Ainda tenho Esperança! escrita por Ela Marie Lynch


Capítulo 15
Cantando como Loucos!


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!
Estou muito magoada, pois minha história não esta tendo bons resultados e ainda continuo esperando respostas, só não cancelo porque sei que tem gente que está gostando e acho que não é justo com vocês que gostam, né?
Bom... Espero que gostem e quero que escolham uma das musicas a baixo para acompanhar o capitulo, ou podem ouvir as duas enquanto lê...

* https://www.youtube.com/watch?v=QB3EcMqd-7Q - What the Hell - Avril Lavigne
* https://www.youtube.com/watch?v=BKCLSurUEcA - How To Be A Heartbreaker - Marina And The Diamonds

AVISO: Estou postando essa fic também em outro site que também AMO, ele se chama SPIRIT e está aqui o link para quem quiser me acompanhar lá (na minha opinião acho que é bem mais fácil que o NYAH, mas esta aqui para quem quiser me seguir lá):

*https://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-austin-ally-ainda-tenho-esperanca-3926656

Espero que gostem, Beijos!
Ótima leitura...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/643177/chapter/15

Os lábios de Ally se rosavam nos meus em perfeita sincronia, e a sensação que tinha era apenas de querer mais e mais e nunca mais parar de sentir seus lábios sobre os meus em uma batalha a onde não tem vencedor.

Infelizmente tudo o que é vivo no mundo precisa de oxigênio (no caso das plantas, gás carbônico) e como eu e Ally não somos diferentes, paramos com o beijo para podermos recupera-lo.

E pela minha ENORME surpresa, assim que recuperamos, a morena me puxou novamente para si, o que não me deixou assustado caso depois do beijo ela resolva me dar uma bronca e sair daqui com passos fortes e raivosos. Nosso roçar de lábios era um pouco mais selvagem e cheio de desejo – que para mim, estava morrendo de saudade de beija-la dessa maneira.

Assim que novamente o ar nos faltou, nos soltamos e ficamos um encarando a estrada para a alma do outro: nossos olhos. Acho que vai sair repetitivo se eu disser que me perdi completamente no castanho claro da íris de seus lindos e grandes olhos.

Seu olhar para mim não era um olhar apaixonado como o meu para ela nesse momento, mas acho que ele está demonstrando algum sentimento a mais que só amizade.

– Austin! Você... – seu tom saiu calmo, mas confuso.

Sua delicada mão branca foi levada para seus lábios que estavam entre abertos em seu rosto assustado e confuso com o que acabara de acontecer.

– Ally... Me perdoe, eu... Desculpe, acho que foi os hormônios que foram mais fortes que eu... Me...

– Não Austin! – Ally cortou-me – Eu acho que meus hormônios também foram mais fortes que eu.

Ally se afastou um pouco para olhar para meu rosto em vez de forcarmos encarando nossos olhos, mas continuou sentada.

– Deixe esse... Beijo de lado. – ela parecia ter receio de falar a palavra “beijo” ao se referir a nós, mas continuou – Tenho certeza que foi apenas o instinto adolescente que nos invadiu e fez nossas cabeças. E para não ficar uma situação estranha entre a gente, podemos fingir que nada aconteceu e deixar isso de lado. O que acha?

Para falar a verdade, não queria esquecer que a beijei. Para ela pode não ter significado nada, mas para mim significou uma esperança a mais para conseguir recuperar suas lembranças e faze-la se apaixonar por mim novamente, e por isso não quero e não posso esquecer o que acabou de acontecer.

Olho para a expressão de Ally. Pode parecer apenas coisa da minha cabeça, mas acho que seu rosto está contrariando tudo o que ela acha que acredita e também não quer esquecer esse beijo, e se conheço bem minha morena, ela não vai quere voltar a trás do que disse tão fácil e vai ficar se perguntando o por que de ela pelo menos sentir o desejo de voltar a trás e deixar o beijo como uma lembrança e não apenas um passado que não deveria ter acontecido.

– ‘Tá. – respondo confuso – Vamos deixar de lado, mas quero te perguntar uma coisa. Não é por nada não, só queria saber o que você...

– O que eu?

– O que você achou do beijo?

Ally ficou um pouco surpresa com minha pergunta, mas mesmo assim levou com bom humor e mostrou um leve sorriso para mim.

– Não sei. O que as outras garotas respondem á você quando as beija e você faz a mesma pergunta que acabou de fazer para mim?

O.K, essa pode ter me pegado de surpresa e acho que com essa pergunta Ally acabou de me chamar de “Cara fácil da sociedade” mais conhecido como um grande “boca prostituta” que sai beijando qualquer uma por ai em baladas onde tem muitas bebidas alcoólicas e depois, para finalizar o charme, pergunta como foi o beijo. Confesso que tenho SIM a aparência de um cara pegador, mas cá entre nós, eu não sou assim e por isso as únicas garotas que um dia já beijei é porque sentia algo ou pelo menos achava que sentia e acho que é por isso que ainda sou virgem, e SIM, morro de vergonha disso, mas ninguém precisa ficar sabendo, a única que realmente sabia dessa história era Ally, (que esqueceu completamente disso e acha que sou um “cara fácil da sociedade”) mas um dia isso vai mudar – eu acho. E ela é a única garota com que um dia quero me tornar um não virgem, mas quando for o momento certo, ou seja, depois do casamento. Eu sei gente, eu sou fofo demais, e é exatamente o que quero de Ally, e se não vivo sem ela, por que desperdiçar meu tempo com um relacionamento bobo se eu tenho a escolha de um dia LITERALMENTE chama-la de MINHA e dizer que seremos felizes para sempre? Enfim...

– Na verdade... – começo - Muitas sorriem, pedem mais ou sorriem e também pedem mais. Mas sabe como que é né... Austin Moon é irresistível para qualquer uma.

– ‘Tá “Austin irresistível”, vamos logo pra casa antes que minha mãe surte de vez e meu pai... Bom, não tenho noticias dele desde que sai do hospital, e sempre quando entro em detalhes sobre isso com minha mãe ela sempre desvia do assunto ou responde algo sem sentido e sobe as escadas correndo para o quarto dela, sei lá o que está acontecendo.

– Vamos. Talvez seu pai possa estar em casa e você ainda está aqui. – me sinto ridículo pelo que acabei de falar. Não podia ter dado falsar esperanças a ela se sei que ela nunca mais irá ver o pai.

– Pois é. E uma pergunta simples...

– Diga

– Quantas garotas você já ficou?

– Como assim?

– Literalmente e só beijou

Não pude conter meu riso nesse momento, pois ela realmente acha que eu fico dando para qualquer uma e minha língua já passou na boca de varias por ai. No final nós dois rimos e olhei para ela ainda tentando conter o riso.

– Por que a pergunta? – perguntei

– Apenas curiosidade. E então...?

– A, eu apenas beijei garotas que um dia já gostei ou achei que daria certo e eu sou virgem e nunca...

– Eu entendi Austin, não precisa continuar – Ally disse rindo – E nossa! Isso é serio? Você é mesmo virgem?

– Não, apenas estou curtindo com a sua cara para ver o que você vai falar.

Ela fecha a cara e me encara com uma falsa expressão brava o que me faz rir mais ainda.

– É verdade Ally. Eu sou sim virgem

Ela me bate de leve no ombro e se levanta pegando a sesta do chão enquanto eu dobro a toalha e coloco dentro do objeto antes de pegar das mãos de Ally.

Eu e a morena seguimos caminho para o carro e fomos em direção a sua casa...

(...)

– Cara! Amo essa música – Ally fala – Faz tanto tempo que não ouço essa música

Ally coloca a mão no botão onde aumenta o volume do rádio e depois de colocar em um volume considerado bom para ela, começa a dançar dentro do carro ao som de “What the Hell – Avril Lavigne” enquanto cantava acompanhando a música com maior animo sem se importar com o que eu pensaria dessa atitude e é mais uma das coisas que eu mais amo em Ally: não se importar com o que os outros pensam e não ter vergonha na cara para nada, apenas faz o que quer e o que bem entender.

All my life I've been good, but now

Ah, I'm thinking "what the hell"

All I want is to mess around

And I don't really care about

If you love me, if you hate me

You can't save me, baby, baby

All my life I've been good, but now

Whoa, what the Hell.

Toda minha vida eu fui boa, mas agora

Ah, estou pensando "que se dane"

Tudo que eu quero é bagunçar

E eu não me importo

Se você me ama, se você me odeia

Você não pode me salvar, baby, baby

Toda minha vida eu fui boa, mas agora

Hã, que se dane. – Ally cantava essa parte como se fosse real em sua vida, que toda a vida foi boa e agora pensa “Que se Dane”, e eu a acompanhava também sem me importar; alias: Que se Dane o Mundo, só quero ser feliz...

Depois de terminarmos nosso show ao som de Avril Lavigne, começou outra que também adoro e é a cara da Ally que literalmente quebrou meu coração, e sim, eu adoro a Avril. Algum problema?

Começamos a cantar “How To Be a Heartbreaker – Marina and The Diamonds” que nem doidos no carro enquanto eu parava para esperar o farol abrir, e parece que o casal de senhores nos olhava como se precisássemos ir para o hospício e nunca mais sair, e com certeza pensavam o que dois jovens estavam fazendo cantando como doidos dentro de um carro sendo quase seis horas da manhã, o que foi bastante divertido. Eu e Ally caímos na gargalhada quando o senhor que estava dirigindo o carro do lado, assim que o farol abriu, acelerou o carro como se estivesse fugindo de policia... Isso com certeza foi hilário.

(...)

Quando chegamos em frente a sua casa, já estávamos mortos de tanto rir enquanto terminávamos de cantar a ultima musica.

A mãe de Ally abriu a porta da frente com cara de desespero e veio até nós com uma cara de preocupação imensa.

É, acho que hoje é o dia de levar sermões.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!
E Capitulo que vem tem mais surpresas
Beijos e até a próxima!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Ainda tenho Esperança!" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.