Uma pequena mentira... escrita por Mad, Bad Sterek, Cerise White, Cerise White


Capítulo 2
Eu achei que eles que tinha haver com vocês!




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P.O.V Ari
Hoje eu cai literalmente da cama e comecei a me arrumar cedo,liguei pra Luly pra perguntar o tema de hoje.
– Lulyyyyyyyyy
–O QUÊ DEU EM VOCÊ PRA ME ACORDAR A ESSA HORA?
– Viu é ótimo ser acordada de manhã cedo? Mas qual é o tema de hoje?
– Pode escolher.
– Preto.
– Okay
– Vou começar a me arrumar,a gente se encontra na banca de jornal.
– Certo,to ansiosa pra conhecer os meninos.
– Você vai adorá-los,o Rafael é o cara mais massa que você vai conhecer,o Lucas é um fofo, bem o Gustavo é meio galinha mas é gente boa e conhece as melhores baladas daqui,o Sebastian é sucinha,mas eu não sei muito sobre ele.
– Ai não me deixa mais ansiosa.
– Serio,o Rafa é meio pirado...
– Tipo você?
– Depende,eu não invento racha de moto...
– O que?
– Isso mesmo,ele ainda quebrou o braço.
– Ele tem uma moto?
– Tem.
– Que cor?
– Acho que é preta
– Ai,por que eu inventei de ir passar as férias com meus tios?
– Sei lá,mas eu tenho de me arrumar para a aula.
– Certo,te encontro em frente a banca de jornal.
– Beleza.
Não demorei pra me arrumar,tomei café da manhã com meu pai e minha mãe (é gente, milagres acontecem,eles tavam em casa). Lá estava eu feliz da vida com meus fones de ouvido quando alguém coloca a mão no meus ombros. Se for outro assaltante eu to ferrada,o menina azarada sou eu. Eu já tava pronta pra sair correndo.
– Ei- falou puxando os fones do meu ouvido- Ariel
Peraí,ele sabe meu nome? Me virei lentamente.
– Ah é você- falei colocando a mão no coração- Cê quer me matar do susto,cara cê é louco? Interrompeu logo o refrão da musica.
– Mais respeito eu sou seu professor.
– No momento cê não tá na escola,então você é só um doido que acabou de me assustar. Mas o que você queria com isso?
– Eu não queria te assustar. É que eu vi você passando e vim perguntar se queria uma carona.
–Pode ser
– Então vamos.
A moto dele era um Harley Davidson.
– Sempre quis andar numa dessas.
– Serio?
– Serio. Eu acho tão bonita.-falei tirando o gorro do cabelo e guardando na mochila
Ele me entregou um capacete . Minha casa é em frente a praia e no momento o doido do meu professor me assustou na hora que eu estava saindo e o desgraçado ainda ficou assoviando pra mulheres de biquíni. Ele era um gostoso,mas era um filho da puta também. Ele acelerava de uma vez só pra me assustar fazendo com que tivesse que me segurar nele para não cair. E como se não basta-se tudo isso ele ainda foi pelo caminho mais longo.
– Pode me deixar aqui.-falei vendo Sofi,Fro e Luly em frente a banca de jornal.- Minhas amigas tão ali.
– Tem certeza?
– Ué claro que tenho,nunca falo algo sem ter certeza- mas olhando por um lado eu não tinha certeza disso.
– Boas aulas
– Obrigado- falei tirando o capacete e o entregando- Ei.
– O que?
– Temos aula com você hoje?
– Têm.
– Droga.-ele sorriu de lado.
– Tchau pra você também.
Fui a até as meninas que riam incontrolavelmente.
P.O.V. Luly
Nós começamos a rir do jeito que a Ari tinha tirado o capacete,parecia aquelas atrizes de novela balançando o cabelo,e ela e o professor não paravam de sorrir um pro outro. E o professor era um puto de um gostoso,era novo devia ter uns 20 anos devia ser daqueles caras que terminaram o ensino médio cedo e faculdade também,mas Ari odeia ele assim como odeia Educação fisica.
– O que foi?
– Foi impressão minha ou você veio com o professor gostoso? -perguntou Sofi
– Eu tava saindo de casa aí ele me ofereceu carona,cês sabem que ele é meu vizinho né?... Ei por que cês tão gatas?
Ué primeiro dia de aula.- respondi
– Se eu soubesse não vinha tão... assim.
– Mas você também tá gata.- falou Fro
– Só se for gata no estilo mendiga.- falou ela
– Ué,mendigata- falou Mari
– Só sendo.
– E os meninos cadê eles?- perguntei
– Já devem tá chegando.-falou Sofi
– Ari qual moto o Rafael tem?
– Sei lá acho que é preta.
– Desde quando preto é definição pra tipo de moto
– Pra mim é...Ah eu sei,ele me falou segunda passada. Uma kawasaki ninja 300,uma harley chopper ,uma...
– Perá,ele tem mais de uma moto?
– Ué tem,sabe meio que ele tem grana,só que não fica se achando que nem o Gus.
– Ei além de ofender ainda chama de Gus.- falou Sofi
– Ué só você pode?
– Nossa um pouco mais de um mês de namoro e já tão ciumentas assim?
– Na verdade a única que tá namorando de verdade é a Ari.-falou Mari
– Serio? Tipo achei que...
– Eu sou rápida gata- interrompeu Ari.
– Que tal a gente entrar? sugeriu Mari.
– Mas antes gloss.- falei
– Claro.-todas tiraram o gloss nude que tínhamos e igual e no qual somos viciadas. Fomos até o portão da escola que estava totalmente aberto,onde varias meninas putas e caras bonitos ficavam.
– Agora- sussurrei e todas concordaram.
Elas pegaram o gloss e passamos nos lábios lentamente,chamando atenção de varias pessoas. Depois jogamos o cabelo de lado. Todos os caras ficaram babando e as vadias bufando. Tipo cena de filme,sabe?
– E os meninos onde estão?
– Podemos falar agora- falou Mari olhando pra elas
– Acho melhor quando chegarmos em casa- falou Sofi
– Me falem agora
– Luly a verdade é que...-começou Ari.
– Oi pequena.-falou um cara beijando o rosto dela.
– Oi- falou com uma expressão assustada
Outros três caras apareceram com ele.
– Quem são? Perguntei.
– Luly eu...
Rafael,prazer em conhece lá... Luíza não é?
– É mas pode me chamar de Luly,você é quase da “família”.
– Então Luly esses são Gustavo,Lucas e Sebastian.- ambos fizeram sinal com a cabeça.
As meninas se olharam de uma forma estranha.
– Prazer em conhecê-los. Essas daí falaram muito de vocês.
– Aposto que sim- falou Gustavo abraçando a Sofi.
– Oi Mari- falou Lucas dando um beijo no rosto e um abraço na Mari.
– Oi- respondeu timidamente e com o rosto todo vermelho.
– Vamos entrar- falou Ari,pegando o seu inseparável gorro na mochila.
– Quando quiser- falou Rafael pegando o gorro e colocando na cabeça dela.
– Nossa que romântico. Ari super mulher macho é romantica- debochei.
– Luly vai... quer saber não vai pra canto nenhum não,fica aí mesmo. Tchau todo mundo.- Ela falou e depois saiu acompanhada do Rafael.
– Ei Ari volta aqui! Vai me dizer que ficou com raiva?- gritei correndo atrás dela e os outros atrás de mim.- Ari volta aqui! Eu não vou deixar você comer chocolate que minha mãe comprou pra você! ARIEL SOUZA RANGEL!
Ela se virou e mostrou a língua e o dedo do meio. E começou a andar mais rápido.
– ARI!- eu gritei,mas ela agora começou a correr.
Credo a menina fica com raiva de tudo. Mas não adianta chamar ela...
– RAFAEL- no exato momento que eu o chamei ele se virou,mas a Ari puxou ele,eles passaram por uma multidão e depois os perdi de vista.
P.O.V Ariel
– Rafa não olha.
– Foi meio que reflexo.
Beleza eu tava falando com um estranho,que parecia ser o namorado que eu inventei,como se ele realmente fosse meu namorado,beleza,ou eu não tenho juízo nenhum ou eu sou mais estranha que ele.
– Vem por aqui- eu aproveitei a multidão pra despistar a Luly. Puxei ele,com cuidado pra não pegar no braço quebrado, até o “armário” das vassouras.
– Aqui ela não vai nos achar.
O “armário” das vassouras era um quartinho tão pequeno que mais parecia um armário que um quarto,e é aqui que guardam as coisas de limpeza. Poucas pessoas sabiam disso,pois bem só sabia disse porque já me escondi aqui varias vezes,eu achei esse lugar aqui ano passado quando eu e as meninas brincamos esconde-esconde( sim,nos brincávamos de esconde-esconde no 2° ano do ensino médio). Por fora parecia ser só uma porta com um espelho,mas na verdade nem é um espelho de verdade,sabe aqueles espelhos que de um lado é espelho e do outro é só um vidro? Pois bem,não sei o motivo dessa porta ser tão estranha,mas ela é assim. Credo eu me empolgo pra falar de qualquer coisa até por uma porta com espelho falso. Esquece. Eu me coloquei na ponta do pé pra ver se a Luly passava. Ela parou exatamente em frente da porta. Tentei não dá um pite. Ela ficou olhando pro lado pra ver se nós achava. Rafael colocou a mão na minha cintura(a do braço que não estava quebrado,claro né? Queria que fosse o quebrado?) e olhou a Luly por cima da minha cabeça (Cara ou eu sou anã ou ele é gigante,acho que é os dois). Eu sou não dei uma cotovelada nele porque realmente o armário é muito apertado. A Luly saiu.
– Você fica com raiva tão fácil?
Eu me virei- fazendo ele cair por cima de algumas vassouras ele me puxou fazendo eu cair também.
– Não,se não eu teria ficado com raiva disso. Mas eu só gosto de deixar a Luly nervosa.- Eu tentei me levantar,mas escorreguei e ele me puxou para mais perto,estávamos com o rosto quase colados... De jeito nenhum vou deixar um estranho me beijar,tudo bem ele é bonito,mas ele é literalmente o cara que eu imagino com “príncipe encantado”. E o meu dia já foi estranho por si só.
– É melhor nós irmos.- falei me levantando,sem cair dessa vez.
– Claro- falou um pouco confuso. Ajudei ele se levantar (nossa,é como as meninas disseram,eu sempre faço o papel de homem)
P.O.V. Mari
Como isso pode acontecer? De onde surgiu esses meninos? Isso só podia ser coisa da Ari,porque a Sofi me conta tudo. Todos nós saímos atrás da Luíza que tava saindo atrás da Ariel com o tal do Rafael de tira colo. Até que o Lucas que a Ari arranjou era bonito,na verdade ele é perfeito. O Gustavo que ela arranjou pra Sofi também é bonito,mas é mais o perfil da Sofia,porque como a Ariel diz a ela é meio pedofila e gosta de namorar carinhas mais novos que ela. A Luíza perdeu eles de vista então resolveu ir pra sala eesperar o professor chegar e nós resolvemos fazer o mesmo. O Lucas se sentou na cadeira atrás da minha. Luíza se sentou na cadeira do lado esquerdo do da minha e Sofi no lado direito. Um pouco depois Ariel e o Rafael chegaram na sala.
– Ari me diz que você não tá mais com raiva.-falou Luíza
– Eu não tava com raiva eu só queria que você achasse que eu estava.
– Eu não acredito que me fez corre com essse salto!-falou com raiva.
– Ari eu te mato- falou Sofi
– Silencio que professor chegou.- falou Ari.
– Bom dia- falou o André- Os alunos antigos já me conhecem,mas pelo vistos temos vários alunos novos. Pois bem,eu sou André,nada de senhor ouviram? Mas eu gostaria que vocês se apresentassem não só os novatos como os que já estudavam aqui,para que todos possam se conhecer. Nome completo,idade,bandas e cantores favoritos,musicas que gostam,filmes.
Todos sempre amam ele e o consideram o melhor professor. Ele sempre trata todos iguais e gostam das brincadeiras que nós fazemos.
– Professor- falou Ari levantando a mão.
– Fala Ariel.
– Então “sr André...
– Ariel já disse pra não me chamar assim...
– Então não me chame de Ariel. Continuando,qual vai ser nossa próxima aula?
– Historia,mas vou logo avisando que não será a Sra. Isabel que dará aula,será Aline nossa nova professora.
– Eba- gritou Ari pulando da cadeira e todo riram - A velhota saiu.
– Ariel- gritou André- Mas respeito com sua professora de historia.
– Ué minha professora de historia é a Sra. Aline- falou sorrindo
– O Sr. Roberto também não sera mais seu professor de Química.
– Cara eu morri e to no céu? Acho que não,se eu tivesse no paraíso ele não seria parecido com uma escola. Eu to sonhando?
– Não,Ari,é tudo real.
– Ebaa- ela se levantou e sai dançando,fazendo todos riem.- Mas aproveitando posso ir ao banheiro?
– Pode
– André eu também posso? -perguntei
– Eu também- falou Sofi
– Todas três? Vocês não podem ir todas juntas. Esperem
– Eu precisamos ir logo- falou Ariel.
– Ari...
– Nunca ouvir falar que mulheres quando convivem muito juntas costumam menstruar juntas?
– Sim mas...
– Nós temos bexigas conectadas.
– E por que a Luiza também não pediu?
– Ela passou um mês sem nós vê,se desconectou.
– Ari eu só vou deixar por que essa foi a desculpa mais engraçada que eu já ouvi nesse meus 25 anos de trabalho como professor.
– Não precisa contar,todo mundo já percebeu o quanto o senhor é velho.
– Se eu fosse vocês eu ia logo antes que eu mude de ideia.
– Valeu Drezinho- falou Ari dando um beijo no rosto dele
– Brigada Drezinho- falou Sofi
– Obrigada André- falei rindo
P.O.V .Sofi
Quando chegamos no banheiro tomamos todo cuidado pra ver se não havia ninguém lá. Trancamos o banheiro com a chave que a Ari tinha roubado e feito copia,a garota é tão delinquente que fez copia de todas as chaves do colégio.
– Quem são aqueles garotos? - perguntou Ari.
– Como assim? Nós achamos que você que tinha achado alguém pra ser eles ou algo do tipo- falei.
– O quê? Eu achei que eles que tinha haver com vocês!
– Mari?- eu sabia que não podia ser ela,porque ela me conta tudo.
– Eu não sei de nada.
– Se não foi eu,nem você e nem a Ari,quem foi?
– Eu não sei.
– Pode ser a Luly.-sugeri
– É improvável,Luly não é capaz de fazer isso. Se ela soubesse ela ia brigar com a gente por umas 2 horas e depois ia rir de si mesma por acreditar que era verdade.
– Então quem é que tá fazendo isso?- perguntou Mari.
– Alguém que quer se vingar ou coisa do tipo- falou Ari com a maior tranquilidade do mundo.
– Mas quem?
– Eu não sei,todo mundo me ama.-Mari lhe empurrou de leve.
– E o que a gente vai fazer?
– Fingir que realmente os conhecemos,vamos fingir pra quem tá fazendo isso que acreditamos que foi um milagre ou coisa do tipo. Depois pensamos melhor. Afinal precisamos conhecer o “inimigo” primeiro.
– Por mim tudo okay.
– Por mim também- disse Mari
– Mas até que eles são bonitinhos,né?-perguntei
– Bonitinhos? Aquele Gustavo é um gostoso.
– Ei olha o respeito,que ele é “meu”.- nós rimos.
– Beleza,mas Mari tem é sorte,aquele Lucas... meu Deus.-falou se abanando.
– Para-falou corada.
– Mas o seu Rafael... ô lá em casa- falei me abanando
– Eu sei,ele é um pitel. Ele quase me beijou. Mas meu dia não ta pra isso.
– Espera,me conta isso direito.
Ela nós contou tudo,do esconde-esconde ao “é melhor nós irmos”.


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