Häxor escrita por one of the Dumas girls


Capítulo 4
Magia?


Notas iniciais do capítulo

Olaaaa pessoas queridas do meu coração!!! Aqui está o capítulo da semana com imagem do Brenoooo. Além disso eu coloquei o link da imagem de algumas novas personagens no nome delas.
Obs: o apelido da Rafaela é Ela, então não confundam ela (pronome) com Ela (apelido).
Espero que gostem!



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O ruivo e eu levantamo-nos e nos direcionamos para a porta, no entanto algo no meio do corredor de carteiras bloqueou a minha passagem, era uma perna. Eu cai. E me vi caindo até encontrar os braços levemente bronzeados e muito fortes de alguém. Olhei para cima e vi Ian Jones segurando a minha cintura e o meu braço com suas mãos.

–Quer ajuda?- ele perguntou sorrindo para mim.

–Hm... Não, obrigada – eu murmurei, fugindo de seu olhar e de seus braços, sentindo meu rosto pegar fogo.

–Luana, – a sra Moura chamou – não consegue sair sozinha?

–Ela consegue senhora. – Breno se intrometeu e em seguida disse baixinho apenas para mim – Vem rápido.

Saímos depressa, nos esquivando da professora e dos colegas que davam risadinhas da nossa cara. Sentamo-nos em um canto do pátio, fora da vista da diretoria e de algumas salas, que fazia parte do caminho para o banheiro das meninas.

–O quê foi aquilo com o Jones, Luana?

–Aquilo o quê? – perguntei tentando soar inocente e escondendo o rubor da minha face.

–Você sabe muito bem o quê. – ele respondeu antes de me passar uma bolacha para eu comer.

–Ah... Sei lá, eu só caí. – respondi com a boca cheia – Acho que alguém colocou o pé para me derrubar de propósito.

–Foi a Giulianna, – ele exclamou antes que eu pudesse sequer pensar em algo – Eu tenho certeza que foi aquela vaca.

Giulianna Freitas é a melhor amiga de Danielle, é uma morena alta e magrela, com o cabelo alisado. Ela se senta atrás de Ian na sala de aula e muitas vezes ela dá em cima do garoto, óbvio que pelas costas da amiga.

Refleti um pouco e cheguei à conclusão que Breno tem razão. Giulianna é totalmente dissimulada, sem um pingo de compaixão, mas eu nunca vi seus olhos brilharem como os de Danielle brilham, traiçoeiros.

–O que vocês estão fazendo aqui? – uma voz conhecida minha chamou.

Olhei para a garota indiana em minha frente, olhos castanhos, pele bronzeada e os cabelos negros muito longos trançados em duas tranças de raiz. Rafaela Kaalki se aproximou e se sentou ao meu lado.

–O que aconteceu? – ela perguntou antes de enlaçar o meu braço com o seu e encostar a cabeça em meu ombro.

–Nada. – eu respondi.

–A sra Moura expulsou a gente da sala.

–Ah. – Ela riu daquele jeito que só ela faz.

–Você está em que aula agora? – perguntei interessada em manter a conversa fluindo.

–Biologia com o Marcos – ela respondeu sorrindo, parcialmente perdida em seus pensamentos.

–E você pediu para ir ao banheiro na aula dele?! – exclamei incrédula.

Marcos Tavares, nosso professor de biologia, tem uns 26 anos e é muito bonito, nenhuma garota sai na aula dele e todas nós nos esforçamos para não decepcioná-lo. Não venha dizer que somos estúpidas, sabemos que nada nunca vai acontecer entre o professor Marcos e uma de nós, mas um amor platônico a mais na vida de uma adolescente não vai mudar grande coisa.

–Eu não estava mais aguentando me segurar, - ela respondeu com um tom quase decepcionado – eu precisava usar o banheiro.

–Então vai! – Breno exclamou estendendo o braço na direção do sanitário feminino.

X

No fim do dia, caminhei com Ela até o ponto onde pegaria o ônibus que me levaria até em casa. Ela por algum motivo estava muito feliz, saltitava e cantarolava por toda parte. No ônibus, avistei uma menina com um anel de pérolas e brilhantes muito semelhante ao colar de Alixa, isso me deixou intrigada, mas talvez aquelas joias fossem produzidas por alguma joalheria famosa e as duas tivessem comprado no mesmo local. A garota me olhou de cima a baixo por um tempo e me cumprimentou com a cabeça antes de se virar e descer alguns pontos antes de mim.

Ao chegar em casa decidi pesquisar sobre o livro na internet.

–Oi mãe! – passei correndo por ela em direção ao meu quarto.

–Aonde você vai mocinha? Vai lavar as mãos e vem almoçar. – minha mãe mandou.

Minha mãe é uma mulher muito peculiar. Hakana Rosenbloom tem 46 anos, loira, alta, muito magra mesmo depois de ter tido dois filhos, nunca soube exatamente o que aconteceu com meus avós, apenas que morreram quando ela ainda era pequena e então minha mãe foi morar com meu tio.

–Lu! – Pedro, meu irmãozinho, veio correndo e se agarrou às minhas pernas.

Pedro é um menininho de três anos igual qualquer outro, gordinho e divertido.

–Posso comer no quarto? – peguei Pedro no colo - É que eu tenho muita coisa da escola pra fazer.

Minha mãe tirou o menininho de meu colo, sem olhar para a minha face.

–Só não suje nada, porque eu limpei hoje, e depois desça com o prato, se não ele vai ficar lá por um século.

–Tá bom.

Disparei escada a cima. Larguei a mochila e os tênis em qualquer lugar no chão do quarto. Liguei o computador e desci correndo para pegar meu almoço.

–Vamos descobrir o que eu posso fazer em relação a você... – murmurei enquanto posicionava-me em frente ao computador com o livro velho em minhas coxas.

Descobri que SVART MAGI significa magia negra em sueco. Algumas partes do livro estavam em hieróglifos egípcios e outras em grego, algumas em latim e até algumas partes em francês arcaico.

Sobre o livro, mais precisamente, não encontrei nada. Mas as imagens representavam figuras místicas e algumas plantas como gloriella e acônito, uma flor azul extremamente venenosa aos seres humanos. E algumas seções pareciam tratar de receitas, talvez poções, já que o livro parecia ser de magia.

Eu estava tentando ler um pouco dos escritos nas margens em sueco em voz alta quando algo dentro do copo de água que estava na mesa de cabeceira no meu quarto começou a borbulhar e uma fumaça verde começou a vazar do copo, quase como gelo seco, mas eu sabia o que era. Fogo grego. Afinal quem melhor que os melhores escritores de ficção para treinar uma jovem em relação à magia e mitologia de todo o mundo.

Aquele livro... Era realmente um livro de magia... E eu estava usando essa magia. Isso era praticamente impossível, mas se eu fiz fogo grego sem truque algum, então era possível.

Será então que no outro dia quando puxei o cabelo da Danielle eu realizei algum tipo de feitiço e por isso ele despedaçou?

Algum tempo depois disso meu celular tocou e era um número desconhecido. Atendi e do outro lado da linha havia a respiração pesada e irregular de alguém.

–Alô?


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Notas finais do capítulo

O que acharam?? Comentem suas impressões e quem vocês acham que ligou para a Luana



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