Wonderful Love escrita por Gabriel Lucena, matheus153854


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Fala galera, Gabriel está de volta, demoramos um pouco por causa do feriado, mas tá aí o capítulo, espero que gostem.

Boa leitura!



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Mário...

Depois de mais ou menos uma hora que Marcelina saiu, ouvi um barulho na porta, Gustavo havia chegado.

–E ai mano.- ele disse, fechando a porta.

–Oi Gustavo. Vem cá, preciso falar com você.- anunciei sério.

–Sobre o quê?- ele estranhou.

–Na verdade, é um conselho que quero te pedir.

–Ah tá. Pode falar.

–É que hoje, quando Marcelina e eu terminamos o nosso trabalho, eu a levei na porta e, você sabe que depois que nos tornamos colegas, tentei me despedir dela com um aperto de mão, só que eu não consegui.

–Por quê? Você a beijou?

–Não Gustavo, mas quase. Eu a abracei primeiro e depois deixei nossos rostos muito próximos, dava até pra sentir a respiração dela roçarem meus lábios, mas eu não sei porquê fiz aquilo, parecia que eu era um fantoche e estava sendo manejado por alguém.

–Sério?

–É sério. E eu quero saber se você sabe o que significa isso que aconteceu. Ou quase aconteceu.

–O que eu acho Mário, é que você está sendo muito orgulhoso. Tá na cara que depois dessa, você perdoou a Marcelina, só que o seu orgulho e sua insegurança estão te deixando assim, com medo de se aproximar dela.

–Você acha?

–Claro. Eu sei que você está com medo da Marcelina te iludir, te machucar novamente, mas você com certeza está apaixonado por ela, só que esse seu medo bobo o impede de enxergar isso.

Espera um pouco. Será que é isso mesmo? Será que eu sou orgulhoso demais para enxergar que gosto da Marcelina? Eu não acho que seja orgulho, prefiro dizer que é só medo, mas pelo menos o Gustavo entendeu isso.

–Bom, se for isso mesmo, como eu faço pra superar esse medo?- perguntei.

–Talvez se você passasse a se aproximar mais dela, não ser tão frio e seco, passar mais tempo com ela. Isso pode funcionar.- disse ele.

–Você quer dizer que eu devo tratá-la do mesmo modo que você faz com a Aninha?

–Exatamente.

Suspirei.

–Olha, não prometo nada, mas vou tentar.- respondi.

–Bom garoto. E como foi o trabalho?- ele perguntou, mudando de assunto.

–Ah, foi legal. Acho que vamos tirar uma boa nota.

–Que bom, parabéns.

–E o seu?

–Também ficou ótimo, pelo menos, eu achei.- ele falou e eu senti que ele estava me escondendo algo, mas decidi ignorar.

–Tomara que sim.

Em seguida, ele subiu para o banheiro pra tomar um banho e eu fiquei na sala, liguei a televisão, mas não consegui prestar atenção em nada, fiquei refletindo sobre nossa conversa e nos conselhos que ele me deu. Só voltei á realidade quando meu pai chegou e eu fui preparar a janta.

Marcelina...

Acordei na manhã seguinte e vi que meu celular tinha três ligações perdidas da Aninha, ela com certeza queria saber sobre o trabalho com o Mário e contar como foi o dela com o Gustavo. Eu até atenderia, mas estava com medo de me atrasar pra aula e decidi contar pessoalmente pra ela.

Tomei um banho, me vesti e fui tomar café, minha mãe já me esperava na cozinha.

–Bom dia filha.- ela disse.

–Bom dia mãe.- respondi sem ânimo, mas ela não notou.

assim que terminei, fui direto pra escola, ansiosa para mais um dia. Quando cheguei no pátio, procurei Aninha, mas não a encontrei. Adentrei a escola e ela estava no corredor conversando com Gustavo, nem deve ter notado minha presença ali, pois eu fiquei sentada em um banco do corredor, um pouco afastado deles. Ambos pareciam estar tendo uma conversa ótima, pois trocavam meia palavra e davam risadas, não escandalosas, claro, mas riam pra valer. Confesso que no começo, tentei deixar fluir normalmente, mas agora estava começando a me irritar com aquilo, desde que se aproximaram aquela tarde no parque, Aninha pouco falou comigo e quando não falava, estava com Gustavo. Será que eles começaram a namorar e estão escondendo isso da escola toda? Eu até entenderia isso, mas se for, ela tinha que contar pelo menos pra mim, que sou a melhor amiga dela. E com certeza o Mário também não sabe, porque se não contaram pra mim, não devem ter contado pra ele também.

–Marcelina!- uma voz me chamou.

Me virei pensando que fosse o Mário, mas não era.

–Ah, oi Rodrigo.- eu disse, cumprimentando-o com um beijo. Rodrigo é um garoto que faz parte de um grupo que inclui os alunos mais populares da escola, eu nunca fui muito popular, mas por algum motivo, ele me convidou para entrar e eu aceitei de boa.

–Tá sumida hein? Arrumou um namorado?- perguntou ele.

–Não, é que eu ando meio ocupada com a organização do início do ano escolar e também porque fiz novas amizades e estava andando um pouco mais com eles. Me desculpe mesmo tá?- respondi, séria.

–Tudo bem, eu entendo. Mas hoje, na hora do recreio, iremos nos reunir na biblioteca da escola para uma conversa, quase que um "debate", entendeu? E preciso de você lá.

–Pode deixar, estarei lá sim.

–Tá bom, até depois.

E saiu andando rumo à sala dele, embora sejamos do mesmo ano, estudamos em salas diferentes. Quando voltei á sala, vi que Mário já havia chegado e estava sentando em sua mesa. Me sentei normalmente e me impressionei quando ele me chamou:

–Oi Marcelina.- ele disse, estendendo a mão e sorrindo.

–Oi Mário.- respondi, apertando a mão e sorrindo.

–Ansiosa pra aula?- perguntou ele.

–Um pouquinho. E você?

–Também.

–Então se prepare que a professora chegou.

Assisti à aula normalmente, mas ao mesmo tempo que estava atenta à aula, eu também estava ansiosa pra que o recreio chegasse logo, por causa disso, senti que o tempo estava se arrastando. Quando finalmente o sinal tocou, já saí andando pra cantina da escola, porque durante a reunião do grupo, eu precisaria comer alguma coisa. Enquanto ia em direção à biblioteca, nem vi Mário, Gustavo e Aninha, aqueles três pareciam ter tomado chá de sumiço, embora eu quisesse muito encontrá-los. Só na porta da biblioteca, um pouco afastado de onde eu estava, encontrei os três indo em direção ao pátio com Cirilo, eles conversavam animadamente. Pensei em acenar pra eles, mas preferi ignorar e abri a porta.

Quando entrei, vi que estavam todos lá, Thiago, Vinícius, Lucas, Felipe, Lúcia, Marcela, Juliana, Sarah e, claro, Rodrigo.

–Marcelina que bom te ver.- disse Thiago, arrastando uma cadeira pra eu sentar e eu sentei.

Logo, Rodrigo tirou um monte de coisas de sua mochila, colocou-as sobre a mesa e começou a falar.


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Notas finais do capítulo

Até o próximo!



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