Wonderful Love escrita por Gabriel Lucena, matheus153854


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Fala gente, Gabriel está de volta na área com mais um capítulo.

Boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/643413/chapter/7

Mário...

Depois de um tempo, eu acordei sentindo um calor enorme, então fui tomar um banho. Quando saí, vesti uma roupa mais confortável e fui para a cozinha, onde decidi fazer um lanche. Peguei pão, passei manteiga, queijo, presunto, acompanhado de um copo de leite. Enquanto lanchava, pude ouvir a porta da sala sendo aberta. Era Gustavo.

–Oi Mário.- disse ele.

–Fala aí Gustavo.- respondi.

–Acordou faz tempo?

–Não, só uns dez minutos. E aí? Como foi o passeio com o Rabito?

–Ah, foi muito bom, muito melhor que eu imaginava.

–Conta aí como foi.

–Espera só um pouco. A história é longa e eu também estou com fome.

Então ele pegou pão, colocou tudo que eu coloquei no meu e sentou à minha frente.

–Bom, no começo do passeio, estava na minha, passeando pra lá e pra cá com o Rabito, levei ele até um parque, onde ficamos brincando de "pega e devolve", acho que é assim que se chama. Enfim, depois que ele se cansou de brincar, ele ficou descansando em meus pés até que levantei e peguei sua coleira para voltarmos pra casa. Quando levantei, vi Ana Vitória vindo até a mim com um sorriso no rosto. Você sabe quem é essa Ana Vitória né?- ele começou.

–Sei sim, é amiga da Marcelina.- respondi, sério.

–Pois então, ela mesma. Mas eu garanto que elas não são iguais.

–É mesmo?

–Sim, porque hoje eu vi que ela é simpática, o oposto da Marcelina.

–Tá bom, continue.

–Bem, aí a gente começou a conversar, nós sentamos em um banco que tinha ali, tomamos suco de laranja, ela ainda continuou brincando com o Rabito, ela gostou demais dele. Ela me contou que gosta de animais, mas não pode ter porque os pais não deixam. Depois nós voltamos pra casa e no caminho descobri que ela mora na mesma rua que nós dois.

–Sério?

–Sim, mora na primeira casa, quase na esquina.

–Que bom, quer dizer então que logo de cara você já se deu bem com a Aninha.- falei, rindo.

–Engraçado isso né?- ele também riu.

–Pois é, melhor que eu.

–Calma Mário, é como eu disse, só porque elas são amigas não significam que são iguais, acho que você podia tentar se aproximar da Aninha também, como eu fiz.

–Vou pensar tá?

–Tá bom. Vamos, eu te ajudo com o dever de casa.

Depois que terminamos nosso dever, já estava na hora do jantar, então, nosso pai chegou, fui fazer o jantar e enquanto preparava, Gustavo foi colocar o jantar de Rabito.

–E aí meninos? Como foi o dia de vocês?- perguntou meu pai.

–Bem.- respondeu Gustavo.

–E o senhor? Como foi no trabalho?- perguntei.

–Foi ótimo. Disseram que possivelmente, em breve, ganharei um aumento.

–Que bom pai.

Depois do jantar, Gustavo e eu subimos para o quarto e dormimos, prontos para começarmos o dia seguinte com o pé direito.

Marcelina...

Depois da longa conversa com Aninha, desejei toda a sorte do mundo pra ela e o Gustavo, seria bom se os dois ficassem juntos. Sei que não conheço Gustavo, mas só de olhar para os dois já dá pra perceber isso. Quando ela foi embora, fiquei assistindo televisão no meu quarto até a hora de dormir, não demorei muito pra pegar no sono.

Sonho On*

"Acordei em um lugar escuro, onde eu não conseguia respirar, mas continuava viva. Era um lugar muito estranho, nunca vi um tão escuro como aquele. De repente, começo a escutar um choro, choro tão desesperado que mais parece de criança, comecei a andar, tentando ir na direção de onde vinha o choro, mas não conseguia saber se estava indo na direção certa devido à escuridão total. Quando comecei a pensar que aquele choro pudesse ser coisa da minha cabeça, devido ao meu desespero de estar sozinha em um lugar escuro, Mário apareceu chorando na minha frente. Ele chorava muito.

–Mário, Mário, o que houve?- perguntei em um sussurro, por algum motivo, minha voz não saía como eu queria. Por causa disso, Mário parecia não me ouvir.

Depois de um tempo, ele parou de chorar e ficou imóvel, com os olhos fechados.

–Mário, Mário, fala comigo Mário!!- dessa vez eu gritei, mas ele desapareceu como fumaça na minha frente.

Sonho off*

Acordei no dia seguinte toda ofegante e agitada. Meu Deus, eu preciso pedir perdão para o Mário, se eu não tentar correr atrás da amizade dele o mais rápido possível, vou continuar com esses pesadelos. Decidida, desliguei meu despertador, fui ao banheiro, fiz minhas higienes matinais e fui tomar café. Enquanto fazia isso, olhei no meu celular pra saber se tinha alguma mensagem nova de Aninha, mas não tinha. Então, terminei meu café e saí.

Assim que chego na sala de aula, vejo Aninha sentada em sua carteira conversando com ninguém mais ninguém menos que Gustavo, irmão gêmeo de Mário, que estava conversando com Cirilo. Realmente ela e Gustavo fizeram uma grande amizade. E apesar de eu estar feliz pela Aninha, também estava sim, com um pouco de ciúmes porque ela agora não me dava tanta atenção como antes, mas se fosse para o bem da minha amiga, eu tinha que ficar na minha.

Depois, fui sentar em minha cadeira e a professora entrou na sala, mas eu não conseguia parar de pensar no pesadelo que tive.

No recreio, eu nem tive tempo de falar com Aninha sobre o pesadelo, pois ela saiu andando com Gustavo na minha frente, enquanto Cirilo e Mário foram andando atrás deles. Chegando no pátio, fui até onde estavam Cirilo e Mário e pedi à Cirilo:

–Cirilo, pode me deixar a sós com o Mário?- pedi.

–Claro.- ele concordou e saiu da mesa.

–Oi Mário.- comecei, meio desajeitada.

–Oi Marcelina.- ele respondeu friamente.

–Sabe o que é? Eu sei que eu te magoei, mas me arrependo muito disso. Ainda ontem eu tentei falar com você sobre isso, mas não consegui. E hoje eu vim aqui te pedir perdão pelo que fiz.- falei.

–Marcelina, quem disse que eu não te perdoei?

–Não parece, pois você nem fala mais direito comigo.

–Eu sei, é que eu preferi me afastar para que você não faça isso de novo.

–Por isso que eu vim aqui pra me desculpar. Eu te prometo que não faço mais isso, é só você me dar uma chance.

–Eu gostaria, mas estou tão magoado que não sei se vou conseguir.

–Por favor Mário, eu te prometo. E se não acredita, pergunta à Aninha se eu sou uma pessoa que quebra promessas.

Ele ficou pensativo por um tempo, até que se virou pra mim, ainda com o semblante sério.

–Olha Marcelina, te perdoar eu não sei, mas posso te dar um voto de confiança, mas será apenas esse.- disse ele.

–Tudo bem Mário, eu prometo que não vou vacilar dessa vez.- falei, sorrindo.

–Então, colegas?-ele perguntou com uma sobrancelha erguida e meu sorriso se desmanchou, não era isso que eu queria dele.

Mas, apesar disso, eu sabia que agora eu não poderia fazer mais nada a não ser aceitar ser somente amiga dele, porque se era pra reconquistar a confiança dele depois de tudo que fiz ele passar, ser amiga dele seria só o primeiro passo, eu não poderia ser tão rápida. É, por quê não?

–Tudo bem, colegas. Bom, agora que eu já falei o que eu queria, vou indo nessa.- eu disse me levantando.

–Tá bom, até mais.- ele respondeu, ainda sério.

Depois, comecei a caminhar normalmente me afastando da mesa dele. Assim que fiquei longe o suficiente, Cirilo voltou a sentar junto com ele. Fiquei sozinha lanchando, já que Aninha estava sozinha com Gustavo e só saí de lá quando o sinal tocou. Quando entrei na sala, sentei-me e vi Aninha entrar sozinha na sala, sendo que Gustavo, Cirilo e Mário entraram logo depois.

–E aí? Como foi a conversa com o Mário?- ela perguntou, se sentando em sua carteira.

–Bom, ele disse que não sabe se pode me perdoar, mas que agora será meu "colega".- falei.

–Ah tá. Bom, pelo menos ele falou algo convincente, essa será sua chance de mostrar que está arrependida né?

–É mesmo, é exatamente isso que pretendo fazer daqui pra frente.

–É, relaxa amiga, isso já foi meio passo andando entre vocês.

Então, a professora entrou na sala e fiquei prestando atenção na aula.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Até o próximo.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Wonderful Love" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.