Wonderful Love escrita por Gabriel Lucena, matheus153854


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Fala galera, aqui está o capítulo postado pelo Gabriel. Espero que gostem.

Boa leitura.



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Mário...

Como combinado, Marcelina e eu faríamos o trabalho em minha casa. Eu sei que tínhamos uma semana inteira pra entregar, mas decidimos ir fazendo aos poucos, pois se fizéssemos tudo num dia só, poderíamos esquecer o trabalho no dia e tal, aí já viu. Mas também não podíamos fazer na véspera ou na anti-véspera, porque aí faríamos tudo correndo e o trabalho ficaria uma porcaria. Por isso, pra mim, o mais correto era fazer aos poucos. Gustavo e eu temos pensamos dessa forma desde pequenos. Quando o sinal do final da aula tocou, me levantei rapidamente da carteira, quando vi, Gustavo veio junto.

–E aí? Decidiu já como vai ser o trabalho?- perguntou ele.

–Já sim, e você?

–Também, vai ser hoje mesmo, assim como você.

–Bom, mas pelo menos você vai fazer o trabalho com uma pessoa que gosta e tem bastante intimidade, ao contrário de mim.- ironizei.

–Calma Mário, daqui a pouco isso passa.

–Será?

–Claro, a Aninha me disse que a Marcelina está arrependida do que fez.

–Tomara.

Então, fomos até em casa. Coloquei minha mochila na cama, tomei um banho bem gelado porque naquela tarde estava quente, desci e fui fazer o almoço.

Como de costume, novamente meu pai saiu pra trabalhar depois do almoço enquanto Gustavo e eu ficamos em casa. Quando deu umas dez pra três, ele foi pra casa de Ana fazer o trabalho, mas à essa altura, eu já estava arrumando a casa pra receber Marcelina. Isso é, se ela acertasse a casa. Mas ela acertou sim, às três da tarde, a porta tocou e quando fui atender, era ela. Confesso que ela estava realmente linda, o cabelo arrumado, regata verde-água, um short meio alaranjado e sandálias brancas. Nunca vi nada igual, estava linda... espera, o que estou dizendo? Deve ser só a falta de costume de vê-la sem o uniforme. Sim, é isso mesmo. Mas não quis ser mal-educado e cumprimentei-a.

–Oi Marcelina.- falei, estendendo a mão.

–Oi.- ela respondeu apertando minha mão, mas eu percebi que não era bem assim que ela esperava que eu fosse recebê-la.

–Pode entrar.- falei, dando espaço pra ela entrar.

–Obrigada.- ela respondeu.

Quando ela entrou, ficou admirando a casa, olhou por toda a sala, pareceu ficar admirada com o lugar, depois, se virou pra mim.

–Bom, vamos lá pro quarto, é só lá que tem computador.- falei e ela assentiu.

–Tá bem.- dessa vez ela sorriu.

Então, subimos para meu quarto, fui até o computador e começamos a procurar tudo que precisávamos para o trabalho, foi só entrar na internet e escrever "Esparta", que deu certo, já encontramos muita coisa.

–Achei.- comemorei e ela sorriu.

Marcelina...

Quando cheguei em casa, já deixei logo meu material no quarto e fui tomar um banho, estava muito quente e eu queria me arrumar logo pra me encontrar com ele. Quando terminei o banho, fui pra cozinha e minha mãe já estava me esperando.

–E então filha? Como foi na escola?- perguntou ela ao me ver entrar na cozinha.

–Foi bem, me diverti muito.- respondi sorrindo.

–Encontrou a Ana Vitória?

–Sim.

–Que bom.

Eu sei que não era bem verdade, Aninha só ficou comigo na hora da saída da escola, ficou o tempo todo colada no Gustavo, que parecia não se importar, mas eu menti pra ela dizendo que ela havia se divertido bastante pra que ela não ficasse chateada com a Aninha e depois não deixasse mais a gente ser amiga. Mas ainda bem que ela não percebeu que eu havia mentido, pois logo colocou meu prato na mesa e comecei a comer.

Uma hora depois, decidi que era hora de me arrumar pra ir até a casa de Mário, o endereço da casa dele eu conhecia, já fui diversas vezes naquela rua. De passagem, mas fui. Então, resolvi ir bem apresentável para ele. Primeiro, escovei os dentes e depois parti para o guarda-roupa. Coloquei uma regata verde-água que eu adorava usar em dias quentes como aquele, um short alaranjado e minha adorada sandália branca. Depois, peguei uma cartolina que eu tinha, tesoura, cola e caneta, já que Mário havia combinado de ficar com o resto. Coloquei tudo na mochila e saí de novo. Chego na sala e encontro minha mãe no sofá, assistindo televisão.

–Mãe, vou fazer um trabalho na casa de um colega meu e já volto tá?- falei.

–Tudo bem filha, boa sorte.- ela respondeu sem tirar os olhos da televisão.

O caminho até a casa de Mário só foi difícil por causa do sol quente, o calor estava forte e eu desejei que viesse uma nuvem carregada e tapasse o sol, porque no calor eu sinto uma preguiça, uma moleza, me sinto fraca. Mas não desisti, continuei caminhando ignorando o pedido de minhas pernas pra parar e continuei caminhando. Poucos minutos depois, cheguei à casa de Mário, era pequena, mas bonita. Era toda marrom, tinha dois andares, uma janela em cima e outra janela embaixo, bem do lado da porta, ambas tinham as bordas brancas. Quando cheguei em frente à porta, toquei a campainha e comecei a rezar pra que ele atendesse logo, pois quase não aguentava de calor. Por sorte, ele atendeu dez segundos depois, mas eu logo notei que ele estava estranho, pois me olhou da cabeça aos pés por alguns segundos antes de me cumprimentar:

–Oi Marcelina.- ele falou estendendo a mão e eu apertei.

–Oi.- respondi desanimada.

–Pode entrar.

–Obrigada.

Sim, eu estava desanimada, ele não me cumprimentou como eu imaginava, mesmo ainda estando brigado comigo, eu achei que ele fosse pelo menos me abraçar, ou então me dar um beijo no rosto como cumprimento, mas não. Calma Marcelina, você está indo rápida demais, é só continuar assim que em breve ele estará te cumprimentando como você quer, calma.

Assim que entrei, fiquei admirando a casa dele por dentro. A sala era pequena, toda marrom, o sofá era azul-escuro, na frente uma mesa de madeira com uma televisão, uma porta que dava acesso à cozinha atrás do sofá. E ao lado dessa porta, havia uma escada que provavelmente dava para o segundo andar da casa. É, admito que gostei, é pequena, mas parece confortável.

–Bom, vamos lá pro quarto, é só lá que tem computador.- ele disse.

–Tá bem.- dessa vez eu sorri.

Então, subimos as escadas e realmente, eu estava certa, a mesma dava para o segundo andar. Passamos por um corredor pequeno, mas largo, que tinha três portas: duas do lado esquerdo e uma do lado direito. Mário abriu a porta do lado direito, que era o quarto dele, então, provavelmente, as outras duas portas eram do quarto do pai dele e do banheiro. O quarto dele era bem diferente, pintado de azul-escuro, tinha duas camas: uma era encostada na parede do lado da porta, enquanto a outra era encostada na outra parede, uma mesa de cabeceira dividia o espaço entre as duas. Em cima da mesma estava todo o material que usaríamos pra fazer o trabalho. De frente pra cama, uma mesa com um computador. Realmente era uma casa bem bonita, por dentro era normal, mas por fora parecia uma daquelas casas italianas, impressionante isso.

Logo, Mário ligou o computador e se virou pra mim.

–Pode deixar aqui.- ele disse, pegando minha mochila e colocando na cama dele.

Eu assenti, sorrindo e ele voltou à mesa do computador pra gente começar o trabalho.


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Notas finais do capítulo

Até o próximo.



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