Monsters escrita por Vlk Moura


Capítulo 4
Capítulo 4




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Pensei se poderia ser real, se realmente era possível arrancar os poderes dos super-heróis do passado. Alguns eu entendia como funcionava, por exemplo o Capitão América, ele foi fabricado, passar adiante não seria algo complicado, era só criar uma máquina que anulasse os poderes deles e para fazer o poder renascer seria só criar uma máquina igual a que o criou, isso não soava estranho a minha mente. Mas o que eu não entendia era o dos poderes dos que realmente eram mutantes, aqueles que nasceram diferentes, como o Superman. O nosso pequeno e brilhante Sol é o responsável por seus poderes, o que teriam feito para anular seus poderes? Imaginei que na verdade teriam tirado uma amostra genética e como se entregou talvez o governo tivesse relevado ele ainda ser poderoso, ou talvez dessem para ele tomar pequenas pilulas de kriptonita.

Eu perguntaria ao Clark depois.

Mas outras coisa que me incomodava era o caso do Bruce, ele e o avô não tinham poderes, como treinaram tanto para chegarem ao ponto que chegaram? Talvez tenham sacrificado muitas coisas, eu queria saber.

Nos últimos dias meu tempo foi ocupado com longos treinamentos, eu começava a controlar as transformações parciais e isso era ótimo, eu podia pular e socar coisas e pousar novamente sem sofrer danos e as mudanças ocorriam tão rapido que eu mal acreditava que já estava tão avançado.

Alguns tinham saído para uma missão, eu fiquei na torre como de costume, diziam que eu ainda não estava pronta para ir a campo. Eu estava no meu quarto quase dormindo quando ouvi um apito que me fez levantar assustada. Esperei uma enorme tela surgir me explicando o que tinha acontecido.

Nada...

Cinco minutos de alarme e nada de informarem o que acontecia.

Nada...

Liguei para a sala de controle, Bruce me atendeu, pensei em falar com o Brainiac, mas ele estava no comando de todo o sistema, depois de Brian eu pensaria no Tony, mas ele estava em missão. Logo só me restou o Bruce.

– É um alarme de invasão do nosso campo aereo. Naves não tripuladas estão sobrevoando a região, ainda não detectaram nossos sistemas, mas logo irão derrubar nossa barreira. Brainiac está cuidando disso já.

– E a missão?

– Eu estou os monitorando.

– Eu vou ai ajudar.

– Não, Agnes! - eu o olhei sem entender, eu só queria ajudar, não pretendia me transformar e acabar com tudo, apenas ajudar - Não, melhor não.

– Tem certeza?

– Absoluta.

– Certo, se precisar é só chamar, estarei aqui.

Ele desligou, o alarme continuou soando, voltei a me deitar, tentei dormir, mas o barulhos persistiu por mais de uma hora, minha cabeça já estava doendo e parecia latejar no ritmo do som.

– Agnes - Brianiac - Vá para a cobertura, a July já está a caminho.

Corri para a cobertura, a menina loira uniformizada com uma versão feminina do uniforme do Capitão América sorriu para mim. Ela usava o escudo, imaginei ser o original, eu sorri sem perceber.

– Já chegamos, Brain - ela falou.

– Ótimo, estão vendo o ponto ao fundo? - nós forçamos a visão e confirmamos - Então, não é um, mas sim dois aviões não tripulados que estão tentando burlar o sistema, preciso que destruam os dois.

Nós duas nos entreolhamos.

– Clark já está voltando da missão, ele irá encontrar com vocês na mata junto do Luke - encarei July.

– Como chegamos até lá? - ela perguntou, o sistema de comunicação fora desligado.

– Você tem medo de voar? - ela negou - Ótimo.

Me concentrei e transformei os braços, os olhos dela arregalaram.

– Não se preocupe, é só se controlar no voo.

– Espero que você seja boa de mira - eu a levantava em meus braços.

– Eu também.

– Quê? - ela gritou, mas eu já a tinha arremessado pelo ar.

Mudei a transformação para as pernas, peguei distância e corri. Saltei. Eu via o ponto único se dividindo e começando a dar origem a dois pontos como uma ameba se dividindo. July estava em um avião, pousei junto dela, naquela nave peguei impulso para a outra, assim que aterrissei a nave balançou no ar e recobrou o equilibrio. Me equilibrei no alto, andei até a frente dela, ou o que deduzi ser a frente, coloquei minha cabeça na frente do que parecia a tela, realmente só tinha circuitos e placas do lado de dentro. Embaixo observei os sensores de altura e direções, em cima eu quase destruí o receptor de sinais de satélite. Como eu quase destrui na minha chegada, resolvi arrancar na mão, alguns fios sairam juntos, a nave começou a ficar instavel, transformei a mão e quebrei a carcaça, arranquei algumas placas e os sensores da parte inferior, a nave de July já rodava para o chão, ela se equilibrava sobre a nave desgovernada, saltou quando viu iam bater contra uma árvore, usou o escudo para se defender dos destroços que voavam na sua direção, a vi pousando de forma desengonçada, porém bem. Ela olhou par ao alto, minha nave estava rodando e ia cair também.

Transformei minhas pernas, saltei da nave, mas ela não estava firme, não consegui me afastar muito, transformei as mãos e protegi minha cabeça dos destroços. Quando pensei que tudo tinha acabado abaixei os braços e vi que estava muito próxima do chão, rodei meu corpo e caí com as costas transformadas. Fiquei cravada no chão, doia, mas tinha sido divertido.

– Agnes? - olhei na direção da voz, July me esticava uma mão - Tudo bem?

– Claro e você?

– Estou perfeita - ela olhou as naves - Essas coisas são espertas - eu me aproximei de uma das naves.

– July - ela se aproximou. - Essa coisa ainda está funcionando.

– Não é possível, nós arrancamos os circuitos delas.

– Os receptores, onde estão? - olhamos em volta.

No meio da mata era dificil dizer onde estava, pedaços de naves tinham voado para todos os lados, qualquer pedaço brilhante poderia ser o receptor.

– Meninas! - Luke - July, já senti seu fedor, onde você está?

– Nos ajude, pulguento - eu os ouvia gritando pela mata - Precisamos encontrar dois receptores.

– Por quê?

– Só procura.

Ele ficou reclamando enquanto procurava. Era horrível estar ali e não ter nenhuma comunicação. Se as placas ainda funcionavam os receptores ainda recebiam comandos que de alguma forma ainda eram enviados as naves destruídas.

Luke informou a Brainiac a situação depois que contamos a ele nossos achismos.

– Agnes! - olhei quem pousava atrás de mim. Clark sorriu - Ta tudo bem?

– Ótimo chegou quem vai resolver nosso problema - ele me olhou preocupado, contei a ele.

– Certo, vou ver se encontro algo.

Ele decolou, logo pousou.

– Temos companhia - Eu, July e Luke o olhamos assustado - Você tinha razão, essas coisas ainda estão funcionando, e pediram reforço. - eu olhei July.

– Certo, - ela os olhou - As naves têm os receptores no topo e em baixo têm sensores, precisam arrancar esses três para derrubarem as naves,

– Certo! - eu me assustei com as garras de Luke, ele sorriu para mim - Voador, me leva.

Clark pegou Luke por um dos braços, nós duas assistiamos da terra, Clark rodando e arremessando Luke que quase abraçou uma das naves.

– Pronta? - July me olhou, eu estava nervosa, mas confirmei.

Ela se posicionou, arremessou o escudo que entrou na nave e ficou cravado, eu transformei meus braços e a arremessei. Depois vi um voando no sentido contrário, peguei distância, transformei minhas pernas corri mais e saltei o mais alto que consegui. Acertei com as duas mãos transformadas em cheio o receptor da nave que ficou um pouco instavel. Me agarrei na carcaça e com uma das mãos acertei os dois sensores inferiores. A nave começou a cair, me soltei dela. Estava quase pousando, minhas pernas transformadas quando ouvi barulhos de tiros, olhei para trás assustada, estavam na direção de July que usava o escudo e não tinha como atacar. Assim que pousei saltei na direção da nave que começou a atirar na minha direção, transformei minhas mãos e as usei como escudo, eu sentia atingir minha pele, mas pareciam não perfurar. Ouvi o som de algo sendo fincado no metal, olhei e vi o escudo de July. Eu caia, eu tinha transformado minhas pernas e ia pousar, quando Clark me pegou no ar e já me jogou para outra nave que com as mãos transformadas eu a atravessei. Receptor destruído e sensores completamente danificados, a nave caia, eu ia em direção ao chão preparada para pousar quando vi Luke tentando sair da nave que caia. Pousei e rapidamente pulei na direção dele, transformei os braços e o agarrei.

– Boa pegada! - ele sorriu.

– Só não será um bom pouso! - eu quase gritei, ou eu o protegia e a mim dos escombros ou nos permitia pousar em segurança.

Ele levou os braços a frente dos olhos, eu fechei meus olhos e o chão não chegou. Nós dois nos olhamos e olhamos para quem nos carregava.

– Aceitam uma carona? - Clark sorriu. - July, to chegando. - ele mergulhou, pegou a menina pelo braço e nos levou até a torre.

Quando Clark nos largou na cobertura, eu fiquei de joelhos cansada e um pouco assustada depois do ocorrido.

– Estão todos bem? - olhamos Bruce que estava de braços cruzados.

– Estamos sim - Luke falou, ele me forçou a levantar - Essa aqui é uma ótima arma, Morceguinho, você devia considerá-la nas missões.

– Entrem e tomem um banho.

Eu o analisei.

– Você acha? - olhei Luke, ele riu.

– Claro que acho, você viu como você destruiu aquelas coisas só com suas mãos? - eu ri - Aquilo foi muito legal, nunca vi nada parecido.

– Ele tem razão - July me abraçou - Finalmente acho que Capitão América e Hulk poderão lutar lado a lado - eu sorri para ela.

July me puxava em direção a entrada da torre, eu ria com ela.

Algumas pessoas nos encaravam e pareciam não acreditar no que estava acontecendo. Eu estava acompanhada de alguém, July ainda estava agarrada ao meu pescoço e conversava comigo, perguntando como era meu treinamento, como eu podia estar sem ir a uma missão, e me perguntando se eu sabia qual era o problema dos três do comando.

Eu apenas ria com ela.

Fomos cada uma para seu quarto, tomamos banho, eu fiquei um pouco na sacada curtindo o ar até ir par ao jantar. Muitos já tinham voltado de suas missões a mesa estava lotada como a dias não acontecia, bagunça, pessoas indo de um lado para o outro para tentar pegar algo que tenha visto e gostado para comer. Eu fiquei meio surpresa ao ver que Tony tinha voltado da missão, era previsto que voltasse dali dois dias, mas ele estava sentado junto dos outros, na ponta destinada a ele.

Fui para o meu lugar, puxaram minha cadeira como não faziam a algum tempo, eu apenas respirei e a puxei de volta e segurei para que não puxassem novamente. Sentei e olhei Brainiac, ele não olhava ninguém especifico, mas olhava todos ao mesmo tempo. Tentei sorrir para ele, mas seria o mesmo que nada.

Depois de comer os que foram em missão e retornaram contaram sobre o que tinham passado e visto, contaram sobre as máquinas dos governos, contaram sobre rebeldes que até então eu não tinha ouvido falar, disseram que algumas pessoas começavam a se rebelar em relação a ficarem em casa controlando suas máquinas. Essas pessoas iam a rua, porém os robôs de controle ou as prendiam ou as matavam e boa parte das missões consistiam em não permitir que isso ocorresse e tentar orientar os sobreviventes.

– Aquelas naves - Clark falou e olhou Bruce - o que eram exatamente?

– Naves? - Tony olhou a outra ponta da mesa - Você não me falou nada.

– Não tinha o que falar - Bruce falou - Todas foram destruídas com exito.

– Destruídas? - Tony olhou Clark que parecia ter se arrependido de ter abrido a boca.

Observei em Tony um roxo no lado do rosto como se tivesse sofrido um ataque, mas não fazia sentido já que ele tinha a armadura, o ataque teria de ser muito forte para que aquilo ocorresse.

Ele me encarou, desviei o olhar timida.

– Enviamos uma equipe de apoio - Brainiac falou finalmente focando em alguém.

– Equipe de apoio? - Tony olhou Clark - Você estava em missão, como sabe disso?

– Desculpa, Tony.

Clark parecia assustado. Eu os observava, Clark me olhava, ele sorriu de canto, eu olhei Tony que o fuzilava.

– Eu e Agnes - July falou ainda comendo, a mesa ficou em silêncio, senti minhas bochechas corarem - Nós duas fomos a equipe de apoio, depois Clark e Luke nos auxiliaram.

– July e Ag...nes...? - Tony me olhou, eu me senti mal, como se ter ajudado tivesse sido péssimo. - De quem foi a ideia?

– Era quem tinhamos - Brainiac falou, não parecia se importar com Tony.

– Eu devia ter sido comunicado - Tony falou, o clima ali não era legal.

– Derrubamos todos os sete - Luke falou olhando meio de lado para Tony que olhou todos nós incrédulo.

– E o que eram? - ele perguntou severo.

– Naves de rastreamento - falei, ele me olhou - Elas tinham receptores - lembrei que tinha um deles no bolso e entreguei para Brainiac - Eu me certifiquei de que estava desativado antes de trazer, essas coisas funcionaram mesmo depois de serem arrancadas das naves, só paravam quando completamente destruídas, por isso essa está meio...

– Destruída - July falou rindo - Não sei qual o receio de vocês quanto a Agnes - ela olhou Bruce e Tony - Ela foi ótima em campo e ajudou todos que conseguiu.

– Você não entende - Bruce começou.

– Não, eu não entendo - July o olhou - Eu a vi em ação, vocês não viram, ela me auxiliou e ao Luke, aquelas coisas com toda certeza já tinham informações sobre mim, Clark e Luke, elas nos deram um pouco mais de trabalho do que deram para Agnes, acho que vocês deviam mandá-la para campo.

– July... - eu tentei fazê-la parar.

– Não, Agnes, calma!

– July...

– July, você não entende por que não permitimos que ela saia a campo. - Tony falou.

– Eu entendo, vocês têm medo que ela perca o controle - os dois a olharam, eu a olhei - Eu fiz pesquisas, vi no que ela pode se transformar, e vi os treinos dela com o Brain, ela está segura, nós vimos isso em campo.

– Não. Você não entende.

– Então me fala, Bruce, por que vocês não a mandam para campo?

Eu olhava para todos que falavam.

Um mal estar no meu peito.

– July tem razão - olhei Clark, não esperei que ele fosse falar. Tony e Bruce o fuzilaram - Agnes agiu muito bem em campo.

– Clark... - Tony tentou pará-lo.

– Anthony! É sério, ela foi perfeita!

– Clark...

– Os dois estão dizendo a verdade - Luke me olhou e sorriu, eu senti minhas bochechas corarem.

– Luke... - Abgail o olhou e depois para mim.

– Agnes me salvou - todos o olharam - Se não fosse ela, claro que eu não iria morrer, mas ia ficar numa situação bem ruim. - eu sorri.

– Parem de falar essas coisas - Abgail tinha os braços cruzados - Uma novata incontrolada como ela, duvido que tenha sido tão boa.

– Incontrolada? - Brainiac jogou imagens do meu treino, dos últimos, claro, as mudanças que eu ia fazendo.

– Com licença. - eu me levantei e me retirei, estava com vergonha, ser jogada daquela forma e depois exposta como se eu fosse um animal de circo era horrível.

Eu nunca me importei com ir a campo ou não. Eu fui porque precisaram de mim, mas se pedissem para eu ficar só treinando eu ficaria, porque só por ter alguns conhecidos por perto já me deixava melhor.

Queria ter falado mais ao Brain, eu queria contar sore todos os sensores e como as placas estavam ligadas entre si, queria que ele me mostrasse aquelas coisas em funcionamento, mas não parecia que eu ia conseguir.

Na sacada a lua estava quase sumida, eu não podia vê-la direita, sentei no chão para sentir a brisa fresca que soprava.

– Agnes... - era a voz de Clark, ele entrou seguido por July - Você está bem?

– Estou... Só não gostei de ser exposta daquela forma. - dei de ombros.

– Vem cá - July me abraçou e sorriu - Não se preocupe, logo você estará em campo.

– Não, July, não. Eu não quero ir pra campo. Se eles quiserem que eu fique aqui, eu vou ficar, só de não ter de voltar para aquele laboratório eu estou muito feliz.

– Mas por quê?

Eles se sentaram a minha frente.

– Porque aqui eu não usada como um rato de laboratório. Posso ir até uma cozinha, posso conversar com algumas pessoas ou só com o Brainiac, eu posso andar pela torre e isso já é ótimo - eu apertei minhas pernas. - Se eles quiserem me deixar aqui dentro eu não ligo.

– Não, você não pode pensar assim - Clark falou e se levantou - Vem - eu e July o olhamos - Vem, não vou morder vocês.

Cada uma de nós pegou a mão dele. Ele levantou voo e foi até a cobertura.

– Gostaram? - ele nos olhou, confirmamos - Vou mais alto.

– Eu já falei que tenho medo de altura? - Jul me olhou e eu ri.

– Agnes - eu o olhei - Você está preparada?

Franzi o cenho. Ele riu e olhou a July, soltou a mão dela, eu o olhei sem entender o que estava querendo fazer, me soltei dele rapidamente e mergulhei para tentar pegar a July, ela olhava para baixo com os olhos quase saltando do rosto. Mergulhei e não conseguia tocá-la. Transformei os braços, a peguei e a abracei, virei minhas costas e mudei a transformação para lá. July se encolheu contra mim, eu fechei os olhos sentindo o impacto, mas ele não chegou. Um riso.

Um riso da July. Eu a olhei, olhei quem nos segurava, Clark sorria.

– Espero que tenha computado tudo, Brain - July falou.

Eu voltei ao normal e os encarei.

– Viu, Tony? - Clark nos levou de volta a cobertura - Ela está preparada.

Ele fechou a cara e nos encarou.

– Eu não posso deixá-la ir a campo.

– Por que não? - Luke cruzou os braços.

– Porque ela é um monstro! - ele falou, os três ficaram tensos, eu me espantei com aquilo vindo do neto do homem que melhor me tratou, eu dei um passo para trás. - Não, Agnes, desculpa eu...

Eu já estava de costas. Lá estava o monstro verde dentro de mim tentando sair, mas se saísse mais do que eu podia suportar eu realmente me tornaria um monstro e eu não quero ser um.

Pulei do alto do prédio, transformei minhas pernas, o vento cada vez mais forte, pousei abrindo um buraco novo na terra. Andei pela floresta por onde passei a noite.


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