Ainda tenho Esperança! escrita por Ela Marie Lynch


Capítulo 9
Meu coração esta se acalmando!


Notas iniciais do capítulo

Hey peoples!
Finally more a page!!
Descopem-me pela demora, mas finalmente estou aqui. estava com bloqueio de escritor. kkkk
Beijos e ótima leitura!

LEIAM AS NOTAS FINAIS!



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Lembro-me que a encontrei no parque do centro da cidade três dias depois de termos apresentado o trabalho de Biologia para a professora Lucinda.

Ao decorrer de quando fazíamos o trabalho juntos, fui conhecendo cada vez mais quem era Ally Dawson. Ela me contava sobre sua história e lembro bem quando me contou que amava música tanto quanto amava viver. Ela me disse que a melodia a acalmava quando estava estressada ou quando tinha algum problema.

Ao conhecê-la e ver cada vez mais que ela era, meu coração começou a bater forte. Na época, nem dormia direito pensando em como seria beija-la.

Sou eternamente agradecido pela professora Lucinda por ter me juntado para fazer dupla com a garota que hoje sou extremamente apaixonado.

– A onde estamos indo? – pergunta a morena me tirando de meus pensamentos.

– Quero te levar a um lugar especial

– E que lugar seria esse?

– Surpresa.

– Austin, eu...

– Eu sei que você não confia ainda em mim, mas me de uma chance. Antes de tudo ter acontecido, éramos mais unidos do que você pensa. – a corto antes de terminar o que iria falar.

– Como assim?

– Saberá no tempo certo – sorrio para ela e a morena me devolve o mesmo gesto.

– Acredito em segunda chance. Acho que você não é capaz de me decepcionar ou me fazer mal. Bom, é o que você está mostrando para mim desde quando eu acordei. – ela sorri para mim e continuamos o caminho em um silencio confortável.

Chegando ao estacionamento do parque, paro o carro em baixo de uma arvore cheia de flores roxas e miúdas. Não liguei se poderia sujar meu carro, só queria impressionar Ally com o mínimo de detalhes que fosse.

Antes de sair, ela me olha e sorri para mim como se estivesse se divertindo.

Na estrada do lugar onde á essa hora famílias e casais estão se divertindo, a baixinha se admira com o que vê.

– Este lugar está mais lindo do que eu me lembrava. Não era tão florido assim. – a morena fala com um largo sorriso no rosto.

– É lindo, não? – falo a acompanhando do seu lado

– Muito...

Estávamos andando em direção a uma fonte de desejos. Ally só faltava saltitar de felicidade. Me encanta cada vez mais o jeito simples que ela tem de se encantar com as coisas. Com um simples gesto a garota já mostra seu perfeito sorriso.

Sentamos na beira da fonte e Ally passa a mão na água e seu olhar permanece puro como o de uma criança.

– Não me lembro inda desse lugar ser tão perfeito. Da ultima vez que vim aqui o ambiente era bonito, mas não tão lindo.

Esse parque foi reformado a mais ou menos dois anos e sempre vinhamos aqui quando possível. Achei graça no que Ally falou, mesmo sabendo que ela esta em efeito de uma amnesia.

– Esta rindo do que? – diz ela

– Nada. Só me lembrei de uma experiência que tive aqui com uma garota – falo me referindo a ela mesma discretamente.

– Você a amava? – pergunta-me com o olhar inocente

– A amava como também e amo. – olho para ela – Lembro que ela tinha me jogado água dessa mesma fonte que estamos sentados, e após isso, corri atrás dela. Nos divertimos muito naquela tarde. O sorriso dela me mostrava o quanto ela sentia o mesmo por mim o que sentia por ela. – falo meio cabisbaixo, essa ultima parte, e parece que Ally percebeu.

– E o que aconteceu com ela?

Olho para o horizonte por alguns segundos para pensar no que dizer. Respiro fundo tentando não chorar quando encarar a pessoa a quem me refiro e logo presto minha atenção e me perco em seus olhos brilhantes e puros.

– Ela esta longe e talvez não volte tão cedo ou tão fácil.

– Como assim? Ela por acaso se mudou?

– Não exatamente. Ela apenas.... – respiro fundo tentando conter as lagrimas.

– Sinto muito. Mas do jeito que você se refere a essa garota, tenho quase toda certeza do mundo que ela sente o mesmo por você.

Olho para ela esperançoso e a morena logo me puxa para um longo abraço que ansiava em receber a dias.

– Não precisa ficar assim Austin. Se ela realmente te ama e se realmente você a ama, o destino sempre dá um jeito de juntar o que é bom e puro. – ela diz com seriedade

– Como você sabe que ela irá voltar para mim?

– Eu não sei, apenas tenho fé no que vele a pena.

– Mas você acha que ela vale a pena?

– Bom, ai isso é com você. Se realmente ela é feita para você, vai saber assim que abrir seu coração.

A única coisa que a morena não sabe, é que eu já abri meu coração e sei exatamente o que quero para mim, a única que precisa realmente abrir o coração é ela mesma.

Sorrio para ela e ela retribui da mesma forma.

– Obrigado pelo conselho. Me ajudou muito.

– Não precisa agradecer, é o mínimo que poderia fazer já que está fazendo tanto por mim.

Olho para ela meio confuso. Como assim estou fazendo tanto por ela?

– Como assim?

– Só de me trazer aqui já me fez sentir melhor e menos confusa. Eu é que devo te agradecer – ela coloca a mão no peito em gesto de gratidão.

– Não precisa agradecer. Adoro fazer as pessoas se sentirem bem. – sorrio para ela

Dessa vez foi sua fez de me olhar confusa. Posso até imaginar o porquê.

– Dormi por quantos dias mesmo?

– Três semanas – olho confuso para ela

– tem certeza? Parece que dormi por anos. Pelo que me lembre, você adorava fazer o contrario de deixar as pessoas felizes.

– Essa garota que eu acabei de te falar que me mudou. O jeito puro que ela tinha me fez querer me transformar em alguém como ela. Não era justo uma garota linda e pura como ela ficar com um cara idiota como eu era. Ela não merecia isso.

“Idiota como eu ERA”? – pergunta ela em forma de brincadeira e sorrindo de lado para mim

– Para Ally – digo rindo e empurrando ela de leve

– Tá, parei – diz ela ainda rindo – agora serio. Essa garota devia ser um anjo para conseguir transformar um ogro em fada.

– Sim, ela é mais que um anjo, e Eii! Não era um ogro e também não sou fada, sua boba.

– Era sim e, eu era a vitima. E vou pegar leve com você. Vou dizer que virou um cachorro manso.

– Ahh, qual é Ally! Vai ficar me insultando, vai? – Digo fingindo estar indignado.

– Talvez... – ela me olha maligna de lado e logo depois me joga água da fonte.

Sabendo que eu iria atrás dela, a baixinha se levantou correndo da borda da fonte e começou a correr. Logo me levantei e a segui correndo em um ritmo mais rápido para conseguir alcançar a garota.

– Vou te pegar baixinha, você vai ver sua danada. – grito em um tom que ela ouça e logo me responde:

– Então vem “maria mole” – diz ela correndo

Lembro que ela me chamava dessa forma quando namorávamos. Considerava um apelido carinhoso já que ela só usava comigo.

– “Maria mole” é? Você vai ver quem é o mole aqui?

Consigo alcança-la e logo a pego pela cintura fazendo cócegas na mesma.

Ela ria com intensidade e não falava nada, apenas me batia na mão me indicando para parar. Tive piedade da magrela sem forças e logo a soltei.

– Austin! – ela me bate ainda rindo.

– Isso é para você ver que nunca pode se meter com Austin Moon. – falo fazendo um olhar sexy.

– O.K. vossa majestade. Não posso me meter com o rei das marias moles, entendido.

Olho para ela com uma expressão seria, mas logo começo a rir de sua expressão e ela me acompanha.

Depois disso ficamos horas e horas andando e nos divertindo. Tomamos sorvete, comemos algodão doce e fomos em alguns brinquedos de parque de diversões que ficaria aberto para o publico em tempo limitado. Resumindo tudo: o dia foi extremamente divertido.

Não sei o por quê, mas sinto que cada segundo que fico perto de Ally o peso que estava nas costas esses últimos dias diminuía e meu coração acelerava.

Chegamos em um certo ponto que paramos para terminarmos de tomar nossa limonada. Enquanto isso, pego meu celular para ver a hora e vejo que já se passaram das cinco e meia da tarde e como a mãe de Ally chega as seis da loja, poderia ficar preocupada por sua filha por não estar em casa.

Antes de falar que precisávamos ir para casa, o aparelho toca em minhas mãos e vejo que era exatamente a mãe de Ally.

– Alô?

– Oi, Austin? É a Penny. Você está com Ally?

– Sim, estou. Desculpe não avisar que saímos, mas ela está bem.

– A sim. Por nada querido. É bom ver que esta se divertindo com Ally. È também é ótimo para ela relaxar um pouco e esquecer da amnesia que a afeta. E você? Esta bem?

– Sim estou. Eu e Ally estamos no parque do centro da cidade. Nos divertimos muito hoje.

– Fico feliz querido. Irão voltar logo?

– Na verdade já estamos voltando. Até mais.

Desligo o telefone e encaro um par de olhos castanhos me encarando com um olhar curioso.

– Quem era? – pergunta á morena

– Sua mãe. Ela ligou para perguntar de você.

– A sim. Ela deve estar preocupada e é uma pena que esta ficando tarde. Queria ficar mais.

– É uma pena mesmo. Foi tão divertido.

Ally apenas balança a cabeça es sinal de positivo com um largo sorriso no rosto e se levanta do banco de pedra que estávamos sentados.

– Vamos? – ela estende a mão para mim e eu logo a pego.

Passamos pelo parque de mãos dadas e isso fez meu coração explodir de alegria. Quem via de longe com certeza acharia que nós dois somos um casal e parece que Ally nem liga para isso me fazendo ficar mais alegre ainda.

Fomos para o carro e seguimos em destino a casa dos Dawson’s que agora, com a morte de Lester, tem apenas duas integrantes.

Estaciono meu carro em frente á casa e seguimos para porta principal.

– Essa é minha casa? – pergunta Ally confusa – Pelo que me lembro, ela não era pintada de bege e sim de verde.

– Como te tinha dito; muita coisa mudou de cinco anos para cá.

– Pois é. Ainda estou meio perdida com tudo a minha volta.

Sorrio para ela a acompanhando do seu lado até a entrada.

Ela abre a porta e logo avistamos sua mãe na cozinha preparando algo.

– Chegarão meus amores! – diz Penny

– Meus amores? Cara, tem certeza que eu perdi a memoria apenas de cinco anos de minha vida?

– As coisas mudaram meu amor! – Penny beija a testa de sua filha e logo me cumprimenta com um abraço.

– Por que todo mundo diz isso? – Ally nos encara confusa – Estou realmente vendo. Será que eu tenho um namorado e ainda não sei e já, já ele chega aqui me dizendo que me ama e que eu preciso me lembrar dele de alguma forma? Porque se acontecer vai ser realmente hilário. – diz ela já rindo.

Ally, sem saber, descreveu exatamente minha situação com ela e está tirando sarro disso. Realmente esse comentário me deixou um pouco para baixo e abaixou pelo menos tinta por cento de minhas esperanças em reconquista-la.

Percebo que Penny apenas ri de modo sarcástico para não deixar a garota no vácuo e eu faço o mesmo para não deixar tão claro minha tristeza.

– Vou subir rapidinho para tomar um banho e já volto. – Ally diz e logo se afasta.

Quando sobe o segundo degrau da escada, a morena simplesmente desmaia.

Não entendo o porquê do acontecido. Ela estava ainda agora, bem como se nada estivesse acontecido...


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!
Bom, estou me desanimando um pouco. Os comentários de cada capitulo não passam dos cinco e até agora só tenho três favoritos e NENHUMA recomendação.
Estou ficando triste e achando que não está valendo a pena escrever tanto :( :( :(

Espero mais favoritos, comentários e pelo menos uma recomendação.
Beijos e até a próxima!



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