Wonderful Love escrita por Gabriel Lucena, matheus153854
Notas iniciais do capítulo
Fala aí gente, aqui é o Matheus e trago aqui um capitulo genial, boa leitura!
Mário...
Logo assim que cheguei em casa, fui direto para meu quarto e deitei na cama me perguntando seriamente se isso realmente não prejudicaria o que a Marcelina sente por mim, pois se tem algo que acontece com frequência na escola é fofoca, então vai que alguém que goste da Marcelina até hoje não tente voltar e se aproximar dela não é mesmo? Mas eu acho que não, nunca vi olhares de outros garotos para ela, mas eu preciso desabafar isso com alguém, então peguei meu celular e disco um número que não ligava fazia tempo.
— Alô? - falei assim que atenderam.
— Oi Mário, quanto tempo amigão! - respondeu Cirilo, parecendo animado.
— Sim Cirilo, faz muito tempo mesmo, tanta coisa aconteceu!
— Eu sei amigo, comigo também muda coisa mudou, precisamos colocar o papo em dia.
Então ele decidiu ir até em casa para que pudéssemos conversar melhor e logo que ele chegou, comecei a contar para ele sobre tudo o que aconteceu desde a última vez que nos vimos, que no caso, foi quando voltamos da casa de campo da minha mãe e desde então, não nos falamos com tanta frequência.
— Foi mal pela distância viu Cirilo? Pisei na bola praticamente te trocando pela Marcelina. - lamentei.
— Que isso amigo, tem nada não, eu também troquei você e o Gustavo pela Luana, já que agora passo muito mais tempo com ela, então fica tranquilo. - sorriu ele.
— Ufa, que bom que não se incomoda. - sorri aliviado.
— Mas então quer dizer que você o seu irmão estão brigados com as meninas?
— Bom, na verdade, eu tô brigado apenas com o Gustavo e a Marcelina, porque em um dia, pouco tempo atrás, a gente fez uma sessão pipoca aqui em casa, a Marcelina foi buscar algo na cozinha e torceu o pé, mas o Gustavo foi ajudá-la e não eu. E assim, desde então, os dois se aproximaram bastante, a Marcelina concordava com tudo que o Gustavo dizia e pouco ligava pra mim. Eu até entendi que ela estava agradecida por ele ter feito o que eu devia fazer, mas não fiz, só que uma hora cansa né? - desabafei.
— Sim Mário, também estou até surpreso dela ter feito isso com você, podia ter agradecido na hora e depois voltado a falar contigo. Mas ainda estão de mal?
— Não, eu já conversei com o Gustavo e fizemos as pazes, porque por mais que ele também tenha culpa, a Marcelina que começou dando toda a atenção pra ele, mas hoje eu fui conversar com ela a respeito dessa nossa situação.
— E chegaram a alguma conclusão?
— Sim, é aí que eu queria chegar: a gente vai recomeçar, ela vai ter que conquistar minha confiança novamente até eu poder tratá-la como namorada, fiz errado? - o olhei nos olhos.
— Ao meu ver não, eu também ficaria assim se a Luana fizesse o mesmo comigo. - respondeu ele.
— Que bom que não acha errado minha atitude cara, estava já começando a me arrepender. - sorri largo.
— Eu imagino, mas e ela como reagiu?
— Ah, ela chorou tanto que deu até pena, mas eu não voltei atrás e ela por fim aceitou.
— Pelo que eu conheço dela, já era de se esperar que ela realmente não aceitasse isso de primeira e chorasse assim. - ele deu de ombros.
— Sim, mas eu sei que ela vai consegui minha confiança de novo, ela me ama muito.
Logo ouvimos um barulho perto da porta e Gustavo apareceu, todo abatido e sério, mas Cirilo não se abalou.
— Gustavo, quanto tempo amigo, dá um abraço cara! - levantou-se ele, todo animado.
— E aí Cirilo, que surpresa! - Gustavo deu um sorriso fraco o abraçando de volta.
— Por quê está tão triste assim irmão? Aconteceu algo? - perguntei quando ele sentou na cama.
— A Aninha decidiu dar um tempo, ela quer que eu conquiste a confiança dela novamente. - ele abaixou a cabeça.
— Puxa Mário, a mesma coisa que você disse pra Marcelina. - respondeu Cirilo.
— Triste coincidência. - suspirei.
— Pois é, eu até tentei relutar, mas ela foi firme na decisão e eu tive que aceitar.
— Mas calma irmão, eu sei que você a ama tanto que vai conseguir ter a confiança dela de volta.
— Eu também acredito.
Gustavo então sorriu e nós decidimos ver um filme ali em casa mesmo para podermos nos distrair e divertir enquanto o tempo passasse.
Marcelina...
Voltei pra casa completamente arrasada depois da conversa com o Mário, eu queria tanto que ele tivesse tomado a outra decisão, mas por amor à ele tenho que respeitar. Assim que entrei e passei pela sala vejo a mesma vazia, provavelmente minha mãe devia ter saído ou estava em outro cômodo, quando chego no meu quarto vejo Paulo saindo do dele.
—...falou, a gente se vê amanhã. - dizia ele, com o celular no ouvido. Ao notar minha presença, vi que ele poderia ver minha cara de choro e rapidamente entrei no quarto antes que ele perguntasse qualquer coisa, mas foi em vão pois quando eu ia fechar a porta ele segurou a mesma impedindo de se fechar.
— Marcelina? O que houve? - perguntou ele.
— Nada Paulo, me deixa. - respondi seca.
— Maninha, calma... eu quero te ajudar, não pensa que não vi sua cara de choro.
Bufei, Paulo podia ser insuportável mas quando se tratava de me ver triste ele virava outro e insistia pra saber, mas eu tinha tanto medo dele não gostar nada do que Mário me falou e querer tirar satisfações com ele. Mesmo assim o deixei entrar e fechei a porta para conversarmos mais à vontade e logo contei tudo para ele.
— Mas então, por quê você deu toda a atenção para o Gustavo se você ama o Mário? - perguntou ele quando terminei.
— Eu também não sei, até hoje estou me perguntando isso e me sinto totalmente culpada, já que foi por causa disso que toda essa confusão começou! - bufei.
— Mas você já pediu desculpas?
— Já sim, hoje mesmo no parque. Eu pensei que Mário estava com bastante ciúmes desnecessários, mas depois a Aninha me fez ver melhor minhas atitudes e vi que eu realmente errei, mas o Mário não quis saber disso, ele me perdoou mas não confia mais em mim.
— Nem um pouquinho?
— Nadinha, tanto que pediu para eu conquistar a confiança dele de novo.
— Mas Marce, você o ama, então vai conseguir recuperar a confiança dele. - ele pôs a mão no meu ombro.
— Se a Alícia tivesse feito o mesmo com você, faria o mesmo que ele? - o olhei nos olhos.
— Não faço ideia Marce, sei que o Mário é para você o mesmo que a Alícia é para mim, mas nesse caso eu não sou a melhor pessoa para te ajudar. - ele me olhava também.
— Claro que é, só diz se pediria o que o Mário pediu ou não.
— Não, mas isso depende muito da pessoa, o Mário ficou muito magoado, eu me magoaria também mas como sou diferente dele, acho que perdoaria mais fácil. É só uma questão de tempo.
— Você acredita mesmo que eu não queria causar todo esse alvoroço?
— Claro que eu acredito, ninguém quer que o relacionamento caia por terra. - ele deu de ombros.
Suspirei e o abracei forte.
— Não queria que isso tivesse acontecendo. - falei em seus braços.
— Mas você recupera a confiança dele. - ele respondeu.
— Espero que sim.
— Vai sim... bom, agora tenho que porque a Alícia está me esperando. - ele disse se afastando e se levantando.
— Ok, boa sorte com ela. - respondi triste e ele assentiu sorrindo saindo do quarto, era óbvio que ele não ia sair com a Alícia, mas como ele não gostava muito de abraços, usou aquilo como desculpa para ir embora, logo deito na cama e fico pensando no dia seguinte, o que fazer para começar a conquistar novamente a confiança do Mário?
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Até a próxima!