Wonderful Love escrita por Gabriel Lucena, matheus153854


Capítulo 19
Capitulo 19


Notas iniciais do capítulo

Fala gente, Gabriel está de volta com mais um capítulo.

Boa leitura!



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Mário...

Indo em direção à sala, acabei entrando dentro do banheiro dos meninos, ainda não acreditando que aquilo aconteceu. Meu deus, eu beijei mesmo a Marcelina Guerra? Devo estar dormindo, resolvo jogar água no meu rosto e vi minha imagem no espelho, meus lábios estão meio avermelhados, talvez Marcelina estivesse usando batom, além de meu cabelo todo bagunçado porque Marcelina os puxou levemente. Mas, apesar disso, estava também com um sorriso neles, eu realmente havia gostado, mas como eu não esperava, acabei ficando assustado.

Depois de uns cinco minutos, saí do banheiro e fui pra aula. Achei que fosse melhor contar para Gustavo sobre o que aconteceu apenas quando chegássemos em casa. Assim que entro na sala e me sento, a professora chega, anota umas coisas no quadro e depois anuncia:

–Alunos, hoje venho avisar que para semana que vem, vocês terão que formar as duplas que eu escolherei para um trabalho de Português.- a classe inteira ficou muda o tempo todo por ela ter dito que seria ela quem formaria as duplas.

–Cirilo e Lúcia, Gustavo e Aninha, Jorge e Luana, Mário e Marcelina...- ela começou dizendo, mas logo a interrompo.

–Ei professora, tem certeza disso? Não dá pra trocar as duplas?

–Não Mário, porque eu já anotei aqui neste pequeno papel com caneta, não dá pra apagar.

–Ah, então eu não vou fazer esse trabalho!

–Por quê não?

–Porque não.

–Então vai ficar com zero.

–Tudo bem, prefiro ficar com zero.

Todos na sala, inclusive a professora, ficaram surpresos por eu aceitar tirar zero, sendo que eu sempre tirei notas boas, mesmo sendo pobre, mas nunca deixei de ser estudioso. Após dizer aquilo, me sentei, mas ao mesmo tempo fiquei espantado comigo mesmo pelo que eu disse, no fundo eu não queria tirar zero.

Então eu decidi explicar à professora o motivo de não querer fazer o trabalho com a Marcelina, mas não explicaria ali na frente de todos. Tratei de ficar calado, mas não por muito tempo, pois assim que se passaram uns dez minutos, o sinal tocou e chegou o professor da aula seguinte e esperei uns vinte minutos e pedi pra ir ao banheiro. Ele deixou, mas pediu que eu não demorasse.

Eu a encontrei saindo da sala dos professores e fui direto ao assunto:

–Escuta professora, não quero ser chato mas já sendo, eu quero muito que você troque minha dupla, pode deixar a Marcelina com a Aninha.- pedi.

Então contei à ela o motivo de ter dito aquilo, fora da sala pra não fazer escândalo e ela pareceu surpresa com tudo aquilo, mas entendeu. Então voltei pra sala e assim que o terceiro tempo dela, que era o último, chegou, ao voltar pra sala ela avisou:

–Alunos, acabei de me lembrar que muitas duplas fazem um trabalho péssimo por não se darem bem um com o outro. E como eu quero muito ajudar vocês com esse trabalho sendo ele bem-feito, decidi redefinir algumas duplas reunindo alguns tem mais afinidades com os outros.

Depois, ela se sentou novamente na carteira e trocou de dupla: eu faria com Gustavo e Marcelina faria com Aninha, eu fiquei até um pouco feliz com aquilo, mas quando olhei para Gustavo, vi que a expressão dele demonstrava que ele estava desconfiado de alguma coisa. Não sei se ele não acreditou na desculpa da professora e percebeu que era mentira ou se ele apenas ficou confuso se foi algo que eu disse à ela ou não, mas não importa, depois eu conto à ele o que aconteceu.

Por fim, assim que saímos da sala, como era de se esperar, Gustavo me perguntou:

–Mário, por quê você fez aquilo?

–Já te disse que não quero falar com a Marcelina, quero é me manter longe dela.

–Me perdoe por insistir nisso, mas eu ainda acho que você está exagerando.

–Sim, eu já entendi, mas não quero falar disso agora.

–Tá bom, mas realmente eu não gostei disso, você sabe que eu queria muito fazer com a Aninha.

–Sei sim, mas infelizmente hoje não pude deixar, agora assunto encerrado.

E então, seguimos nosso caminho pra casa e fomos almoçar. Eu estranhei ele ter ficado incomodado por ter que fazer o trabalho comigo, pois ele nunca se importou com isso. Será que é por causa da Aninha? Talvez, mas preferi deixar isso pra lá. Depois do almoço, ele me perguntou:

–Agora você pode me falar o motivo de tudo aquilo?

–Já te contei, eu não gosto mais da Marcelina e não quero olhar pra ela.- falei.

–Isso eu já sei, estou perguntando porquê você pediu pra professora mentir. E nem adianta dizer que não fez isso porque tava na cara que ela não tomou aquela decisão porque você lembrou da afinidade de uns alunos com outros, ela não tomou a atitude por conta própria.

–O quê?

–É sim, aquela professora mente muito mal, tava na cara que você pediu que ela dissesse aquilo.

Suspirei.

–Tá bom, você venceu.- me rendi- E te conto mais, hoje a Marcelina me beijou!

–Sério?- ele arregalou os olhos.

–Sim, à força ainda por cima.

–Vai dizer que você não gostou?

–Gostei porque foi meu primeiro beijo, mas eu não esperava. E além disso, não se pode gostar de um beijo que você dá em quem você não gosta.

–Eu te conheço Mário, sei que por dentro você está pulando de alegria por se lembrar disso.

–Isso é o que você pensa.

–Aham, sei.

–Deixa isso pra lá e vamos fazer o trabalho, anda.

Me levantei e fui pegar meu material pra iniciarmos o trabalho.

Marcelina...

Ainda me sentindo eufórica por ter finalmente conseguido beijar Mário, me dirigi ao espelho para ver como estava minha aparência. Meus lábios ainda estavam pelando, como se ainda estivessem unidos aos de Mário. Quando chego lá, vejo meus lábios bem vermelhos e estranhei, pois eu não estava usando batom naquele momento. Ou será que estava? nem lembro mais. Porém, nos meus lábios também tinham um sorriso bobo, mas feliz, finalmente havia acontecido. Eu estava muito feliz mesmo. Depois de uns cinco minutos, saio do banheiro e vou pra sala. Quando chego lá, Mário e o praticamente o restante da turma já estava lá. Me sento e assisto a aula.

–Alunos, hoje venho avisar que para semana que vem, vocês terão que formar as duplas que eu escolherei para um trabalho de Português.- a classe inteira ficou muda o tempo todo por ela ter dito que seria ela quem formaria as duplas.- a professora disse, alguns minutos depois

– Cirilo e Lúcia, Gustavo e Aninha, Jorge e Luana, Mário e Marcelina...- ela começou dizendo, mas logo alguém interrompe.

–Ei professora, tem certeza disso? Não dá pra trocar as duplas?

–Não Mário, porque eu já anotei aqui neste pequeno papel com caneta, não dá pra apagar.

–Ah, então eu não vou fazer esse trabalho!

–Por quê não?

–Porque não.

–Então vai ficar com zero.

–Tudo bem, prefiro ficar com zero.

Fiquei completamente chocada. Ele me odiava tanto assim a ponto de preferir ficar com zero no trabalho do que fazer comigo? Todos ficaram assustados, até a professora ficou. Após dizer aquilo, ele sentou de novo e ninguém, nem mesmo a professora, ousou falar nada.

Quando passou a aula e chegou outro professor, uns vinte minutos depois, Mário pediu pra ir ao banheiro e o professor deixou. Logo depois ele voltou pra sala e toca o sinal e era a mesma professora que passou o trabalho denovo. Ao voltar, disse:

–Alunos, acabei de me lembrar que muitas duplas fazem um trabalho péssimo por não se darem bem um com o outro. E como eu quero muito ajudar vocês com esse trabalho sendo ele bem-feito, decidi redefinir algumas duplas reunindo alguns tem mais afinidades com os outros.- disse ela, mudando então, a dupla do Mário, que passou a ser Gustavo e eu fiquei com Aninha. Claro que eu gostei muito de fazer dupla com Aninha, mas eu queria muito fazer o trabalho com Mário pra poder me explicar para ele sobre o que eu disse no dia anterior.

–Amiga, o que aconteceu com você e Mário para ele se recusar a fazer trabalho com você?- perguntou ela.

–Vamos pra sua casa que eu explico tudo.- pedi e ela assentiu.

Chegando na casa dela, almoçamos juntas e eu aproveitei para contar o que aconteceu.

–Puxa amiga, que mancada hein?- ela disse.

–Pois é, agora ele nem quer mais olhar na minha cara.- lamentei.

–Você já tentou falar com ele?

–Já tentei de tudo, mas ele sempre se afasta.

–Sinto muito.

–Tudo bem, vou tentar de novo outro dia, temos que focar agora em outras coisas.

–Tem razão, vamos nessa então.

Terminamos de almoçar e fomos nos preparar para começarmos o trabalho..


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Notas finais do capítulo

Até o próximo.



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