Wonderful Love escrita por Gabriel Lucena, matheus153854


Capítulo 24
Capitulo 24


Notas iniciais do capítulo

E aí galera, sou eu Matheus, me perdoem pela demora, é que como é final de ano, as coisas ficam mais corridas, mas aqui está mais um capitulo, boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/643413/chapter/24

Mário...

Fiquei super feliz quando saí da casa de Marcelina junto com ela. Ao chegarmos do lado de fora, peguei em sua mão e ela não contestou nem tentou tirá-la, o que mostrava que ela realmente queria pegar minha mão. Sério, a mão dela era impossível de não querer tocar, era quente e macia. Por fim, chegamos na sorveteria, eu sei que aquele lugar não era uma novidade, pois não fazia muito tempo desde a última vez que estivemos lá, mas por enquanto, era o único lugar onde eu poderia levá-la naquele momento, mas quem sabe mais pra frente eu poderia levá-lo à um lugar melhor, tipo no shopping, no museu, mas por enquanto era só na sorveteria.

Chegando lá, resolvi impressionar Marcelina de um jeito diferente, primeiramente, pedi um sorvete do mesmo sabor que ela. Depois, ao nos sentarmos, puxei a cadeira pra ela sentar primeiro.

–Obrigada- ela disse, sorrindo.

–Disponha.

Então coloquei meu sorvete na mesa e comecei a comer.

–Sabia que ontem, depois que você foi embora, o Gustavo e eu ficamos assistindo televisão até tarde?- perguntei, tentando puxar assunto.

–É mesmo? Que filme vocês viram?- ela perguntou.

–"Eu sou a lenda". Acho que você não conhece.

–Já ouvi falar desse filme. Eu vi o trailer, mas nunca vi o filme.

–Eu já vi algumas vezes, porque eu gosto muito.

–Pena que é um tipo de filme que eu não gosto de assistir.

–É mesmo, mas pra mim, que gosto, posso lhe garantir que é bom.

–Tudo bem.

Depois de alguns segundos, falei:

–Essa é a primeira vez em anos que eu saio de casa em um fim de semana. Normalmente eu costumo ficar em casa assistindo televisão ou lendo um livro.

–Sério? Bom, agora que somos amigos e você tem seu irmão e eu tenho a Aninha, nós quatro poderemos sair todos os fins de semana pra poder satisfazer essa sua vontade- ela respondeu.

–Muito obrigado, acho isso uma excelente ideia.- sorri.

Ficamos um tempo tomando os sorvetes, até que ela falou:

–Não sabia que você gostava de sorvete de morango, Mário.- ela disse, impressionada.

–Na verdade, eu não gostava, mas ver você tomando sorvete de morango me fez querer experimentar.- respondi, sorrindo. Mas era verdade aquilo que eu estava falando.

–Você começou a gostar de sorvete de morango por minha causa?

Eu apenas assenti, enquanto ela me olhava com um olhar de surpresa. Após isso, abaixei a cabeça, meio envergonhado de ter confessado aquilo pra ela, mas depois foi a minha vez de ficar surpreso quando ela pegou meu queixo com a mão esquerda e o levantou, me fazendo olhar nos olhos dela.

–Essa foi a coisa mais romântica e fofa que eu já ouvi- ela disse, com um sorriso estampado no rosto.

–Você merece- eu respondi baixinho, poque o calor do momento me fez ficar sem voz por uns instantes.

Ela continuou sorrindo, soltou meu queixo e ficou me encarando por alguns segundos, mas depois voltou a tomar seu sorvete. Continuamos conversando por mais algum tempo enquanto tomávamos o sorvete e quando terminamos, chegou a hora da maior surpresa de todas.

–Acho melhor irmos já né?- ela falou.

–É mesmo- concordei- Vamos então?

–Vamos.

Nos levantamos e fomos em direção ao balcão para pagar a conta. Antes mesmo de chegarmos nele, vi Marcelina pegar um dinheiro em sua bolsa.

–Ei, o que está fazendo?- perguntei, sarcástico.

–Pegando o dinheiro pra pagar.- ela respondeu, confusa.

–Nada disso, hoje é a minha vez.

Ela ficou espantada, arregalou os olhos e sua boca fez o formato de um "O" quando eu disse isso. Quando paguei, nem pude ver sua expressão por estar prestando atenção na balconista, mas eu sabia que ela ainda estava espantada. Assim que saímos, voltamos a dar as mãos e caminhamos pra casa dela.

–Puxa Mário, estou impressionada- ela disse quando chegamos na porta da casa dela- Como você conseguiu dinheiro para pagar os nossos sorvetes?

–Bom, meu pai me deu. Ele disse que agora que eu tenho amigos, poderia aproveitar o fim de semana com vocês usando aquele dinheiro. Então ele me deu.

–E você não chamou o Gustavo?

–Chamei, mas ele não quis. E você não chamou a Aninha?

–Não, a Aninha tinha outros planos. Eu fiquei chateada, mas entendi.

–Ah tá. Bom, mas então, pelo menos eu aproveitei e muito esse dinheiro né?

–Com certeza.

–E você gostou de ir lá?

–Sim e você?

–Eu a-do-rei. Mas só porque estava com você. Acho que, ir naquela sorveteria sem você não teria a mesma graça.

Então, inesperadamente, ela me segurou nos ombros e me beijou com vontade, como se a vida dela dependesse daquilo. E eu, que também acho que minha vida dependia daquilo, correspondi o beijo com a mesma intensidade. Ela puxou meus cabelos, bagunçando-os levemente e eu segurava firme em sua cintura. Não pude me conter e coloquei minha língua dentro de sua boca, e a senti retribuir. Quando passei uma de minhas mãos da cintura para a nuca dela, ela gemeu. O momento, embora inesquecível, fora repentino e inesperado, embora eu também estivesse querendo muito que aquele momento chegasse, porém, nas duas ocasiões, ela havia tomado a iniciativa. Que ela estava apaixonada por mim não tinha dúvidas, mas será que eu estava apaixonado por ela também?

Provavelmente sim.

Claro que estava, senão, não teria correspondido daquele jeito. Mas o que me incomodava agora era: como vai ser tudo daqui pra frente depois disso?

Marcelina...

Fiquei feliz quando percebi que Mário me levara novamente à sorveteria. Já tínhamos ido lá no dia anterior, mas eu realmente havia gostado daquele lugar, não importava pra mim quantas vezes ele me levaria lá, eu nunca me enjoaria, porque estar com ele, mesmo que fosse um lugar repetido, era mais importante do que qualquer coisa.

Ao chegarmos lá, logo fiquei surpresa quando ele pediu sorvete de morango. Geralmente ele costuma pedir de chocolate. Quando chegamos na mesa, ele puxou a mesma para eu sentar.

–Obrigada.- respondi, admirada com a atitude dele.

–Disponha.

Assim que ele se sentou, logo começou a falar:

–Sabia que ontem, depois que você foi embora, o Gustavo e eu ficamos assistindo televisão até tarde?

–É mesmo? Que filme vocês viram?- eu perguntei.

–"Eu sou a lenda". Acho que você não conhece.

–Já ouvi falar desse filme. Eu vi o trailer, mas nunca vi o filme.

–Eu já vi algumas vezes, porque eu gosto muito.

–Pena que é um tipo de filme que eu não gosto de assistir.

–É mesmo, mas pra mim, que gosto, posso lhe garantir que é bom.

–Tudo bem.

Depois de alguns segundos, ele voltou a falar:

–Essa é a primeira vez em anos que eu saio de casa em um fim de semana. Normalmente eu costumo ficar em casa assistindo televisão ou lendo um livro.

–Sério? Bom, agora que somos amigos e você tem seu irmão e eu tenho a Aninha, nós quatro poderemos sair todos os fins de semana pra poder satisfazer essa sua vontade- respondi.

–Muito obrigado, acho isso uma excelente ideia.- ele sorriu com minha resposta.

Ficamos um tempo tomando os sorvetes, até que não aguentei mais e falei aquilo que estava preso na minha garganta:

–Não sabia que você gostava de sorvete de morango, Mário.- eu disse, impressionada.

–Na verdade, eu não gostava, mas ver você tomando sorvete de morango me fez querer experimentar.- ele respondeu sorrindo, me deixando impressionada.

–Você começou a gostar de sorvete de morango por minha causa?

Ele apenas assentiu, me deixando totalmente surpresa. Eu não sou uma pessoa esnobe, mas saber que ele estava mudando de gosto por minha causa era tão bonito. Após ter assentido, ele abaixou a cabeça, meio envergonhado, mas depois foi a minha vez de surpreendê-lo pegando seu queixo com a mão esquerda e o levantando, o fazendo olhar nos olhos.

–Essa foi a coisa mais romântica e fofa que eu já ouvi- eu disse, com um sorriso estampado no rosto.

–Você merece- ele respondeu baixinho.

Por fim, soltei o queixo dele e ficamos nos encarando por alguns segundos. Olhei para a boca dele e me deu uma baita vontade de beijá-la novamente. Eu precisava sentir aqueles lábios macios e quentes nos meus novamente. Mas, ali não era o lugar. Estava cheio de gente, se nos beijássemos ali, o Mário iria ficar morrendo de vergonha, por isso, depois voltamos a tomar os sorvete até acabar. Quando terminamos, fiquei um tempo olhando pra ele esperando que ele dissesse mais alguma coisa pra mim.

Mas isso não aconteceu.

–Acho melhor irmos já né?- falei.

–É mesmo- concordou ele. Vamos então?

–Vamos.

Nos levantamos e fomos em direção ao balcão para pagar a conta. Antes mesmo de chegarmos nele, fui pegar o dinheiro pra pagar o sorvete quando ele me interrompeu.

–Ei, o que está fazendo?- perguntou ele.

–Pegando o dinheiro pra pagar.- respondi confusa.

–Nada disso, hoje é a minha vez.

Aquilo me deixou espantada, arregalei os olhos e senti minha boca formar um "O" quando ele disse aquilo. Fiquei pasma olhando ele tirar o dinheiro do bolso e pagando nossos sorvetes, de onde ele tirou aquele dinheiro? Claro que eu sabia que ele não havia roubado, mas mesmo assim eu não esperava que ele tivesse dinheiro. Quando ele pagou, saímos da sorveteria de mãos dadas.

–Puxa Mário, estou impressionada- eu disse quando chegamos na porta - Como você conseguiu dinheiro para pagar os nossos sorvetes?

–Bom, meu pai me deu. Ele disse que agora que eu tenho amigos, poderia aproveitar o fim de semana com vocês usando aquele dinheiro. Então ele me deu.

–E você não chamou o Gustavo?

–Chamei, mas ele não quis. E você não chamou a Aninha?

–Não, a Aninha tinha outros planos. Eu fiquei chateada, mas entendi.

–Ah tá. Bom, mas então, pelo menos eu aproveitei e muito esse dinheiro né?

–Com certeza.

–E você gostou de ir lá?

–Sim e você?

–Eu a-do-rei. Mas só porque estava com você. Acho que, ir naquela sorveteria sem você não teria a mesma graça.

Naquele momento, aquela frase que ele disse me fez perder o controle. A vontade de beijá-lo ficou tão intensa que explodiu dentro de mim e eu não consegui evitar. O beijei com vontade, em seguida coloquei uma das mãos na nuca dele e puxei seus cabelos, bagunçando-os levemente, envolvendo suas costas com minha outra mão e diminuindo ainda mais o espaço entre nós, aprofundando ainda mais o beijo. Daquela vez, senti Mário retribuir imediatamente, diferente da outra vez, quando ele demorou um pouco pra corresponder. Ofeguei quando senti a língua dele muito quente dentro da minha boca. As mãos dele passearam pelas minhas costas e eu gemi quando ele colocou uma das mãos em minha nuca também, de um jeito que eu não imaginei que ele faria.

Agora eu tinha uma coisa em mente: eu estava apaixonada por ele, disso não tinha dúvidas, mas como será que as coisas vão ficar daqui pra frente depois disso?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Por hoje é só galera e até o próximo, e também até ano que vem e feliz Ano-Novo!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Wonderful Love" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.