O Acampamento - INTERATIVA escrita por THEstruction


Capítulo 14
Capítulo 13: Eu sou o Rei!


Notas iniciais do capítulo

Olá galerinha, há quanto tempo. Eu sei, me perdoem, eu prometo ao menos tentar postar com mais frequência. Sem mais delongas, aproveitem!



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Neo então desviava dos ataques de Beatriz que conseguiu se soltar dos clones e após ver os IonKitos se teleportarem novamente, ele lembrou de algo.

— Espero que isso não me mate – Disse Neo.

Ele então criou seis clones ao seu lado. Os clones então se energizaram com raios de cor verde e então lançaram uma rajada contínua de raios em todos os Cretos e nos seus amigos, impedindo os movimentos dos mesmos. Foi quando Neo percebeu que ele podia controlar vários clones simultaneamente e cada um com seu poder. Ele então conseguiu pegar a adaga de Katrina e matar um dos IonKitos, que liberou Alex, fazendo o mesmo olhar para Neo tentando entender o que houve.

— Neo, o que você...

— Alex, não há tempo para explicar, mate cada um dos IonKitos que eu vou procurar a Rosie – Disse Neo jogando a adaga na mão de Alex.

— Quer uma força aí? – Perguntou Alex.

— Certo.

Alex então jogou Neo para fora da cratera e fez o que o amigo pediu. Alex matou todos os IonKitos e destruiu o gelo que prendia Luna, levanto todos para fora da cratera.

Neo então começou a correr, seguindo os passos que via no chão. Foi quando ele olhou para frente percebendo que os passos ia em direção da cidade. Ele respirou fundo e correu após dizer:

— Droga, gata.

***********Na caverna****************

— O que aconteceu? – Perguntou Katrina.

— Essas coisas controlaram nossas mentes – Disse Alex.

— E onde está o Neo? – Perguntou Luna.

— Foi atrás de Rosie.

— Eu vou atrás dele.

— Não Luna, eu vou – Disse Katrina subindo o buraco com graciosidade, correndo em direção de Neo.

Beatriz esticou seu braço e saiu do buraco e Alex tomou Luna nos braços, voando com ela para fora daquele lugar.

— Aonde vamos? – Perguntou Luna.

— Vamos ajudar Neo – Respondeu Alex.

— Ok, vamos! – Disse Beatriz.

Quando Luna deu um passo, um galho em forma de corda agarrou sua perna e a puxou para dentro da terra, fazendo o mesmo com Beatriz. Alex conseguiu voar, mas seu pé também foi agarrado com tal galho, porém ele conseguiu rompê-lo com a força do seu voo. De repente as meninas são lançadas para fora da terra, com leves arranhões em seus braços e rostos. Alex desceu e foi ver suas amigas que se levantavam lentamente. De repente, foi revelado que uma das árvores tomou vida. Ela tinha um buraco em seu tronco, semelhante a uma boca, de cor verde fluorescente e acima de mesma, dois pares de esferas, duas de cada lado, uma em cima da outra, imitando olhos. Desses “olhos” escorria uma seiva efervescente de mesma cor. A árvore se apoiava em quarto galhos que serviam como pés, sustentando-a e dando locomoção. Em seus “braços” havia seis corvos.

Essa árvore então esticou um de seus galhos em direção de Beatriz que se esquivou. Alex se pôs a frente do galho, pegando-o e quebrando todo o braço da árvore com um simples fechar de punho esquerdo. Porém um dos corvos que estavam nesse entrou no orifício gerado pela destruição do mesmo e o regenerou, transformando seu corpo no galho que fora quebrado. Os outros dois viraram monstros com aspecto de sombra humana. Essas sombras partiram para cima dos jovens. Luna tentou atacar uma delas, mas a mesma ficou intangível, solidificando-se após o golpe e a socou, derrubando a jovem. Alex foi pego de surpresa por uma das sombras que o segurou por trás enquanto a outra pegou o bastão de Luna para o golpear, mas ele deu um mortal para trás da sombra, fazendo-a submergir ao chão, dando para Alex ludibriar a outra e pegar de volta o bastão, jogando para Luna.

Enquanto o bastão estava no ar, Beatriz esticou seu braço, o pegou e correu até a árvore. Numa distância considerável, ela esticou seu braço para trás e lançou o bastão rumo ao tórax do tronco da árvore, que, mesmo sendo perfurado com o objeto, regenerou-se por conta do mesmo corvo que também se transformou no pedaço perfurado do tórax.

— É inútil – Disse Luna.

Alex parou por um momento e pensou enquanto Luna e Beatriz tentavam, sem sucesso, acertar as sombras. Até que o amigo teve uma ideia.

***********De volta a Neo***********

Neo corria o mais rápido que podia, usando escorregadores de gelo criados pela sua mão direita, deslizando neles. Até que ele ouve Katrina o chamando. Ele então para e a espera chegar.

— Neo, você não pode ir na cidade, eles vão te pegar – Disse Katrina.

— Eu não posso deixar a Rosie, sabe-se lá o que vão fazer com ela – Neo se virou para continuar a sua corrida contra o tempo, sendo segurado por Katrina.

— Você pode não sair de lá vivo.

— Então eu morro tentando.

— Isso não é um filme, Neo.

— E é exatamente por isso que eu estou indo, se quiser me seguir, venha – Disse Neo dando as costas para Katrina que subiu em suas costas.

***********Na floresta***********

— Vem me pegar, seu merdinha! – Gritou Alex para uma das sombras que correu em direção dele.

A sombra então se solidificou, pronta para dar um cruzado de direita no jovem que, pouquíssimos segundos antes de atingir seu rosto, pegou a mão da sombra. De repente o corvo-sombra ficou com o aspecto de rocha, onde era possível destruí-lo com facilidade, tão fácil que Alex só teve que dar um peteleco na sombra.

Os demais corvos-sombra correram em direção de Alex, que conseguia parar seus movimentos e solidificá-los ao tocar neles.

— Destruam-nos – Disse Alex para as amigas que fizeram como ele pediu.

Alex então foi em direção da árvore que esticou seu braço em direção a perna dele, porém ele pulou e Beatriz segurou o braço da árvore com o seu, prendendo-o no chão. Alex subiu no braço da árvore até seu ombro e voou alguns metros acima. Ao parar de voar, ele juntou seus dedos um no outro e caiu rumo a árvore, gritando:

— Strike!

Ao cair sobre ela, ele a destruiu completamente, criando uma cratera ao redor de onde seu corpo parou.

***********Na casa***********

— Não, por favor, eu imploro, não! – Gritava Rosie, tendo sua blusa sendo tirada e sua calça abaixada por um soldado.

— Calma querida, você vai gostar – Dizia Talos, tornando sua região pélvica de pele e carne, tirando sua calça transfigurada num tecido como jeans, revelando seu órgão reprodutor.

Dois soldados seguravam os braços de Rosie e outros dois suas pernas desnudas, enquanto um dos soldados tirava sua calcinha, cheirando-a e rindo assim como os outros, levantando-a como um troféu, levando os outros a loucura.

— Segurem-na firme, essa vadia parece ser daquelas lutadoras – Disse Talos deitando sobre Rosie que gritava, virando seu rosto, tentando escapar da língua extensa de Talos que procurava sua boca, até que Talos segura a cabeça da moça e introduz sua língua na boca da mesma, causando ânsia de vômito em Rosie.

Rosie mordeu a língua de Talos que preenchia sua boca, arrancando um pedaço da mesma, fazendo o homem se levantar, gritando pela dor após Rosie cuspir o pedaço da língua arrancado inundando sua cavidade bucal de sangue verde. Talos pegou seu cetro que se encontrava encostado na parede e introduziu na cavidade vaginal de Rosie, dando-lhe choques que fazia seu corpo se contorcer por completo enquanto gritava histericamente como quem sente prazer na dor dela.

Após alguns segundos de uma dor excruciante, Talos retirou seu cetro da vagina dela e o jogou no canto. Talos deitou novamente sobre Rosie enquanto procurava a vagina dela com seu falo enquanto ela tentava se debater, sendo repelida pelos soldados.

***********De volta a Neo e Katrina***********

Ele continuou fazendo escorregadores de gelo até chegar na entrada da cidade, sendo observado por alguns moradores que o olhavam com fascínio, assim como Katrina. Alguns habitantes correram para dentro de casa. Eles pararam de escorregar e foram correndo até uma esquina, onde ouviram o grito abafado de Rosie, do outro lado da rua.

Neo correu até a porta enquanto Katrina gritava, seguindo o amigo:

— Neo, espera!

Neo arrombou a porta e criou sete clones que lutaram e venceram facilmente cada soldado, quebrando seus cetros. Talos saiu de cima de Rosie que chorava desesperadamente e começou a tornar seu corpo de bronze, mas antes de chegar no joelho, Neo dizimou seu pênis, queimando-o até uma certa temperatura. O ódio dele foi tão forte, que ele lançou rajadas de raios tão devastadores que quebrou todo o segundo e terceiro andar da casa que ficou a céu aberto, derretendo Talos.

Depois disso, ele foi até Rosie, que, apenas de sutiã, se encolhia na parede com suas pernas desnudas e sua cabeça baixa entre suas pernas. Neo se abaixou e tentou encostar nela, que se encolheu ainda mais.

— Sou eu Rosie, sou o Neo – Disse o amigo chamando Rosie.

— N-Neo? – Disse ela levantando a cabeça lentamente, vermelha por conta da tensão que passou.

Ela então se jogou, sobre Neo, abraçando-o e chorando aliviada e com medo, mas agradecendo-o tão rápido quanto o seu coração batia.

— Está tudo bem.

Rosie sentou no colo de Neo, onde não queria sair tão cedo.

— Calma, calma – Dizia Neo pegando a calcinha de Rosie e a vestindo enquanto ela continuava imóvel – Rosie, você precisa se vestir.

— De-Desculpa. É que...

— Está tudo bem, eles estão mortos.

Rosie ficou de pé e colocou sua calça enquanto Neo ficava de costas olhando para a porta.

— Onde está Katrina? – Perguntou ele.

Rosie o virou e olhou para ele o olhando fixamente.

— Neo, eu...

Antes que a amiga terminasse de falar alguma coisa, os olhos de Neo ficaram completamente brancos.

— Neo?! Neo! – Gritava Rosie segurando Neo enquanto o mesmo caía.

Rosie o chamava e o balançava, até que ela olhou para frente e para cima e viu Katrina com uma varinha roxa, olhando para ela com um sorriso no rosto.

— O... O que você fez sua vagabunda? – Perguntou Rosie.

— Me desculpe querida, mas já cansei de acompanhar vocês. Está na hora de tomar o controle de tudo – Disse Katrina.

De repente, uma tropa de soldados que enchia as ruas da cidade, chega e apontam os cetros para Katrina que vira para eles e diz:

— Sou eu idiotas.

— Ponha a arma no chão e deite-se! – Gritava um deles.

— Ah meu Deus.

Katrina então transfigurou-se e se transformou num homem de capuz marrom, de 1,89m de altura, com o rosto coberto pelo capuz, assim como seu corpo que se escondia na longa capa de mesma cor. Os soldados então se ajoelharam, flexionando o joelho esquerdo segurando seus cetros com a mão direita, levantando seus braços com o punho fechado para cima.

De repente um deles ficou de pé, revelando ser o Capitão.

— Saúdem todos ao Rei!

Os soldados deram três brados.

— Ahu! Ahu! Ahu!

Rosie, completamente surpresa, olhou para Katrina e disse:

— Não pode ser... Você... Você era.

— Sim, eu sou teu deus! – Falou Katrina socando Rosie em seguida, fazendo-a desmaiar.

O rei deu um passo em direção ao soldados que se colocaram de pé frente ao rei que carregava Neo atrás de si, levitando-o.

Um dos soldados olhou pela porta e viu Rosie caída.

— Senhor, o que eu faço com a humana ali?

— Deixe-a – Respondeu o rei virando levemente sua cabeça, respondendo ao soldado.

Eles então partiram.

Alex e os amigos chegaram até Rosie. O amigo então a despertou e logo a encheu de perguntas.

— Rosie, o que aconteceu onde está o Neo?

— Ka-Katrina, ela...

— Fala logo, vadia – Insistiu Luna.

— A Katrina, ela... Ela o levou, ela é o rei.

— O quê? – Gritou Beatriz.

— Katrina, ela era falsa, era o rei o tempo todo. Neo... Ele... Ele me salvou de Talos que queria... Ele... Ela... Ela fez alguma coisa com ele e depois disso tudo ficou preto, mas ela disse que estava cansada de nos acompanhar.

— Não... Não pode ser – Disse Alex.

De repente a população Preatense se reuniu na frente da casa com facas e armas feitas com árvores espinhosas.

— Vamos, temos que sair daqui – Disse Alex levantando Rosie.

Alex então bateu sua mão uma na outra como se estivesse batendo palmas, gerando uma onda de impacto que derrubou todos os habitantes, facilitando para que os jovens corressem dali. Alex voou com Rosie em um braço, Luna em suas costas e Beatriz no outro. Enquanto voavam eles dialogavam.

— Temos que achar Neo – Disse Rosie.

— Não podemos fazer isso por agora – Disse Beatriz.

— Como assim, “não”? – Perguntou Luna.

— Beatriz está certa.

— Certa porra nenhuma, se Katrina, o rei, sei lá, o pegou ela não deve estar longe, aliás ela não consegue voar, certo? Temos vantagem, vamos – Falou Rosie.

— Se ela ou ele conseguiu pegar Neo, sabe-se lá o que ela é capaz de fazer, Alex. Temos que ir até Poluzi – Falou Alex.

— Vocês estão loucos, me solta Alex! Ele tem o Pagpa e mais importante: o Neo – Gritou Luna, tentando se soltar do braço de Alex.

— Não Luna, escute: Poluzi tem exército e armas, ele pode nos ajudar. Não podemos enfrentar o rei sem saber do que ele é capaz.

— Mas...

— Mas nada Luna, é o que faremos e pronto. Eu quero o Neo de volta tanto quanto vocês, mas não posso colocar a vida de vocês em risco.

— E como vamos achá-lo? – Perguntou Beatriz.

— Rosie, nos mostre o...

Antes que Alex pudesse terminar, algo puxou sua perna, fazendo-o parar e soltar os amigos com o susto. Antes que pudessem cair, Beatriz esticou seu braço e o envolveu no torso do amigo, depois ela esticou o outro braço e sua perna e pegou Luna e Rosie com seus respectivos membros.

— Alex! – Gritou Beatriz, indicando que não iria aguentar muito tempo.

Alex olhou para seu pé e algo semelhante a um tentáculo gigantesco o envolvia. Ele então pegou no braço de Beatriz e a jogou para o alto, junto com as outras amigas, dando tempo dele se soltar do tentáculo que o prendia. Quando suas amigas estavam descendo, prontas para serem pegas por ele, um tentáculo as pegou com suas ventosas e as sugaram para dentro do que parecia um emaranhado de tentáculos verdes envoltos numa estrutura de aspecto bizarro, sem olhos, sem ouvidos e sem nariz.

— Droga – Murmurou Alex voando em direção do que parecia ser a cavidade bucal do monstro que lançava seus tentáculos na direção de Alex, tentando pegá-lo, fazendo com que ele desviasse graciosamente.

Porém, ao chegar à boca semelhante a um bico de galinha, a mesma se abriu e soltou um jato de fumaça que, ao entrar em contato com o corpo de Alex, se transformou numa cola, impedindo seu voo, fazendo o cair numa altura de mais de 900 metros, suficiente para matar um ser humano normal. Alex tentava se soltar, porém não conseguia. Até que caiu na copa de uma árvore semelhante à sequoia em altura, destruindo-a por completo até cair no chão. Os destroços da sequoia foram suficientes para destruir a cola petrificada que se formou envolta de Alex e também deixar pedaços de madeira perfurando a pele do jovem.

Foi quando ele se levantou, meio tonto, retirando os pedaços que ficou em seus braços e pernas e percebeu que tinha que correr contra o tempo, pois suas amigas estavam ficando sem oxigênio a cada segundo. Ele então voou rente ao chão em direção do gigantesco monstro do tamanho de um arranha-céu. O monstro, sentindo sua aproximação, lançou tentáculos abaixo da terra que quebraram o chão e prenderam Alex pela perna direita, levando-o para baixo, por dentro da terra. Alex colocou suas mãos nas duas paredes de terra ao seu lado no túnel que se formara com o tentáculo que o puxava para baixo, desacelerando o mesmo até parar por completo. Foi quando ele sentiu o tentáculo começar a esquentar até que se incendiou, queimando lentamente Alex que tentava voar e chutar a estrutura do monstro que não o deixava sair. Alex então usou suas mãos para tentar subir, mas apenas fazia a areia cair, sufocando-o.

Ele então se concentrou nas chamas que queimavam sua perna. Quando ele abriu seu olho, ele pôde sentir seu corpo ficando gelado, foi quando ele descobriu o que fazer. Alex congelou todo o tentáculo, transformando fogo em gelo e, com um chute com o pé esquerdo, o quebrou. Ele então conseguiu voar e sair dali. Alex voou até o monstro que lançava tentáculos de cima para baixo e da terra para cima, o jovem congelava todos e passava sem problemas. Porém o monstro abriu sua boca e soltou um sonar que atordoou Alex, fazendo-o cair com as mãos no ouvido. Alex se concentrou nesse som e o absorveu. Após isso ele foi até tentáculo e tocou nele, mesmo atordoado, fazendo o monstro ficar mudo. Ele então continuou voando até o monstro, mas mais um obstáculo surgiu ao socar um dos tentáculos não congelados do monstro: sua pele parecia impenetrável. Alex então tentava socar o monstro, mas ele simplesmente não tomava dano. Foi quando o monstro levantou vários tentáculos flamejantes em direção de Alex, que percebeu o que tinha que ser feito.

O jovem corajoso se ajoelhou, gritando:

— Vem me pegar, porra!

O monstro então fundiu todos seus tentáculos em apenas um que lançou jatos de chama como da turbina de um avião em direção de Alex que gritava pela dor. Sua regata vermelha queimou-se rapidamente pela intensidade das chamas, revelando queimaduras que evoluíam para queimaduras de 2º grau lentamente por conta da tenacidade da pele dele, tal tenacidade era favorecida pelo Pagpa.

O tentáculo então envolveu Alex por completo, sufocando-o e apertando-o. Ao ter o corpo do jovem completamente envolto pelo tentáculo, o monstro levou seu tentáculo até sua boca, abrindo-a para se alimentar. Foi quando todo o tentáculo se congelou em questão de centésimos e o corpo do monstro ia gradativamente se congelando. Alex destruiu o tentáculo do monstro e pulou em direção boca dele que permanecia aberta ao congelar-se segundos antes do jovem passar por ela. Alex então voou por toda a estrutura da cavidade bucal do monstro, socando-a por cada lugar que ia, até que ficou de saco cheio, saiu de dentro do monstro e voou até seu abdômen, dando um soco tão forte que o mesmo quebrou em pedaços minúsculos.

As três amigas caíram no chão, inconscientes. Alex voou até elas e sentiu seus sinais vitais. Rosie e Luna acordaram ao chamado de Alex, mas Beatriz continuava inconsciente. Alex então iniciou uma ressuscitação cardiopulmonar após não sentir o pulso de Beatriz ao tocar sua artéria carótida.

— Um, dois, três – Contava Alex até trinta, fazendo duas respirações boca a boca em seguida.

Ele repetiu o mesmo procedimento seis vezes, durante a sétima vez, Beatriz foi reanimada e Alex a abraçou.

— Tudo bem, está tudo bem – Dizia ele repetidas vezes.

— Vamos, temos que ir – Disse Rosie estendendo as mãos para Beatriz.

Eles então continuaram andando rumo a um lago que era possível ser visto no horizonte.

***********Enquanto isso... Com Neo***********

Neo estava de pé, com os olhos ainda brancos. O rei se aproximou dele e o olhou por completo, andando em volta dele.

O capitão que estava atrás dele o interrogou:

— Senhor, por que pegou ele?

— Porque eu preciso do Pagpa – Respondeu o rei sem nem olhar para o Capitão.

— Mas... Por que pegou apenas ele? Poderia ter todos.

— E que graça teria?! – Comentou o rei virando-se rapidamente para o Capitão – Ele vai me poupar o trabalho de ter que batalhar pelo Pagpa.

— Mas por que o senhor não simplesmente o pegou quando eles chegaram aqui? Por que teve que inventar tudo isso?

— Porque eu precisava de um elemento para o portal funcionar, Luiers, a essência do Pagpa é a ligação da Terra e de Preato, então eu preciso dele contido em um humano, mas ele se fragmentou naqueles jovens e eu preciso que deles vivos para que o portal venha a funcionar com êxito.

— Entendo senhor.

— E agora, ele vai me ajudar a pegar os outros jovens e de que forma melhor do que fazendo-o lutar contra seus próprios amigos?

— Eu poderia pegá-los, eu pod...

— Você o que?! Exclamou o rei, estendendo a mão direita em direção ao Capitão jogando-o a metros. Depois ele o puxou fazendo sinais com o dedo e o jogou contra a parede a sua direita, prendendo-o e indo em direção do mesmo enquanto o Capitão se contorcia – Você fracassou em sua primeira missão, Capitão Luiers e sinceramente eu não sei por que mantenho você vivo...

— Senhor, me perdoe, eu...

— Calado! – Exclamou o rei apertando o pescoço do Capitão – Eu não quero ouvir a sua voz enquanto eu não mandar. Você é um desgosto para mim Capitão, você fracassou. E você sabe o que acontece com quem fracassa, não sabe.

— Por favor, senhor, eu imploro, isso não. Por favor não...

— Ah Capitão... – Disse o rei, sentando-se em seu trono – Sinceramente, eu prometi a meu filho bastardo que te manteria vivo, mas, como ele quebrou a promessa que fez a mim, eu estou quebrando a que fiz a ele. Adeus Capitão.

O rei então conduziu, telecineticamente, o corpo do Capitão até uma estalagmite no chão e o empalou, fazendo o ápice da estalagmite perfurar sua boca. O rei então andou em direção de Neo, com sua varinha e a colocou na columela do nariz do jovem. A varinha se dividiu em duas pequenas varetas, onde cada uma entrou através de pequenas pernas semelhantes às de quilópodes no septo nasal de Neo. O rei então disse a ele:

— Capture o Pagpa, vivo.

Neo com seus olhos voltando ao normal sorriu para o rei dizendo:

— Sim, senhor, meu rei.

***********No lago***********

Ao chegar na beira do pequeno lago circular, os jovens se perguntaram:

— O que a gente agora? – Perguntou Luna.

— Droga! – Exclamou Rosie.

— O que foi agora? – Perguntou Beatriz.

— O bosque dos ceifeiros Kiuziks.

— Só pode estar de brincadeira – Disse Alex – Como a gente passa por eles?

— Eu não sei – Respondeu Rosie.

— Deixa de palhaçada, você já veio para esse lugar – Disse Luna.

— Sim, mas eu estava inconsciente e fui trazida como uma prisioneira.

— Puta que pariu! – Exclamou Luna.

De repente, o lago começa a soltar bolhas, transformando a água em fumaça, secando-a completamente, revelando duas figuras de aproximadamente 2,34m de altura, completamente cobertas por uma capa e capuz de cor preta que arrastavam por alguns centímetros no chão. Das suas mangas saíam foices na manga direita e na esquerda uma balança de Thêmis com uma fumaça vermelha saindo da mesma. Eles não tinham pés e flutuavam acima do chão. Não possuíam rosto nem olhos, eram como capas flutuantes.

Os jovens olhavam para eles com um certo medo. Os ceifeiros então se aproximaram deles.

— Fiquem atrás de mim – Disse Alex puxando as meninas para trás de seu corpo.

Quando uma das entidades ficou face a face com Alex, ela estendeu sua balança e passou ao redor da cabeça do jovem que prendia a respiração com medo da fumaça ser tóxica. Quando o ceifeiro terminou de passar a balança fumegante envolta do jovem, a fumaça ficou branca. O ceifeiro então virou-se de costas para os jovens, chamando o outro ceifeiro que veio até os jovens. O segundo ceifeiro pegou sua foice e lançou contra Alex, que foi protegido pelo escudo de Luna e a foice voltou para ele. Os ceifeiros olharam um para outro e depois para os jovens. Eles então se agacharam e fizeram um “x” no chão frente aos jovens, voltando, em seguida, para o lago fazendo a água do mesmo subir, tampando completamente seus corpos, desaparecendo na mesma.

— Que merda foi essa? – Disse Alex.

— Não sei... Eles... Eles foram embora? Mas isso não está certo – Disse Rosie.

— Eu sei o que houve. – Disse Beatriz – Se nenhum ser humano foi capaz de passar significa que temos algo que os outros não têm. Entenderam?

— Ah sim, o Pagpa! – Disse Luna – Boa, Bia.

— Certo, e ag...

Antes de Alex terminar de falar o chão começou a tremer e pedaços do solo se deslocaram e formaram uma escada em direção a uma nuvem.

— É ali? – Perguntou Luna.

— Só há uma forma de saber – Disse Alex abrindo os braços – Venham!

Rosie e Luna abraçaram Alex e Beatriz subiu em suas costas. Ele então voou com elas até a nuvem. Porém, quando entrou nela, alguma coisa os derrubou. Eram humanos que apontaram seus cetros para os jovens que, felizes, sorriam para eles.


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Notas finais do capítulo

E aí o que acharam? Deixem seus comentários! Nos vemos na próxima.
Beijos do THE.



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