Ainda tenho Esperança! escrita por Ela Marie Lynch


Capítulo 25
Minha Nova Família!!


Notas iniciais do capítulo

Oiii Gente!!!!

Primeiramente quero me desculpar por toda essa demora. Tive muita coisa para estudar nesse período, mas agora estou de volta!! Me perdoem mesmo...

Bom, em minha opinião acho que o capitulo esta fofo. Não esta AQUELE CAPITULO, mas acho que ficou legal kkk (também, se não tivesse ficado legal eu merecia um tiro na cabeça por demorar tanto e depois decepcionar vcs kkk)

Comente, Favoritem e Recomendem ...kkk
Beijos Amores e Ótima leitura!!!

(Eu me lembro que da ultima vez eu prometi que se o capitulo passado tivesse um bom desempenho eu iria postar o mais antes possível, mas não foi o desempenho que eu esperava kkk então... mas não foi por isso que eu fiquei esse tempo sem postar kkkk eu realmente não tive tempo, mas agora estou de volta e vcs iram ter que me aguentar!!! Bjs)



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 “A vi deitada na cama perdendo suas forças. O tempo do intervalo das batidas de seu coração estava cada vez mais longas, enquanto os meus batimentos também ficavam cada vez mais fracos.

 - Austin... – chamou-me com sua voz fraca.

 - Sim, meu amor! – respondi com um mínimo sorriso para lhe passar confiança.

 Olhei novamente para o aparelho e vi que o coração estava quase desistindo de continuar a dar vida para minha morena e isso deixou-me... Não tenho palavras para descrever o que eu estou sentindo.

 - Eu... Te... Amo! – essa foram as três ultimas palavras pronunciadas por Ally e também foi a ultima vez que ouvi sua voz antes de o “pi” do aparelho ser constante avisando que seu coração havia deixado de dar vida a minha morena.

 Olhei para seus olhos fechados vendo que ela está em um sono de que nunca mais ira acordar e a vida levar sua alma para o céu onde se transformara em estrela.

 - Eu também Te Amo, Minha Morena!

 E eu nunca mais vi os olhos brilhantes de Ally novamente...”

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 - Com licença – um médico se anuncia entrando na cabine – Eu sou o Dr. Carlo e o Dr. Pou que chamou vocês – indicou para mim e para Penny – é estagiário e meu ajudante.

 Ele estendeu a mão para cada um e o cumprimentamos de uma forma formal.

 O medico devia ter mais ou menos seus 39 anos que é mais ou menos idade de Penny. Ele é alto e pelo seu corpo, dava para perceber que ele frequentava a academia ou praticava algum esporte usando bastante a musculatura, e apesar de ainda estar na flor da idade, tinhas os cabelos grisalhos que dava um charme ao homem.

 Pode ser coisa da minha cabeça, mas eu percebi um olhar penetrante entre ele e Penny o que me fez pensar que...

 - Não acredito! Carlo! É você mesmo?! – Penny falou animada

 - Baixinha é você! Como é que você está? – falou ele um pouco mais informal

 - Baixinha?! – eu e Ally falamos ao mesmo tempo, surpresos.

 Provavelmente eles não nos ouviram, pois eles se abraçavam com tanto afeto que até estranhei, mas na verdade esse afeto vinha mais da parte de Carlo (se é que tenho essa intimidade para chama-lo assim) do que da parte de Penny. Tá... Isso esta me cheirando a... paixão?

 - Quanto tempo cara! – Penny falou e depois fizeram um toque (O QUÊ?)

 - Espera ai. – Ally chamou a atenção para si – Vocês se conhecem?

 - Eu e Carlo éramos melhores amigos até o primeiro ano do segundo grau, e um pouco antes das férias de verão ele se declarou para mim e dois dias depois, quando fui procura-lo, soube, por uma amiga, que ele tinha se mudado para New York, depois disso nunca mais nos vimos ou conversamos. – explicou a “baixinha”.

 - Nossa que trágico. – falei – Mas por que nunca contou para nós que teve um melhor amigo?

 - Na verdade, sempre tive vontade, mas Lester tinha ciúmes dele na época e nunca pude, se quer, pronunciar o nome de Carlo, caso contrario, ele diria que eu só estava com ele por pena e que era Carlo que eu amava, mas claro, eu e esse panguão aqui sempre fomos apenas amigos. Não é gigante?

 Ele balançou a cabeça e mostrou um leve sorriso forçado. Bom, acho que ele ainda gosta dela.

 - E como papai se encaixa nessa história, mãe?

 - Essa é uma historia longa. Na época eu era totalmente apaixonada por seu pai, mas ele nem sabia que eu existia, e não, ele não era popular. Na época, Lester cursava um ano a mais que eu por isso ele nem me notava. O conheci por ele ser primo de uma de minhas amigas que vivia comigo, mas depois continuamos essa história, se não passaremos horas e horas aqui.

 - Pois é. – Dr. Carlo se pronunciou pela primeira vez depois de Penny ter falado tanto – Então, como tinha dito, a causa do desmaio é pela gravidez, o que é bem normal ocorrer quando a mulher tem uma estatura magra e pequena. Resumindo: não foi nada grave.

 Eu, Ally e Penny bufamos de alivio e sorrimos um para o outro, e aparentemente Penny não estava tão brava quanto antes, mas continua com a aparência seria.

 - Mas tem um porem. – olhamos novamente para ele. (isso realmente esta parecendo um drama de novela) – Quando soubemos de que Ally estava gravida, tomamos a liberdade de fazer uns exames a mais para ver como o feto está, e como eu disse, ele está ótimo, mas acabamos descobrindo uma doença hemorrágica que tem a ver com o cérebro. Vi no histórico médico de Ally que sofreu um acidente recentemente. É isso?

 - Sim. – respondeu Penny – Faz mais ou menos quase um mês que ela saiu do hospital depois de duas semanas internada.

 - Exatamente. No acidente, uma parte do cérebro que controla a estacação de sangue de qualquer machucado, foi gravemente afetada e ela funciona 60% mais lenta que o normal, e isso não é nada bom, pois se algo grave a mais acontecer com ela, Ally pode sangrar até morrer, e por ela estar grávida, pode ser muito perigoso na hora do parto, pois como vocês sabem, envolve sangue; e se envolve sangue, envolve machucados; e se envolvem machucados não vão ser curados com facilidade.

 - Quer dizer que independentemente do tipo de parto que irá ser realizado, ter grandes chances de morrer de qualquer maneira? – minha morena perguntou e aparentemente já tinha lagrimas em seus olhos prestes a escorrerem por suas bochechas.

 - Não exatamente. No seu caso é mais seguro o normal do que a cesaria, porque não envolve corte, já o tipo cesaria, como vocês já devem saber é um corte e por isso é mais seguro para Ally e o bebê, o normal.

 - Mas mesmo assim há possibilidades de acontecer algo com a Ally? – perguntei

 - Ter sempre tem, mas as chances são menores.

 Acho que fiquei um pouco mais aliviado, pois ei já estava preocupado com minha morena e meu filho... – nunca achei que iria dizer “meu filho” tão cedo em uma situação dessas. É totalmente emocionante – Ele nem virou uma criança e eu já sou completamente apaixonado pelo fruto do meu amor com o de Ally, mesmo eu duvidando um pouco do amor que minha morena tem por mim, já considero esse bebê como um fruto do nosso amor e isso para mim é mágico.

 - Vou indicar uma amiga minha, Dr. Maria que é ginecologista e obstetra que pode acompanhar a gestação da Ally. – falou. Por um segundo eu achei que Carlo estava um pouco nervoso; ele respirou fundo e olhou diretamente para Penny com um olhar... diferente – Penny, posso falar com você a sós por um segundo?

 - Claro – respondeu gentilmente e foi para o lado de fora da cabine cercada por cortinas plásticas.

 - Acho que vi o olhar da minha mãe brilhar! – Ally olhou para mim anda com seus olhos vermelhos.

 - E eu tenho quase certeza que o Dr. Carlo não a chamou para falar algo sobre seu estado, Ally. Acho que ele vai pedir o telefone dela.

 A morena de olhos brilhante olhou para mim e assentiu mostrando um sorrio amarelo, e depois de ficarmos uns cinco segundo um olhando para o outro, Ally me abraçou e eu ouvi choro vindo dela. Realmente minha morena parecia triste por saber que gerar um filho pode trazer riscos a sua saúde, ou melhor, sua vida. Fiquei pensando em como fui um grande idiota de ter feito amor com ela, se eu tivesse me controlado, nada disso teria acontecido. Sou um imbecil mesmo... (como se isso fosse alguma novidade para a sociedade)

 - Austin! – Ally chamou-me se desvencilhando de nosso abraço apertado.

 Olhei para ela com o meu olhar de “pode falar” e como sempre, foi entendido com facilidade.

 - Mesmo esse serzinho, que esta dentro de mim, sendo do tamanho de um grão de arroz eu o amo com todo o meu coração, e eu nitidamente, estou sentindo que algo pode acontecer comigo quando essa criança nascer.

 - Não fale uma coisa dessas. Não consigo me imaginar em um mundo sem você. Por favor, não faça isso, ok?

 - Austin! Preste a atenção em mim! – seu tom saiu um pouco elevado – O que eu irei falar para você é algo muito importante e quero que você preste bem atenção...

 Olhei diretamente para seus olhos penetrantes sem me desvencilhar nem por um segundo ou piscar. Suas expressão demostrava que realmente ela falava sério e isso esta me assustando um pouco, pois das ultima vez que ela usou esse olhar, quase terminamos por eu não ter levado tão a serio quanto realmente era para ela.

 - Quero que cuide desse bebê como você ama sua própria vida. Quero que faça de tudo por ele e que o ensine a crescer e ensine a ele seguir o caminho correto, quero que o ame, alias, ele é seu filho ou filha – ela ri pelo nariz e eu a acompanho – Austin, quero que essa criança seja a pessoa mais feliz do mundo, com mãe ou sem. Por favor, prometa para mim que ira fazer isso, por mim.

 - Ally, por favor. Eu...

 - Apenas prometa. Prometa para mim, Austin.

 - Eu prometo – sorri

 - Vamos crianças, ou devo dizer, adultos. – Penny chega de surpresa nos assustando e fazendo com que os olhos da Ally quase caíam da orbita ocular.

 - Mãe, não somos crianças, e nem adultos. Estamos no meio termo disso ainda.

 - Para mim, pessoas que tem filhos já são adultos. – a Dawson falou fria para logo depois dar meia volta e foi em direção á saída da área de emergência.

 - Austin, pega aquele balde para mim, por favor! – minha morena aparentava estar passando mal, e assim que segurei-lhe o balde em sua frente, ela “jogou” tudo o que continha em seu estomago em forma de vômito.

 - Que estrago esse bebê esta fazendo - comentei mesmo sabendo que ninguém iria responder.

 Um pouco antes de Ally largar a lata de alumínio, o medico apareceu com uma caixinha de remédio e entregou uma receita em minhas mãos.

 - Tome isso de 8 em 8 horas para segurar os enjoos e essa receita é para pegar mais em postos de saúde quando acabar a caixinha. No papel também coloquei o telefone da Dr. Maria que prometi a você. – ele falou olhando para Ally e piscou para mim – Penny esta esperando vocês lá fora.

 - O.K. Muito obrigada doutor – Ally agradeceu sorrindo

 - Por nada, só estou fazendo o meu trabalho.

  O médico se despediu, deu meia volta e foi embora, mas quando ele já estava virando a esquina do corredor dos consultórios, Ally o chamou novamente me deixando um pouco surpreso. Será que ela esta sentindo algo?

 - Sim? – ele se prontificou

 - Me desculpe ser um pouco indiscreta, mas... o senhor ainda sente algo por minha mãe?

 - Olha... Não vou mentir para você, mas eu sinto sim. Não como antigamente, mas sinto ainda uma pontinha de sentimentos por ela. Acho que é por isso que nunca conseguir me casar, nunca achei alguém que superasse a beleza e personalidade dela.

 Posso jurar que vi os olhos de Ally brilharem de emoção, e é um desses olhares que me faz ficar mais e mais encantado por ela.

 - Você deveria falar com ela. Minha mãe esta carente e mais vulnerável ultimamente, já que perdemos meu pai á pouco tempo. Deveria mesmo pelo menos chama-la para sair. Ela precisa de alguém que a apoie. Quem sabe essa pessoas pode ser você, além de mim.

 - Você tem razão. Tentarei ligar para ela ainda hoje. Agora preciso ir... Boa sorte com tudo e tenha um bom dia senhorita Dawson.

 - Você também...

     (...)

 Chegamos na casa de Ally, e eu fiquei um pouco com ela fazendo companhia. Conversamos sobre tudo, mas esses assuntos sempre eram voltados para nosso/a filho/a, ou se não eram sobre o bebê sempre achávamos um caminho e acabava sendo.

 Assistimos filmes; estudamos; comemos, ou melhor, Ally comeu. Para uma garota que não gostava de comer, esta comendo bastante para meu gosto, e se eu falo alguma coisa ela briga ou sai me xingando dizendo que a grávida era ela e que eu não deveria falar nada a não ser apenas pronunciar respostas para nossas conversas.

 Depois de longas horas me divertindo com a garota da minha vida e mãe de meu filho, decido ir embora, pois esta ficando cada vez mais tarde.

 Despeço-me e vou direto para casa de Dez deixar o carro e ir a pé para a minha. De principio meu amigo ofereceu-me uma carona, mas eu queria andar um pouco para pensar um pouco na vida e nos desafios que estou a passar, uma nova etapa na minha vida que é a paternidade, mesmo sendo um pouco cedo para isso, mas eu tenho que arcar com as consequências de minhas escolhas, que talvez não seja tão ruim assim. Um bebê é tudo que que vai me ajudar a me aproximar ainda mais de Ally.       

        (...)

 Quando abro a porta, são exatamente quase seis horas da tarde. Decido correr para meu quarto e tomar um banho para relaxar e me preparar para dar a noticia para meus pais.

 Assim que saio do banheiro, coloco uma roupa para ficar a vontade em casa e olho para meu caderno em cima de minha escrivaninha. Ultimamente estou escrevendo muito nele sobre meus pensamentos e sentimentos. Deparo-me novamente com o que estou passando e penso em meu futuro, então decido tentar escrever algo legal e que alguém dia irá servir para mim ou para meu filho de alguma forma.

 Sento-me na cadeira em frente á mesa e pego um de meus lápis em minha caixinha. Penso um pouco e começo a escrever:

   “Como será o futuro, agora que sei que metade dele já está definido.

 Uma criança correndo pela casa, gritando e chamando por mim, assim que abrir a porta de casa após um dia cansativo de trabalho.

 O que farei assim que olhar seus olhos de anjo pela primeira vez? Quando seguras aquele corpinho minúsculo em meus braços e pensar que aquele é MEU FILHO? Sorrirei? Emocionar-me-ei? São perguntas que apenas irão ser respondidas na hora em que meu bebê estiver em minhas mãos.

 Sei que o carinho que meu coração sentir, irá ser mais mágico do que já esta sendo em meu peito, pois, o amor entre um pai com seu filho é algo emocionante e puro, que nunca se rompe.

  Acabo de descobrir que daqui uns oito ou nove meses, a mulher que amo dará origem a uma criança que terá meu sobrenome, e ao mesmo tempo dando-me o dom da paternidade e o dom de ensinar meu filho á andar pelo mundo, á ser uma pessoa honesta e que cumpre com sua palavra independente de qual seja. Irei ser seu exemplo e mostrar que o bem é o melhor caminho a ser seguido pelo homem.

 Estou destinado a proteger e cuidar de outro alguém. Tudo o que quero, e tudo o que preciso, é mostrar que a vida vale a pena se ele lutar para ser feliz da maneira correta.”

(...)

   


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Notas finais do capítulo

Acho que mereço uns comentários legais vai kkkk e favoritos também kkk

Gente... Acabei de lembrar que mês passado acabou a nossa serie que tanto Amamos... Austin e Ally :.( eu chorei muito e fiquei mais ou menos uma semana sem reação nenhuma e nem motivos para ficar feliz :.( Realmente não tinha como não chorar ali...)

Beijos meus amores e até a próxima!!!



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