Wonderful Love escrita por Gabriel Lucena, matheus153854


Capítulo 48
Capitulo 48


Notas iniciais do capítulo

Fala aí gente, aqui é o Matheus e trago aqui um capitulo genial, boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/643413/chapter/48

Mário...

Logo assim que cheguei em casa, fui direto para meu quarto e deitei na cama me perguntando seriamente se isso realmente não prejudicaria o que a Marcelina sente por mim, pois se tem algo que acontece com frequência na escola é fofoca, então vai que alguém que goste da Marcelina até hoje não tente voltar e se aproximar dela não é mesmo? Mas eu acho que não, nunca vi olhares de outros garotos para ela, mas eu preciso desabafar isso com alguém, então peguei meu celular e disco um número que não ligava fazia tempo.

— Alô? - falei assim que atenderam.

— Oi Mário, quanto tempo amigão! - respondeu Cirilo, parecendo animado.

— Sim Cirilo, faz muito tempo mesmo, tanta coisa aconteceu! 

— Eu sei amigo, comigo também muda coisa mudou, precisamos colocar o papo em dia. 

Então ele decidiu ir até em casa para que pudéssemos conversar melhor e logo que ele chegou, comecei a contar para ele sobre tudo o que aconteceu desde a última vez que nos vimos, que no caso, foi quando voltamos da casa de campo da minha mãe e desde então, não nos falamos com tanta frequência. 

— Foi mal pela distância viu Cirilo? Pisei na bola praticamente te trocando pela Marcelina. - lamentei.

— Que isso amigo, tem nada não, eu também troquei você e o Gustavo pela Luana, já que agora passo muito mais tempo com ela, então fica tranquilo. - sorriu ele.

— Ufa, que bom que não se incomoda. - sorri aliviado.

— Mas então quer dizer que você o seu irmão estão brigados com as meninas? 

— Bom, na verdade, eu tô brigado apenas com o Gustavo e a Marcelina, porque em um dia, pouco tempo atrás, a gente fez uma sessão pipoca aqui em casa, a Marcelina foi buscar algo na cozinha e torceu o pé, mas o Gustavo foi ajudá-la e não eu. E assim, desde então, os dois se aproximaram bastante, a Marcelina concordava com tudo que o Gustavo dizia e pouco ligava pra mim. Eu até entendi que ela estava agradecida por ele ter feito o que eu devia fazer, mas não fiz, só que uma hora cansa né? - desabafei.

— Sim Mário, também estou até surpreso dela ter feito isso com você, podia ter agradecido na hora e depois voltado a falar contigo. Mas ainda estão de mal?

— Não, eu já conversei com o Gustavo e fizemos as pazes, porque por mais que ele também tenha culpa, a Marcelina que começou dando toda a atenção pra ele, mas hoje eu fui conversar com ela a respeito dessa nossa situação. 

— E chegaram a alguma conclusão?

— Sim, é aí que eu queria chegar: a gente vai recomeçar, ela vai ter que conquistar minha confiança novamente até eu poder tratá-la como namorada, fiz errado? - o olhei nos olhos.

— Ao meu ver não, eu também ficaria assim se a Luana fizesse o mesmo comigo. - respondeu ele.

— Que bom que não acha errado minha atitude cara, estava já começando a me arrepender. - sorri largo.

— Eu imagino, mas e ela como reagiu?

— Ah, ela chorou tanto que deu até pena, mas eu não voltei atrás e ela por fim aceitou.

— Pelo que eu conheço dela, já era de se esperar que ela realmente não aceitasse isso de primeira e chorasse assim. - ele deu de ombros.

— Sim, mas eu sei que ela vai consegui minha confiança de novo, ela me ama muito. 

Logo ouvimos um barulho perto da porta e Gustavo apareceu, todo abatido e sério, mas Cirilo não se abalou.

— Gustavo, quanto tempo amigo, dá um abraço cara! - levantou-se ele, todo animado.

— E aí Cirilo, que surpresa! - Gustavo deu um sorriso fraco o abraçando de volta.

— Por quê está tão triste assim irmão? Aconteceu algo? - perguntei quando ele sentou na cama.

— A Aninha decidiu dar um tempo, ela quer que eu conquiste a confiança dela novamente. - ele abaixou a cabeça.

— Puxa Mário, a mesma coisa que você disse pra Marcelina. - respondeu Cirilo.

— Triste coincidência. - suspirei.

— Pois é, eu até tentei relutar, mas ela foi firme na decisão e eu tive que aceitar.

— Mas calma irmão, eu sei que você a ama tanto que vai conseguir ter a confiança dela de volta. 

— Eu também acredito.

Gustavo então sorriu e nós decidimos ver um filme ali em casa mesmo para podermos nos distrair e divertir enquanto o tempo passasse.

Marcelina...

Voltei pra casa completamente arrasada depois da conversa com o Mário, eu queria tanto que ele tivesse tomado a outra decisão, mas por amor à ele tenho que respeitar. Assim que entrei e passei pela sala vejo a mesma vazia, provavelmente minha mãe devia ter saído ou estava em outro cômodo, quando chego no meu quarto vejo Paulo saindo do dele.

—...falou, a gente se vê amanhã. - dizia ele, com o celular no ouvido. Ao notar minha presença, vi que ele poderia ver minha cara de choro e rapidamente entrei no quarto antes que ele perguntasse qualquer coisa, mas foi em vão pois quando eu ia fechar a porta ele segurou a mesma impedindo de se fechar.

— Marcelina? O que houve? - perguntou ele.

— Nada Paulo, me deixa. - respondi seca.

— Maninha, calma... eu quero te ajudar, não pensa que não vi sua cara de choro. 

Bufei, Paulo podia ser insuportável mas quando se tratava de me ver triste ele virava outro e insistia pra saber, mas eu tinha tanto medo dele não gostar nada do que Mário me falou e querer tirar satisfações com ele. Mesmo assim o deixei entrar e fechei a porta para conversarmos mais à vontade e logo contei tudo para ele.

— Mas então, por quê você deu toda a atenção para o Gustavo se você ama o Mário? - perguntou ele quando terminei.

— Eu também não sei, até hoje estou me perguntando isso e me sinto totalmente culpada, já que foi por causa disso que toda essa confusão começou! - bufei.

— Mas você já pediu desculpas?

— Já sim, hoje mesmo no parque. Eu pensei que Mário estava com bastante ciúmes desnecessários, mas depois a Aninha me fez ver melhor minhas atitudes e vi que eu realmente errei, mas o Mário não quis saber disso, ele me perdoou mas não confia mais em mim. 

— Nem um pouquinho? 

— Nadinha, tanto que pediu para eu conquistar a confiança dele de novo.

— Mas Marce, você o ama, então vai conseguir recuperar a confiança dele. - ele pôs a mão no meu ombro.

— Se a Alícia tivesse feito o mesmo com você, faria o mesmo que ele? - o olhei nos olhos.

— Não faço ideia Marce, sei que o Mário é para você o mesmo que a Alícia é para mim, mas nesse caso eu não sou a melhor pessoa para te ajudar. - ele me olhava também.

— Claro que é, só diz se pediria o que o Mário pediu ou não. 

— Não, mas isso depende muito da pessoa, o Mário ficou muito magoado, eu me magoaria também mas como sou diferente dele, acho que perdoaria mais fácil. É só uma questão de tempo.

— Você acredita mesmo que eu não queria causar todo esse alvoroço? 

— Claro que eu acredito, ninguém quer que o relacionamento caia por terra. - ele deu de ombros.

Suspirei e o abracei forte.

— Não queria que isso tivesse acontecendo. - falei em seus braços.

— Mas você recupera a confiança dele. - ele respondeu.

— Espero que sim.

— Vai sim... bom, agora tenho que porque a Alícia está me esperando. - ele disse se afastando e se levantando.

— Ok, boa sorte com ela. - respondi triste e ele assentiu sorrindo saindo do quarto, era óbvio que ele não ia sair com a Alícia, mas como ele não gostava muito de abraços, usou aquilo como desculpa para ir embora, logo deito na cama e fico pensando no dia seguinte, o que fazer para começar a conquistar novamente a confiança do Mário?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Até a próxima!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Wonderful Love" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.