Wonderful Love escrita por Gabriel Lucena, matheus153854


Capítulo 8
Capitulo 8


Notas iniciais do capítulo

E aí pessoal, sou eu Matheus mais uma vez e com mais um capitulo novinho, boa leitura!



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Mário...

Estava perdido em pensamentos quando a professora chegou na sala de aula e começou a escrever umas coisas no quadro. Depois, enquanto copiávamos, ela se sentou na cadeira e ficou lá, até que se levantou novamente e anunciou com sua voz calma:

–Bem alunos, hoje irei pedir à vocês que façam um trabalho em dupla sobre Esparta para a próxima aula, na semana que vem.

Mal ela começou a falar, alguns alunos já iam se levantando pra formarem as duplas, quando ela interrompeu todo mundo:

–Calma. Mas quem vai decidir as duplas sou eu!- e todos fizeram um "aaah"

–Mas por quê a senhora professora?- perguntou alguém de lá de trás.

–Porque sim, não me faça perguntas e deixa que eu escolho.- dessa vez ela se exaltou um pouco e ele se calou.- Vejamos, Ana Vitória e Gustavo, Cirilo e Carmen, Mário e Marcelina... Vocês poderão fazer em cartolina ou folha almaço e terá obrigatoriamente que ter pelo menos umas figuras. Pronto, agora se juntem.

Essa professora até que é legal, ela não é do tipo brava ou durona, mas quando o assunto é trabalho ou quando estamos passando dos limites sobre o comportamento na sala de aula, ela realmente se exalta de vez em quando. Bom, mas até que eu sinceramente, não gostei dela ter me colocado com Marcelina, parecia até que foi proposital, não sei o motivo, mas parece que foi.

Meio que a contragosto, juntei minha mesa com a de Marcelina e vi que ela parecia estar meio nervosa, mas não entendi o motivo. Eu não queria, mas era obrigado a fazer aquele trabalho, não tinha outra escolha.

–Já tenho uma ideia de como fazer isso.- falei, sério.

–Tudo bem, me fala que eu te ajudo.- respondeu ela, controlando o nervosismo.

Marcelina...

Eu não acredito, hoje é meu dia de sorte, depois de conseguir me tornar colega do Mário, agora terei que fazer trabalho com ele. Acho que finalmente a sorte veio falar comigo. Meu nervosismo toma conta de mim quando ele se aproxima de minha carteira com a dele:

–Já tenho uma ideia de como fazer isso.- ele diz, sério, como se estivesse sem vontade de fazer.

–Tudo bem, me fala que eu te ajudo.- respondi controlando o nervosismo.

Decidimos que ele escreveria todo o trabalho, pois ele adora escrever e as fotos ficaria comigo.

–Perfeito. E onde faremos o trabalho? - perguntei.

–Bom, poderemos fazer ou na sua casa ou na minha? O que você acha?- respondeu ele.

–Não tenho certeza, vai atrapalhar o Gustavo?

–Espera um pouco.- ele disse e se dirigiu pra carteira de Gustavo e Aninha. Minutos depois ele voltou.

–O Gustavo fará o trabalho na casa da Ana.- disse ele.

–Ótimo, então poderei fazer na sua casa.- respondi calmamente, mas por dentro estava com vontade de pular de alegria.

–Beleza, então. Pode ser hoje às três da tarde?

–Tá ótimo, só preciso descobrir onde você mora.

–Aqui está o endereço.

Encarei o papel por alguns segundos, ele nem sequer escreveu, já foi logo pegando o papel no bolso e me entregou. Será que ele já havia anotado antes de perguntar? Talvez.

Depois, ele pegou seu livro e mostrou as partes em que iríamos copiar, fora os textos que tiraríamos da internet. Quando ele decidiu tudo, colocou sua cadeira de volta no lugar e ficou ali, pensando na vida. Nesse meio tempo, não consegui mais tirar os olhos dele, fiquei paralisada, olhando fixamente pra ele. O que estava acontecendo comigo? Por quê eu não conseguia tirar os olhos dele? Por quê eu sinto que ele mexe tanto comigo? E por quê eu fiquei tão arrependida, tão mexida com o que fiz pra ele a ponto de estar tentando reconquistar a confiança dele?

Meus pensamentos são interrompidos com o sinal indicando fim de aula, então, Mário e Gustavo saíram juntos à frente de Aninha e Cirilo, aproveitei então para falar com ela:

–Amiga, como foi com o Gustavo?- perguntei.

–Ah, foi maravilhoso, o Gustavo além de muito lindo e fofo, é inteligentíssimo, adorei saber fazer o trabalho com ele. Sabia que ele que decidiu como vamos fazer o trabalho?- ela responde, animada.

–Que bom pra vocês.

–E como foi entre você e o Mário?

–Ah, foi normal.

–Mesmo?

–Tá bem, você venceu. Ele me tratou até com educação, mas não falou muito comigo assim como o Gustavo falou com você, ele só falou poucas coisas comigo sobre como faríamos o trabalho.

–Então ele ainda deve estar chateado.

–Sim. Isso deu pra ver na expressão dele enquanto falava comigo. Achei que essa seria uma boa oportunidade de reconquistar a confiança dele, terei que tomar cuidado.

–Calma amiga, em breve ele saberá de tudo.

–Tudo o quê?

–Tudo que você sente por ele.

–Como assim?

–Ué, você está fazendo tanto esforço pra ser amiga dele, não acha que tem algo a mais nisso?

Fiquei pensativa por uns instantes, até que as perguntas que eu fazia comigo mesma enquanto estava na sala voltaram à minha mente e eu acabei achando a resposta: eu AMO o Mário. Sim, eu o amo, mas acho que não percebi isso daquela vez que o tratei mal.

–É, realmente... eu amo ele.- confessei- Mas acho que percebi isso um pouco tarde demais.

Ela deu pulinhos de alegria.

–Ah, tudo bem amiga, nunca é tarde pra recuperar o tempo perdido. - ela respondeu, animada.

–É mesmo?

–Claro, você vai ver.

–Tá bem então.

Tomara que Aninha esteja certa, realmente não dá mais pra esconder, eu estou mesmo muito apaixonada pelo Mário, mas do jeito que as coisas estão entre nós, terei que tomar cuidado quando estiver com ele, pois sou muito impulsiva e sempre me deixo levar pelos sentimentos, mas para voltar a ser amiga de Mário terei que deixar de ser assim, mas eu vou conseguir, apesar de tudo isso, sou determinada, conseguirei sim mudar muito por ele. Então, fui direto pra casa, estava ansiosa para a hora de ir pra casa do Mário chegar.


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Notas finais do capítulo

Bom galera, espero que tenham gostado e postaremos mais logo, até a próxima!



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