Ainda tenho Esperança! escrita por Ela Marie Lynch


Capítulo 16
"Então quer dizer que meu Pai se foi para sempre e sempre..."


Notas iniciais do capítulo

Eu aqui totalmente decepcionada com todos vocês (menos com Juliana Lorena(minha linda) e thaynarakarla(minha gata) por comentarem e agradeço muito!!!! :))
Enfim...
Bom, nesse capitulo vou dar um brave aviso: Pequem uma dose de lencinhos a mais, pois até eu chorei quando revisei para postar :.(
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Para ficar mais emocionante, peço para que lê com a música "Not About Angels - Birdy" (Link abaixo no cap...)

* https://www.youtube.com/watch?v=gWRK4fWmwTE

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Beijos Amores e ótima leitura!



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– Onde o senhor e a senhorita estavam? Já estava quase tendo um ataque cardíaco de preocupação – senhora Dawson gritou enfurecida – Onde estavam com a cabeça de passarem a noite fora sem avisar ninguém?

– Eu e Austin saímos mãe. Fica calma, estou bem.

– Você sabe senhorita Dawson que não pode ficar andando sozinha sem um responsável do lado. E se alguma coisa tivesse acontecido e não ter ninguém para ajudar.

– Eu estava com ela, qualquer coisa que ela precisasse estaria disposto á proporcionar tudo o que precisasse, e nós apenas nos divertimos um pouco. Nada demais. - falei

Nesse momento, Penny fez a expressão mais maliciosa que já vi em toda minha vida, e tanto eu quanto Ally sabíamos o que a mesma estava pensando, mas deixamos a falar primeiro para confirmar a conclusão de nossa teoria.

– O que o casal fofo estava fazendo sozinhos de madrugada, em? Posso saber o nome do Motel?

– O QUE? – Ally exclamou

Vi os olhos da Ally quase sair da orbita pelo fato da pergunta bizarra que sua mãe fez tanto para mim quanto para ela. Foi exatamente visível ver o vermelho no redondo de suas bochechas de boneca e com certeza as minhas também estavam coradas só de imaginar os pensamentos nada puros e errados da Senhora Dawson sobre nós dois a algumas horas atrás.

– Não Penny, não fizemos... Você sabe. Apenas saímos para um piquenique noturno, já que hoje não tem aula e a noite estava gostosa para sairmos, mesmo sendo tarde da noite. – falei

– A tá, entendo – senti uma pitada de alivio em sua voz – já que foi assim, menos mal, mas sua mãe Austin, estava desesperada procurando você quando liguei para ela para saber se Ally estava com você, e prepare-se para ter uma longa conversa quando chegar em casa.

– Obrigado pelo aviso, vou me preparar para o drama de meus pais desde já – finjo que estou me preparado “ajeitando” a jaqueta e tremendo as mãos no ar para dar uma sensação de mais drama.

– Tá Austin, - Ally fala caindo na risada – é melhor você ir antes que fique mais encrencado e sua mãe mais preocupada. E mãe, vê se na próxima vez tenha uma mente menos maliciosa e procure saber mais sobre o que esta acontecendo antes de me fazer passar vergonha seja na frente de quem for.

Ally coloca a mão na maçaneta da porta, mas se recompõem como se estivesse lembrando de algo para falar ou como se estivesse esquecido de algo.

– Mãe, posso falar com o Austin rapidinho a sós, e se o papai estiver chegado de onde quer que ele estivesse ido, diga que tenho algo IMPORTANTE para falar com ele. Preciso do concelho que só ele pode me dar.

Nessa hora, senti o olhar de Penny viajar longe como se estivesse sentindo alguma dor, mas sabia que era por Ally e a pena dela por saber que a mesma irá ficar arrasada quando souber que nunca o mais ouvira os conselhos de seu pai enquanto viver e nunca mais irá ver a face do pai novamente ou pelo menos ouvir a frase “Eu te amo, minha doce Ally” novamente toda vez quando sair de casa para mais um dia de aula, e isso é de cortar o coração de qualquer um que conhece o relacionamento de pai e filha que os dois tinham.

Nunca conheci relação de pai e filha ser tão verdadeiro e confiável quanto o de Lester e Ally, e o que mais dói é que vou ver minha pequena sofrer como jamais sofreu na vida quando souber que não irá mais sentir o cheiro de seu perfume natural quando o abraça ou se inspirar com palavras doces e poéticas de seu pai que a amava tanto.

– Claro – Penny falou sendo tirada de seu transe – Vou entrar e vocês podem conversar a vontade. E Austin, entre com ela quando terminarem. Precisamos contar para Ally

– Mas o Dr. Gray falou...

– Eu sei o que estou fazendo Austin – ela me corta – eu sei o que é melhor para minha filha e é melhor contar agora do que ela descobrir por si só e poderá ser pior.

– Do que estão falando? – pergunta Ally assustada – Tem a ver com meu pai, né? Não é? – ela falava se desesperando e inquieta – Cadê meu pai? Eu preciso dele agora!

– Calma Ally, - chamo sua atenção da forma mais serena que posso para acalma-la – vamos te falar tudo quando entrarmos.

Ela assentiu enquanto Penny caminhava para a porta principal da casa. Depois de sua mãe ter fechado a porta e ela ter certeza de que não seria interrompida, ela olhou para mim e enviou-me um sorriso que foi correspondido por mim no mesmo instante.

– Obrigada por me levar para distrair a cabeça, e principalmente por te insistido para eu sair, por que se não nem imaginaria o que estaria perdendo, e... Obrigada por me dar um primeiro beijo – ela sorriu e eu fiquei surpreso – foi maravilhoso – ela disse sorrindo e com o brilho nos olhos que tanto ansiava em ver

– Por nada, e... – limpo a garganta – o beijo saiu por conta da casa

Ela gargalhou e me bateu no braço de leve, mas posso afirmar que ardeu um pouco.

– Ai Ally, é assim que me agradece depois de um beijo? – falo brincando

– É exatamente assim...

Ela me pega pelo colarinho e me puxa para um beijo...

Parece que estou nas nuvens. Não acredito no que acabou de acontecer... Ally me puxou para me beijar novamente. ELA me puxou e eu correspondi na hora sem um milésimo de segundo a perder. Coloco a mão em sua cintura enquanto ela entrelaça seus braços em meu pescoço.

O Beijo foi calmo e cheio de amor de ambos os lado (o que ainda esta me deixando um pouco tonto e surpreso), mas infelizmente tivemos que para por conta da falta de oxigênio.

Ela me olhou com ternura e sorriu para mim com pureza enquanto nos distanciávamos pouco a pouco.

– Esse pode ser contado como um “não acidente”? – pergunto

– Pode fazer o que você quiser...

Assim que Ally fala, junta nossos lábios novamente e começamos uma outra rodada de um beijo que por mim poderia durar anos...

(...)

– Demoraram – Penny nos encontra na porta vindo da cozinha – Pelo jeito a conversa estava mesmo muito boa – ela sorri e volta para a cozinha

– Conversa que não foi pronunciada uma se quer palavra, apenas roçar de lábios – falo no ouvido da morena a fazendo olhar para mim e sorrindo.

Ally me guiou para a sala e nos sentamos esperando Penny voltar da cozinha para podermos começar nossa conversa que o resultado não terminara nada bem.

– Austin, pode me dar uma dica do que seja a conversa? – pergunta a pequena com seus olhos castanhos penetrantes olhando para mim como se fosse uma criança de nove anos assustada antes de ir a um brinquedo de parque de diversões.

– Você já irá saber – a abraço de lado enquanto ela aconchega a cabeça em meu ombro.

Enquanto ainda esperamos Penny, pego meu celular e vejo que está cheio de chamadas não atendidas e 75% é apenas de minha mãe que com certeza quer arrancar minha cabeça agora por não atender o celular, mas foi por uma ótima causa. E as outras 25% de Brook querendo um papo nada interessante e totalmente intediante.

Mando uma mensagem de texto dizendo que estou bem e que estou com Ally em sua casa e que talvez demore á voltar para casa, e disse também para não me esperar para o almoço, pois acho que vou ficar na casa dos Dawson para tentar consolar minha pequena da grande granada que vem pela frente e que já vai explodir daqui poucos minutos...

Depois de mandar a mensagem e conferir se o aparelho está no silencioso, a senhora Dawson vem para sala e já é percebido que algumas gotas de lagrimas já escaparam de seus olhos que lembram bastante os de Ally pelo simples fato de também serem grandes e castanhos.

Ally também percebe que sua mãe havia chorado e demonstra ficar incomodada com isso, mas não sai do lugar, pois sua mãe vem em sua direção e a abraça com força como se fosse um consolo.

– Que foi mãe? Por que está chorando? – Ally pergunta assustada e com á voz um pouco embargada, e eu só observo tudo enquanto estou sentado em seu lado direito e sua mãe ao lado esquerdo.

A morena mais velha respira fundo e fita seus olhos com um grande carinho e amor para sua filha e demonstra um pouco de pena por ela.

– Meu amor... Preciso falar algo muito importante de seu pai, e... – ela respira mais uma vez antes de continuar – Preciso que compreenda e saiba que podemos conviver com a dor mesmo que ela seja constantemente presente a partir de... Agora. – sua voz sai totalmente embargada e suas lágrimas já são impossíveis de não serem notadas

– Mãe, fala logo. – Ally também tem sua vós embargada e ao mesmo tempo assustada – O que tem ele? O que houve?

Ally entrelaça sua mão na minha e fico feliz no mesmo instante por ela nesse momento - nem que seja com um simples gesto - procurou consolo comigo. Isso me deixou completamente estático e com o coração batendo mais do que o normal. Sei que esta soando um pouco egoísta eu ficar assim em um momento como esse tão delicado, mas não posso me conter em sabes que ela buscou consolo comigo em vez de segurar a mão a própria mãe.

Penny estica um dos braços e segura o rosto de Ally com carinho enquanto lágrimas do rosto de ambas já estão sendo expostas de uma maneira delicada e triste.

Fico observando a sena e me lembrando dos momentos de Ally com Lester e o orgulho que tinha de ter um pai como Lester, que confesso ter sido um pai para mim também, pois ele me ensinou muito e me ensinou bastante sobre como é ter um lar amoroso e como ser um ótimo pai para uma filha – que acredito um dia ter e educar e amar como o senhor Dawson amou e educou sua amada Ally.

Percebo que meu rosto também está molhado com gotas quentes saindo de meus olhos e escorregando sobre minha pele.

Seguro a mão de Ally com mais determinação mandando a mensagem silenciosa de que estaria com ela não importa o que aconteça ou o quanto a dor seja insuportável.

– Você sabe que sofreu um grave acidente de carro por isso de sua amnesia – Penny começa novamente e Ally apenas assentiu de leve com a cabeça – Bom, sei pai estava dirigindo quando...

Ela começou a chorar, o que fez com que Ally já soubesse a resposta e pôs-se a acompanha-la com intensidade me fazendo - também - não conseguir conter as lágrimas por ver e imaginar o sofrimento que minha pequena esta passando no momento.

– Não... – Ally fala me abraçando e colocando seu rosto estre meu pescoço – Meu pai não...

Então se desaguou de em lágrimas e se despedaçou com enormes feridas em seu coração.

– Nem pude ter a oportunidade de dizer um ultimo “Eu te amo” – falou molhando ainda mais meu pescoço com suas delicadas lágrimas de tristeza.

E foi com essa frase que minhas lágrimas desceram com mais força e intensidade em saber como ela realmente sofre. Ally se apertava mais em mim e chorava como se o mundo estivesse acabando e seu coração literalmente se despedaçando com pedaços tão pequenos que vão demorar para serem recolocados no lugar, mas quando forem sidos recolocados, terá uma grande cicatriz para fazer-se recordar de toda sua dor e lembranças amorosas e felizes que um dia teve com seu amado pai.


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Notas finais do capítulo

E então, choraram?
Me respondão nos comentários e ficarei FELIZ em responder todos, e quanto mais melhor :)
Beijos meus anjos e até a próxima...!



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