdade isso já não importava mais, elas finalmente entenderam, que a coisa mais certa, é conhecer antes de julgar.

Minutos depois de sair do banheiro, Val foi até a galera avisando que já ia embora. Assim foi... Pegou o táxi novamente, e em 30 minutos estava em casa. O que mais temia, era que seus pais tivessem descoberto. Foi até a janela do seu quarto, colocou a escada, e subiu, aos poucos ia enchergando o quarto por completo, e assim pôde ver Majo sentada em sua cama.

Majo — Lia, você demorou muito! — Falou percebendo a presença de Val.

Val — Eu sei, é que rolou umas coisas sabe, depois te conto, me conta você primeiro, como foi aqui com meus pais? — Perguntou super curiosa se sentando ao lado de Majo.

Majo — Ai Val, foi muito difícil, seus pais são muito espertos. Mas eu sou Maria Joaquina Medsen, consigo tudo! — Disse se gabando, Val olhou revirando os olhos. — Bem, eu disse que essa notícia foi um impacto muito grande pra você, tanto que queria ficar sozinha, sem falar com ninguém, porque foi de surpresa. Ai eles desconfiaram e disseram que iria ver você para conversar, ai eu disse que seria em vão porque você tinha se trancado. Rolou que eles ficaram super tristes com essa sua "suposta" reação, e pediram pra que quando você decidisse abrir a porta, eu falasse que eles querem conversar com você, disse que estariam na sala. — Ela ficou calada, realmente Val precisava conversarcom seus pais, estar um momento com eles.

Val — Hum, to orgulhosa... Parabéns Mary! — Disse sorrindo para a amiga que começou a se gabar.

Majo — Mas e então, você vai? — Disse se referindo a conversa com os pais, Val assentiu.— Mas antes, me conta como foi lá no show, porque demorou tanto? — Disse toda curiosa.

Val explicou tudo, menos a parte da conversa que teve com Bianca. Porque ela pensou na possibilidade de Bianca não querer falar sobre isso para a turma.

Majo — Ah não Lia, vai me dizer que vocês brigaram por causa de uma dança boba? — Disse zombando Val.

Val — Você gosta mesmo do Mateus Mary? E o Daniel — Disse mudando de assunto fazendo a amiga engolir seco.

Mary — Claro que sim! O Daniel é passado. — Respondeu não convencendo muito Val.

Val — Que bom! — Majo a olhou confusa. — Assim não vai ligar pro fato do Daniel estar quase comendo um menina lá no show.— Falou arqueando a sombrancelha se vingando de Majo.

Majo — Que? Como assim... — Gritou e Val apenas começou a rir, pois sabia que ela teria essa reação, sabia que ela estava mentindo em dizer que não gostava mais de Daniel.— Vai me explica!

Val — Sabia, você ainda gosta dele! — Sorriu e encaminhou até a porta saindo.

Majo — Val, volta aqui! — Gritou novamente mas foi em vão.

Ela não tava acreditando que Daniel tava agarrando outra. Mas parou um momento e percebeu que não tem nada com a vida dele, ele nunca a percebeu, e que infelizmente Daniel nunca a amou.

...

Valéria estava tensa por conta da conversa que teria com seus pais, mais era necessário. Desceu as escadas lentamente e cada degrau a menos era um pedido para que seus pais já estivessem dormindo, mas logo pecebeu que seus pais a encaravam descendo a escada. Suspirou e foi ao encontro dos dois.

Ricardo — Agora podemos conversar?

Val — Ai, agora não eu to com sono! — Mentiu se virando mais é interrompida.

Rosa — Agora sim, venha! — Val obedeceu se sentando no sofá.— Filha explica, por que você correu, você sempre quis um irmão (a).

Val — Ah mãe porque vocês não me dão atenção, não temos um tempo juntos. E agora com um irmão (a), ficaria mais difícil ainda!

Ricardo — Mas Val, nós não temos tempo porque trabalhamos para te sustentar, para dar a você tudo do bom e do melhor, para que nada lhe falte.

Val — Mas de que adianta ter isso tudo, e não poder compartilhar com vocês? — Diz soltando algumas lágrimas pelo rosto.

Rosa e Ricardo se entreolharam e perceberam que Val estava numa fase da adolescência na qual precisava de carinho e atenção.

Ricardo — Não fica assim filha. Nós te amamos muito! —Diz abraçando a filha de lado.

Rosa — E muito! Meu anjo, a partir de agora vamos fazer o possível para termos um tempo juntos, ta bom? — Val os olhou com um sorriso largo de orelha a orelha.

Ricardo — Que tal assistirmos um filme? Já é um bom começo. — Falou fazendo gestos com mão, as duas assentiram.

E foi assim, durante toda noite, risadas, abraços, eles tinham aproveitado a noite inteira juntos, conversando como a muito tempo não faziam. Ver seus pais juntos sorrindo e se divertindo era a maior alegria que poderia ter. Com toda certeza, Valéria nunca iria esquecer daquele momento, que a fez refletir muito sobre a família.

"Ah... A família pode ser uma de nossas maiores fontes de felicidade. Nenhum amor é tão profundo, nenhuma alegria tão plena quanto aquela que pode existir dentro do círculo familiar. A família pode ajudar-nos a receber o melhor que a vida tem a oferecer.
Na família, é possível também sentir a mais profunda tristeza. As famílias podem vacilar, e até mesmo falhar. Contudo, é possível ser feliz em família, mesmo quando passamos por tristezas.
Assim como com todas as outras coisas de valor, o relacionamento familiar dá trabalho, mas vale a pena, porque a família foi feita para ficar junta para sempre e para dar-nos alegria." Pensou ela.


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Notas finais do capítulo

Pessoal to querendo fazer uma nova fanfic, só que muuiitoo diferente dessa e das outras do nyah, mas a ideia ainda não veio a cabeça, se tiverem alguma ideia, falem no privado okey, irei analisar a ideia de você!! E vocês não sabem, fui colocar para editar a historia, e sem querer cliquei em excluir acreditam? Eu pireiii... Mas ai deu certo, dei um jeitinho kk! Obrigado por lerem... Bjjuuss amores!!



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