Sede do FBI:

Chefe Swan e Jacob Black se reuniram com o resto dos agentes do FBI que tinham uma palavra a dizer na questão do sequestro de Bella. Ali estavam todos os funcionários de alto nível que ganhavam mais do que suficiente para comprar empresas em Nova York, juntamente com uma casa nos Hamptons. Jacob era o único na sala que não tinha uma calvície ou níveis elevados de colesterol.

O chefe estava no final da sua sagacidade com o tempo, essas pessoas estavam tendo que tomar a decisão a respeito de sua filha. Ele sabia que ela estava a salvo agora, mas ele também sabia que seu atual estado de bem-estar era subjetivo. Se ele disser 'não' ao seu pedido anteriormente, quem estava com ela não precisaria mais dela, e muito provavelmente sentiriam a necessidade de se desfazer dela. E ao contrário da crença popular, ele se preocupava com sua filha. Muito, na verdade. A morte de Renée tinha tomado um pedágio no Chefe recém-eleito, e ele pensou que se distanciar de sua filha iria salvá-la da dor do afastamento inevitável da sua filha e de sua vida. Não seria como uma separação permanente, como a morte da mãe, mas seria horrivelmente doloroso, no entanto.

"Nós precisamos saber quem é este homem. E se for alguém ainda pior do que Latoya?" um dos homens que estava na mesa perguntou.

"Nós não podemos arriscar", Charlie respondeu, irritado com a insensibilidade do homem. "Se a pessoa que está com ela, descobre que ela não tem nenhum uso para ele mais, ele pode não sentir a necessidade de mandá-la de volta."

"E o fato de que ele a salvou de Latoya no primeiro lugar mostra que ele pode não ser tão ruim assim", Jacob interrompeu, tentando apoiar Charlie. "Mas não podemos correr o risco de que as ações de caridade dessa pessoa vão continuar. Nós não temos ideia de onde Bella está, e não temos forma de rastrear já que a sua linha era indetectável."

"Temos que considerar que este pode não ser o melhor curso de ação", um dos caras disse.

"Mas também não podemos negar o fato de que a vida da minha filha está em perigo, porra!" Charlie gritou. "Minha filhinha está Deus sabe onde, com Deus sabe quem. Ela deve ser a prioridade aqui!"

Jacob pôs uma mão no ombro de Charlie, tentando evitar qualquer comportamento precipitado da parte dele. Todo mundo podia ver que o chefe era inflexível e, finalmente, decidiu que iria avançar com pedidos de Bella, mas manter um plano de contingência na mão. Com apenas três horas para o prazo de 72 horas, Jacob foi encarregado de pensar no plano junto com dois outros rapazes de sua equipe, Quil e Leah.

"Nós sempre poderíamos voltar com o negócio uma vez que descobrirmos quem ele é," Quil sugeriu casualmente, dando uma mordida na maçã em sua mão. "Coloque-o na prisão, assim que chegar a ele."

Jacob bateu-lhe na cabeça. "Isso não é uma opção palhaço. Precisamos de algo sólido, e se esse cara tem um histórico de crimes graves, que eu acho que ele tem, para ele estar disposto a ir contra alguém tão poderoso como Latoya, então ele estaria preparado para algo assim também. Temos de chegar a algo totalmente inesperado."

Quil coçou a cabeça, pensativo, enquanto Leah tinha uma expressão perspicaz em seu rosto. "E se a gente cedesse às suas exigências, e se descobrirmos o quão ruim ele é, um de nós poderia pega-lo. Silenciosamente e sem deixar quaisquer provas. Nem mesmo registros dentários."

"Eu não sei. Ele vem na zona moralmente cinzenta e não é algo inesperado", Jacob disse, não se surpreendendo que Leah tinha vindo acima com algo que não foi uma resolução pacífica. "Mas eu não acho que temos outra opção, para mantê-lo no DL até deixarmos tudo resolvido."

Leah assentiu com a cabeça e partiu para a sua pausa para o almoço, enquanto Jacob e Quil ficaram para trás, ambos se perguntando se essa garota estava do lado errado da fita amarela.


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No Chateau na Suíça:

BPOV:

"Bella pleaseeeeee,! Eu prometo que não irei pedir mais nada, nunca mais!" Alice gemia. Ela estava me dando a aparência de cachorro infame, mas eu estava segurando a minha própria contra ela por agora.

"Alice, pela última vez eu não vou!" Eu disse, franzindo o cenho para ela. "Não é meu lugar!"

"Ah, Bella! Tanto você quanto nós sabemos que você é tão parte desta família como ninguém! Você tem que estar no retrato de família. Você sabe o quanto isso significaria para ele, não é?"

Antes que eu pudesse responder, um forte par de braços circulou minha cintura e sussurrou: "Ela não vai desistir, você sabe."

Eu virei ao redor para enfrentar o demônio, mas fui desarmada mais uma vez pelo belo sorriso em seu rosto. "Você sabe mesmo o que ela está falando?" Eu perguntei, tentando manter minha voz mesma sem parecer afetada.

"Ela está falando sobre a fotografia de família que vamos começar feito por Patrick Demarchelier," disse ele, o claro brilho malicioso em seus olhos. "Eu ouvi dizer que você gosta realmente de seu trabalho, então eu o convidei para o retrato e para jantar."

Eu fiquei lá com minha boca aberta, escancarada, como um peixe. Patrick Demarchelier não faz retratos de família, ele faz a melhor fotografia de moda no setor. E eu aposto que ele não vai jantar em castelos de líderes da máfia também.

"Eu... como você conseguiu?" Eu gaguejei.

Edward riu roucamente. "Vamos apenas dizer que ele me devia um favor."

Olhei para ele, mas antes que eu pudesse repreendê-lo, ele apontou para o relógio. Era hora de chamar meu pai. Eu respirei fundo e peguei o telefone das mãos de Edward.

"Ei, papai”, eu disse para o alto-falante.

"Ei, Bells. Como você está?" ele respondeu, sua voz tensa.

"Eu estou bem. Então, já faz três dias ... temos um acordo?"

"Bella, você não precisa fazer parte disso. Se as coisas saírem desagradáveis, eu não quero que você seja pega no fogo cruzado."

"Eu estou nessa, quer goste ou não pai. E é um cessar-fogo que está ocorrendo agora. Então o que você decidiu?"

Ele suspirou alto. "Você tem um negócio. Nós vamos dar a essa pessoa uma chance. Vamos limpar o seu registro, se ele nos fornecer informações suficientes para prender alguns senhores do crime, e nós vamos mantê-lo no Programa de Proteção a Testemunhas depois de tudo consumado."

Edward acenou para mim e eu disse: "Ok, vamos encontrá-lo no Met, em cinco dias pai, e a pessoa com quem estou é Edward Cullen."

A linha ficou em silêncio por uma fração de segundo e depois o discurso começou. "Bella o que diabos você pensa que está fazendo com esse filho-da-puta? Sai dai, agora!"

Eu olhei para o rosto de Edward ficar frio como gelo quando ouviu as palavras de meu pai, e eu tentei salvar a situação rapidamente. "Ele salvou a minha vida, embora naquela época ele não soubesse quem eu era. Ele poderia simplesmente ter me matado, juntamente com os homens de Latoya, mas ele não o fez. Todo mundo merece uma segunda chance."

Peguei a mão de Edward na minha, tentando acalmá-lo. "Pai, a escolha é sua. Ou você dá uma outra chance para Edward, ou você pode dizer adeus a sua filha. Eu não estarei voltando para casa depois."

"Bella", Charlie engasgou. "Não faça isso. Eu te amo garota, e eu não posso suportar você com alguém que é responsável por praticamente todo o comércio de drogas em Nova York."

"Pai, qual foi a sua decisão antes de ouvir o nome dele?"

"Nós decidimos concordar com suas demandas, e se não passar com ele significa perdê-la para uma gangue, então tudo bem. Nós estamos dispostos a ir adiante com o plano anterior."

Eu ignorei o comentário sobre gangues e disse: "Isso é bom. Obrigado pai." Eu desliguei e dei a Edward um sorriso brilhante. "Nós fizemos isso!"

O humor de Edward, no entanto foi totalmente o oposto do meu. A carranca estampada em seu rosto o fazia parecer uns cinco anos mais velho do que ele realmente era. "Você não tem que fazer isso, Bella."

"Sim, eu tenho. Ouvi dizer que as pessoas fazem coisas malucas quando estão apaixonadas", eu disse distraidamente, pensando sobre qual seria o passo seguinte dos federais em uma situação como essa.

Eu olhei pra Edward para lhe perguntar se ele tinha outros esconderijos em todo o mundo, mas fui recebida por seu olhar chocado. Seus olhos estavam quase para fora das órbitas e ele foi atrapalhado por palavras.

"O quê?" Eu perguntei. "O que eu disse?"

"Você ... você me ama?" ele engasgou.

Revirei os olhos para ele, mas corei, então deu tudo na mesma coisa. "Claro que eu amo você palhaço", eu disse em voz baixa. "Eu pensei que você teria percebido isso até agora".

Ele ficou quieto por um longo segundo, e depois pegou meu rosto nas mãos e me beijou como nunca antes. "Você me fez o homem mais feliz e vivo desse mundo."

Eu sorri para ele. "Sério?"

"Sim, e eu te amo". Meu coração quase explodiu em meu peito quando ele disse isso, e me puxou para beijá-lo novamente.

Fomos interrompidos por uma tosse forte. Era Rosalie, para me dizer que era quase hora do jantar. Agradeci e fui para meu quarto me vestir, dando uma piscadela para Edward no meu caminho. O sorriso que parecia um elemento permanente em seu rosto era um testemunho do fato de que ele era realmente feliz agora. Meu coração se encheu de alegria ao pensar que eu era a única a fazê-lo sorrir.


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De volta ao QG do FBI:

Jacob Black estava com uma raiva furiosa. Ele não podia acreditar que Bella poderia ser tão estúpida a ponto de confiar em alguém como Edward Cullen. Ele precisava mostrar-lhe as fotos da cena do crime ele tinha acabado de modo que ela pudesse ver o que o homem foi capaz de fazer. O fato de que Charlie havia concordado em suas exigências era ainda mais irritante. Parece que o velho se foi suave, Jacob pensou.

Ele deixou-se cair na cadeira e suspirou. Ele sabia que não era justo, já que ele teria feito o mesmo se estivesse no lugar do chefe, mas o fato de que Bella estava nas mãos de um assassino de renome mundial não era algo que iria ajudá-lo dormir à noite. A raiva foi lentamente desaparecendo, deixando atrás uma desesperança. Quil veio até ele, hesitante, ciente de mau humor do patrão.

"Ah, senhor, o chefe está te chamando no seu gabinete", disse ele, e voltou para seu cubículo tão rápido quanto suas pernas podiam levá-lo.

Jacob foi para o escritório de Charlie, e ficou chocado ao ver homem de temperamento forte ao ponto de ruptura.

"Você me chamou senhor?" ele perguntou, sem saber se deveria ficar ou deixar o homem em sua miséria.

"Sim, Jacob. Venha entre, eu preciso falar com você sobre a situação difícil que estamos dentro, eu tenho certeza de que posso confiar em você com o que estou prestes a dizer. Feche a porta", ele disse sério.

Jacob fez o que ele disse e esperou o chefe falar. Depois de uns bons minutos, Charlie olhou Jacob diretamente nos olhos. "A vida de Bella está em perigo a cada segundo que passa com aquele homem, e eu não posso deixar isso acontecer. Arriscar a sua vida de uma maneira como esta é imperdoável, e eu não vou aguentar isso por mais tempo. Francamente falando Jacob, eu preciso de sua ajuda. Eu preciso de você para descobrir onde esse homem está, e se livrar dele. Certifique-se que ele não está em nenhuma posição a machucar o meu bebê. Claro, isto tem de ser um jogo privado, fora do que aquele realizado pela Mesa. Tenho certeza que você entende. "

Jacob sorriu. "Claro, chefe. Estive no manuseio do seu caso por algum tempo, e não será difícil encontrar seus registros de cartões de crédito. Eu tenho certeza que vou ser capaz de encontrá-lo dentro de uma semana. Você não tem nada para se preocupar. "

“Excelente ", Charlie respondeu." O sigilo é fundamental, Jacob, não se esqueça disso. Mesmo a sua equipe não pode saber sobre isso. "

Jacob acenou com a cabeça e saiu da sala, levando a arma e o silenciador que Charlie tinha lhe dado. Foi uma daquelas confiscadas de uma máfia de vida baixa que tinham capturado há alguns meses, e teve suas impressões sobre eles. O condenado tinha sido liberado há poucos dias e seria perfeito como o bode expiatório. Jacob sabia que precisava fazer isso em breve. Bella não estaria em perigo por muito tempo.


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De volta para a Suíça:

BPOV:

O jantar foi maravilhoso, e assim foi nosso convidado. O ensaio fotográfico foi na verdade legal, bem não foi horrível, então eu só tinha que estampar um sorriso e beliscar Edward todas as chances que eu tinha. Ele foi quem me chantageou emocionalmente para fazer isso, então ele merecia sofrer um pouco. Não foi um tiro que levou Patrick ali e eu realmente adorei. Foi um tiro de surpresa. Quando eu pensei que a sessão de fotos havia acabado, Edward veio por trás de mim e me fez cócegas. A foto foi de nós dois rindo, enquanto ele me abraçava por trás. Ambos parecíamos tão felizes e normais, que era difícil acreditar que estávamos em uma situação muito original e potencialmente perigosa. Patrick disse que iria trazer as fotos com ele para o casamento de Rosalie, e prometeu ter um retrato de mim e Edward enquadrado como um bilhete de agradecimento para o convite para jantar.

Até o momento que ele foi para casa depois de uma xícara de café, todos estavam esgotados. Rosalie e Emmett já tinha ido para a cama, enquanto Alice e Jasper estavam caídos em um dos sofás com Edward e eu em outro.

Minha cabeça estava no colo de Edward, e ele estava brincando com meu cabelo distraidamente. Sabia que a sua mente estava a quilômetros de distância, provavelmente muito poucos quilômetros de Nova York. Eu poderia entender o quanto ele tinha a perder, e como o pensamento de colocar tudo em risco enervou-o.

"Hey," eu sussurrei. "Vai ficar tudo bem."

Ele olhou para mim e sorriu. "Você tem algum poder de lê pensamentos ou habilidades que eu desconhecia, querida?"

"Não, querido", eu ri. "Eu só conheço você muito bem."

"Você?" , ele perguntou, e eu podia sentir o significado subjacente em suas palavras.

"O passado não importa, Edward, só o presente e o futuro para fazer. Eu cometi alguns erros mesmo, mas eu não vou me debruçar sobre eles. Esqueça tudo o que aconteceu Edward."

"Bella, isso é o que você diz agora, mas se em algum momento mais tarde, algo do meu passado aparecer e fizer você duvidar de mim? E se você não quiser ter nada comigo?" A dor vazou em sua voz, no final, e isso fez meus olhos lacrimejarem. "Eu não seria capaz de suportar isso."

Peguei seu rosto em minhas mãos e disse com uma convicção tão forte que até mesmo Alice e Jasper olharam para cima para ouvir a nossa conversa sussurrada. "Nada, Edward, nada nunca vai me fazer duvidar de você, e nada pode me fazer sair de perto de você. Eu preferiria morrer a passar um dia sem você em minha vida."

"Não diga isso, Bella", repreendeu. "Nunca fale assim. Se alguma coisa acontecer, eu não quero que você pense assim. Entendeu?"

"Bem, se eu puder ajudar, não vai chegar a esse ponto. Então não vamos nos separar nunca, ok?"

Ele sorriu para mim, mas eu ainda podia ver a melancolia refletida em seus olhos. "Tudo bem. Então o que você me diz de irmos para a cama. Tem sido uma longa noite."

Sorri ao olhar menos do que inocente em seu rosto e acenei com a cabeça. Saímos deixando Jasper e Alice sentados no sofá, sem sequer dizer "boa noite". Estávamos muito perdidos em pensamentos de nós para ainda ter espaço em nossos cérebros para algo mais.