Ainda tenho Esperança! escrita por Ela Marie Lynch


Capítulo 8
Até que ela esta sendo gentil!


Notas iniciais do capítulo

Oii minhas lindas!!! Estou trazendo um novo cap.!
Beijos e Ótima leitura!



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Depois de conversar mais com o médico sobre o estado de Ally, voltei para o quarto incrédulo na possibilidade de ela estar gostando de outro cara e, ainda não sei como vou lidar com essa situação tão desagradável.

Quando passo pela porta, vejo uma Ally sorridente como nunca tinha visto antes e tímida com um Dallas do lado. Vendo essa cena, me lembrei de como ela me olhava do mesmo jeito que esta olhando para ele agora.

Não acredito que esse cara veio atrás dela! E como ele descobriu que ela já esta acordada?

Ally viu-me aproximar e me mostrou um leve sorriso, mas não tinha a mesma magia que ela mostrava para Dallas.

Eles conversavam sobre algo que não tive interesse em saber, pois estava muito ocupado em sentir meu coração se despedaçar por dentro, mas não tenho o que fazer apenas observar a sena que tanto me faz mal.

– E a novidade doutor?! – Ally perguntou com um sorriso no rosto para o médico que entrava nesse exato momento no quarto.

– Bom, fizemos uns exames e foi constatado que você já pode ir para casa. Acho que o melhor ambiente que você pode estar para se recuperar por completo é sua casa – doutor Gray diz.

– Bom Ally, preciso ir, mas espero te ver em breve, - o moreno desaguado fala – e saiba que continua linda como sempre – ele diz e logo após beija a bochecha de MINHA Ally.

Percebo imediatamente que sua expressão é de total timidez por ter sido beijada por Dallas. Tive vontade de voar no pescoço dele e o socar até ele cair mole no chão. E parece que a lição que dei nele da ultima vez que deu em cima de minha namorada não funcionou.

Contive-me o máximo possível para não acabar estragando a carinha “encantadora” daquele vigarista.

Assim que ele passou pela porta, olhei para cara dele com um olhar mortal e ele apenas sorriu para mim e saiu. Ouvi um suspiro da parte de Ally e isso me fez ficar mais irado ainda.

– Bom, senhorita Dawson – o médico começou – vou chamar uma enfermeira para tirar o tubo de seu braço e você já poderá ir para casa.

– Muito obrigada doutor – ela diz – Te agradeço por tudo.

– Por nada querida. Fiz apenas meu trabalho – ele foi até ela e a abraçou enquanto eu apenas os observava sem dizer uma simples palavra.

(...)

Depois de já terem tirado o ducto de medicamentos do braço de Ally, ela ligou para sua mãe pelo telefone do hospital pedindo para vir busca-la, mesmo eu oferecendo meu celular para ela, Ally insistiu em não aceitar. Também a ofereci carona para leva-la para casa, mas ela não aceitou do mesmo jeito que fez com o telefone.

Agora, eu e Ally estávamos sozinhos no quarto em um silencio desagradável apenas esperando sua mãe para vir busca-la.

– Por que ainda está aqui? Está esperando algo ou alguém? – ela perguntou de uma forma gentil

– Bom, vim aqui para te ver, mas percebi que você não quer minha companhia, então eu já vou indo – falei me levantando da poltrona em que estava sentado só para ver sua reação.

– Não, não é isso! – ela falou me chamando a atenção – Não quero que vá embora, apenas estou achando estranha sua companhia, é que nunca fomos de muita conversa, mas acho que isso mudou!

Eu apenas assenti com a cabeça enviando um sorriso para ela. Realmente estou feliz por Ally ter me impedido de ir embora.

– Ainda não me respondeu a pergunta que te fiz – ela falou

– Não me lembro. Pode pergunta-la de novo?

– Como assim “eu sou a protagonista da sua historia”?

Assim que ela me disse isso, rolou uma ideia em minha mente. Uma ideia que tenho quase toda certeza que irá funcionar.

– Bom, não vou responder essa pergunta em dialogo, mas sim te mostrar. - Ally franziu a testa não entendendo o que eu queria dizer. – Vou te mostrar cada aventura que tivemos juntos. Você não sabe quantas lembranças já tivemos, só eu e você – falei, mas ela apenas sorrio.

– Desculpa te perguntar e me desculpe se te ofender, mas eu preciso te perguntar.

Eu apenas assenti a permitindo perguntar.

– Por acaso tínhamos alguma coisa?

– Você vai saber no tempo certo. Não quero forçar nada

Acho que minha resposta tinha acabado de dar uma pista, mas felizmente essa era minha intenção. Em sua expressão estava nítido que ela não havia entendido nada do que eu disse.

Pensei em leva-la a todos os lugares que tivemos nossas melhores lembranças, como se estivéssemos revivendo tudo o que já vivemos e fazer ela se apaixonar por mim novamente e se possível faze-la se lembrar de seu passado perdido.

Essa ideia tem que funcionar, precisa funcionar.

– Mas... Como vai fazer isso?!

– Irá ver com seus próprios olhos. – sorrio para ela e fez o mesmo.

Com esse sorriso me lembrei de todos os outros milhares que já recebi dela e que com toda certeza ela irá se lembrar dos motivos.

Um tempo depois, sua mãe passou pela porta com uma expressão surpresa por com certeza vê-la já em pé e com seu rosto rosado demostrando saúde. Mesmo ela estando cheia de curativos pelo corpo e com seu rosto com alguns pontos falsos, estava linda do mesmo jeito.

– Oi minha filha! – Penny falou indo para o lago da cama para abraça-la – Não sabe o quanto fiquei feliz e surpresa por ouvir sua voz pelo telefone.

– Oi mãe! Também estou feliz por estar boa o bastante para poder ir para casa. Estou morrendo de saudade de tudo, inclusive do papai. – Ally falou com um sorriso inocente no rosto, mal sabe ela que nessa hora seu pai partiu dessa para melhor.

– Sobre isso minha filha. Seu pai... – ela falou já com algumas lagrimas aparecendo em seu rosto

– Mãe... Você está bem? Por que esta querendo chorar? O que ouve com meu pai? – Ally vazia perguntas sem para sua mãe que estava tentando se recompor para pelo menos tentar responde-la

– Podemos conversar em casa? Isso é um assunto delicado

As lagrimas no rosto de Ally começaram a aparecer mesmo não sabendo do acontecido parecia que ela sentia que algo ruim tinha acontecido. Ela apenas assentiu e limpou suas lagrimas com as cosas de uma das mãos.

– Passei em casa e peguei uma roupa para você. – Penny falou lhe entregando uma bolça de pano comum para sua filha.

Ally apenas pegou a sacola e entrou no banheiro sem dizer nenhuma palavra.

Assim que a morena estrou, fui até sua mãe e a abrasei já com lagrimas em meus olhos.

– Não sabe o quanto está sendo difícil estar sem Lester. Essas duas semanas sem ele foram uma tortura. – ela disse me abraçando

– Não sei o que faria se fosse comigo. Não sei nem o que falar para tentar te confortar.

– É difícil quando você se acostuma a dividir a cama com alguém e ver que ela não está lá. Á três semanas atrás eu estava bem e mal podia imaginar ou pensar em tudo o que estou passando agora. – ela chora em meus braços.

A levo para se sentar no sofá é o que ela faz. A deixo chorar em meus braços sem reclamar. Sinto o peso de perder Lester, mas a dor dela com certeza é cem por cento mais forte, com certeza não é nada fácil perder a pessoa que mais ama.

– O médico já te contou como devemos agir com Ally? – perguntei

Ela se acalma um pouco e olha para mim com seus olhos vermelhos.

– Sim, já falou.

Penny volta a me abraçar e me sentir pesaroso por pergunta-la sobre isso á essa hora que tanto sofre.

– Me desculpe perguntar isso agora, mas é que eu precisava saber para poder te falar tudo antes que tivesse sido tarde.

– Tudo bem querido. Sei que se preocupa e ama Ally, fico feliz por isso e sinto muito por... por ela estar gostando de Dallas sem saber que você é o verdadeiro amor dela. – Penny disse se soltando de mim e me olhando nos olhos.

– Tudo bem. Confesso que fiquei de coração partido quando fiquei sabendo e quando a vi se derretendo quando ele veio aqui, mas sei que no final tudo ira dar certo – sorri me lembrando do plano que tenho para reconquistar Ally.

– Saiba que apoio vocês com toda minha alma, e você a merece tanto quanto ela te merece. Vocês foram feitos um para o outro, e pode contar com minha ajuda com qualquer coisa. – ela sorriu minimamente para mim

Ouvir isso da boca de minha “sogra” é algo que não consigo explicar, é uma sensação ótima que apenas me fez ter mais confiança e realmente acreditar que um algum dia Ally será minha novamente.

A morena abre a porta e vejo que esta vestindo um vestido simples eu vai até os joelhos e tem a manga três por quatro, mas mesmo assim cai perfeitamente em seu corpo a deixando linda. Ela nos vê sentados no sofá e logo sorri para mim como se estivesse me chamando para ir embora mesmo sabendo que não sou eu que irei leva-la para casa.

Levanto-me juntamente com Penny ao mesmo tempo e seguimos para fora do quarto.

Encontramos no corredor o médico que tanto cuidou com carinho minha suposta querida, Ally. Ela o abraçou e novamente agradeceu milhões de vezes por tudo o que fez por ela e doutor, como sempre, sendo modesto dizia que apenas tinha feito seu trabalho. Depois foi minha vez de cumprimenta-lo e logo após Penny, ele a chamou em um canto e percebi que ele a entregava um papel e a explicava alguma coisa, deixei isso de lado e acompanhei Ally até a entrada do hospital para esperar sua mãe.

Quando Penny voltou, foi pedido para que ela assinasse a alta da filha e logo depois seguimos, finalmente, para fora daquele hospital que espero não entrar tão cedo.

Quando chegamos perto do carro, escutamos o toque de celular de Penny. Ela logo pegou e o atendeu.

– Oi Trish! Algo de errado?... ... ... O.K, já estou indo agora.

– Aconteceu alguma coisa? – pergunto

– Não, é que a loja está cheia e Trish não esta conseguindo dar conta. Pode levar Ally para casa, por favor, Austin?

Quando ela fez essa pergunta, só faltou eu pular de alegria, mas me contive para não fazer papel de bobo na frente de Ally.

– Claro, posso sim.

– O.K. Obrigada querido. Agora preciso ir. Tchau minha filha, pode confiar em Austin, ele é uma boa pessoa.

Percebi que Ally fez uma expressão confusa e logo se despediu da mãe.

Penny entrou no carro e saiu do estacionamento, e Ally ficou do meu lado ainda com a expressão confusa.

– Desde quando se conhecem? E, ela não me iria falar sobre meu pai?

– Bom... Eu conheço sua mãe á um tempo, e é melhor ela te falar sobre seu pai

– Por que? Você sabe de algo sobre ele? – Ally me pergunta confusa e com uma expressão não muito agradável.

– Vamos para casa e logo quando Penny chegar te explicamos tudo.

– Por que tanto mistério? Meu pai morreu por acaso? E desde quando são tão íntimos para chama-la com o primeiro nome? – ela falou brava, mas também preocupada.

– Bom, eu e Pe... Senhora Dawson somos amigos – “e ela é minha sogra”, completei em mente – e nos tratamos com o primeiro nome. Sua mãe é uma pessoa lega, como você.

Ally fez uma expressão confusa, mas logo deixou de lado.

Eu apenas a puxei e posicionei meus braços em forma de um abraço e por incrível que pareça ela não se debateu e nem recuou, apenas me abraçou.

Segui para meu carro com minhas mãos posicionadas em sua cintura e ela com na mesma posição que a minha. Coloquei suas coisas no porta-malas e logo seguimos em direção ao local minha primeira surpresa e lembrança que tivemos juntos.


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Notas finais do capítulo

Comentem!! Amo comentários e me deixa mais animada para continuar!



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