Obsessão escrita por Diéssica Nunes Sales


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoal! Novo capítulo na área. Espero que gostem!
Por favor, deixem sua opinião nos comentários, pois só com as críticas de seus/suas leitores/as um/a escritor/a pode crescer.

Beijos!!!



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Na aula de Poções, Grifinória e Sonserina estavam juntas e assim que Hermione chegou, Draco foi até ela.

— Soube que ficou ofendida ontem, Granger.

— O que? – ela franziu o cenho, sem entender. Ron, que estava ao lado de Hermione, engoliu em seco.

— Peço desculpas por ter sido sincero. – Draco falou sarcasticamente. – Sinto muito por ter magoado seus sentimentos. – Ele riu.

— Está falando do que, Malfoy?

— Não se faça de desentendida, Granger. É feio...

— Seja mais claro, então. – Hermione perdia a paciência.

— O Weasley me disse que você ficou chateada...

— Ron? – Hermione virou-se para o amigo, confusa.

— Ele encontrou a mim e ao Harry quando estávamos indo ver o Hagrid. Aí ia pra cima dele, mas o Harry não deixou. Achei que você tinha ficado chateada pelo que aconteceu na estação. – Hermione riu.

— Você acha que esse idiota tem algum poder sobre o meu humor? – Ela perguntou a Ron.

— Olha como fala comigo, Granger.

— Olha você como fala comigo, Malfoy. – Ela disse enfatizando o “você”.

— Gostaria de começar a aula, posso Senhorita Granger? – Snape perguntou.

— Claro, professor. – Hermione abaixou a cabeça e Malfoy voltou para perto de seu caldeirão.

*****

No final do dia, já no Sala Comunal da Grifinória, Ron chamou por Hermione.

— Hermione.

— Oi? – Ela disse parando de escrever num pergaminho.

— Você me desculpa? Por ter falado aquilo para o Malfoy... Eu só queria dar uma surra nele por te chatear.

— Ele não me chateou, Ron. – Hermione mentiu.

— Ah... Desculpa...

— Tudo bem. Prefiro não falar mais do Malfoy. Ele me enoja.

— Não é só a você. – Ron riu. Hermione sorriu e voltou sua atenção para o pergaminho.

— O que vocês acharam da Umbridge? – Harry perguntou.

— Ela parece uma terrorista. – Ron respondeu e os amigos riram. – É verdade. Não acham?

— Completamente. – Hermione concordou.

— Será que o Dumbledore não tinha ninguém melhor para o cargo não?

— Ouvi falar que foi o Ministério que a colocou aqui. – Ron disse para os amigos.

— O Ministério? – Hermione voltou sua atenção para os amigos.

— É... Ouvi papai dizer algo do tipo. Fugde não aceita a volta de Você-Sabe-Quem e acha que Dumbledore está conspirando contra ele.

— Ele é pirado. – Harry falou com certa revolta.

— Totalmente. – Ron concordou.

— Quando ele se der por conta que Voldemort realmente voltou será tarde demais.

— Fale com Dumbledore. – Ron falou.

— Não... – Hermione disse. – Dumbledore precisa se afastar dessa questão. Se Fudge não confia mais nele a ponto de colocar um espião em Hogwarts, as coisas estão piores do que eu imaginava. Hogwarts precisa do Dumbledore, portanto ele tem que ser cuidadoso.

— A Hermione tem razão... – Harry concordou abraçando as pernas e abaixando a cabeça.

— Está preocupado, Harry? – Ron perguntou.

— Estou.

— Não se preocupe. – Hermione disse. – Pelo menos não por agora. Você está salvo em Hogwarts.

— Será? – Harry perguntou e se levantou em seguida dirigindo-se para seu dormitório.

*****

Durante os dias seguintes, Harry foi ao encontro de Dumbledore algumas vezes. Hermione e Draco se encontravam em todas as aulas, já que ele também fazia Aritmancia e Runas Antigas.

— Me seguindo, Granger? – Ele perguntou quando a viu na primeira aula Runas Antigas, que foi no dia seguinte após a primeira aula de Aritmancia.

— Não enche, Malfoy. – Hermione falou saindo de perto dele.

— Vocês só conhece isso?

— Isso o que? – ela perguntou impaciente.

— Não enche, Malfoy. – Ele falou imitando ela. – Tenho escutado isso com muita frequência de você.

— Talvez seja porque você é insuportável.

— Feriu meus sentimentos, Granger. – Ele falou sarcasticamente e ela fingiu que não ouvira. – Onde está o Potter e o Weasley?

— Não é da sua conta, Malfoy.

— Que grosseria, Granger.

— O que você quer, Malfoy?

— Quem disse que eu quero alguma coisa? – Ele franziu o cenho e olhou para ela. Eles se encararam por alguns segundos.

— Qual a dificuldade de não me encher? – Ela perguntou desviando o olhar para seu livro.

— Digamos que depois de Quadribol é meu esporte predileto. – Ele riu.

— Então, acho melhor achar outro melhor. – Ela o encarou. Novamente, ficaram alguns segundos em silêncio.

— Você ficou sabendo do Clube de Duelos?

— E?

— Gostaria de me enfrentar em um? – Hermione riu. – Qual a graça? – Ele perguntou ríspido.

— Nada... – Hermione deu os ombros.

— Está com medo, Granger?

— Medo... – Ela riu. – De você? Fala sério, Malfoy.

— Então?

— Tudo bem... No final de semana – ela disse se dando por vencida.

— Tudo bem. – Ele sorriu triunfante e voltou para perto de Crabbe e Goyle.

*****

— Fala sério, Hermione?! – Ron não conseguia acreditar no que a amiga acabara de contar.

— Estou falando. – Hermione suspirou. Sentia-se exausta.

— Você não deveria ter concordado.

— Dane-se. Se ele quer duelar, vamos duelar.

— Ele vai acabar com você! – Ron parecia preocupado.

Hermione começou a rir.

— Ele? Acabar comigo, Ron?

— Hermione, você é a mais inteligente da nossa idade, mas nunca duelou... Pede o Harry para ir no seu lugar.

— Eu ir no lugar de quem? – Harry perguntou ao entrar na Sala Comunal da Grifinória.

— A louca da Hermione vai duelar com o Malfoy no final de semana.

— O que? – Harry não conseguia entender nada.

— Ele me chamou para duelar e eu aceitei.

— Estou falando para você ir no lugar dela. Ele vai acabar com ela! – Harry olhava incrédulo para Ron. – O que foi? – Ron perguntou ao ver a expressão do amigo.

— Ron, ninguém é melhor que a Hermione. Ela é ótima em Feitiços.

— Mas nunca duelou!

— Acho que você está se preocupando a toa. – Harry disse para Ron. – Você vai se sair bem. – Disse para Hermione.

— Obrigada.

— Vocês ficaram malucos? Ele vai trapacear.

— Fazemos o seguinte: Vocês vão comigo, mas ficam de longe; apenas olhem. Se ele for aprontar vocês me ajudam, caso eu necessite – Hermione frisou a última frase.

— Ainda acho que você não deveria ir.

— Eu vou, Ron. – Ela pegou dois livros seus que estava em cima de uma poltrona e subiu para seu dormitório.

— Harry, você tem que falar com ela.

— Eu não, Ron. Ela sabe o que faz.

— Mesmo assim...

— Ron, não se preocupe. – Harry subiu para seu dormitório.

*****

— Você tem certeza que vai duelar com a Granger? – Goyle perguntou a Draco na Sala Comunal da Sonserina.

— Por que não? – Draco respondeu despreocupado.

— Ela é a melhor bruxa da nossa idade.

— A melhor bruxa da nossa idade? – Draco estava furioso. – Eu sou o melhor bruxo da nossa idade. Minha família é a melhor família bruxa há séculos... Ela não passa de uma Sangue-Ruim que acha que sabe tudo.

— Se você diz... – Goyle falou abaixando a cabeça.

— Você duvida que eu vença a Granger? – Ele perguntou para Crabbe e Goyle, mas eles ficaram calados. – Falem. Eu aposto o que quiserem. – Neste momento, Pansy chegou a Sala Comunal.

— Aposta o que, Draco?

— Que eu vou vencer a Granger num duelo.

— Eu tenho certeza que você vai conseguir. – A menina disse se aproximando de Draco, porém ele se afastou.

— Eu aposto o que quiserem – Ele insistiu.

— Até um beijo na Granger? – Crabbe perguntou por um impulso.

Malfoy riu.

— Um beijo na Granger? – ele gargalhou. – Ficou maluco?!

— Você disse que apostaria qualquer coisa.

— Se você está tão seguro que vai ganhar, Draco, não tem o que temer – Pansy falou para provocá-lo.

— Está bem. – Ele disse.

— Se você perder, você beija a Granger. – Goyle falou levantando a cabeça.

— Eu não vou perder. – Draco repetiu.

— Mas se perder.

— Ok. Ok. – Impaciente, Draco foi para seu dormitório.


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