Saga Twin Souls:ambar And Sapphire escrita por ninhacullen


Capítulo 2
Alice


Notas iniciais do capítulo

Gente...1 REVIEW!!!como assim???
 
Serio,que mal faz mandar uma review de vez em quando?
Serio,eu vou puxar o pé de voces de noite se não aumentarem o numero,ok?
 
Enjoy!



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Acho que estava no quarto de Rosemarie.Acho (em negrito para ênfase) somente pelo fato que o quarto tinha sido pintado de branco quando estava esperando dar a luz ao meu tesouro.Agora ele era rosa. Meus olhos vagaram pelas prateleiras bem arrumadas,com alguns bichos e muitos livros. Alguns eram poemas.Juro que vi entre dois livros de capa de couro o poema galês ‘Beowulf’. Em uma estante mais baixa estava uma foto da minha mãe. Com Edward,meu marido.

 

Não me lembro de ter posto uma foto da mamãe no quarto de Rose.Ainda estava separando as caixas e caixas que tirava semanalmente de fotos velhas da minha antiga casa. E daquela foto,eu não me lembrava especialmente.

 

Mamãe e Edward eram namorados,antes de mamãe escolher ficar com meu pai,seu melhor amigo,Jacob. Não pensem que eu sou casada com um velho ranzinza,ok?Edward é um vampiro e tem uma maravilhosa capacidade de ser imortal.

 

Com certeza eu não devia ter colocado essa foto ali.Peguei-a em minhas mãos pálidas,observando que...bem...minha mãe estava com olhos dourados na foto.

 

O vidro do porta-retrato se espatifou pela madeira e levei um susto. Normalmente eu percebo quando algo está prestes a cair devido a uma característica própria de vampiros transmorfos. É,eu sou uma.Foi Edward que me mordeu e me transformou em vampira,mas devido ao gene transmorfo da família do papai,eu virei isso.Ah,quase esqueci:meu pai era um lobisomem.

 

Respirei fundo para tentar me controlar e um cheiro estranho penetrou no meu nariz.Era um cheiro diferente...Não de humanos.Com certeza de vampiros,mas nenhum que eu conhecia. Saí do pequeno quarto,passando pelo corredor estreito da minha casa,seguindo o cheiro, até o quarto meu e de Edward.

 

No lugar de paredes verdes,chão de madeira escuro e uma cama de ferro, estava paredes cor de gelo,chão branco como areia e uma cama de madeira.O cheiro era muito forte naquele pequeno espaço. Algumas roupas estavam espalhadas pelo chão e peguei uma blusa branca sem graça e uma calça social.O cheiro da blusa era com certeza do vampiro (ou melhor,vampira) desconhecido. Algo me lembrava chocolate.Ou algum doce. A calça era de Edward,pelo cheiro forte que eu poderia sentir da China.

 

Mas o que aquela blusa estava fazendo ali?

 

Resolvi sair daquele quarto e procurar o meu marido,para resolver umas questões.Achei que estivesse implícito que quando sua esposa é a vampira mais poderosa do mundo com um faro absurdamente bom,capaz de saber o que você pretende fazer não é bom pular a cerca.

 

A casa estava mudada.Com certeza.Meus móveis chiques de couro e vidro foram substituídos na calada da noite por móveis rústicos de madeira. E a mesa de jantar estava  sem as cadeiras combinando.O piano armário de Edward,que tinha uma foto de nós dois depois do casamento não estava lá.

 

Comecei a correr.Tinha algo de muito estranho naquilo tudo.Algo incrivelmente bizarro e sinistro. Era como se a minha vida tivesse sido tirada de mim.Minhas lembranças,minhas coisas...Até meu marido!

 

Em um momento estava correndo entre as árvores,desesperada e no outro já tinha chegado na campina.Era uma campina linda,devo admitir. Era florida,com grama verde e árvores altas. E tinha uma criancinha assentada no meio dela,sua voz sonora fluindo,atrás do grosso capuz que usava.

 

“Salgueiros embranquecem,álamos estremecem,

Pequenas brisas escurecem e arrepiam

Através das ondas que correm para sempre

Próximas à ilha no rio

Desaguando em Camelot.”

 

Sorri ao me lembrar do poema que minha mãe costumava ler para mim,de Tennynson.Mamãe costumava ter um fraco por ele,devido à fluidez das rimas. Eu gostava mais de Shakespeare.

 

“Você lê belamente.” Disse calmamente para não assustar a garotinha.

 

Ela se virou,o capuz deslizando,mostrando fartos cabelos cor de cobre e belos olhos chocolate,como os meus.Ela era igual a Edward.

 

“Muitíssimo obrigada.”ela respondeu em uma bela voz de soprano,um belo sorriso aparecendo em seus lábios.

 

AI.

 

DEUS.

 

Uma voz,junto com um corpo belo e esguio, apareceu entre as árvores.

 

“Renesmee?Com quem você está falando?”

 

A bela vampira desconhecida,de mãos dadas com meu marido era a minha mãe.

                                   *****                    ****

Abri os olhos,surpresa.Meu peito subi e descia em disparada e sangue escorria pela minha face.Suspirei alto,tentando regular o choro desenfreado que saía de mim. Podia ver o rastro da luz do sol se pondo da janela do meu quarto,meio borrado pelas lágrimas.

 

“Eu sinto muito,Amanda.”um voz fininha,como sininhos de Natal encheram meu quarto,agora verde,de madeira escura e cama de ferro. “Às vezes você se parece tanto com sua mãe que...eu me lembro.”

 

Me virei para a pequena mulher assentada ao lado do meu closet.Suas feições eram finas e bonitas,seu sorriso radiante e seus cabelos,espetados. Agora ela mantinha uma expressão séria,quase sofrida.

 

Ao dizer que ela se lembrava,não era que ela se lembrava dos momentos que minha mãe e Edward passaram juntos.Ela se lembrava das visões que tinha tido dos dois,antes do papai conquistar a mamãe. Alice,por acaso,era vidente.

 

Eu podia saber o que uma pessoa está ‘pensando’ pelo cheiro,tudo devido não só a hormônios,mas algo além da explicação científica. Era algo de vampiros transmorfos também.

 

“A mamãe...?”comecei a perguntar,mas minha garganta se fechou.

 

“Eu também não sabia quem era ela.Eu a tinha visto pouco antes de sua mãe ir atrás de Jake.Para mim era impossível um vampiro ter filhos...”ela começou,mas quanto mais ela falava,mais doía.

 

“Ela ia ser feliz com ele,não ?”perguntei,assoando o nariz,melado.

 

“Ela escolheu o destino dela.Nunca se esqueça disso.”Alice me repreendeu pela enésima vez.

 

“Eu sei Al.Eu sei.”respondi rastejando da cama.”Mude de assunto,pelo amor de Deus.”

 

Ela e olhou de lado,com um sorriso nos lábios.

 

“Pelo visto Carlisle acertou.Mais uma vez.”ela cantou,me entregando um cabide.

 

“Ele não acerta tanto quanto você,mas sim,ele acertou.”suspirei. “É um saco Sr uma vampira transmorfa.”

 

“Só por que você tem que dar um dormida de vez em quando de dia?Por que voe pode perder minutos preciosos com seu amado?Por que você perde o dia,por essa característica bizarra de hormônios de sono correrem no sangue pelo estímulo da luz?”ela cantarolou,sorrindo. “Que isso!”

 

Parei olhando para ela feio.

 

“Para alguém tão nanico você é muito chata!”

 

Ela sorriu mais,claramente feliz deu tê-la perdoado.Ela deu de ombros,com um sorrisinho sarcástico no rosto,me vendo aprontar.

 

“Você está linda.” Alice disse,ddando uma piscadela.

 

Sorris,dando um soquinho no seu braço.

 

“Aprendi coma melhor.”

 

Saí silenciosamente do quarto,dando tchau para a Alice,que e dirigia para a porta da sala.Abri a segunda porta no corredor com o mínimo de barulho possível,suspirando ao ver a cena.

 

Minha filha estava ditada no berço,seus olhos fechados delicadamente, pele branca corada,os cabelos negros curtos bagunçados. Um tecido de organza cobria o berço branco de madeira,caindo delicadamente até os pés de Edward,que cantarolava baixinho,tocando algumas notas avulsas no violão.

 

Eu mal podia crer em minha sorte absurda ao ver Edward.Sua feições pálidas,o nariz aquilino,o corte do queixo reto,os cílios longos sobre os olhos enlouquecidamente dourados,os cabelos cor de cobre,os lábios cheios,o pescoço longo e forte,as mãos grandes que dedilhavam nas finas cordas do violão.

 

Ele era um dos meus milagres pessoais.

 

“Gosta de me ver tocando?”ele murmurou,parando com a música na sua voz,ainda dedilhando.

 

“Você sabe que sim.”arrulhei,me aproximando Del e beijando sua testa.”Nossa pequena dormiu bem?”perguntei,afagando suas bochechas.

 

“Muito bem.”ele sorriu,largando rapidamente o violão no chão,me beijando com ardor.

 

Um choro crescente nos tirou daquele transe de apaixonados,nos lembrando daquele pequeno ser que nos esperava. Levantamos e tiramos a cobertura de organza e pude ver Edward sorrir ao olhar os marcantes olhos verdes de nossa filha,uma das impressões de Edward nela.

 

“Mama.”sua vozinha afinada  e bonita falou.Mal acreditava que já fazia um ano que tinha recebido essa benção.

 

“Olá,boneca.”disse,pegando-a no colo,afagando seus cabelos negros  e a ajeitando em uma manta. Estava na hora de irmos até a casa Grande,a visita diária aos avó de Rose,Esme e Carlisle.

 

Edward brincava coma pequena,mostrando tudo em sua volta.Ela era muito esperta,absort a tudo,um pouco mais rápida na aprendizagem que uma criança normal,nada muito gritante. Senti meu coração se apertar ao lembrar daquela linda menina de cabelos ruivos que lia Tennynson com três anos.

 

“Você está bem?”Edward me perguntou baixinho,os olhos fixos nos meus,esperando a mentira.

 

Graças a Deus ele não lê meus pensamentos e tenho um talento melhor de atriz do que minha mãe.

 

“Nada não.”disse,sorrindo,apertando sua mão contra a minha.

 

Eu simplesmente não podia contar do sonho/possível-visão-do-futuro-no-passado.Ele ia surtar e fazer o mesmo discurso de Alice de que ‘ela que escolheu’ e blah-blah-blah. O problema é que eu não consigo evitar pensar no que poderia ter acontecido.

 

Se minha mãe tivesse ficado com Edward,eu não teria nascido e muita parte dos meus problemas não existiriam.Agora,mesmo que minha mãe tenha ficado com papai,se eu tivesse me contentado com o amor incomparável e imedido de Seth,nada teria acontecido.Eu não teria me transformado na vampira mais perigosa do mundo,nem teria tido uma filha igualmente letal,nem teria destruído boa parte do exercito Volturi,nem transformado a pequena rixa Volturi/Cullen em ódio mortal,em uma conseqüente perseguição letal atrás de mim e numa possível catástrofe mundial.

 

E cara,acredite,além de ter trago tudo isso para uma família,eu podia sentir que mais coisa estava vindo.


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Notas finais do capítulo

Não se esqueçam dos reviews e OBRIGADA POR LEREM!!!!!!!!!!!!!
 
BitesandKisses,
Ninha Cullen