O Acampamento - INTERATIVA escrita por THEstruction


Capítulo 13
Capítulo 12: Hora da História


Notas iniciais do capítulo

Olá parceiros e parceiras, como estão?
THEstruction de volta com mais um capítulo gostoso para vocês.
Haverá muito falatório, como já devem ter imaginado pelo título do capítulo, mas não se preocupe, recompensarei vocês com um gostinho do que há de vir no início do próximo capítulo. Até lá embaixo.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/644425/chapter/13

— Ele vai ficar bem? – Perguntou Neo.

— Temos que tirar essa estaca dele – Respondeu Rosie.

— Eu posso derretê-la.

— Não, melhor não, resíduos de metal podem ficar dentro do corpo dele.

— Então temos...

— Isso.

— Isso o quê? – Perguntou Alex, trêmulo e pálido.

— Vamos arrancar a estaca de você, gatinho – Disse Rosie – E isso vai doer, demais.

Rosie pegou um pedaço de metal e colocou na boca de Alex.

— Neo! – Chamou ela, fazendo Neo olhar em seguida – Congele os braços dele e crie clones para segurá-lo.

Neo fez como a amiga pediu. Nesse momento chegou Katrina correndo, olhando os jovens no chão, tentando entender o que acontecia.

— O que houve? – Perguntou Katrina.

— O que você acha? – Respondeu Beatriz.

— Katrina, me ajuda a tirar isso – Pediu Rosie.

Neo, Rosie e Katrina colocaram a mão na estaca.

— Ok pessoal, no três, certo? – Perguntou Rosie.

— Certo – Responderam os dois.

— Vamos lá... Um!

Quando Rosie terminou de contar o primeiro número, ela puxou a estaca, sendo acompanhada de Neo e Katrina que também puxavam o objeto, facilitando sua saída, em meio aos gritos de Alex que quebrara o gelo que prendia seus braços.

— Pronto, acabou, acabou – Repetia Rosie tirando o pedaço de metal da boca de Alex e passando a mão em sua cabeça.

Neo então criou um clone para pressionar o ferimento e o deixou às ordens de Rosie, indo ver Luna em seguida. Ele a tocava para acordá-la e a chamava para testar sua capacidade de resposta.

— Luna, acorda, sou eu. Por favor, acorda meu amor.

Luna então abriu seus olhos, fazendo Neo dar um sorriso, abraçando-a.

— Onde ele está? – Perguntou ela.

— Ele foi embora – Respondeu o amigo.

— Neo! – Chamou Rosie.

— Diga – Respondeu Neo.

— Precisamos fechar a ferida. Tome, esquenta isso – Disse Rosie dando uma adaga para Neo.

Alex olhava para Neo que esquentava a adaga com seu dedo em chamas. Quando ele iria encostar na ferida dele, Alex segurou o braço de Neo que virou para o amigo e disse:

— Calma, vai ficar tudo bem. Vai doer, demais, mas você aguenta.

Neo então começou a fechar as bordas da ferida do amigo, que ainda sangrava. Neo criou um clone que tirou sua camisa e entregou à Rosie, secando o sangue que saía sem parar da ferida de Alex.

— Temos que sair daqui – Disse Beatriz.

— E ir aonde? – Perguntou Neo.

— Não sei, para algum lugar. Katrina, onde tem um lugar onde possamos nos abrigar?

— Somente na cidade, mas está fora de cogitação. A população nos entregaria e seríamos presas fáceis do rei.

— Mas que porra! Não podemos deixá-lo assim – Esbravejava Neo.

— E o que você quer que eu faça? – Perguntou Katrina, retribuindo os gritos de Neo na mesma moeda.

— Você nos meteu nessa! – Vociferava Neo, empurrando-a levemente com seu dedo indicador.

— Tira suas mãos de mim! – Gritou Katrina pegando uma adaga, fazendo Neo se incendiar.

— Ei, ei, ei! Já chega! Isso não vai adiantar – Apaziguava Rosie, cuidando de Alex – Olhe, não podemos sair daqui até que Alex esteja bem, vocês entendem? Não temos para onde ir.

— E se voltarmos à vila? – Perguntou Luna.

— São três horas de caminhada, nem pensar – Respondeu Neo.

Eles se sentaram ao redor de Alex que dormia em um sono profundo.

— O que a gente vai fazer? – Perguntou Beatriz.

— Não faço ideia, mas não podemos ficar parados aqui. Logo vai anoitecer e as coisas vão ficar mais complicadas – Respondeu Katrina.

— O que quer dizer com isso? – Perguntou Luna.

— Já ouviu falar de Talos, gatinha? – Perguntou Rosie.

— O homem de bronze invulnerável – Respondeu Neo – Já sim.

— Ótimo, então você o conhece. Pois saiba que, por aqui, à noite, o espírito de Talos e seu exército ronda essas terras e...

— Ah qual é, pelo amor de Deus. Isso já está ficando extremamente ridículo. Não me venha com mitologia grega porqu...

— E por acaso você sabe de onde os gregos adquiriram tais histórias, ou conhecimentos matemáticos? Ou acha mesmo que os grandes homens como Johannes Kepler, Descartes e outros foram o que foram pela sua própria inteligência? Todo o conhecimento adquirido ao longo da história só foi possível através das três grandes pedras...

— Pessoal, tudo isso é interessante, mas não vai salvar o Alex – Disse Luna.

Neo então olhou para Luna e para Alex e pensou.

— Lu, presta atenção: preciso que você entre na mente do Alex e faça com que o cérebro dele produza histamina em grandes quantidades – Disse ele pegando na mão da amiga.

— Mas... Mas eu não sei como se faz isso.

— Concentre-se Lu, você consegue. Assuma o completo controle do cérebro dele e você terá acesso às funções orgânicas do corpo do Alex – Disse Neo colocando as mãos no rosto de Luna.

— Ok, vou tentar.

Luna então colocou suas mãos na cabeça de Alex, com seus polegares na testa e o restante dos dedos espalhados na cabeça do amigo. Seus olhos ficaram azuis e ela entrou na mente de Alex. Lá dentro, ela viajou através das regiões controladoras dos sentidos (tato, olfato, paladar, audição e visão) e procurou pela região produtora desse composto no cérebro. Ela então achou e conseguiu aumentar drasticamente a produção desse composto, fazendo a ferida de Alex cicatrizar diante dos olhos de Neo, Rosie, Beatriz e Katrina.

Luna voltou à sua mente, com suas narinas e ouvidos sangrando por conta da pressão interna que sua mente sofreu ao acessar a mente de Alex.

— Está tudo bem, meu anjo – Disse Neo abraçando a amiga e limpando o sangue que escorria dos orifícios dela.

Luna olhou nos olhos do amigo por alguns segundos e depois disse:

— Agora está – Disse Luna dando um sorriso para ele.

Neo percebeu o que aquela atitude significava e tentou contornar a situação por ter ficado encabulado.

— Érr... Bem... Obrigado. Agora continue o que estava dizendo Rosie.

— Certo. É o seguinte: o Pagpa não é a única pedra detentora de um poder inexplicável. Ela é uma das três Pedras Universais: Nymphylus, a pedra da Sabedoria, Keqluch, a pedra da Metamorfose e Pagpa, a pedra do Poder, ou da força. Essas pedras foram a base da criação de Preato, muito antes do Big Bang ou, de acordo com o contexto religioso, foi uma das criações de Deus que decidiu fazê-la após Satanás ter sido expulso do paraíso, sendo que Satanás e seus anjos eram responsáveis por cuidar desse local, mas como desonraram e desobedeceram a Deus, o Senhor simplesmente ignorou esse lugar. Enfim, isso é o que dizem os religiosos.

— Deixando a religião de lado, continue – Pediu Neo.

— Então, as três pedras que formaram Preato, se reuniram num grande arauto. Quando as mesmas se juntaram em uma, houve uma grande liberação de energia...

— Que foi o Big Bang – Completou Katrina.

— Exato, daí toda a Terra foi criada e seus sistemas e universos também. – Continuou Rosie – Nymphylus se dividiu, ou se personificou como dizem algumas versões e viajou pelo espaço-tempo até chegar na Terra, lá ela se fragmentou e algumas pessoas a acharam e você sabe quem são essas pessoas, certo?

— Não pode ser – Disse Neo.

— É meu amigo. O conhecimento de todo o universo estava nas mãos daqueles considerados loucos, porém não foram capazes de explorá-lo, como é típico de nós, humanos. Temos a faca e o queijo na mão, mas preferimos cortar alguns pedaços do queijo do que estudá-lo por inteiro – Comentou Katrina – Enfim, essa pedra foi perdida e se tornou parte da natureza.

— E as outras duas? – Perguntou Beatriz.

— Sobre Keqluch, ela foi o que deu origem a toda a diversidade de Preato e também da Terra...

— Mas por que a Terra? – Perguntou Luna.

— Porque as pedras têm uma ligação entre as outras, – Respondeu Rosie – Elas tendem a ficar juntas e por isso, quando Nymphylus viajou à Terra, Keqluch e Pagpa também.

— E os habitantes de Preato? Onde estavam nesse período? – Perguntou Neo.

— Os seres de Preato já haviam sido criados e eram muito semelhantes aos humanos.

— E como eles viraram o que são agora? – Perguntou Luna.

— Eu vou chegar lá, – Respondeu Rosie – a Terra então foi palco das três pedras mais poderosas do universo, porém, a índole má dos humanos não se contentou em destruir uns aos outros, mas também toda a natureza. Isso fez com que guerras e mais guerras surgissem. As pedras, muito sensíveis à natureza, responderam com vulcões, tsunamis, terremotos e outras tentativas de parar a humanidade de destruir a si mesma, mas... Vocês sabem como nós somos. Elas então, frustradas, reuniram os fragmentos de Nymphylus e retornaram à Preato para impedir que acontecesse o mesmo, pois os habitantes eram muito parecidos com nós humanos.

— Só que, cada viagem que elas davam, criava-se uma espécie de corda que ligava os dois mundos – Completou Katrina – Isso fazia com que tudo que fosse sentido na Terra, era sentido em Preato e vice-versa. Chegando à Preato, anos depois, elas encontraram o que nós vimos hoje: pessoas deformadas, habitantes de cores diferentes, gramas tóxicas e tudo ao redor estava diferente. As tais pedras então, chocadas com o que acontecera, decidiram, num último ato, escolher uma pessoa que deveria ter todas essas pedras. Dentre toda Preato, escolheram o rei que hoje é quem comanda a porra toda. Tal rei tinha toda a Sabedoria, todo o controle da diversidade e natureza de Preato e da terra e o Pagpa lhe deu todo o poder necessário para que isso acontecesse.

— Certo, agora deixa eu adivinhar: esse “rei” ficou enlouquecido com o poder do Pagpa que queria toda a Terra para si, para que então pudesse comandar todos os dois planetas, só que a tal “Nymalgumacoisa” queria impedir isso, o que gerou um confronto, fazendo com que o rei a destruísse. Sem o poder da Sabedoria, ele se tornou um tolo usando o Pagpa a seu bel prazer, virando um tirano que destruía a Terra com seus eventos naturais catastróficos e também Preato, fazendo com que os habitantes obedecessem a ele a partir de ameaças.

— Neo, casa comigo, gato – Comentou Rosie, pegando na mão de Neo, fazendo o amigo sorrir amarelo e Luna ficar séria – Exatamente isso, daí ele criou um exército e tudo mais.

— Mas como o Pagpa foi parar na Terra? – Perguntou Beatriz.

— O rei ficou irado ao achar que os humanos estavam tentando tomar Preato através de suas bombas atômicas que mataram vários habitantes da Terra e...

— Nagasaki e Hiroshima? – Perguntou Luna.

— Exatamente, daí ele decidiu tentar uma invasão à Terra e essa foi a primeira tentativa de ir para lá. Sabe do incidente nuclear de Chernobyl? – Perguntou Katrina.

— Sei sim.

— Foi a primeira tentativa do rei vir à Terra, porém não deu certo. Ele apenas conseguiu abduzir algumas pessoas para cá.

— Então você... – Disse Neo.

— Exatamente Neo. Eu também fui abduzida. Lembra da grande explosão que meus pais me contavam? Foi o reator explodindo e lembra da luz brilhando à minha frente? Era o Keqluch em desordem trazendo-me para cá, assim como outras pessoas. Depois disso o Pagpa se perdeu, assim como o Keqluch e eu não sei como o rei pôde ter feito outro portal com o Pagpa sendo que ele havia sumido.

— Isso é... É muita loucura – Comentou Beatriz – Então os seres mitológicos foram criados juntos com os habitantes de Preato, certo? Isso explica o fato dos gregos e romanos saberem tanto sobre eles e os considerarem deuses.

Alex acordou e tentou sentar.

— Alex! Alex! Você está bem? – Gritavam todos desordenadamente.

— Eu... Eu acho que estou – Respondeu Alex – Onde está o capitão?

— Sumiu – Respondeu Neo – Consegue ficar de pé?

— Acho que sim, não sinto mais dor.

— Ótimo, parabéns Luna – Disse Neo olhando para a amiga que permanecia séria, fazendo Neo ficar intrigado.

— Onde está Spectro?

Os amigos se entreolharam e Rosie respondeu:

— Morto.

— O quê? Morto? Como assim?

— O capitão, ele está vivo e matou Spectro. Não deu para fazer nada – Respondeu Beatriz.

— Depois daquela explosão? Como ele pode estar vivo?

— Não sabemos, só sabemos que temos que continuar. Você consegue? – Perguntou Katrina.

— Consigo sim.

— Então vamos lá – Disse Neo se colocando de pé.

Os jovens então seguiram seu trajeto passando pelo ferro-velho, até encontrarem um bosque.

— Devemos entrar aí? – Perguntou Luna.

— É por aqui que estão os túneis – Respondeu Katrina olhando em seu mapa.

Neo se aproximou de Luna, indo abraçá-la, mas ela percebeu e se afastou dele. Beatriz que estava atrás de todos, olhou aquilo e se aproximou de Neo, falando bem baixinho com seu amigo.

— Por que ela está assim? – Perguntou Beatriz.

— Sei tanto quanto você. Ela ficou assim do nada.

— Mas eu acho que sei o porque dela...

Nesse momento os jovens escutam o grito de Luna.

— Luna! – Gritou Alex voando em direção da voz da amiga, sumindo em meio ao bosque.

— Luna?! Ah meu Deus. Bia, corre lá e vê o que está acontecendo – Pediu Neo fazendo a amiga correr em direção a Alex.

Todos correram em seguida e foram ver do que se tratava, até que chegaram numa região repleta de árvores de troncos grossos, cobertos por folhagens. Alex e seus amigos estavam lado a lado olhando Luna que estava com um cetro em sua nuca, cetro esse que estava energizado por algo que repelia seus poderes. Os jovens olharam para cima e contemplaram um homem feito de bronze, com características humanas, que usava um capacete muito semelhante ao que os soldados romanos usavam. Seu cetro também tinha o cabo de bronze. Esse homem estava acompanhado de mais sete.

— Talos! – Gritou Katrina – Largue ela.

— Quem tu pensas que és para querer dar ordens a mim? – Disse o homem empurrando o cetro contra a nuca de Luna.

— O que você quer? – Perguntou Alex.

— O que eu quero? Bem, isso é relativo. Eu quero me divertir, só que minha diversão pode ser algo mórbido para vocês.

— Deixe de ser pau no cu e solta a Luna – Exclamou Neo.

De repente, Talos elevou Neo dez metros acima e o jogou contra uma árvore, fazendo-o a quebrar com a força do impacto.

— Quem você pensa que é para ofender a mim, Grande Talos? Eu sugiro que vocês ajoelhem se não quer que a amiga de vocês manchem suas roupas com o sangue de suas vísceras.

Neo se levantou e foi até os amigos.

Alex sussurrou:

— Lutar agora?

— Não, vamos fazer o que ele quer – Sussurrou Katrina.

Eles então se ajoelharam.

— Tudo funciona melhor quando todos cooperam, vocês entenderão isso – Disse Talos – Prendam-nos.

Os homens então foram até os jovens e colocaram seus cetros em suas nucas, fazendo-os levantar.

— Agora vamos.

Eles então seguiram Talos até uma grande cratera no meio do bosque onde jogaram os jovens, exceto Rosie que ficou com Talos após ele olhar seu corpo e dizer:

— Vamos levá-la rapazes, essa aqui será uma ótima procriadora.

Beatriz criou uma rede com seu corpo, porém Talos a empurrou telecineticamente para dentro da cratera, fazendo todos caírem no buraco escuro.

— Adeus! – Gritou Talos.

Os jovens então levantaram e Neo gritou por Rosie.

— Neo, ilumina aqui – Pediu Alex.

O amigo então criou vários clones de fogo ao redor da enorme cratera de paredes e solo feitos de rochas.

— Que lugar é esse? – Perguntou Luna.

— Droga! – Exclamou Katrina – Cretus IonKitos.

— O quê? – Perguntou Alex.

— São os guardiões da floresta, eles têm canto de sereia e causam alucinações que podem controlar nossas mentes. Cuidado com eles.

— Porra! Alex preciso que você voe e vá atrás de Rosie, tente impedí-los de... Alex? – Neo olhava para o amigo que estava estático olhando para o nada – Alex? Cara, o que houve? Luna, você... Luna?

Neo então olhou para todos os amigos e eles estavam com o mesmo olhar que Alex.

— Ah meu Deus, gente, qual é, isso não tem graça.

De repente, Alex voa em direção a Neo que fica intangível, fazendo Alex passar por dentro de Neo.

— Ei, Alex... Não pode ser...

Beatriz estica seus braços e começa a enrolar Neo, sufocando-o. Neo fica intangível e sai dentro os braços da amiga. Até que ele olha para frente e vê três seres de corpo feminino que flutuavam sobre o chão. Os dedos de suas mãos eram feitas de garras enormes que tinham esferas de energia ao redor das mesmas, uma saia preta com um cinto dourado e adereços de mesma cor. Sua boca ficava sempre aberta, mostrando uma língua enorme e fileiras de dentes finos e grandes. Seu cabelo preto em forma de asa de corvo enfeitava sua cabeça de aspecto monstruoso. Seus seios eram cobertos por faixas pretas presas a um colar egípcio dourado. Várias faixas ficavam presas a seu corpo, como retalhos. Os olhos dos seus amigos eram da mesma cor das esferas das mãos dos IonKitos.

— Deixem meus amigos em paz! – Exclamou Neo jogando uma bola de fogo nos Cretos que repeliam suas chamas com um grito que atordoavam Neo.

De repente Neo se vira e Alex o soca na face, jogando seu corpo em direção dos IonKitos que desapareceram e entraram dentro do corpo dos amigos de Neo.

— Alex, Luna, Katrina, eu não quero lutar contra vocês – Disse Neo – Por favor, vocês têm que resistir.

Beatriz então correu até Neo e o socou no estômago sem que ele visse pela rapidez dos movimentos da amiga. Alex aproveitou, pegou Neo e o jogou contra a parede da cratera. Foi quando Neo percebeu que teria que lutar contra os IonKitos que agora haviam saído do corpo dos amigos. Ele então olhou para elas e as congelou. Quando corria para destruí-la, Luna criou uma barreira, fazendo Neo bater na mesma e cair. Alex tocou no gelo e o mesmo derreteu por sua mão ter se incendiado.

— Não pode ser – Disse Neo – Ok, vamos lá.

Katrina tentou atacar Neo pelas costas, mas Neo percebeu e ficou intangível, criou um clone e a jogou para trás. Beatriz esticou seu braço, mas Neo o pegou e criou seis clones que prenderam a amiga. Alex voou em direção de Neo que criou uma parede de gelo que foi quebrada com facilidade por Alex, mas foi apenas uma distração para que Neo fosse até Luna, criasse uma caixa ao redor dela, impedindo que ela saísse e criasse barreiras cinéticas. Neo então foi em direção aos IonKitos que teleportavam para impedir os ataques dele.

Foi quando Neo percebeu que a batalha se estenderia um pouco, mas, de alguma forma, sua mente estava focada em Rosie. Ele se preocupava com ela e parecia querer fazer de tudo para salvá-la o mais rápido possível.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E então, o que acharam? Comentem meus amores.
Nos vemos na próxima, beijos do THE



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Acampamento - INTERATIVA" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.