Ainda tenho Esperança! escrita por Ela Marie Lynch


Capítulo 36
Alex chega ao mundo!!!


Notas iniciais do capítulo

Finalmente voltei !!
Vou explicar o que houve... Eu já tinha deixado pronto o capitulo, mas (não faço ideia de como aconteceu) ele apagou. Chorei muito, pois estava perfeito, mas acho que agora ficou mais legal ainda, está muito mais detalhado e interessante, tenho certeza de que vão gostar!!!!
Bom, fiquei desanimada por ter apagado e por isso demorei de escrever, mas eu voltei e só faltam mais dois ou tres capítulos para eu terminar, e ainda essas ferias eu termino a fic ;.(
Mas enfim... Espero não terem ficado bravos comigo pela demora, mas acho que esse aqui ficou maos legal do que eu escrevi antes, então acho que essa demora valeu a pena kkkk
Eu ainda vou responder os comentários ainda essa semana do capitulo passado e agradeço por todos, eu li e super amei!!!!
Obrigada pela compreenção de todos e espero que não estejam bravos comigo...

Vou para de falar agora kkk

Ótima leitura!!!!



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PS: Capitulo não recomendado para menores de 18 anos por ter cenas explicitas de um parto violento... (não precisão ler o capitulo para entender a fic. Quem não quiser ler não precisa ;) )

                                        ...................................

 - Ela não atende Ally – chego ao quarto com meu celular na mão enquanto Ally se contorce de dor deitada em minha cama.

 Ela olha para mim com um olhar desesperado e novamente grita com força.

 - As contrações estão... piorando – geme

 - Tenho que te levar para o hospital agora...

 Imediatamente vou para o lado da cama e a tento pegar no colo, mas Ally grita novamente e a solto por medo de machuca-la.

 - Não consigo me mexer, Austin... Por favor, me ajude, dói muito.  

 Imediatamente me veio uma ideia na cabeça e desço as escadas correndo em direção á gaveta da estante da sala e pego o telefone pessoal da doutora Maria e começo a discar o numero o mais rápido possível enquanto Ally grita do andar de cima. Depois da quinta chamada ela atende...

 - Austin? Estou no meio da estrada...

 - Preciso de sua ajuda imediatamente. Ally está em trabalho de parto e não consegue nem se mexer da cama. Eu tentei pega-la no colo para a levar para o hospital, mas ela berra com desespero e não sei o que fazer. – falo de uma vez desesperadamente.

 - Se acalme Austin, eu estou voltando de viajem agora e vai demorar mais ou menos uma hora para chegar em Miami.

  - O que eu vou fazer? Meu filho está nascendo e minha namorada está cheia de dor...

 - Austin, não se desespere, pode ser pior com desespero, se acalme! – ela fala com uma calma como se nada tivesse acontecendo – A onde vocês estão?

 - Estou na minha casa... – passei o endereço enquanto ela anotava em um caderno. 

 - Preste bem atenção no que eu vou falar... Cronometre os intervalos das contrações e esquente água para colocar com um pano em cima da barriga dela, ok?

 - O que você quer dizer com isso? Por que preciso cronometrar o tempo das contrações?

 - Quando chegar á 5 minutos de intervalo, você precisará medir a dilatação dela.

 - O QUE? Como eu faço isso?   

 Novamente Ally grita do andar de cima e depois chama por mim desesperadamente e novamente não tenho ideia do que fazer.

 - Eu ouvi o grito dela, - Maria fala do outro lado da linha – Ally está tendo contrações fortíssimas. Comece a contar a partir de agora que em cinco minutos eu já ligo para você...

 - Mas... – antes de qualquer palavra ela desliga o telefone, e imediatamente olho a hora para contar os intervalos e subo as escadas enquanto coloco o aparelho no bolso.

 Quando passo pelo quarto, encontro Ally de costas para mim toda encolhida na cama e gemendo de dor, meu coração fica apertado por vê-la sofrendo dessa maneira, minha vontade é de abraça-la e ficar com ela assim pelo resto da minha vida.

 - Aus? – sua voz sai delicada como a de uma criança – Fica comigo...

 Eu sigo até ela e deito do seu lado a abraçando delicadamente evitando mexer a cama.

 - A onde dói? – pergunto perto de sua orelha

 Ela pega minha mão e coloca no pé de sua barriga enorme. Sinto que Alex não para de se mexer, realmente ele já está a fim de sair.

 - Austin, dói muito. É como se meus osso estivessem se quebrando aos poucos apenas para me fazer sofrer.

 - Eu liguei para a doutora Maria. Ela está no meio da estrada.

 - E agora?

 - Ela disse que em menos de cinco minutos ela me ligaria novamente.

 - Tá bom... – ela agarra meu braço que esta em volta dela com força e se encolhe mais e força para não gritar.

 - Ai Austin... Estou tendo contrações. Não existe dor pior...

 - Eu sei... precisamos cronometrar como a obstetra nos falou da ultima vez. Você está com 7 minutos de intervalo.

 - O que isso quer dizer? Por que precisa contar?

 - Não sei, ela só falou para contar. – minto para não assusta-la.   

 Meu telefone começa a tocar e imediatamente pego já sabendo quem é e atendo.

 - Austin, agora posso falar com calma... Acabei de ligar para uma colega de trabalho e expliquei a situação, mas tenho uma boa e uma má noticia.

 - Diga.

 - A boa é que ela já esta a caminho da sua casa, e a má é que ela vai demorar um pouco, pois está trabalhando em um outro parto.

 - O que eu faço agora?

 - Olha, estou com o carro estacionado em um mercado. Quando ela estiver com contrações de intervalos de 2 minutos, você me liga novamente, estarei esperando sua ligação.

 - Ok... Obrigado.

 - De nada, Austin.

 Desligo o telefone e o deixo na estante do lado da minha cama e volto minha atenção total para Ally.

 - O que ela disse? – me pergunta respirando ofegante

 - Não se preocupe com isso, apenas fique quietinha que eu já volto.

 Beijo a testa dela e vou para a cozinha colocar água para ferver e subo novamente. Quando chego no quarto, Ally estava tendo outra contração e imediatamente olhei no relógio para ver o tempo. Ela está tendo de sete em sete minutos, e com isso me deixa maia desesperado, pois estou ficando sem tempo.

  Pego a cadeira que fica na mesa de estudos e coloco do lado da Ally e fico afagando sua cabeça. Ela olha para mim com um olhar de dar dó e fecha os mesmos para aproveitar o carinho.

 - Como você acha que vai ser o rostinho do Alex? – pergunto para distrai-la

 - Não sei, mas acho que ele vai ter os cabelos dourados como os seus.

 - Você acha isso? – sorrio ao pensar na ideai

  Ela balança a cabeça concordado e novamente se encolhe toda a espera de outra contração e dessa vez o intervalo foi de três minutos.

 - AUSTIN!! – grita desesperada – Ele está saindo. ELE VAI NASCER!!!!

 - Não... Temos que esperar a médica...

 - Não dá tempo... – ela puxa meu braço com força - AUSTIIIN!!!

 Não penso duas vezes, apenas me ajoelho no pé da cama e mando Ally a ficar de bruços na cama.

 Pego meu celular e ligo para Maria e já no segundo toque ela me atende.

 - Austin!

 - Meu filho está nascendo agora... Ally está gritando aqui. Ela diz que sente ele saindo.

 - Não temos outra opção, você terá de fazer o parto da sua namorada.

 - COMO? Eu não sou medico. Como saberei o que fazer? Não quero machuca-la

 - Austin, ela não tem outra opção. Ou você faz ou ele morrerá sufocado. Eu ajudarei você, não se preocupe, relaxe e procure passar calma para a Ally.

 Respiro fundo e concordo sem muita chance de negar isso.

 - Me ligue por vídeo, assim poderei te ensinar adequadamente.

 Ligo a câmera e começo a falar vê-la pela tela do celular.     

 - Já esquentou a água?

 - Está na cozinha.

 - Então pegue. – correndo, fui até a cozinha - Forre a cama com uma toalha e coloque outra nas pernas da Ally. Lave as suas mão e não economize no álcool ao lava-las – ela fala enquanto chego no cômodo e vou colocando a agua em um pode grande de plástico.

 Vou até a gaveta e pego um pano limpo e lavo minhas mãos do modo como foi me mandado. Subo o mais rápido possível para o quarto com tudo em minhas mãos e o celular no bolso.

 Ally ainda geme muito enquanto faço tudo o que foi me pedido pela doutora Maria. Coloco a toalha molhada na barriga da Ally e ajeito o travesseiro para ela encostar. Ponho o lençol em suas pernas enquanto Ally me interroga para saber o que eu estava fazendo, mas mesmo assim não se recusa a fazer o que eu mando.

 - Confie em mim, Ally. – falo apenas e pego o telefone para falar com a obstetra.

 - Agora meça a dilatação dela. – fala trás da linha

 - Como eu faço isso?

 - Está com as mão lavadas com álcool como eu te disse?

 - Sim

 - Então pegue seu dedo indicador com o dedo do meio e introduza totalmente o cumprimento de seus dedos no canal e tente esticar o máximo que puder – ela mostra como faz com suas mãos representando – quando estiver seus dedos estiverem abertos ao limite e ainda sim tiver espaço para abrir mais, o bebê estará pronto para sair.

 - Mas se eu machuca-la?

 - Não vai. É muito incomodativo para ela e sei que vai reclamar que está doendo, mas isso é normal.

 Concordo com a cabeça e deixo o celular ao meu lado no chão.  

  Ajeito as pernas de Ally na posição, mas ela novamente a deixa cair.

 - Não me diga que você realmente vai fazer o que ela falou. Você não vai me tocar. – ela diz birrenta e decidida.

 - Ally. Ou eu faço isso ou Alex morrerá sufocado e todo esse seu sofrimento será em vão.

 - Mas vai doer.

 - Por favor, Ally! Deixe eu fazer isso pelo Alex. Eu prometo que serei cuidadoso, não quero te machucar.

 Minha morena assente assustada com a cabeça e me deixa colocar a perna dela do modo que precisa ser para o parto. Tiro sua roupa intima com cuidado e a jogo no chão expondo sua intimidade. Ally trava as mesmas as cruzando envergonhada, olho para ela com um olhar sem graça e vou até a cabeceira da cama ajoelhando-me ao seu lado.

 - Ally, - pego sua mão – não tenha vergonha de mim. Você não tem nada do que eu já não tenha visto, e ainda mais não estou fazendo isso por algum prazer e você sabe disso. Apenas relaxe e confie em mim. Já, já veremos nosso menino, apenas pense nisso. Ok?

 Ela assente com a cabeça e destrava as pernas. Vejo que novamente ela trava as mesmas, mas dessa vez não é por algum tipo de vergonha, mas sim por estar vindo mais uma contração violenta. Ally grita com força e lagrimas e mais lagrimas começam a escorrer em suas bochechas.

 - AUSTIN!!! ESTÁ DOENDO MUITO...

 Corro para o pé da cama e faço o que Maria me instruiu. Meço a dilatação e Ally se contorce reclamando. 

 - Isso dói, Austin! – fala agarrando o lençol com força.

 - Sinto muito, Ally. Tente relaxar.

 - Está doendo.

 - Eu sei. Relaxa...

 Ela morde os lábios e tranca os olhos se revirando toda.

 Novamente mais gritos escapam de Ally, sinto meus dedos ficarem espremidos e logo os tiro de dentro de Ally.

 - Mande Ally fazer força a cada contração. Essas contrações funcionam para ajudar a empurra o neném. – fala a doutora e concordo. – Conte até dez enquanto ela força, assim vocês tem o controle.

 - Ok, Ally. Vamos contar até dez enquanto você força e depois respire.

 Ela concorda com a cabeça com um olhar assustado e começamos.

 - 1...2...3...4... – e assim fomos. Contamos até dez umas três vezes, mas nada acontecia.

 - Austin, eu não aguento mais... – chora – está doendo muito. Não vou conseguir.

 - Não fale isso, Ally. Você é forte, aposto que consegue muito mais que isso. Continue... Vai...

 Começo a contar novamente, mas dessa vez ela parou no cinco e respirou ofegante.

  Meço novamente sua dilatação e meus dedos já podem ser totalmente abertos dentro de Ally.

 - Ela já está dilatada. – aviso o virado para o celular.

 - Ótimo. Mande-a forçar e depois respirar, então... – meu celular desliga no meio da frase em que a obstetra me instruía.

 Internamente me desespero e começo a orar para que tudo desse certo e para que Deus me desse uma luz, e quase que imediatamente escuto uma voz.    

 - Austin?! – escuto alguém subindo as escadas. – O QUE É ISSO?

 Ally começa a gritar novamente por mais uma contração dolorida estar entrando em ação.

 Olho para trás e vejo meus pais parados na porta assustados com a cena.

 - Meu filho está nascendo, mãe... Me ajuda! – falo com desespero.

 Imediatamente ela vem até mim e se ajoelha.

 - Fica do lado dela que eu resolvo isso – manda.

 - Mas...

 - Deixe comigo, Austin.

 Me levanto e vou para o lado de Minha morena que quase que imediatamente agarrou meu braço com força.

 - Á quanto tempo estão aqui? – pergunta mamãe

 - Faz mais ou menos meia hora.

 - Mike, vá no armário e pegue a toalha amarela para mim, por favor. – a calma em como minha mãe fala é incrível, acho que por isso ela se deu bem em fazer enfermagem, ela tranquiliza as pessoas com facilidade e admiro muito isso nela.

 - Mãe, você já fez isso?

 - Varias vezes, mas... – ela examina Ally que se contorce e reclama – Pelo que vejo, o canal dela é bem estreito, por isso está complicado e mesmo se optássemos por cesaria não daria, pois o bebê já está no meio do caminho.

 - E ela também não poderia. Ally tem problemas com hemorragias.

 - Isso vai ser complicado. – como ela pode ser tão calma? Meu pai...

 Meu pai chega com a toalha e minha mãe pega de sua mão. Ele vem até a cabeceira da cama e beija a testa de Ally a chamando de filha, depois de levanta e sai do quarto nos dando privacidade. Adoro isso em meu pai, ele é sempre um paizão para todos. Tenho certeza que Lester faria o mesmo se estivesse aqui.

 - Vamos lá Ally. Contarei até dez enquanto você força, está bem?

 - Do mesmo modo como estávamos fazendo... – falo em seu ouvido

 - Tá bom. – ela fala com sua voz fraca como um sussurro.

 Minha mãe começa a contar e eu conto junto em seu ouvido a encorajando. Ela aperta meu braço com sua total força o fazendo ficar quase dormente enquanto lagrimas também escorrem em seu rosto.

 - Muito bem Ally. Respire e vamos novamente.

 Ally olha para mim e eu sorrio para passar a mesma coragem que estou passando sempre.

 - Vamos lá. – mamãe chama – 1...2...3... ...

 Assim foi por mais algumas vezes enquanto eu contava em seu ouvido bem baixinho só para ela ouvir.

         ...

 - Você já pensou em ter filhos um dia? – Ally me pergunta enquanto está deitada em meu abdômen olhando para as estrelas brilhantes típicas das madrugadas em Miami.

 - Já sim. – ela se levanta e se apoia pelo cotovelo de barriga para baixo olhando para mim – Um dia quero tem uma família; um filho, uma filha e um Goden Retriever para correr no quintal. Essa é minha ideia de futuro perfeito. Mas, por que a pergunta? – ela me olhou confusa. 

 - É que ei tive um sonho estranho noite passada, sonhei que tinha uma casa própria, um carro, um ótimo emprego onde ganhava super bem; mas o que mais me assustou no sonho foi o fato de eu ter uma família. Sou um moleque de 16 anos...

 - 15 anos – ela me corrige

 - Grande diferença. Faltam apenas dois meses para eu completar 16.

 - Tá, - ela gargalha – continua o que estava falando.

 - Ok... não me corta dessa vez. – ela gargalha e me manda continuar logo  - Bom, sou um cara de 15 anos – olho para ela como se perguntasse se estava bom daquela forma e Ally me responde com uma gargalhada – que nunca pensou nessa coisa de casamento e filhos. Sempre me imaginei sendo um cara   independente quando eu fosse um adulto.

 - E esse sonho te assustou por quê...?

 - Nunca me imaginei sendo um cara casado e com filhos para criar. Sempre me imaginei sendo um cara independente e bem na minha.

 - Mas você não acha que seria solitário demais viver dessa forma. E quando você fosse um velho aposentado já no fim da vida? Quem cuidaria de você e te amaria que não fosse sua esposa e filhos? Já pensou que seus pais não estaria mais aqui para cuidar de você? Você seria uma pessoa sozinha e solitária.

 - Agora que você falou, é verdade, mas quem sabe eu mudo de ideia.

 Vou para cima de Ally e dou cosquinhas em seu corpo enquanto ela ri se contorcendo toda, implora para eu parar, mas eu sou mais forte que ela e continuo com minha seção de cocegas.

 Depois que paro, deito do seu lado e a abraço com força e logo depois mordo sua bochecha carnudinha.

 - Eu amaria ter uma família com você um dia. – solto sem pensar.

  Ela olha para mim e sorri ficando em cima de mim encarando fundo meus olhos. Aos poucos vai se aproximando de meus lábios aos meus e em milésimos de segundos sinto o doce de sua boca sobre a minha. Entrelaçamos e dançamos com nossas línguas até nos faltar o ar. Quando nos separamos continuamos a nos encarar, seu olhar é tão penetrante e misterioso que não consigo ter ideia no que ela está pensando. Como eu amo essa garota, me sinto grato por ter ela em minha vida, meu Pai, como eu a amo...

 - Por que me encara dessa forma? – ela me pergunta com um meio sorriso

 - Estou pensando em como eu te amo.

 Ela sorri e volta ame encarar.

 - Eu te amo demais Austin, não sabe o tamanho do meu amor por você. Eu te amo Muito...

 - Também te Amo demais, Ally...

 Voltamos a nos beijar delicadamente e com ternura.

 E assim termina nossa noite... com caricias e muitos beijos...

     ...

  - Só mais um pouco Ally... Ele já está saindo... – minha mãe encoraja

 - Não dá mais... Eu... Não... Aguento mais – Ally está ofegante e muito cansada. Dá para ver em sua expressão que está acabada.

 - Vamos meu amor... – falo em seu ouvido – Só mais um pouco para descobrirmos como é a carinho do nosso bebê.

 - Não... dá

 - Dá sim Ally... Vamos...

 - Ai carambola... Outra contração não – Ally passa a mão no rosto e se prepara para dor...

 - Vamos Ally. É sua chance de fazer esse bebê nascer. Vai. 1, 2, 3... Força...

  Ally força e ao mesmo tempo espreme minha mão a fazendo ficar roxa. Ela olha para mim e várias gotas de suor saem caem de sua testa.

 - Já estou vendo a cabeça. Vamos Ally, você está conseguindo, só mais um pouquinho.

 Ally força mais e então acontece... Vejo o choro do meu filho tomar conta do lugar e imediatamente um enorme sorriso se transforma em meus lábios.

 - Parabéns minha princesa! Você conseguiu, Alex veio ao mundo! – falo em sua orelha e beijo seus lábios.

 Minha mãe entrega Alex enrolado na toalha amarela para Ally que o pega e o olha com um sorriso estampado no rosto.

 - Ele é lindo! – fala em sussurro e começa a ficar zarolha como se fosse desmaiar...

 - Ally? – chamo-a entrando em desespero – Ally me responde...

 Ela aos poucos vai deixando cair o pescoço e fecha os olhos desmaiada.

 - ALLY.... – grito desesperado – Tenho de leva-la para o hospital. Chame uma ambulância.

 Minha mãe começa a discar, com seu celular, o numero da emergência.

 Alex chora desesperado no colo de Ally, então eu o pego desajeitado e tento acalma-lo.

 - Ally, por favor, não me deixe. Por favor, não me deixe... – sussurro esperando que minhas preses sejam atendidas...


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Notas finais do capítulo

Obrigada por lerem espero que tenham gostado!!!!
Bom, eu sei exatamente como vou terminar a fic, e espero que preparem os lencinhos, pois vai ser de chorar... :..(
Bjs amores e até a próxima!!!
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