Selection escrita por Pudim de Menta
Notas iniciais do capítulo
oiiiii,tudo bem com vocês, desculpem a demora e confiram minha nova fic, Invertidos
Eu não esperava um encontro tão cedo, para falar a verdade eu não esperava nem passar da primeira fase, voltei para o quarto e minha expressão decidiu fazer cosplay de tacho.
Será que eu sustentaria minha história? Enquanto eu retornava para o meu quarto eu nem captava o som dos meus sapatos, apenas ensaiava mentalmente uma reação convincente, afinal a reação errada faria Amélia e Alice desconfiar.
Toquei a fechadura, ela estava gelada, suspirei e a girei e por fim entrei nos meus aposentos.
Amélia passava o aspirador no tapete e Alice arrumava minha cama.
― Meninas! ― chamei e fingi um sorriso. ― Tenho um encontro daqui duas horas.
Batemos palminhas em sincronia e elas deram pulinhos.
― Esquece isso aqui. ― Amélia desligou o aspirador. ― Vamos te arrumar.
Elas vieram com um vestido que as mangas eram curtas, ele era branco e ia até o joelho, por cima vinha uma capa branca no mesmo comprimento.
Havia um cinto preto e acabei com uma meia calça também preta e botas de cano curto.
― Rose. ― chamou Alice enquanto eu me encarava no espelho. ― Qual a sua estratégia na Seleção?
― Pouco me importo com ela. ― respondi, elas pareceram surpresas. ― Por quê?
― Sabe, sua intenção pode ser chamar a atenção do príncipe, ou não ligar, por isso a pergunta.
― eu não ligo. ― pontuei.
―Então não quer chamar atenção? ― Questionou Amélia e eu meneie a cabeça em um gesto de concordância.
― Vamos fazer uma maquiagem mais leve. ― falou Alice e apenas passaram um batom claro e delineador, logo elas terminaram e deu a hora do encontro.
Caminhei lentamente até a biblioteca, quando eu cheguei Scorpius estava sentado em uma poltrona, na frente da poltrona havia uma mesa e outra poltrona.
―Sente-se Rose. ― ele pediu, com um pouco de receio eu me abanquei, eu não tinha a mínima ideia das intenções dele. Percebi que ele tinha um baralho de cartas na mão. ― Sabe jogar pife?
―Sei. ― e aos poucos fui ficando confortável na presença dele, ele distribuiu as cartas e eu comecei, jogamos quatro partidas, ele ganhou três, percebi que ele era excelente jogador e ótimo estrategista.
Enquanto jogávamos conversávamos, ele falou de algumas aventuras de infância.
― Não conte a ninguém. ― ele pediu antes de começa uma nova história. ― Sabe o duque de Fraurrerh, da Alemanha?
― Já ouvi falar. ― comentei.
― Não sei se já viu alguma foto dele ou o viu na teve, ele tem um bigode muito grande e o homem é muito espalhafatoso, se invasão de espaço pessoal fosse crime ele já estaria cumprindo perpetua e a esposa dele já estaria cumprindo umas 30 perpetuas, e eu sempre fui uma criança muito introvertida e a senhora Fraurrerh sempre aperta minhas bochechas, lembro que eles vieram fazer uma visita, me escondi em um banheiro dos empregados, a porta estava com defeito e eu acabei trancado, no mesmo mês o castelo tinha passado por alguns ataques e uma criada foi feita de refém, ela pensou que algum rebelde infiltrado me sequestrou, mas no fim um guarda tentou usar o banheiro e no fim ele acabou me tirando dali e minha mãe já estava com os nervos em frangalhos, expliquei por que me escondi minha nadega esquerda nunca mais foi mesma.
Rimos um pouco e de relance vi um baralho diferente.
― O que aquilo? ― Apontei para o monte de cartas em outra mesa.
― Um baralho de Tarot. ― ele explicou. ― Sim, eu gosto de estudar essas coisas, apesar de não acreditar, posso ler as cartas para você?
― Sim. ― respondi.
Ele embaralhou as cartas e chegou a hora de ler, o primeiro par.
― O primeiro par representa passado distante, revela os fatos principais que ocorreram em sua vida e que estão influindo sobre os acontecimentos do presente. Saiu a roda da fortuna O destino ajudá-lo-á e transformará o seu caminho. A mudança pode ser boa ou má. O que acontece depois desta direção esta em suas mãos. Ainda que tenha vivido um período de azar, a carta indica que as coisas estão a mudar e que a sua vida irá brevemente mudar para melhor. Indica também um período difícil que não poderá fazer nada para alterar, pois não lhe pertence a si neste momento o seu destino e a carta o mundo que. Indica muito êxito em todas as áreas da vida. O caminho irá mostrar que as escolhas que fez estão corretas. Um medo do seu próprio êxito. É como se o objetivo estivesse ao seu alcance, mas hesitasse em agarrá-lo - talvez por medo de não ser merecedor ou de ficar desapontado.
Olhei as cartas e Scorpius pegou o segundo jogo e disse que mostrava o passado imediato, saiu o louco que de acordo com ele disse que representava um novo começo na vida e que esse novo começo havia sido recente e a segunda carta do par foi o julgamento, mas ela estava de cabeça para baixo.
― Geralmente o julgamento significa que obstáculos estão prestes a desparecer, mas como está ao contrário acredito que haverá muitos obstáculos em seu caminho. ― ele explicou. ― o terceiro jogo fala de seu presente.
A carta foi à torre, ele dizia que se referia a desequilíbrio assim como o dependurado.
Eu não lembro das outras cartas, mas eu não acreditei que o modo que cartas saem na sorte determinam o que vai acontecer ou o que aconteceu.
Depois decidimos jogar xadrez, Scorpius era excelente de xadrez.
― Acho que eu sou melhor no jogo Stop. ― dei uma risada depois das minhas derrotas no xadrez.
Quando vimos já estava na hora do jantar.
― Permita-me acompanha-la. ―Ele estendeu um braço em minha direção e enlacei o meu no dele e juntos fomos até o salão, assim que as portas se abriram minhas bochechas coraram e eu soube que estava muito mais ferrada.
Havia apenas duas cadeiras vazias, a minha e a de Scorpius do lado do pai dele.
Para o príncipe a situação era normal, mas eu sabia que eu estava no numero um da lista negra das garotas, ele puxou a cadeira para mim e tentei ignorar o silêncio pesado.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Espero que tenham gostado, eu não manjo de tarot e nem acredito, não quero ofender ninguém que acredita, então qualquer coisa desculpas.
Beijos