Obsessão escrita por Diéssica Nunes Sales
Notas iniciais do capítulo
Olá, pessoal! Novo capítulo na área. Espero que gostem!
Por favor, deixem sua opinião nos comentários, pois só com as críticas de seus/suas leitores/as um/a escritor/a pode crescer.
Beijos!!!
Na aula de Poções, Grifinória e Sonserina estavam juntas e assim que Hermione chegou, Draco foi até ela.
— Soube que ficou ofendida ontem, Granger.
— O que? – ela franziu o cenho, sem entender. Ron, que estava ao lado de Hermione, engoliu em seco.
— Peço desculpas por ter sido sincero. – Draco falou sarcasticamente. – Sinto muito por ter magoado seus sentimentos. – Ele riu.
— Está falando do que, Malfoy?
— Não se faça de desentendida, Granger. É feio...
— Seja mais claro, então. – Hermione perdia a paciência.
— O Weasley me disse que você ficou chateada...
— Ron? – Hermione virou-se para o amigo, confusa.
— Ele encontrou a mim e ao Harry quando estávamos indo ver o Hagrid. Aí ia pra cima dele, mas o Harry não deixou. Achei que você tinha ficado chateada pelo que aconteceu na estação. – Hermione riu.
— Você acha que esse idiota tem algum poder sobre o meu humor? – Ela perguntou a Ron.
— Olha como fala comigo, Granger.
— Olha você como fala comigo, Malfoy. – Ela disse enfatizando o “você”.
— Gostaria de começar a aula, posso Senhorita Granger? – Snape perguntou.
— Claro, professor. – Hermione abaixou a cabeça e Malfoy voltou para perto de seu caldeirão.
*****
No final do dia, já no Sala Comunal da Grifinória, Ron chamou por Hermione.
— Hermione.
— Oi? – Ela disse parando de escrever num pergaminho.
— Você me desculpa? Por ter falado aquilo para o Malfoy... Eu só queria dar uma surra nele por te chatear.
— Ele não me chateou, Ron. – Hermione mentiu.
— Ah... Desculpa...
— Tudo bem. Prefiro não falar mais do Malfoy. Ele me enoja.
— Não é só a você. – Ron riu. Hermione sorriu e voltou sua atenção para o pergaminho.
— O que vocês acharam da Umbridge? – Harry perguntou.
— Ela parece uma terrorista. – Ron respondeu e os amigos riram. – É verdade. Não acham?
— Completamente. – Hermione concordou.
— Será que o Dumbledore não tinha ninguém melhor para o cargo não?
— Ouvi falar que foi o Ministério que a colocou aqui. – Ron disse para os amigos.
— O Ministério? – Hermione voltou sua atenção para os amigos.
— É... Ouvi papai dizer algo do tipo. Fugde não aceita a volta de Você-Sabe-Quem e acha que Dumbledore está conspirando contra ele.
— Ele é pirado. – Harry falou com certa revolta.
— Totalmente. – Ron concordou.
— Quando ele se der por conta que Voldemort realmente voltou será tarde demais.
— Fale com Dumbledore. – Ron falou.
— Não... – Hermione disse. – Dumbledore precisa se afastar dessa questão. Se Fudge não confia mais nele a ponto de colocar um espião em Hogwarts, as coisas estão piores do que eu imaginava. Hogwarts precisa do Dumbledore, portanto ele tem que ser cuidadoso.
— A Hermione tem razão... – Harry concordou abraçando as pernas e abaixando a cabeça.
— Está preocupado, Harry? – Ron perguntou.
— Estou.
— Não se preocupe. – Hermione disse. – Pelo menos não por agora. Você está salvo em Hogwarts.
— Será? – Harry perguntou e se levantou em seguida dirigindo-se para seu dormitório.
*****
Durante os dias seguintes, Harry foi ao encontro de Dumbledore algumas vezes. Hermione e Draco se encontravam em todas as aulas, já que ele também fazia Aritmancia e Runas Antigas.
— Me seguindo, Granger? – Ele perguntou quando a viu na primeira aula Runas Antigas, que foi no dia seguinte após a primeira aula de Aritmancia.
— Não enche, Malfoy. – Hermione falou saindo de perto dele.
— Vocês só conhece isso?
— Isso o que? – ela perguntou impaciente.
— Não enche, Malfoy. – Ele falou imitando ela. – Tenho escutado isso com muita frequência de você.
— Talvez seja porque você é insuportável.
— Feriu meus sentimentos, Granger. – Ele falou sarcasticamente e ela fingiu que não ouvira. – Onde está o Potter e o Weasley?
— Não é da sua conta, Malfoy.
— Que grosseria, Granger.
— O que você quer, Malfoy?
— Quem disse que eu quero alguma coisa? – Ele franziu o cenho e olhou para ela. Eles se encararam por alguns segundos.
— Qual a dificuldade de não me encher? – Ela perguntou desviando o olhar para seu livro.
— Digamos que depois de Quadribol é meu esporte predileto. – Ele riu.
— Então, acho melhor achar outro melhor. – Ela o encarou. Novamente, ficaram alguns segundos em silêncio.
— Você ficou sabendo do Clube de Duelos?
— E?
— Gostaria de me enfrentar em um? – Hermione riu. – Qual a graça? – Ele perguntou ríspido.
— Nada... – Hermione deu os ombros.
— Está com medo, Granger?
— Medo... – Ela riu. – De você? Fala sério, Malfoy.
— Então?
— Tudo bem... No final de semana – ela disse se dando por vencida.
— Tudo bem. – Ele sorriu triunfante e voltou para perto de Crabbe e Goyle.
*****
— Fala sério, Hermione?! – Ron não conseguia acreditar no que a amiga acabara de contar.
— Estou falando. – Hermione suspirou. Sentia-se exausta.
— Você não deveria ter concordado.
— Dane-se. Se ele quer duelar, vamos duelar.
— Ele vai acabar com você! – Ron parecia preocupado.
Hermione começou a rir.
— Ele? Acabar comigo, Ron?
— Hermione, você é a mais inteligente da nossa idade, mas nunca duelou... Pede o Harry para ir no seu lugar.
— Eu ir no lugar de quem? – Harry perguntou ao entrar na Sala Comunal da Grifinória.
— A louca da Hermione vai duelar com o Malfoy no final de semana.
— O que? – Harry não conseguia entender nada.
— Ele me chamou para duelar e eu aceitei.
— Estou falando para você ir no lugar dela. Ele vai acabar com ela! – Harry olhava incrédulo para Ron. – O que foi? – Ron perguntou ao ver a expressão do amigo.
— Ron, ninguém é melhor que a Hermione. Ela é ótima em Feitiços.
— Mas nunca duelou!
— Acho que você está se preocupando a toa. – Harry disse para Ron. – Você vai se sair bem. – Disse para Hermione.
— Obrigada.
— Vocês ficaram malucos? Ele vai trapacear.
— Fazemos o seguinte: Vocês vão comigo, mas ficam de longe; apenas olhem. Se ele for aprontar vocês me ajudam, caso eu necessite – Hermione frisou a última frase.
— Ainda acho que você não deveria ir.
— Eu vou, Ron. – Ela pegou dois livros seus que estava em cima de uma poltrona e subiu para seu dormitório.
— Harry, você tem que falar com ela.
— Eu não, Ron. Ela sabe o que faz.
— Mesmo assim...
— Ron, não se preocupe. – Harry subiu para seu dormitório.
*****
— Você tem certeza que vai duelar com a Granger? – Goyle perguntou a Draco na Sala Comunal da Sonserina.
— Por que não? – Draco respondeu despreocupado.
— Ela é a melhor bruxa da nossa idade.
— A melhor bruxa da nossa idade? – Draco estava furioso. – Eu sou o melhor bruxo da nossa idade. Minha família é a melhor família bruxa há séculos... Ela não passa de uma Sangue-Ruim que acha que sabe tudo.
— Se você diz... – Goyle falou abaixando a cabeça.
— Você duvida que eu vença a Granger? – Ele perguntou para Crabbe e Goyle, mas eles ficaram calados. – Falem. Eu aposto o que quiserem. – Neste momento, Pansy chegou a Sala Comunal.
— Aposta o que, Draco?
— Que eu vou vencer a Granger num duelo.
— Eu tenho certeza que você vai conseguir. – A menina disse se aproximando de Draco, porém ele se afastou.
— Eu aposto o que quiserem – Ele insistiu.
— Até um beijo na Granger? – Crabbe perguntou por um impulso.
Malfoy riu.
— Um beijo na Granger? – ele gargalhou. – Ficou maluco?!
— Você disse que apostaria qualquer coisa.
— Se você está tão seguro que vai ganhar, Draco, não tem o que temer – Pansy falou para provocá-lo.
— Está bem. – Ele disse.
— Se você perder, você beija a Granger. – Goyle falou levantando a cabeça.
— Eu não vou perder. – Draco repetiu.
— Mas se perder.
— Ok. Ok. – Impaciente, Draco foi para seu dormitório.
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