Mais Um Dia Em Segredo escrita por LaisaMiranda


Capítulo 34
Extra(3): Greve


Notas iniciais do capítulo

Muito obrigada Elenara Costa pela sua recomendação. Meu coração ♥ ♥ ♥. Ficou lindo.

Gente, trago um capitulo bem mais divertido que os últimos dois "extras''. Stames juntos, no primeiro ano morando na mesma casa. Como vai ser isso, hein??

—___

— MOMENTO/ONDE QUE SE PASSA: 1999/ Apartamento de Stephen.

— POV: Stephen (um breve momento terá o de James).

— PERSONAGEM NOVO: Robert Drummond

— IDADES: James (22); Stephen (23) e Robert (31).



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— GREVE

Eu sabia que morar junto com uma pessoa era complicado, eu sabia que existiria brigas e tudo o mais. Só que até esse momento, eu e James nunca tínhamos brigado tão feio. É verdade que ainda nem fazia um ano que estávamos morando juntos, mas era como se fosse, pois quando James estava na faculdade ele dormia aqui todo o final de semana.

A razão da briga não podia ser pior. Eu pelo menos achava isso. Descobri ontem à noite que ele ainda mantinha contato com aquele Nicholas e nunca me contou. Eu fiquei bravo por causa disso. Como assim ele conversava com aquele cara e nunca tinha me dito nada?

— Nós conversamos na internet. Só isso, Stephen. De vez em quando ele me manda e-mail e eu respondo. Nós somos amigos.

Ele disse isso para mim na noite passada. Eu nunca gostei do Nicholas e saber que ele estava em contato com James todos esses anos me deixou furioso. E como eu descobri isso? Bom, o James pediu para que eu ajudasse Nicholas com seu livro. Algo sobre plagio, e ele precisava de um advogado. E quem James achou que seria perfeito? Eu.

É claro que eu disse não, o que levou a gente brigar mais ainda. Dormimos na mesma cama, mas sem dizer uma só palavra depois de toda a discussão.

Quando acordei ele já não estava mais na cama e eu me sentia mal por termos brigado desse jeito. Levantei da cama, usando apenas um shorts e fui até a cozinha. James estava lá, em pé, tomando seu café. Ele me viu entrar.

— Oi. - eu disse, me sentando no banco e vendo o que tinha para o café da manhã. James sempre preparava. Hoje tinha suco de laranja, pães, bolinhos que a Glória, nossa empregada, tinha feito ontem.

— Oi. Você quer café? - perguntou ele usando um tom normal. Ele não estava mais chateado comigo?

Eu esperava que não. Não suportaria se ficássemos mais tempo brigados.

— Sim - respondi e ele serviu o café para mim, me trazendo a xícara logo em seguida.

Olhei em seus olhos e ele correspondeu. Então foi se sentar do outro lado do balcão. Nós sempre sentávamos assim, para podermos olhar um para o outro.

— Então, amor - comecei devagar, eu precisava tocar no assunto, mas sem provocar outra discussão. - Você já esqueceu daquilo?

Perguntei e esperei a resposta. Ele continuou tomando seu café. Eu precisava saber se ele tinha tirado da cabeça essa história de eu ajudar o Nicholas e se quisesse minha ajuda, eu poderia falar com a Evilyn ou até mesmo com o Robert. Mas não iria ajudá-lo pessoalmente. Não iria.

— Já, Ste - fiquei aliviado quando ele me chamou assim, ontem ele gritava Stephen sem parar, e eu não estava gostando do seu tom. - Percebi que não vai adiantar nada a gente ficar brigando.

Ah, James, eu sabia que você tinha bom senso.

— É melhor partir para outras atitudes. - ele se levantou e colocou a xícara na pia.

— Tipo o quê? - perguntei, já sentindo medo da resposta.

— Eu vou fazer greve.

Abri um sorriso, eu queria rir.

— Greve? O quê? Você vai ficar sem comer? Qual é amor, isso não vai funcionar.

Essas coisas nunca davam certo. E eu sabia como James era com sua alimentação.

— Eu sei, por isso decidi ser mais inteligente e tirar o que você realmente vai sentir falta.

Ele saiu da cozinha. Fiquei alguns segundos parado. Como assim tirar o que eu mais vou sentir falta?

Me levantei depressa e o segui. Vi ele entrando no nosso quarto.

— Do que você está falando?

James foi até o armário e começou a tirar o pijama. Ele estava de costas para mim quando colocou uma calça jeans escura.

— Eu vou fazer greve de sexo.

Comecei a rir depois que me dei conta do que ele disse.

— Você não está falando sério.

Ele andou até mim, já colocando uma camisa, abotoando-a.

— Ah, eu estou. - ele me enviou um sorriso cínico quando passou por mim e foi pegar seu sapato. Ele estava se arrumando para ir ao laboratório de Stevens. Estava ajudando o professor Harsons às sexta-feiras.

Greve de sexo? Ele não podia estar falando sério.

— James, você não pode. Estamos morando juntos agora. Eu tenho minhas necessidades.

Ele levantou, já calçado e abriu a boca, incrédulo.

— E eu tenho as minhas! E olha só! Você não me apoia.

— Eu sempre te apoio. Eu não quero apoiar ele.

James se aproximou de mim. E parecia estar mais calmo.

— Se você ajudá-lo, você estará me apoiando. Ele é meu amigo, Stephen e você é um excelente advogado. O que custa ajudá-lo?

— James, eu já te falei. A Evilyn não tem muitos clientes..

— Eu a amo. Mas ela nova nisso, e para o caso do Nick é preciso de alguém como você.

— Eu não vou ajudá-lo. - disse tentando soar o mais paciente possível.

— Você vai. Do jeito difícil, mas vai.

Ele saiu do quarto. Comecei a pensar no que ele tinha acabado de falar.

— Espera! Então isso é um jogo? - o segui. - Você acha que eu não consigo ficar sem sexo? James, eu fiquei um ano sem sexo.

— Ah, é verdade - ele estava soando irônico. Veio na minha direção. - Mas eu não estava lá, dormindo na mesma cama que você, ou eu estava?

Em seus olhos tinham algo que nunca havia visto. Ele estava se divertindo com isso.

— Eu vou ir trabalhar - então se virou.

— Se você fizer isso - eu disse, ele parou de andar. - Não vai me dar outra saída, a não ser fazer com outra pessoa.

James veio com tudo na minha direção. Ele ficou bravo com essa possibilidade. Era claro que eu estava brincando, mas estava tentando provocá-lo.

— Não se atreva. Ou você sabe o que irá acontecer. E vai ser bem pior.

Ficamos nos encarando por alguns segundos. Ele não podia fazer isso comigo. Não isso. Ontem já tínhamos brigado, então não fizemos sexo, e a semana toda foi corrida, para mim e para ele, que não tivemos energia para isso. Eu não ia aguentar esperar mais.

— Você também tem suas necessidades - disse encarando seus olhos e depois sua boca. - Não vai aguentar muito tempo. Eu só tenho que esperar.

— Você pode ter razão. Mas eu tenho um propósito, já você.

Ele sorriu e caminhou até a porta, saindo sem ao menos me dar um beijo. Fiquei parado, tentando raciocinar tudo isso. Ele não ia aguentar, assim como eu. Eu só tinha que esperar.

—--

Quando fomos dormir naquela noite ele deitou-se na cama, se ajeitou no cobertor.

— Então, como foi o dia hoje? - perguntei.

— Foi bom. Os alunos de hoje se interessam mais sobre ciências do que na minha época em Stevens.

— Não faz nem um ano que você saiu de lá, James.

— Você entendeu o que eu quis dizer.

Olhei para a boca dele. Então acariciei seu rosto.

— Não gosto quando a gente briga - eu disse, olhando em seus olhos.

— Eu também não.

O beijei. Um selinho demorado. Quando afastei ele continuava me olhando nos olhos, então o beijei de novo. Não precisei forçar para que sua boca se abrisse, pois ele mesmo o fez. Eu sabia. James não ia aguentar seguir em diante com isso. Não agora que estávamos tanto tempo sem fazer amor.

Subi em cima dele, James me beijava com vontade, afastando meus cabelos longos. Estávamos com saudades um do outro, ainda mais depois da briga que tivemos ontem. Eu acho que finalmente ia saber o que era sexo de reconciliação.

— Eu sabia, James. Você nunca resistiu. Não ia ser agora.

James me virou, me pegando de surpresa. Então voltou a me beijar com tudo. Ele estava mais ansioso do que o de costume, então beijou meu pescoço e depois minha orelha.

— Boa noite, Stephen - ele disse no meu ouvido. E se afastou.

Fiquei alguns segundos respirando com dificuldade. E então percebi que ele não estava fazendo o mesmo.

— Você estava jogando comigo? - perguntei incrédulo.

— Você me beijou primeiro.

— Droga, James! - gritei. - Você me deixou excitado. Isso não foi justo.

James se virou, fingindo que nada aconteceu.

Eu não ia desistir tão fácil. Segurei em seu ombro e cheguei a boca perto do seu ouvido.

— Me diz que você não quer isso?

Ele se virou me encarando de novo.

— Eu quero. - ele afastou o cabelo que caía na minha cara.

— Então, James. Pára com isso.

— Só você pode parar com isso, mi amor. Você só tem que dizer sim.

— Quer saber? - deitei na cama de novo, sentindo raiva por ele estar fazendo essa maldita greve. - Eu vou vencer esse jogo. Você vai ver.

Ele queria brincar? Então vamos brincar, vamos ver quem aguenta mais tempo ficar sem sexo. Uma hora ele não ia resistir.

—-

O James tinha razão, e isso me deixava com mais raiva de mim ainda. Eu precisava dele. Precisava sentir seu corpo no meu. Eu não aguentava mais, já se passava quase duas semanas. E James estava resistindo.

— Stephen? Ei, Cara? - percebi que Robert estava falando comigo. - Onde você está?

— Desculpe, Robert. É só que eu estou com uns problemas em casa.

Nós estávamos conversando sobre alguns casos e eu nem percebi que tinha parado de prestar atenção.

— Você e o James brigaram? - perguntou ele, realmente interessado. Robert era bem alto e forte.

— Pior, muito pior.

— O que pode ser pior do que brigar?

— Ficar sem sexo?

— Mas quando você briga você fica sem sexo.

— Mas depois vem o sexo de reconciliação. Já nesse caso.

— O que aconteceu?

Contei para ele o que aconteceu nesses últimos dias horríveis da minha vida.

— Uau, eu não queria estar na sua pele. Se a Evilyn inventar de fazer isso eu morro. Ela é muito persistente, sabia? É incrível como sua cabeça é tão madura.

Evilyn e Robert tinham se casado à uns meses atrás. E pareciam estar muito felizes juntos.

— Eu não sei o que fazer, Robert. Você não tem algum conselho para me dar?

— Bom, eu tenho um. Mas não sei se vai dar certo. Você vai ter que tentar.

— Eu tento qualquer coisa.

A ideia do Robert era sensacional. Eu queria ver se James conseguiria resistir. Era hoje. Hoje eu acabaria com essa maldita greve.

James estava assistindo televisão quando cheguei em casa. Nos demos oi e ele pediu que eu pegasse algo para ele beber. Era agora que eu ia começar com o plano. Fui para o nosso quarto primeiro e tirei toda minha roupa, inclusive a cueca. Fiquei nu, como vim ao mundo. Então saí. Fui até a cozinha e vi que Glória estava lá dentro. É claro. Hoje era quinta-feira, ela sempre vinha de quinta.

— Glória, você pode pegar um copo para mim? - pedi, abrindo a geladeira e pegando um suco de lá de dentro. Não me importando com o fato de ela me ver assim.

— Claro, senhor... Oh meu Deus!

Glória levou um susto quando se virou e me viu pelado. Tudo bem que eu não estava ligando, mas deveria ter deduzido que ela sim, pudesse ligar.

— Desculpa. Isso é para o James - disse, colocando as mãos por cima da minha parte intima.

— Bom, vocês são bem modernos, não é? - ela virava o rosto enquanto me entregava o copo.

— Na verdade estou tentando provocar ele, você acha que vai dar certo?

— Com certeza - ela disse olhando para baixo.

Saí da cozinha e fui até a sala.

— Aqui, amor. Quer mais alguma coisa? - perguntei, ele ainda não tinha olhado para mim estava concentrado no programa.

— Por que a Glória estava gritan... O que é isso, Stephen?

— O quê? - perguntei, como se não soubesse o que ele estava dizendo.

— Você está pelado. Ela te viu assim?

— Talvez. O quê? Vai ficar com ciumes? Não é como se eu fosse transar com ela. Eu estou com calor, você não? O que está assistindo?

Me sentei do seu lado. Ele estava começando a ficar sem jeito.

— Nada, só um programa.

O abracei, James tentou me afastar.

— Ste...

— O que? Só estou te abraçando.

— Coloca uma roupa, por favor. Alguém pode entrar aqui.

— É a minha casa, James. Tanto faz.

Ele tentou prestar a atenção na televisão.

— Não tem outra coisa passando? Cadê o controle? - perguntei, vi que o controle estava no braço do sofá, do lado do James. Perfeito.

Deitei por cima dele, exagerando na hora de pegar o controle.

— Está aqui. - Fiquei fingindo que não conseguia pegar para ter mais tempo de ficar ali. Então me afastei olhando nos seus olhos. Ele estava nervoso. - Você está bem?

— Sim, estou bem. - me sentei no lugar de novo e segurei o riso enquanto via ele respirando com força. - Eu vou ao banheiro.

James levantou-se depressa. E eu ri sozinho. Agora sim, eu ia conseguir. Eu disse que venceria esse jogo.

—--

— Você tem que ser forte, James. Ele só está te provocando. - encarei meu reflexo no espelho do banheiro, tentando respirar direito. Então me surgiu uma ideia. - Então o provoque também.

Sorri satisfeito com a minha ideia.

—--

Esperei James voltar, eu não perderia mais tempo. Ia fazer ele me beijar. Só assim eu conseguiria o que queria.

Quando olhei para o lado quase levei um susto, James estava completamente pelado.

— O que é isso?

— O quê? - ele veio até o sofá. - Ah, você estava certo. Está muito calor hoje.

— Oh droga! - gritou Glória quando entrou na sala. - Desculpe senhores, eu... - Glória saiu correndo para a cozinha.

Não fiquei preocupado com o fato de ela estar vendo esses momentos íntimos entre a gente (apesar de que isso pudesse fazer ela se demitir), eu estava mais preocupado com outra coisa. James se sentou no sofá. Merda!

Tentei não observar seu corpo, mas era difícil.

— Sabe? Eu acho que está esfriando. Você devia por algumas roupas. - coloquei a almofada em cima do pênis dele.

— Estou bem, obrigado. - James tirou a almofada. - Você pode colocar se quiser.

Ele era esperto. Usou a mesma coisa comigo. Droga!

Tentei assistir a televisão, mas não consegui por muito tempo, então me levantei e fui até o nosso quarto. Ele devia estar rindo nas minhas costas.

—-

Naquela noite deitamos na cama, já usando roupas. Pelo menos uma cueca, assim como eu sempre usava. James lia um livro. Fiquei olhando para ele.

— James?

— Hm?

— James? Olha para mim. - ele parou de ler e olhou. - Eu preciso de você. Eu não estou aguentando mais. Eu preciso te amar desse jeito.

— Ste, você sabe o que tem que fazer - ele não tinha mais aquela voz irônica, estava falando sério. Percebi que ele também estava farto desse jogo, mas realmente não desistiria até conseguir o que queria.

— É, eu sei - lamentei. Ele voltou atenção para o livro.

Me sentei na cama para ficar mais alto. Respirei fundo algumas vezes e olhei para ele de novo. Então puxei seu rosto e lhe dei um beijo. Segurei seu rosto com força, não para que ele me beijasse de volta, mas para que ele não pudesse se afastar. Meu objetivo era que ele não pudesse brincar comigo como da ultima vez, eu queria provocar ele, fazer com que não resistisse aos meus beijos e que ficasse excitado, com vontade de transar comigo.

Eu o beijava com ferocidade, nunca havia beijado-o assim dessa maneira, e acho que James ficou surpreso com isso. Eu já sentia ele resistindo à isso, mesmo tentando com todas as forças não. Segurei seus dois braços com forças, prendendo-os na cama e comecei a beijar seu pescoço.

— Você vai me obrigar? - perguntou ele, com a respiração alta.

— Eu deveria - disse tentando falar. - Mas não vou. Por que você vai dizer sim, que vamos fazer isso hoje.

Me aproximei para beijá-lo de novo.

— Com certeza. - respondeu James. - Depois que você disser que sim.

Olhei em seus olhos, ele me queria, eu sabia disso, mas não faria nada, por causa desse maldito cara.

— James, você sabe que eu não gosto dele - disse com raiva, encarando sua boca. Ele apenas ficou me observando, esperando minha resposta. Eu fechei os olhos com mais raiva ainda. - Droga! Tudo bem. Tudo bem. Você venceu.

O beijei de novo, tirando as mãos dos seus braços e tentando aproximar mais nossos corpos. James colocou a mão no meu rosto.

— Está falando sério? - perguntou ele.

— Sim, sim. - disse já não me importando mais, eu só queria ele. - Só tira essa roupa.

Puxei a parte de cima do seu pijama, ele sorria para mim.

— Obrigado. - ele me beijou.

— Tanto faz.

O deitei na cama de novo e dessa vez fui com mais calma, não era mais agressivo, James retribuía meus beijos, eu sentia suas mãos nas minhas costas, apertando-a, aproximando mais nossos corpos.

Ele realmente me tinha nas suas mãos. Agora eu conseguia entender o que Sebastian quis dizer naquela noite.

Depois que terminamos eu puxei seu rosto para olhar para mim.

— Nunca mais faça isso. Nunca mais use o sexo para conseguir o que você quer - eu disse sério. Não era justo o que ele tinha feito.

— Eu sei - ele estava se sentindo culpado, e era para se sentir mesmo. - Mas foi o único jeito que eu encontrei de você ajudar o Nick. Eu sei que foi errado.

— É a última vez, James. Eu não vou ser mais besta desse jeito. Não pode usar meu amor assim.

Percebi que estava com raiva. Raiva por ele ter feito isso. Raiva por eu não ter resistido e ter entregado o que ele queria.

— Desculpa - disse ele, tentando me fazer olhar em seus olhos, eu já havia deitado de costas na cama, para encarar o teto. - Eu juro que nunca mais vou fazer isso. Stephen?

Olhei para o seus olhos.

— Desculpa. - James levantou mais o rosto para beijar meus lábios. Ele me abraçou e eu retribui. Pelo menos tínhamos conversado sobre isso e eu realmente esperava que isso jamais voltasse a acontecer de novo.

 

 


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Notas finais do capítulo

Brigas com o namorado. Quem nunca? Creio que ficaram surpresos com o nome de Nick apareceu hein?

Espero a opinião de vocês nos comentários. Beijos e até terça



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