Wonderful Love escrita por Gabriel Lucena, matheus153854


Capítulo 10
Capitulo 10


Notas iniciais do capítulo

Fala aí pessoal, sou eu Matheus novamente com um novo capitulo que tenho certeza que vão gostar, boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/643413/chapter/10

Mário...

Depois de uns minutos de procura, encontramos as fotos que precisávamos. Então, liguei a impressora e comecei a tentar imprimir tudo. Enquanto as fotos eram impressas, ela procurava o texto para escrever.

–Esse texto aqui tá bom?- perguntou ela, ao ver um texto que explicava toda a história que queríamos, mas tinha ainda alguns outros que eu queria ver para decidir qual será a melhor.

–Tá joia, mas quero ver outros, vai que tem algum texto melhor.- respondi e ela concordou.

Começamos a passar vários outros textos explicando sobre Esparta, mas todos eles eram bons e fundamentais para o trabalho, acabou que me fez ficar confuso, não sabia qual deles colocar.

–E se a gente juntasse todos eles? Colocar um trecho de cada texto no trabalho?- sugeriu ela.

Concordei. Afinal, era uma boa ideia, não dava pra saber se ia funcionar e nós ganharíamos boa nota, mas achei que valeria a pena arriscar. Assim, ela pegou uma folha de caderno e começou a passar a limpo os textos nele, pra que depois a gente pudesse copiar de lá. Enquanto isso, as fotos foram impressas e eu peguei e as coloquei em cima da impressora, desligando-a logo em seguida.

Após mais algumas horas, finalmente conseguimos terminar. Apesar de não admitir, eu não queria que ela fosse embora, no fundo eu estava com vontade de convidá-la pra ficar mais um pouco lá em casa, nem que fosse só pra bater um papo, mas eu não estava afim disso, não agora. Por isso, levei-a até a porta.

–Ficou muito bom, adorei sua ideia de juntar parte dos textos.- falei quando ela já estava do lado de fora.

–Obrigada, acho que vamos tirar uma boa nota.- respondeu ela.

–Com certeza.

Ficamos sem jeito por um tempo, esperei ela dizer "tchau" e acenar, mas ela não fez isso, apenas ficou me olhando como se estivesse esperando que EU fizesse isso, mas também ficava olhando pra baixo às vezes, como se estivesse com vergonha de algo. Então, estendi minha mão e ela apertou, mas foi quando minha mão agiu sozinha e começou a puxá-la pra perto de mim, envolvendo-a em um abraço, não sei porquê fiz aquilo, mas sei que foi meio que por impulso. Quando desfiz o abraço, ainda sem pensar no que fazia, colei minha testa na dela. Mas, espera um pouco, isso não estava planejado pra quando ela viesse em casa, então por quê fiz aquilo? Seria um tipo de atração misteriosa que eu não conhecia?

–Tchau.- sussurrei pra ela, ainda com a testa dela colada na minha.

–Tchau.- ela respondeu sussurrando de volta, claramente desajeitada com a situação.

Depois, abri meus olhos e rapidamente me virei pra porta, fechando-a em seguida. Quando a fechei, sentei no sofá e fiquei pensando no que acabara de acontecer. O que foi aquilo? Já sei, quando meu pai chegar, vou perguntar pra ele, com certeza ele tem mais experiência nisso e vai saber como me ajudar.

Marcelina...

O trabalho até que estava sendo mais fácil que eu esperava, com nós dois agindo, fazendo o trabalho, tudo ficava mais fácil, realmente o Mário é um menino esperto, sabe como acelerar as coisas. Quando dei por mim, já estava tudo pronto. Confesso que agora, o jeito era torcer pra que o trabalho ficasse bom. Depois que acabamos, Mário me levou até a porta da casa dele:

–Ficou muito bom, adorei sua ideia de juntar parte dos textos.- ele disse quando eu já estava do lado de fora.

–Obrigada, acho que vamos tirar uma boa nota.- respondi.

–Com certeza.

Depois disso, ficamos nos encarando por um tempo, eu queria cumprimentá-lo, mas ele parecia querer que eu fizesse isso primeiro, então a gente acabou travando ali, sem saber quem tomava a iniciativa. Até que ele tomou, estendendo sua mão pra mim. Que triste, queria um abraço. Mesmo assim, pra não parecer mal-educada, apertei a mão dele. No entanto, decidi fazer algo proibido, assim que minha mão tocasse na dele, eu puxaria a mão dele e traria o corpo dele pra perto do meu, para abraçá-lo, queria mostrar pra ele que queria sim um abraço. Mas na hora, nem tive tempo de fazer isso, pois eu senti ele mesmo puxar minha mão e grudar meu corpo com o dele. Ele me abraçou! ME ABRAÇOU!!! E o melhor de tudo, é que me abraçou por vontade própria, não precisei forçá-lo a nada. Foi um abraço rápido, mas mesmo assim eu consegui retribuir fazendo um carinho em suas costas, mas no fundo, desejei que aquele abraço nunca acabasse. Assim que ele me soltou, já ia abrindo meus olhos quando senti a testa dele grudar na minha.

–Tchau.- ele sussurrou, sentir seu hálito de menta roçar meus lábios e chegar em minhas narinas me deixou fascinada.

–Tchau.- respondi, meio desajeitada.

Logo em seguida, ele se virou e entrou em casa. Fui caminhando pra minha feliz e ao mesmo tempo confusa, será que ele me abraçou porque sente alguma coisa por mim ou ele só sentiu pena por não ter me abraçado na entrada? Ele viu quando eu fiquei decepcionada por ele não ter me abraçado quando cheguei, será que ele me abraçou por pena mesmo? Eu prefiro ficar com a primeira opção.

Assim que entro em casa logo pego meu celular e ligo pra Aninha, quero contar à ela o que aconteceu pra ver se ela pode me ajudar a descobrir o significado daquele abraço. Mas, misteriosamente, ela não me atendeu. Caiu na caixa postal. Era estranho, porque eu até entendia que ela poderia ainda estar em casa fazendo o trabalho com Gustavo, mas ela devia deixar o celular ligado. Por quê desligaria? Depois de tentar três vezes ligar, ela continuou sem atender. Então, resolvi mandar uma mensagem pra ela:

Aninha, já tentei te ligar várias vezes e você não me atendeu, assim que receber essa mensagem me liga, preciso muito te contar uma coisa, beijos". - dizia a mensagem.

Depois de mandar a mensagem, voltei à sala e fiquei assistindo televisão, esperando Aninha me responder.

Gustavo...

Depois de muito tempo esperando, finalmente havia chegado a oportunidade de conhecer Ana Vitória um pouco mais. Assim que cheguei em casa, tomei um banho e avisei Mário que já estava indo pra casa dela fazer o trabalho. Quando cheguei, ela me atendeu animadamente.

–Oi.- ela disse, me abraçando.

–Oi Aninha.- respondi, retribuindo o abraço.

Logo assim que me soltou, pegou minha mão e me puxou direto para o quarto, onde faríamos o trabalho. Sentamos e começamos. Eu ajudei ela a procurar as figuras, mas não procuramos só na internet, procuramos em jornais e revistas também. Estávamos concentrados no trabalho, eu colava e ela recortava. Aos poucos, nós fomos fazendo tudo direitinho, ia ficando tudo perfeito, sempre do jeito que queríamos.

–É, ficou bem legal.- falei, sorrindo.

–Também, com um ajudante desse.- ela disse, também sorrindo.

–Aposto que vamos tirar uma nota bem alta.

–Com certeza. Mas você vai levar ou deixa comigo?

–Você que escolhe.

Ela pensou por um instante, depois falou:

–Fica comigo então, eu sei onde guardar sem estragar o trabalho.- ela falou.

–Tudo bem então.- eu disse.

–Quer alguma coisa? Água, suco?

–Aceito um copo d'água, obrigado.

–Tá bem, espera aí.

Ela se dirigiu pra cozinha, mas eu preferi segui-la, não conhecia a casa dela e queria muito poder conhecer. Então, assim que ela chegou na cozinha, fiquei encostado na porta observando ela pegar o copo de água. A verdade é que eu não estava a fim de beber água, só falei aquilo pra ficar mais tempo com ela, estava adorando ficar ali. Assim que ela me viu ali na porta, parou e ficou me olhando, surpresa por eu estar ali.

–Aqui está.- ela disse, me estendendo o copo.

–Obrigado.- agradeci.-Sabe uma coisa que eu estou pensando?

–O quê?

–Como será que meu irmão e Marcelina estão indo lá com o trabalho?

–Eu também gostaria de saber, mais tarde eu ligo pra ela para perguntar como foi.

–É mesmo. E quando eu chegar em casa vou perguntar ao Mário como foi.

–Tomara que tenha sido bom.

–Verdade, mas agora a Marcelina está tentando voltar atrás, acho que tudo vai correr bem sim.

–Tomara que sim.

–Obrigado pela água.

–De nada.

Quando ela pôs o copo de volta no lugar, veio até a mim novamente, mas eu não consegui me mover, fiquei com o corpo paralisado por algum motivo. Eu sei que meus olhos estavam percorrendo o corpo todo dela, mas o meu corpo não sei porquê não se movia.

–O que foi?- ela perguntou, um pouco vermelha.

–Nada, eu só... estava admirando você.- respondi igualmente vermelho.

–Como assim?

–Ah, tudo. Esses seus olhos, seu cabelo, seus lábios rosados, tudo. Não sei porquê só reparei agora o quanto são bonitos.

–São nada.

–São sim, eu não estou dizendo?

–Obrigada. Você também é de se admirar.

–Onde?

–Em tudo, nas mesmas coisas que você reparou em mim, eu reparei em você.

–E o que achou?

–Achei maravilhoso.

Fiquei sem palavras, não consegui pensar em mais nada pra dizer à ela, eu queria confessar o quanto eu gostava dela e tudo, mas minha voz não saía. Como vou contar pra ela com a voz sumida desse jeito? Bom, é simples, eu apenas aproximei mais meu rosto do dela, coloquei uma mão em sua cintura e a outra na nuca sem deixar de focar meus olhos dentro dos olhos dela. Consegui ver pelos olhos dela que ela também queria aquilo. Não perdi tempo e selei nossos lábios em um beijo calmo e doce, não sei se ela sentiu o gosto da bala de menta que eu estava na boca antes de ir à casa dela, mas não me importei, apenas aproveitei o momento. Pude sentir quando ela agarrou meu pescoço com os braços e eu pedi passagem com minha língua, aprofundando um pouco mais o momento. A droga da falta de ar é que nos separa.

–Aninha...- minha voz havia voltado.

–Sim Gustavo.- ela ponderou, com a testa colada na minha.

–Você... quer namorar... comigo?

–Quero. Quero sim.

–Mas olha, não vamos contar para o Mário e a Marcelina por enquanto tá? É melhor esperar eles se acertarem.

–Tudo bem, eu concordo.

E para aprofundar o momento, já havíamos recuperado o fôlego mesmo, nos beijamos mais uma vez, esse foi bem melhor que o primeiro. Quando nos separamos, a emoção falou mais alto e sussurrei:

–Acho melhor eu ir.

–Sim, eu te levo na porta.

Assim que cheguei do lado de fora, dei um selinho nela e fui andando calmamente pra casa. Estava tentando fazer a maior cara de santo possível para o Mário não desconfiar do ocorrido.

Ana Vitória...

Meu Deus, eu consegui!! Finalmente consegui, eu beijei o Gustavo!!! Céus, não dá pra acreditar, ainda por cima estou namorando com ele, virei a menina mais feliz desse mundo e esse, com certeza, é o melhor dia da minha vida. Assim que ele foi embora, não consegui conter a euforia e fiquei sorrindo bobamente, estava tão feliz, como nunca estive. Subi para meu quarto e logo procurei relaxar, coloquei uma música para ouvir e logo deito na cama enquanto escuto a música, só lembrando do meu beijo com Gustavo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bom galera, espero que tenham gostado e até o próximo!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Wonderful Love" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.