The Son Of Cruella De Vil escrita por Apple White


Capítulo 5
Capítulo cinco – Esperança




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Quando eu estava em casa eu não fazia nada a não ser ficar trancado em meu quarto e olhando as fotos de minha mãe que magicamente apareceram quando Lucy me “adotou”. Desde o ocorrido, as coisas têm sido bastante esquisitas em minha vida. As coisas não aparecem do nada no seu quarto mesmo você sendo um personagem de um mundo onde a magia é totalmente normal em todos os lugares.

Entrei e logo em seguida pude ver Lucy fazendo a faxina. Além de me alimentar e comprar as minhas roupas ela fazia toda a limpeza da casa enquanto eu não fazia absolutamente nada para agradecê-la. Ás vezes eu me sentia mal por isso, mas eu não sabia como agradecê-la.

— Emma Swan quer falar com você.

— O quê? — Lucy não havia me deixado nem chegar em casa direito. Antes que eu tivesse a oportunidade de abrir a geladeira e beber água ela me diz que a Salvadora quer falar comigo. — Ela nunca foi de falar comigo, por qual motivo ela queria falar agora?

— É importante!

— Quão importante isso é? — Lucy ficou segundos em silêncio.

— É sobre a sua mãe.

A olhei totalmente surpreso com essa notícia e ela parecia um tanto assustada em relação a isso. Bebi a água que havia colocado para mim e sentei lentamente numa cadeira que estava próxima. A notícia de que Emma precisava falar comigo sobre a minha mãe foi simplesmente abaladora para mim. Coloquei a mão na minha cabeça e Lucy se aproximou, sentando-se numa cadeira que ficava a minha frente.

— Ela disse que esperaria quando você chegasse em casa.

(...)

Abri as portas daquela delegacia com tanta força que até mesmo eu me assustei. Emma me olhou assustada e vi sua expressão de alívio que era apenas eu, o garoto no qual ela precisava urgentemente conversar sobre a minha mãe. Além de Emma ali estava David, Mary Margaret e Regina. O que tinha acontecido com a minha mãe para eles estarem com essa expressão preocupada no rosto.

— Queria falar comigo? — Perguntei e Swan assentiu.

— Temos uma longa conversa pela frente, garoto — Swan mandou-me sentar numa cadeira e assim o fiz, olhando para o rosto de cada um que estava ali naquela sala. — É sobre a sua mãe...

— E sobre como você acabou vindo parar aqui — Regina a interrompeu, sendo recebida por um olhar repreensivo vindo da loira.

— O que descobriram sobre eu vir para cá? — Perguntei. — Foi algum feitiço? Maldição? Coincidência? Erro?

— Mais ou menos — Emma disse baixinho.

— É mais obra do destino, devo dizer — Regina continuou enquanto eu as observava com as suas expressões sérias e bastante preocupadas.

— Como assim?

— O buraco que sugou você para Storybrooke não era bem um buraco mas sim um portal. Descobrimos uma página nova no livro de Henry no qual podemos ver claramente o momento em que você é tirado de sua mãe — Emma mostrou-me a folha e eu simplesmente me espantei. O local era idêntico ao meu quarto e o olhar triste e apavorado de minha mãe era idêntico como quando eu a vi pela última vez.

— Mas... Porque isso apareceu?

— Era a pergunta que eu estava me fazendo enquanto pesquisava — Regina colocou a mão no meu ombro.

— Sabe que estamos procurando o autor do livro, não sabe? — Assenti e Emma continuou: — De onde quer que ele esteja, ele deve estar escrevendo uma nova história no qual o personagem principal é você, e essa história se passa em Storybrooke.

— Mas o que isso tem a ver?

— Seu destino era Storybrooke e sempre será! — Mary Margaret disse e olhou bem para mim. — Você está tendo a chance de escolher o que você quer ser e eu tenho certeza que os outros também terão.

— Escolher o quê? — Já estava ficando nervoso.

— Se você quer pertencer a luz ou as trevas — David foi direto.

— E quanto a minha mãe? O que aconteceu com ela? — Eles se entreolharam e logo em seguida todos os seus olhares foram direcionados para mim. — O QUE ACONTECEU? — Bati na mesa a minha frente e levantei da cadeira já irritado.

— Ela está aqui! — Emma disse.

— E nós temos esperança de que ela possa ter mudado.

Lágrimas de emoção começaram a cair de meus olhos e eu pensei na possibilidade deles estarem tentando me testar, e a partir desse pensamento eu comecei a sentir raiva deles caso estivessem me enganando. Mas esse sentimento passou quando eu ouvi a voz de minha mãe:

— Carlos?


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