Garota Valente 2: Era de Ultron escrita por Menthal Vellasco


Capítulo 7
Um refúgio


Notas iniciais do capítulo

É... os palpites que eu pedi?! Nada! Beleza! Eu só não gosto muito quando vocês não interagem... mas não é uma fim interativa mesmo... Espero que gostem!



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Eu já imaginava onde iriamos.

E francamente, eu estava louca pra reencontra-los! O quinjent desceu e meu coração acelerou em alegria. Sim, o mundo estava em perigo por causa de um robô psicopata, mas eu estava em um momento de felicidade. Olhei ao redor e me lembrei de que os outros ainda não estavam bem. Me desanimei um pouco, mas quando a porta se abriu e os vi, me levantei e corri para seus braços.

– Mãe! Pai!

– Merida, que saudades! - falou minha mãe (Elinor).

– Sentimos tanto a sua falta! - completou meu pai (Fergus).

Olhei para traz e vi meus outros pais saindo junto com os outros enquanto me observavam. Após a formalidade interrompida pela própria rainha, a primeira coisa que pediram foi um lugar para descansar da luta. Concordei. Sem dúvidas esta foi uma longa luta. Clint segurava Natasha em seus braços (vou chamar meus pais pelo nome, para não confundir) quando a rainha Elinor nos deu passagem para dentro. Mal entramos e três coisinhas pequenas e agitadas pularam encima de mim.

– Mana! - falaram, me assustando.

– Ah! Eles falam! - exclamou Tony.

Não o olhei torto. Estava muito ocupada com meus irmãos: - Harris! Hubert! Hamish! - os abracei sorrindo.

– Majestades! - um casal se aproxima um tanto apressados.

– Lamento, eu não esperava visitas. - Elinor falou sem graça, então nos apresentou – Zacariel e Bianca, esses são os Vingadores. E... deve se lembrar da Merida, não é?

Ah, não! Não pode ser! Me diga que não é brincadeira, por favos!

– Os pais da Ana?! - perguntei empolgada.

– Ela está na cozinha com a empregada. - disse Zacariel.

Pensei em corrigi-lo, dizendo que Maudie é mais que uma empregada, é uma amiga, mas estava ocupada correndo como eu podia (pois aquela bruxa me fez um baita estrago psicológico) para a cozinha. Quando cheguei lá, ela e Maudie conversavam. Eu não a via dês de que tínhamos 13 anos! Ela se levantou e me encarou desacreditada. Posso apontar todas as diferenças: os seios estavam maiores, mas ainda sim eram medianos, seu cabelo estava curto no ombro e estava mais alta, da minha altura! Mas com certeza ainda é a mesma figura de vestido roxo com um sorriso de orelha a orelha.

– Merida?! - ela perguntou.

– Ana?! - também perguntei.

Corremos gritando na direção uma da outra e ficamos pulando abraçadas. Eu e ela nos encaramos depois e ela ficou tagarelando e sorrindo:

– Há quanto tempo! Que roupa é essa?! Esse "A" no seu ombro é o que eu acho que é?! Como foi esses anos que passamos separadas?! Sua mãe parou de pegar no seu pé?

– Uma pergunta de cada vez! Por que não me conta para onde foi? - pedi.

– Bom, eu fui para um lugar chamado Paris e lá tudo é tão diferente!

– Você foi na França? Nem me fale! Estou morando nos Estados Unidos.

– Já ouvi falar. Ah! E foi lá onde cortei meu cabelo.

– Está incrível. - comentei, mexendo em uma das mechas castanhas.

– Eu passei um ano lá, e depois eu passei anos estudando em uma das melhores escolas do Reino Unido. Em Londres!

– Uau! Isso é incrível! - falei.

– Agora me fala...

– Já ouviu falar nos Vingadores?

– Os super heróis? Obvio! - ela deu de ombros. Mostrei o símbolo no ombro do meu uniforme – Meu nome é "Valente".

Ana gritou tão alto que eu caí na gargalhada.

– Não acredito! Não acredito! NÃO ACREDITO! - ela gritou - Você é uma Vingadora?! Como isso aconteceu?!

– O rei e a rainha não são meus pais de sangue. Sou filha do Gavião Arqueiro e da Viúva Negra. - expliquei esperando sua reação.

– Ah... o de arco e flecha e a ruiva? - ela perguntou e eu confirmei – AH, NÃO! É brincadeira.

– Nunca mentiria pra você!

– E como você descobriu isso, quer dizer, foi por acaso ou eles te contaram? - ela se senta à mesa e me sentei com ela.

– Bom, eu fui atacada por um exercito de homens sinistros com armas sinistras e dias depois, meus pais biológicos apareceram dizendo que eram amigos do rei e da rainha. Foi quase por acaso que eles sem querer me contaram a verdade. Natasha me chamou de "filha" enquanto batia em um cara que queria me matar...

– Queriam te matar?! - perguntou surpresa.

– Sim, mas já me acostumei. Morri e voltei uma vez!

– Como assim?! - seu rosto surpreso não perdia o sorriso.

– Longa história. O lance é que eu estou fazendo faculdade de psicologia, namorando, morando na Torre dos Vingadores, matei uma pessoa e agora pertenço ao grupo!

– Você o que?! - pela primeira vez, o rosto surpreso não está mais sorrindo.

– Ela me matou uma vez, e quando eu voltei, ela quis se vingar. E adivinha?! Era a minha cunhada! Então foi legítima defesa. Atravessei uma flecha na garganta dela. Já me acostumei com esse tipo de coisa.

– Espere aí! Você é a princesa de DunBroch, seria a futura rainha, mas então, é adotada e filha de super heróis?! E agora é uma Vingadora?!

– Isso aí! - respondi.

– Eles estão aí? - ela perguntou, se referindo ao time.

– Sim! Quer conhece-los?!

– Não é obvio?! - ela respondeu sorrindo.

Corremos para lá. Foi muito bom revê-la. Quando minha mãe (Elinor) pegava muito no meu pé, ela era a pessoa para quem eu contava tudo. A gente já planejou fugir e viajar pelo mundo algumas vezes. Eu a ouvia falar e cantar enquanto praticava com arco e flecha. Na época eu ara boa, mas se me visse hoje... não acreditaria!

Quando chegamos, foi possível sentir o clima tenso. Bianca e Zacariel estavam longe, assim como Tony, Steve e Thor, que brincavam com meus irmãos sem tirar os olhos da discussão. Apenas Bruce dormia no canto. Meus quatro pais brigavam feio. Encarei Ana, que me encarou confusa. Aquilo era estranho demais. Antes de perguntar, decidi prestar atenção no que falavam.

– Vo... você é louca! - falava Fergus – Isso não se faz!

– Eu me senti na obrigação de o fazer! - falou Natasha.

O que ela fez de tão sério?

– Deveria ter ficado na torre! Não é só você que está em perigo nessa história. - falou Clint.

– Eu a compreendo! Uma mãe faz loucuras para protegem seu filho, mas isso é loucura! - Elinor se pronunciou - É sorte ele ainda estar vivo!

– Gente, o que está acontecendo? - perguntei.

– Por que não conta pra sua filha o que você está colocando em risco nessa missão?! - sugeriu Clint à sua esposa.

Natasha engoliu seco. Temi sua resposta. Ana segurou meu braço e todos se aproximaram para ouvir a declaração dela. Seu silêncio me fez temer algo muito ruim. Ela temia minha reação, mas não se arrependia do que fez. O que era? Uma doença? Não. Mas sua resposta foi a última que eu iria esperar:

– Meri, eu estou grávida.


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Notas finais do capítulo

Eu sei que ficou pequeno, mas não deu pra esticar mais. Dori, o que achou da Ana? Legal, né? E a novidade do final? O que acharam? O próximo capitulo também não terá muita ação, vai ser mais focado na arriscada decisão de Natasha (maluca!) de lutar grávida (Maluca²) com risco de perder a criança (MALUCA³). Vejo vocês nos comentários!