Ainda tenho Esperança! escrita por Ela Marie Lynch


Capítulo 35
9 Meses...


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal...
Primeiramente vou dar uma satisfação sobre minha demora...
Meu pai tinha alguns arquivos no notbook para passar para o pc da empresa, dai ele resolveu ficar com o notbook na loja dele, e foi só quinta feira que ele me trouxe de volta para depois levar novamente. UM SACO....
Ele vai me dar um Notbook só para escrever as histórias que estrou planejando começar e terminar de escrever essa que já está bem no final!!!!
Novamente peço desculpas e espero que não estejam bravos comigo, sei que prometi um capitulo por semana, mas gracas ao meu pai descumpri essa promessa e me sinto muito culpada por isso....

Bom, esse capitulo está fofo e coloquei duas musicas para vocês poderem acompanhar enquanto lê, vocês escolhem qual vocês querem.

Bear's Den - Above The Clouds Of Pompeii
Joshua Radin - My My Love

(LINKS NAS NOTAS FINAIS)

Espero que gostem e Ótima leitura.... (LEIAM AS NOTAS FINAIS, É IMPORTANTE)





Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/643177/chapter/35

— O que achou dessa? – mostrei o visor da câmera para ver se Ally aprovava a foto.

 Ela balançou a cabeça com um sorrisinho tímido nos lábios indicando que havia gostado.  

 Faz mais ou menos um mês e meio, - quase na metade do mês de maio - que pedi Ally em casamento e semana passada fez nove meses da gravidez. Agora é só esperar o tempo do carinha, ele pode resolver vir ao mundo a qualquer momento. 

 A reação de minha morena ao conhecer a casa foi a melhor de todas. Ela sorria como uma criança em uma loja de brinquedos e sempre tinha as lagrimas de emoção nos olhos. Bom, ela conheceu QUASE toda a casa... não deixei ela ver o quarto do bebê pois não estava pronto ainda, e eu quero fazer uma surpresa para ela e espero que ainda hoje dê certo leva-la para conhecer o quarto dele. 

 Nossa suíte foi sua mãe quem decorou, Trish queria enfeitar mais como também fez no jardim; que até fonte ela colocou, mas Ally gosta de coisas mais discretas e aconchegantes, por isso Penny achou que seria uma péssima ideia pintar a parede de trás da cabeceira de vermelho sangue... Pois é, Trish realmente queria fazer isso.

 Ah.... Eu recebi a carta da faculdade de fotografia... Fui aceito!  Não posso estar mais feliz por isso. Vou começar o curso no segundo semestre desse ano de 2016 e tenho certeza de que vou me dar muito bem, já estou até praticando com Ally e Alex.

 Estou na casa da Ally agora, mais especificamente no quarto dela. Está uma linda tarde de sábado e vim fazer companhia a ela e aproveitar para tirar mais fotos para preencher o segundo álbum da barriga de Ally, já que está em seu estado absoluto da gravidez e é perigoso demais ela sair de casa ou até mesmo ficar de pé, por isso que acho que não vai dar para eu leva-la para conhecer o quarto de Alex hoje ou qualquer outro dia até o bebê nascer.

 - Como passou essa noite? Ele chutou muito? – perguntei depois de tirar mais algumas fotos.

 - Os chutes não tem como evita-los, continuam chatos desde quando começou, mas agora o meu maior problema é achar uma posição legal para eu dormir. Não aguento mais ficar de barriga para cima. Faço de tudo... viro de lado, coloco travesseiros no meio de minhas pernas, apoio a mão na barriga, mas nunca acho uma posição para que eu possa dormir bem. É uma grande porcaria. As vezes eu queria ter nascido uma pata só para ter filhos em ovos ao em vez de virar um. Já estou farta...

 - Se acalme, Ally. Falta pouco para tudo isso acabar, apenas tenha paciência. Já, já vamos conhece-lo e comprovar que ele é lido como o pai. – faço uma pose para mostrar como “sou lindo”.

 - Tenho duas razões para ficar irritada com você nessa sua argumentação. Mas você tem razão. Logo ele nasce e tudo acaba, e não vejo a hora de ver como ele é lindo que nem a mãe dele. – imita minha pose e eu começo a rir.

 Coloco a câmera em cima da cômoda e continuo com minha cessão de risos e me jogo de barriga para cima na cama. Não é pelo que Ally falou, eu iria adorar ter um filho com a fisionomia dela, mas foi a pose estranha, nada sensual e totalmente fofinha que me soltou uma super vacina de risos em mim.

 - Ei! Pare de rir de mim. Não fiz nada de errado. Apenas essa coisa que hoje estou chamando de barriga que me proíbe de ser sexy. – Ally faz bico e me encara com um olhar de duvida.

 A morena levanta e sai andando em direção ao banheiro, mas no meio do caminho ela berra e apoia a mão na parede com dor.

 - Austin....! `Tá... doendo.... – ela fala de costas para mim com uma mão ainda se apoiando na parede e outra ao pé da barriga.

 Imediatamente paro com minhas gracinhas e corro até ela.

 Meu pai amado... Meu filho vai nascer!

 Fico na frente de Ally, e a olho. Vejo que está com os olhos fechados com força como se isso a ajudaria a suportar a dor.

 - Me ajuda a sentar...

 A pego no colo sem hesitar e a levo para se sentar na cama.

 - O que exatamente você esta sentindo? A onde é a dor? – pergunto ajoelhado em sua frente e provavelmente com os olhos querendo pular da orbita ocular. 

 - Aqui... - ela aponta para o pé da barriga.

 Me levanto e vou atrás do meu celular que esta na cômoda ao lado da cama e começo a digitar o numero de meus pais e olho para Ally.... O telefone cai direto na caixa postal e Penny esqueceu o celular dela em casa, então a única alternativa que eu tenho é... Espere um pouco...

 Fico encarando Ally que está com a cabeça baixa, mas não aparenta ter alguma dor.

 Ela olha para mim com os olhos cheios de lagrimas e prendendo seus risos. De repente ela começa a gargalhar como se estivesse realmente entrando em trabalho de parto, e foi ai que eu percebi que foi apenas uma vingança por eu ter rido de sua pose nada sensual e fofinha.

 - Você devia ter visto sua cara. – ela fala entre montes de gargalhadas.

 - Não teve graça! – exclamo – Você quase me matou de susto. Esse tipo de brincadeiras não se faz.

 - Bebê chorão. Isso foi o troco por ter rido de mim. Posso estar gravida, mas minha mente continua a mesma.

 - Coitado do meu filho... – sussurro para mim mesmo tirando o sarro.

 - O que disse?

 - Tenho pena de Alex. Na primeira semana o bebê vai estará morto de fome ou por ter levado alguma queda escada a baixo. Acho que vou precisar leva-lo para a minha casa enquanto ainda não casarmos, só para ter a certeza da segurança dele. Imagine esse garoto? Pode até nascer com algum tipo de doença mental por causa da mãe ou adquirir uma ao longo dos anos.  

 Ally olha para mim com um sorrisinho mínimo e volta a encara seus dedos e brincar com a aliança de noivado.

 - Isso poderia ser possível se ao menos eu estivesse viva para ver. – sua voz é triste e cabisbaixa.

 - Ally, não fale assim. Você vai ficar bem. Estamos juntos nessa, e você vai ver... Vai ficar bem e vai ver nosso filho crescer. Por Favou, não diga isso.

 - Isso o que? O que eu sempre digo? Que eu não vou aguentar e acabar morrendo como todos os médicos dizem para mim quando vou em alguma consulta? Até a minha psicóloga não consegue falar nada quando começo esse assunto. E até a Trish não fala nada quando começo a chorar dizendo que meus dias já estão contados, ela apenas me abraça e não diz uma palavra. Eu a conheço e sei que ela faz isso quando sabe que algo é verdade e apenas não quer admitir para os outros e a si mesma. Você é o único que ainda acredita que vou ter um futuro e ver meu filho crescer... – Ally para de falar e me encara – Ou você apenas me fala essas coisa para me fazer sentir melhor e me fantasiar, para ficar fora da realidade violenta.

 Ela abaixa novamente a cabeça e ouço seu choro enquanto sofro calado.

 Ela deve ter razão. Sei desde o inicio que Ally e frágil demais para ter um filho de um modo natural e sabia também que ela não iria sair bem dessa, mas sempre acreditei que fé é tudo e que nada é impossível quando se acredita. Por isso, mesmo sabendo que a medicina está totalmente contra Ally, não posso perder minha esperança. Eu a amo demais e não posso ver o mundo onde não exista Ally Marie Dawson. Ela é o oxigênio que enche meus pulmões e me dá vida a todo segundo, ela que me dá forças para me levantar todos os dias, ela que faz meus coração vibrar a cada sorriso e olhar inocente. Eu a Amo Muito e não há ninguém que possa tirar minha fé que eu tenho nela. Ally pode ser fraca fisicamente, mas tem um espirito forte e isso é tudo o que eu precioso para continuar tendo fé de que ela irá ver nosso filho crescer.

 - Desculpe. Deve ser meus hormônios atacando novamente. - a morena continua a chorara de cabeça baixa, mas nesse momento já está um pouco mais calma.

 - Você me acha inteligente? – pergunto simplesmente sentada atrás dela.

 - O que?

 - Você me acha inteligente? – pergunto novamente, mas só que dessa vez com um tom mais firme.

 - Sim. Sabe que sim. – ela limpa seu nariz com as costas da mão e olha para mim.

 - Então por que alguém tão inteligente como eu acreditaria em uma coisa tão boba? Tão insana? Ou tão sem nexo?

 A morena me olha para mim com dividas.

 - Você acha que meu estado de saúde é uma coisa idiota?

 - Acho que você é a pessoa mais forte que eu conheço no mundo todo. – sorrio ao pensar nas coisas em que ela me surpreendeu nesses últimos meses. - Vou fazer uma lista disso... Primeiro: Perdeu seu pai em um acidente de carro em que você foi totalmente afetada, isso você já sabe, mas o que mais me surpreendeu nisso foi o fato de ter superado a morte de alguém tão querido e continuar seguindo em frente em sua vida com perseverança.

 Seus olhos começam a brilhar como dois cristais de primeira linha, e é isso o que mais me atrai nela.

 - Segundo: mesmo depois de ter perdido a memoria, teve coragem o suficiente de acreditar em um cara, que um dia te maltratou e te fez chorar pelas maldades cometidas como eu e mergulhar em minhas palavras como se mergulha em uma piscina com mais metros de profundidade, e hoje está aqui, noiva desse mesmo cara retardado de amor por você.

 Ela sorri com lagrimas nos olhos e se vira direito para me encara com mais facilidade.

 - Terceiro: ainda sim, mesmo com tudo que você um dia estudou na escola ter se perdido como se não fosse nada, teve coragem o suficiente para correr atrás e estudar tudo novamente para tentar passar em uma prova que mais de milhões de pessoas tentam para definirem seus estudos. Ainda me surpreendo com isso...

 Chego mais perto dela e encosto nossas testas uma na outra.

 - Quarta e ultima: teve coragem de gerar um bebê ainda na adolescência sem nem passar pela cabeça sobre um aborto ou que isso iria te prejudicar nos seus estudos ou que as pessoas iriam te julgar como se você fosse uma prostituta que não recusa qualquer prazer. E o melhor de tudo; – paro de falar e a encaro fundo em seus olhos, observando aquelas duas pedras preciosas que se bem encarados pode se jurar que vê o universo e as estrelas – você sabia que correria risco de morte se continuasse a gerar essa criança dentro de você, mas mesmo assim, continuou alegando que ele não tinha culpa e foi capaz de escolher morres para dar a vida a uma pessoa que nem conhece ainda.

 Minhas emoções já estavam no limite enquanto pronunciava essas palavras para minha morena.

 Eu a puxei para mais perto para mais perto para que ficássemos mais colados.

 - Eu te amo por isso. Você não pensa nas consequências das escolhas que acha que são certas, apenas fez e isso é lindo em você. – Ally olha para mim emocionada e se vira totalmente para mim.

 Eu coloco a mão em sua barriga e sinto os chutes de Alex que não param por um segundo se quer.

 - Não quero que você diga para mim no que eu devo ou não acreditar, não tem esse direito, apenas eu posso definir isso. Não quero ouvir palavras de desencorajamento, pois já estou cansado de sempre ouvir a mesma coisa.

 “Eu já disse que te amo e não quero que você parta meu coração com palavras de que está perto o dia em que vai partir dessa para melhor, apenas Deus sabe quando todos nós vamos morrer. Eu te Amo, Ally Dawson, nunca vou me cansar de te dizer isso, pois a verdade nunca é cansável. Eu. Te. Amo”

 - Eu te amo tanto, Austin!

 E foi aqui que nos beijamos como um casal feliz. Ally me puxou para mais perto e nos beijamos até nossas bocas ficarem assadas. Sua língua brinca com a minha e a minha prova seu gosto de brilho labial de morando, sexy.

 Puxo mais sua cintura para mim e a deito na cama em uma pausa do beijo, e depois que ela já está de costa com a cama e, começo novamente um beijo mais ardente e apaixonado enquanto estou por cima dela me apoiando com o cotovelo na cama.

 - Quero te levar para conhecer uma coisa. – falo entre nosso beijo

 - Isso não pode esperar um pouco? – fala ofegante

 - Não. “Isso” é muito importante...

         ...

 - Preciso te mostrar uma coisa que preparei para você!

 - Vamos continuar, estou gostando disso. – ofega

 - Assim vai ficar tarde. – falo entre o beijo ardente.

 - Mais tarde do que está não ficará mais

 - Estou ansioso para ver sua reação.

 Ally não fala nada, apenas me puxa para mais perto pelo colarinho da camisa branca e continuamos nosso beijo.

 Acabamos de voltar do baile de primavera e ainda estávamos vestidos com nossas roupas sociais, bom, eu obviamente, já que não estou em minha casa e sim na de Ally.

 Agora são quase duas da manhã e faz mais ou menos meia hora que a trouxe de volta para casa. A festa acabou a meia noite, mas estávamos em uma praça conversando e fazendo caricias um no outro, então agora estamos aqui...

 Está uma linda noite de primavera em Miami, não venta, não tem nenhuma nuvem e o céu está todo enfeitado com estrelas.

 - Vamos Ally! – me levanto de cima dela para encoraja-la – Quero te mostrar uma coisa.

 - Não Austin. Meus pais acham que eu já estou dormindo faz tempo. Não é honesto engana-los. Não é que eu não queira ir, é apenas por eles.

 - Vamos Ally, por favor! Viva uma adrenalina pelo menos uma vez na vida. Você é jovem e deve viver um pouco. Vai Ally, ei já tinha planejado isso antes do baile, fiz tudo em vão?

 - Não sei. Se meus pais me pegarem vão me colocar de castigo pelo resto do ano e nunca mais vão me deixar ir para um baile na minha vida. Foi sorte eles terem deixado eu ficar até meia noite fora. Não posso me aproveitar.

 - Se você ficar de castigo vai valer totalmente a pena. Vai se sentir orgulhosa pela causa do castigo. Vai ser uma memoria para a vida toda. Por favor Ally, te prometo que a trago antes mesmo do amanhecer.

 - Amanhecer?! – ela se levanta rapidamente da cama com os olhos arregalados – Está louco? Agora que me decidi de vez que não saio de casa. Me desculpe Austin.

 - Será que vou precisar te sequestrar? – fiz uma cara de malicioso

 - Não é nem doido.

 Fiquei a encarando com as duas mãos no bolço da calça de um modo sexy, sei que ela ama quando faço isso. Enquanto eu encarava, ela me devolvia o mesmo olhar desafiador com os braços cruzados para se impor mais respeito, mas em vez de respeito ela fiava sexy dessa forma. Droga, assim não consigo me concentrar por muito tempo...

 - Ok. Você venceu. – Ally virava os olhos enquanto eu comemorava – Mas quero estar em casa antes da cinco horas.

 - Pode deixar. Não vou te sequestrar. Bom, mais ou menos. – sorrio malicioso para ela enquanto a mesma olhava para mim com uma expressão desacreditada.

 Não deixei ela nem trocar de roupa, apenas descemos pela arvore indo em direção a minha casa para pegarmos o carro. Bom, tá certo que tenho apenas 15 anos e Ally vai querer me matar quando souber do que planejo, mas a noite é uma criança, tudo se pode.

 E foi assim que tivemos nosso primeiro de muitos encontros noturnos...

     ...

— Espere... Nós vamos...? – perguntou Ally, quando nós estamos em frente da nossa casa, com os olhos arregalados olhando para mim com os olhos cheios de magia.

 - Sim, - respondo – está pronto!

 A morena abre um sorriso e imediatamente leva sua mão ao feixe da porta para sair. Me preocupo, pois ela não pode estar em estado de muita adrenalina.

 - Espere Ally. Se acalme. Deixe eu te ajudar.

 Saio do carro e vou até o outro lado para onde Ally estava me esperando com a porta aberta.

 - Deixe eu te ajudar.

 Pego Ally pela cintura e a ajudo a se equilibrar. Travo o carro e a levo com cuidado até a entrada da casa.

 Quando abro a porta, está tudo do jeito que se encontrava desde a ultima vez em que estive aqui. Bem, obviamente sim...

 - Será que você consegue subir a escada? – pergunto com minha preocupação ao pé da letra

 - Se eu consegui descer a de casa, acho que subir é o menos perigoso.

 - Cuidado. Não queremos que Alex nasça no meio da escada – tiro o sarro fazendo Ally fazer uma careta para mim.

 Começamos a subia as escadas e a cada degrau Ally dava uma paradinha. Demorou, mas não foi difícil.

 Seguimos o corredor até a frente do quartinho de Alex que tinha uma plaquinha azul com um ursinho de pijama na lateral inferior esquerda escrito: “Aqui dorme o anjinho do papai”. Ally gargalhou quando leu a frase e olhou para mim.

 - “Anjinho do papai”? – ela fala com os olhos vermelhos – Ficou lindo, mal posso esperar para abrir a porta...

 - Fiz isso para te provocar. Jurava que iria protestar quando lesse isso.

 - Ficou fofo. Não vou brigar por isso.

 A morena colocou a mão na maçaneta e abriu a porta. Assim que empurrou a tabua de madeira, começou as cenas de emoção que eu já estava esperando. Ally levou a mão a boca pela surpresa. Ela olhou para mim com os olhos de lagrimas.

 - Eu ainda não acredito que isso é real. Estamos no quarto do nosso filho, Austin! Nosso filho...

 Ela chega perto de mim e me abraça, com um pouco de dificuldade, pois sua barriga atrapalha um pouco. Sinto Alex se manifestar por seus chutes e olho para baixo colocando a mão para sentir o bebê.

 - É sim Alex, – converso com ele – estamos no seu quarto. É aqui que você vai passar sua vida meus filho.

 Enquanto Ally sorri orgulhosa, me ajoelho e beijo sua barriga por cima da roupa. A morena afaga minha cabeça com uma mão enquanto a outra serve para dar apoio á barriga.

 - Não vejo a hora de ver a cara dele. Vai ser lindo!

 - Imagino que ele vai ter seus olhos e meus cabelos loiros... Vai ser uma mistura.

 Ela olha para mim com um sorriso e balança a cabeça em concordância. Me levanto do chão e observo Ally começar a explorar o quarto, ela pega o ursinho que tem dentro do berço e abraça como uma criança. Ela vai até os armários e os abre, vendo todas as coisas que compramos juntos ainda no começo da gravidez e um pouco mais. Tudo isso enquanto eu a observo parado a observando.

 - Esta lindo! – sorri com ternura

 - Fiz pensando em você e nosso bebê.

 - É, - ela se senta na poltrona – está exatamente do jeito que imaginei fazer o quarto dele. Está muito incrível!

 Ela respira e continua observando em volta fazendo seu típico biquinho de quando está concentrada em alguma coisa.

 - Quer ficar em casa hoje? – falo – Meus pais não estão lá, e preciso te mostrar uma musica que compus.

 - ‘Tá, - ela faz pouco caso com os ombros – Não tenho nada para fazer em casa e estava planejando ficar com você o dia todo – sorri.

 Ela se levanta e vai em direção á saída enquanto eu a sigo. Ajudo-a descer as escadas com cuidado e vamos até o carro.

 Quando chegamos á casa dos meus pais, estaciono o carro e acompanho a morena até a entrada.

 - Pode deixar que eu fico no sofá. Você já deve estar cansado de quase me carregar para descer e subir escadas.

 - Melhor não Ally. Não ligo de te ajudar com as escadas, só acho que fica mais fácil você relaxar na cama do que no sofá.

 Ally revira os olhos e vamos em direção as escadas. Quando já estamos no topo Ally para de repente com os olhos arregalados.

 - Austin...?! – ela olha para mim com os olhos quase saindo da orbita e em seguida olha para baixo e eu sigo seu olhar vendo água escorrendo de baixo de seu vestido pela suas pernas. – Chegou a hora...  

 Imediatamente percebo exatamente o que está acontecendo.

 Meu filho está vindo ao mundo...     

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eu vi que capitulo passado não tiveram NENHUM COMENTÁRIO e isso me deixou magoada, pois esperava algo legal da parte de vocês já que tinha me dedicado bastante para aquele capitulo... Mas mesmo assim vou fazer uma proposta... -->—->—->
Quero postas um CAPITULO ainda ESSA SEMANA, mas para isso preciso da ajuda dos meus leitoras... Quero ter uma surpresa positiva essa semana. Quero comentários, favoritos e PRINCIPALMENTE recomendações. Ficaria muito feliz se eu tivesse essa surpresa, tão feliz que colocaria o próximo capitulo ainda ESSA SEMANA. Sei que querem saber o que vai acontecer com a Ally...
OK. Proposta dada, agora vou esperar ter resultados...
Bjs amores, e até a próxima!!!!

MÚSICAS - LINKS!!!!!!

Bear's Den - Above The Clouds Of Pompeii ---- https://www.youtube.com/watch?v=izph1WByEDA

Joshua Radin - My My Love ---- https://www.youtube.com/watch?v=2muto1kBPFg



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Ainda tenho Esperança!" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.