Garota Valente 2: Era de Ultron escrita por Menthal Vellasco


Capítulo 6
Verdadeiro ou falso?


Notas iniciais do capítulo

Me desculpem pela demora! Meu irmão mais novo têm monopolizado o computador. Mas está aí! Vamos ver se vão reagir bem a esse capitulo... e eu devo admitir que me identifiquei vagamente por Pietro (vagamente), mas antigamente. Já passei dessa faze (graças a Deus).

Espero que gostem!



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Meu olhar sério estava fixo em Stark.

O próprio entrava com Steve na sala. Krystal foi com a Dt. Cho para o Japão, eu acho, para garantir a segurança dela. Thor segurava algo que não combinava nem um pouco com ele: um tablet. É claro, já estava adaptado à Terra, mas ainda sim era estranho. Meu pai estava de pé segurando a mão esquerda de minha mãe, isso quando ela não estava usando-a no computador, e decidi me sentar ao lado deles. Suspirei e esperei as informações da missão:

– O que é isso? - perguntou Thor.

– Uma mensagem. - falou Steve. - Ultron matou Sruker.

– E deixou um recadinho na cena do crime pra gente. - ironizou Stark, recebendo o aparelho de forma brusca que seu amigo lhe entregou.

– É uma cortina de fumaça. - falou mamãe

– Por que enviar uma mensagem depois do discurso da noite passada? - questionei.

– Struker sabia de alguma coisa que Ultron não quer que vejamos.

– Eu aposto que... - ela não prosseguiu, pois foi interrompida pelo computador. E também por causa do meu comentário:

– Você está palia. Está tudo bem? - perguntei.

– É só o estresse. Nesse quesito, estou bem. - depois encarou o computador e disse - É... tudo o que tínhamos sobre o Struker foi apagado.

– Nem tudo. - falou Tony.

Fomos para a sala e depois de alguns minutos, Banner, Steve e Stark vieram com algumas caixas com papéis. Em pleno 2034 ele ainda tinham documentos em papéis? Okay, eu vim de um povo bem longe da tecnologia, não posso nem comentar. Aliás, por isso não comentei. Ficamos tirando papeis de caixas e eles ficavam falando coisas, mas me mantive calada e focada em achar alguma coisa útil. O que me chamou a atenção foi quando Tony disse:

– Espere! Eu conheço esse cara. - falou tomando o papel da mão de Bruce – Faz tempo. Ele negocia na costa africana, no mercado negro de armas.

– Você é podre. - a frase escapou da minha boca.

– Existem congressos, tá? Lá se conhecem pessoas. Não vendi nada pra ele.

– Duvido! - cantarolei, na intenção de provocá-lo.

– Meri, se não vai ajudar, não atrapalha. - ele reclamou.

– Estou fazendo o que mesmo procurando papéis nessas caixas? - perguntei irônica.

– Stark, prossiga. - pediu Steve.

– Ele queria encontrar uma coisa nova que virasse o jogo. Estava numa viber muito louca. - ele falou, e fiz uma cara estranha e quase pedi pra ele traduzir. Mas não seria bom arranjar confusão com ele de novo.

Discutiram alguma coisa sobre uma tatuagem, marcas, um palavrão africano, o metal do escudo do Steve, um lugar chamado "Wakanada", "Wanaka" ou coisa parecida e dês de já eu já tinha uma ideia do que aconteceria agora: partiu África! Não intendi direito o nome do lugar que Tony disse que ele estava, então, dei de ombros e, como já sou do time de qualquer jeito, fui com eles pro Quinjent! Não seria pior que matar a sua cunhada... seria?

Daquela vez, eu não estava muito empolgada. Steve, Thor e o Stark fizeram uma espécie de entrada triunfal, mas eu, meu pai e minha mãe fomos separados. Bruce ficou aguardando um possível Código Verde. Houveram diálogos. Eu e meus pais estávamos escondidos. A única vez que me atrevi a olhar para lá, meu olhos se encontraram com os do albino metido de blusa azul que se acha o The Flesh.

O começo da luta foi completamente repentino. Quando me dei conta, já estava correndo risco de morrer pela segunda vez na vida. Consegui acertar um drone com uma das minhas flechas que simplesmente atravessou sua cabeça Corri e me escondi. Então minha mãe estava lutando com uns homens e decidi lutar ao lado dela. Assim que ela deu seu showzinho (até me humilhando um pouco), fui procurar os outros. Vi o Sr. Rapidinho tentar segurar o Mijonir, mas tomou foi uma surra dele. Não segurei o riso e ele... riu ao me ver assim? Okay, isso foi bizarro. Espero que não aconteça o que eu acho que está acontecendo. Mas logo o Steve acertou o escudo na cara dele.

– Fica aí. - ele falou. Depois me encarou e disse – Ainda não terminamos.

– Você perdeu uma ceninha engraçada. Mas tô indo.

Voltei a andar sem rumo procurando robôs para destruir e esperando que não venha mais gente para eu matar. Nunca fui fã de matar humanos... de matar em geral, na verdade. Ainda me sinto mal pela Jen, mesmo tendo sido de mérito. Vaguei por um tempo sozinha e em alerta. Depois um tempo, fiquei entediada. Pra que que eu fui baixar a guarda? Um vulto azul que já estava me irritando esbarrou em mim. Caí no chão, mas logo me ergui. Ele estava bem perto de mim. Não o temi, mas andei um pouco pra trás, até perceber seu olhar admirado. Ele me lembrava uma criança de dez anos.

– Não posso te ferir.

– Por que? - perguntei confusa.

– Você é a coisa mais linda que já vi.

Sério?! Ah, não! Justamente o que eu temia! Ergui uma sobrancelha assustada. Por mais que ele fosse... no máximo fofo, eu amava Lion! Porém, antes de responder um lindo "Eu tenho namorado, seu idiota!", vi um brilho vermelho invadir meu campo de visão e, antes de tudo escurecer, ouvi uma voz feminina com sotaque muito forte dizer:

– Ela é inimiga, Pietro! Aliás...

Não consegui ouvir mais nada.

"Pietro"... esse era o nome dele então? Vou pará-lo de chamar de outros nomes, a não ser que seja conveniente.

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Eu continuo caminhando, mas agora em uma floresta. Em DunBroch. Me sinto em casa. Nunca estive lá usando meu uniforme. Então ouvi um som: uma voz chamar meu nome.

– MERIDA!!! - ele gritava.

– LION! - gritei de volta.

Corri por entre as arvores, mas quando o vi, já estava caído no chão e morto. Haviam três cortes em sua barriga: garras de ursos. Chorei abraçada ao corpo, tentando acreditar que era verdadeiro. Mas aquilo era verdadeiro ou falso? O meu olhar vaga até encontrar um urso com o pelo esverdeado. Porém, o urso além de verde era muito maior do que o normal. Era Bruce. Me afastei do corpo de meu amado e fugi. Então, vi outro, dessa vez, com uma cicatriz no peito e a mão de uma armadura familiar. "Tony", pensei. Corri novamente, mas encontrei mais dois ursos. Um deles tinha um pelo avermelhado e pedaços de couro preto e neons azuis partidos pelo corpo. Já o outro tinha uma aljava nas costas.

– São... meus pais! - deduzi assustada.

Olhei para um canto e vi o corpo de Pepper no chão. Dois outros ursos apareceram: um com um martelo e o pelo claro e uma capa vermelha, e o outro com sobras de uma roupa e um escudo, mas as sobras eram tão poucas, que a maior parte do tecido era apenas a estrela em seu peito, ligada por fios do antigo uniforme. Thor e Capitão.

Corri novamente e tropecei no corpo de Krystal, que estava morta como Lion e Pepper. Continuo correndo e tropeçando em arvores, até me deparar com o castelo onde eu vivi com meus pais (Fergus e Elinor). Corri e vi os Ursos Vingadores correrem atrás de mim. Porém, ao sair da floresta, os todos eles desapareceram. Olhei para frente e vi o castelo em chamas. Corri para o incêndio e procurei sobreviventes. O estranho foi que eu me perdi em um castelo onde passei quase minha vida inteira.

Uma espécie de avalanche de fogo me devorou e...

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– AH! - um rápido grito agudo saiu de minha garganta.

– Filha! - meu pai disse me encarando surpreso.

Os outros vingadores estavam como eu ou pior. Olhei ao redor ainda assustada com tudo. Bruce parecia o em pior estado. Papai pediu que Tony assumisse o controle do quinjent e correu para me abraçar.

– Tudo bem. Já passou.

– Foi horrível, pai. Aconteceu com todos?

– Eu e o Stark escapamos. - ele acariciou meu rosto – Já fui controlado pela mente uma vez para nunca mais. - ele sorriu - Está tudo bem?

– Agora, estou. E a mamãe?

– Ainda não está 100%, mas logo estará. Vou voltar para lá, okay?

– Temos para onde ir?

– Sim, ainda temos. - respondeu.

– Onde?

No fundo, eu sabia para onde iriamos. Eu, pelo menos, ainda tinha meu porto-seguro fora da Torre e de Lion. Ainda martelava a frase de Pietro em minha mente e eu me perguntava se era real ou não. O que é verdadeiro e o que é falso? O que aquele pesadelo significava? Qual era o medo por trás de tantos símbolos? Uma hora eu iria descobrir. Voltei a me apoiar na parede da nave e ouvi a resposta do meu pai:

– Um refúgio.


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Notas finais do capítulo

Perguntinha: Se não há Laura e os Gaviõezinhos, o que é esse refúgio? Lembrando de que antes dela ir para DunBroch, Merida morou com os pais até os quatro me em uma casa de fazenda, como a casa dos Barton's no filme!