Wonderful Love escrita por Gabriel Lucena, matheus153854


Capítulo 23
Capítulo 23


Notas iniciais do capítulo

Fala gente, Gabriel está de volta com o capítulo.

Boa leitura!



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Mário...

Acordei no dia seguinte com os olhos pesados. Tentei voltar a dormir, mas o sono já tinha ido embora. Sentei-me na cama e me espreguicei. Depois, fui ao banheiro e fiz minhas higienes matinais, joguei bastante água no rosto para tentar despertar. Logo em seguida, acordei Gustavo e enquanto ele ia ao banheiro, me vesti para fazer o café.

Enquanto preparava o café, estava pensando se deveria ir ou não à casa de Marcelina. Eu queria ir lá para conversar com ela, ou marcar de sairmos, ou até mesmo tentar conhecer o irmão dela, Paulo. Apesar dele ter brigado feio com ela alguns dias atrás, eu queria conhecê-lo. Mas, e se Jorge estiver lá novamente? Se ele estiver, a gente pode acabar brigando e aí a coisa se complicaria pro meu lado. Mas ao mesmo tempo, ele pode não estar lá. Será que eu arrisco?

–Bom dia Mário.- diz Gustavo entrando na sala, me tirando dos meus pensamentos.

–Bom dia Gustavo.- respondo sem tirar os olhos da panela.

Depois, coloco os pratos na mesa e meu pai chega na cozinha e tomamos o café juntos.

Assim que o café acaba, meu pai saiu para ir trabalhar, Gustavo voltou para o quarto enquanto eu fiquei na sala, assistindo televisão, enquanto tentava pensar se deveria ir mesmo à casa de Marcelina, mesmo com os riscos. Quando deu umas duas da tarde, resolvi ir, para tentar conversar com ela, marcar algo para fazermos. Mas, antes de chegar à porta, verifiquei se Jorge não estava por perto. Não estava. Respirei aliviado e toquei a campainha.

–Bom dia, o que deseja?- não era a Marcelina, era um garoto bem alto, com cabelos castanhos e os olhos da mesma cor, seria o Paulo?

–Bom dia. - respondi, tentando parecer normal- Er... a Marcelina está?

–Está sim, entre que vou chamá-la.

–Obrigado.

Quando entrei, fiquei sentado no sofá esperando Marcelina descer e também aproveitava para olhar a casa, que parecia maior e mais confortável que a de Aninha. A televisão da sala também era grande, o sofá era confortável, realmente era de impressionar.

–Oi Mário.- disse Marcelina, aparecendo à minha frente no sofá.

–Oi Marcelina.- disse, me levantando e lhe cumprimentando com um beijo.

–Que surpresa boa.

–Que bom que gostou. É que eu queria saber se você gostaria de fazer algo, irmos ao parque, na sorveteria ou algo assim.

–Vamos sim, já estava mesmo pensando em te chamar, mas parece que você veio antes.

–Então me passa seu telefone, que aí eu posso te ligar.

–Tá bom então.

Ela voltou ao quarto, subindo as escadas e depois de uns cinco minutos, voltou com um papel na mão.

–Aqui está.- ela disse, sorrindo enquanto me entregava o papel.

–Obrigado, espera ai que vou te dar o meu.- eu disse pegando outro papel.

–Obrigada.- ela agradeceu sorrindo.

Depois, ela guardou o papel com o número do telefone em um diário e subiu para o quarto dizendo que iria se arrumar pra gente sair. Novamente, eu tive que esperá-la no sofá.

–Oi, você deve ser o Mário.- disse uma mulher, entrando na sala, só podia ser a mãe da Marcelina.

–Sou eu mesmo.- respondi, sorrindo.

–Prazer, meu nome é Lillian, Marcelina fala muito de você.

–O prazer é meu. Desculpe vir sem avisar.

–Que isso, pode ficar à vontade.

–Obrigado.

Logo em seguida, ela deu as costas e saiu, me deixando sozinho na sala novamente, mas não por muito tempo.

–Então, vamos?- Marcelina disse, aparecendo na escada. Ela usava uma blusa vermelha, calça jeans preta e sapatos acompanhados de uma maquiagem não muito forte. Aposto que quando a vi, sem querer fiz uma cara de "Nossa, como você está linda!", mas, devido à minha timidez, não consegui dizer isso à ela.

–Vamos.- levantei-me do sofá.

–Quando voltarmos te apresento meu irmão Paulo.

–Tá bem.

Marcelina...

Acordei no dia seguinte frustrada. Tive um sonho tão lindo com Mário e quando estava no melhor dele, acabei despertando. Mesmo assim, me levantei da cama e fui pro banheiro tomar um banho pra despertar. Quando saí, decidi ligar para Aninha, queria conversar com ela mais um pouquinho, mas pelo horário, ela devia estar dormindo ainda. E eu, que estava com muita fome, precisava comer algo.

Calcei meus chinelos e saí do quarto. Quando entrei na cozinha, Paulo estava lá, eu nem estava mais brigada com ele, já tínhamos nos desculpado faz tempo, por isso eu nem liguei de cumprimentá-lo.

–Oi Paulo.- eu disse sentando na mesa.

–Oi maninha.- ele respondeu mordendo uma torrada.

–Bom dia filha.- falou minha mãe entrando na cozinha.

–Bom dia mãe- respondi, sorrindo.

Tomamos café animadamente, Paulo falou pouco, mas ainda assim, estava sorridente, coisa que eu nem consigo ver nele por causa do pouco tempo que ele passa em casa. Após o café, fui pro meu quarto e ele para o dele. Esperei mais alguns minutos e decidi ligar para Aninha.

–Oi amiga.- ela disse com aquela animação de sempre. Se eu pudesse, colocaria essa animação como marca registrada dela.

–Oi, bom dia.- comecei - Já tomou café?

–Ainda estou tomando, mas só que no quarto.

–Ah tá.

O tempo foi passando e fomos jogando conversa fora, até que precisei desligar. Depois do almoço eu fiquei no meu quarto ouvindo música no meu celular. Isso até que alguém bate na porta.

–Pode entrar.- falei.

Era Paulo.

–Mana, tem um garoto lá embaixo querendo falar com você.- ele respondeu e saiu.

Garoto? Como assim? Seria o Jorge? Ou o Mário? Era só indo lá pra descobrir. Saí do quarto e quando vejo, é Mário quem está no sofá. Ufa, que bom, não estava a fim de encarar o Jorge, mesmo ele sendo meu amigo ainda.

–Oi Mário.- eu disse, ficando de frente pra ele.

–Oi Marcelina.- disse ele, se levantando e me cumprimentando com um beijo.

–Que surpresa boa.

–Que bom que gostou. É que eu queria saber se você gostaria de fazer algo, irmos ao parque, na sorveteria ou algo assim.

–Vamos sim, já estava mesmo pensando em te chamar, mas parece que você veio antes.

–Então me passa seu telefone, que aí eu posso te ligar.

–Tá bom então.

Voltei ao quarto rapidamente, peguei uma caneta e um papel da minha agenda e anotei o número do meu celular. Depois de uns cinco minutos, voltei à sala.

–Aqui está.- eu sorri enquanto entregava o papel.

–Obrigado, espera ai que vou te dar o meu.- ele disse pegando outro papel.

–Obrigada.- agradeci sorrindo.

Depois, guardei o papel com o número do telefone dele em minha agenda, a mesma que anotei meu telefone e subi para o quarto pra me arrumar arrumar pra gente sair enquanto ele me esperava no sofá.

Quando entrei em meu quarto, fiquei chateada por já ter tomado banho, mas só ter feito isso de manhã, porque Mário me visitou inesperadamente e eu nem teria tempo de tomar banho e me arrumar, pois isso levaria muito tempo e seria capaz dele desistir, embora eu achasse que do jeito que ele queria tanto sair comigo, era capaz dele esperar. Quando enfim, saí do banheiro, procurei uma roupa. Encontrei uma blusa vermelha que eu já não usava fazia tempo, mas ainda dava em mim, uma calça jeans preta e sapatos. Nada muito moderno. Em seguida, passei apenas um rímel e batom. Ajeitei meu cabelo e me senti pronta. Saí e desci as escadas.

–Então, vamos?- eu disse, já na escada.

–Vamos.- ele se levantou me olhando com uma cara de "nossa, como você está linda!"

–Quando voltarmos te apresento meu irmão Paulo.

–Tá bem.

E saímos.


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Notas finais do capítulo

É isso aí, até o próximo!



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