Wonderful Love escrita por Gabriel Lucena, matheus153854


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Fala galera, Gabriel está de volta com mais esse capítulo, espero que gostem.

Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/643413/chapter/5

Marcelina...

É, depois dessa já vi que reconquistar a confiança e a amizade do Mário vai ser bem mais difícil do que eu pensava, ele foi tão frio comigo, mas pelo menos não foi grosso, só que isso não muda o fato de eu ter que reaproximar dele. Assim que ele se vira pra frente para prestar atenção na aula, olhei para Aninha e ela fez um sinal de negativo pra mim e eu também fiz, o jeito é tentar falar com o Gustavo ou o Cirilo, porque direto com o Mário não dá.

Sinto uma pontada de culpa por ter sido grossa com o Mário, ainda bem que não sou uma pessoa isolada, senão estaria totalmente sozinha. Enquanto a aula passava, fiquei o tempo todo olhando para o relógio de parede pendurado em cima da lousa, estava ansiosa pra chegar o recreio para que eu e Aninha pudéssemos tentar falar com os dois.

Quando finalmente o sinal tocou, Mário, Gustavo e Cirilo saíram bem rapidamente da sala para o pátio, então, pra não perdê-los de vista, fiz o mesmo com Aninha, mas procuramos manter certa distância para não levantar suspeitas.

No pátio, sentamos juntas em uma mesa um pouco afastada da mesa que os três estavam conversando animadamente enquanto esperávamos Mário sair da mesa pra falar com eles.

–Sabe uma coisa que eu estou pensando?- perguntou Aninha, me tirando de meus devaneios.

–Que coisa?- perguntei, curiosa.

–Eu acho que devíamos perguntar isso para o Cirilo, não para o Gustavo.

–Por quê não pro Gustavo?

–Porque o Mário deve ter contado tudo para o Gustavo quando chegou em casa. Então o Gustavo deve estar com muita raiva de você e com certeza não vai querer te ver, assim como o Mário.

–Sim, mas o Cirilo também né?

–Acho que não. O Cirilo não teve tanto envolvimento assim, ele só foi a testemunha, mas não a vítima.

–Será que ele vai contar?

–Vamos pelo menos tentar, tudo bem?

–Tudo bem então.

Nisso, Mário e Gustavo se levantaram, o primeiro se dirigiu ao banheiro enquanto o outro foi para um outro canto do pátio, acho que foi comprar outro lanche ou conversar com alguém ou coisa parecida. Era nossa chance. Levantamo-nos e fomos até a carteira de Cirilo, mas tínhamos que ser rápidas, pra sairmos antes dos meninos voltarem.

–Ei Cirilo.- falou Aninha.

–Oi Ana.- ele respondeu sorrindo.

–Será que você pode nos tirar uma dúvida?

–Claro.

–Do que o Mário e o Gustavo gostam?

Epa, espera aí, ela perguntou: "o que o Mário e o Gustavo gostam?"? Que bicho mordeu essa menina?

–Como assim?- perguntou Cirilo.

–É que, como você sabe, a Marcelina brigou feio com o Mário, mas está arrependida e quer voltar a conquistar a confiança e a amizade dele. Então, nós queremos saber o que ela precisa fazer pra conseguir isso.- explicou ela.

–Bom, pelo que eu conheço do Mário, vão precisar de muita paciência, pois ele demora pra perdoar alguém que faz o que ela fez.

–E o que devemos fazer?- eu perguntei.

–Querem mesmo saber?- ele falou.

–Sim, por favor.- dessa vez eu implorei.

–Tudo bem, terão que fazer o seguinte...

Mário...

Meu plano deu certo, consegui resistir à vontade de voltar a falar com Marcelina, pois mesmo depois do que ela me disse eu ainda sentia vontade de falar com ela, mas consegui ser forte e ignorá-la. Não totalmente claro, mas também não fui simpático e educado com ela, quem sabe assim ela me deixa em paz? Depois que chegamos no pátio, na hora do intervalo, sentei em uma mesa com Gustavo e Cirilo, onde começamos a lanchar normalmente.

–Foi uma pena viu Mário? Logo no primeiro dia de aula ter um momento de tristeza como esse.- falou Cirilo.

–É, mas deixa pra lá, ele tem é que esquecer isso e ser feliz.- disse Gustavo.

–É, tá certo, desculpe.

–Que isso Cirilo.

Logo depois, eu e Gustavo fomos no banheiro, quando voltamos, Marcelina e Ana Vitória passaram perto dele.

–Aquelas meninas vieram falar com você?- perguntei.

–Não, só olharam assim, admirando.- ele falou, mas senti que tinha um pouco de mentira nisso, mas decidi deixar pra lá, se o Gustavo quisesse saber, ele que perguntasse.

Quando a aula acabou, Gustavo e eu seguimos juntos pra casa e logo tive uma surpresa ao encontrar meu pai parado em frente ao portão.

–Pai, voltou mais cedo hoje?- perguntei, animado.

–Não filho, eu só aproveitei que está no horário de almoço para te entregar um presente que comprei.- ele respondeu.

–Um presente pra mim? É hoje meu aniversário?- brinquei, sorrindo.

–Não, mas achei que depois do que você passou, talvez precisasse de um amigo, por isso, resolvi te comprar ele.- e meu pai abriu o portão, de onde saiu um cachorro Border Collie, que eu sempre quis ter. Ele logo pulou em mim e começou a fazer a maior festa.

–Obrigadão pai, tenho certeza que preciso mesmo de um amigo.- respondi, brincando com o cachorro.

–Sabia que ia gostar filho, aproveite bem.- ele respondeu.

Depois de uns segundos, Gustavo também se abaixou e começou a brincar com o cachorro também.

–Como ele vai se chamar?- perguntou Gustavo.

–Não sei, que tal... Rabito?- sugeri.

–Bonito nome.- disse meu pai.

–Também acho.- completou Gustavo.

–Bem, vamos entrar agora? Preciso almoçar para voltar ao trabalho.- falou meu pai.

Então, coloquei Rabito pra dentro de casa e comecei a preparar o almoço.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Até o próximo!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Wonderful Love" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.