You Love me? escrita por SleepLove


Capítulo 19
Austin Moon


Notas iniciais do capítulo

Heey Amorees! Segundo capítulo do dia pra vocês.
Essa é uma nova etapa aqui na fanfic, tudo está mudando. Eu espero que vocês gostem dessa nova fase que estará cheia de emoções e surpresas!
É isso, bjs e boa leitura 😘



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No capítulo Anterior:

Meu celular tocou, e depois, o jato caiu. Longe de onde estávamos, mas caiu, caiu levando o meu coração consigo.
Antes de chorar, pego o celular, e checo a mensagem.
“Eu te amo” de Austin.
Minha visão começou a embaçar, meus joelhos a ficarem bambos, meu coração a se quebrar, e senti um nó se formar na minha garganta.
Caí de joelhos no chão, e chorei, muito.
– Não!!! – Era a única coisa que saía da minha boca, em forma de gritos.

Não!
......................................................................
3 Meses depois.

Pov Ally

Já faz três meses que tudo mudou, que perdi tudo. Perdi todos.
Meus pais, Austin, meus amigos.
Depois do acidente de Austin, aconteceu muita coisa.

Flashback on:

Acordei em um quarto branco, e pelas últimas semanas, reconheci de imediato o hospital.
Ouvi uma mulher falando que perdi muito sangue, e que estou dormindo a dois dias, para um...hãm, homem que eu nunca vi?
– Ah, você acordou. – Diz o homem. Eu não disse nada, apenas me sentei na cama e fiquei o encarando, torcendo para que ele se apresentasse, eu não iria dizer nenhuma palavra.
– Prazer, sou William, assistente social. – Ah, então era isso, uma nova pessoa que, adivinhe só, irá mudar mais ainda minha vida.
Ouve silencio por uns dois minutos até William cortá- lo.
– Já vi que você não vai se apresentar, não é mesmo Ally? – Fala sério, que idiota. Se ele já sabe quem eu sou quer apresentação pra que? Idiota.
– Bom pessoal, eu preciso fazer alguns exames com você Ally, depois vocês conversam okay?- Diz a enfermeira que antes de eu acordar estava conversando com William.
– Vem Ally. – Ela puxa uma cadeira de rodas e coloca ao lado de minha cama, me ajudando a subir, minha perna ainda dói muito.
No final, ocorreu tudo bem.
Me disseram tudo o que aconteceu. E vários psicólogos acreditam que eu estou em um “Estado de Choque”, pois eu não falo nada.
Os psicólogos também me receitaram vários remédios, os quais eu só finjo tomar. Eu me sinto melhor ficando calada, e isso não vai mudar.
Trish e Dez conseguiram fugir através da ventilação do prédio. Ela esteve comigo, e me disse tudo o que aconteceu com ela. Eu só chorava em silêncio.
No final, William me levou de volta para casa, ele e meus amigos fizeram minhas malas, William parece um cara legal, meio novo para um assistente social.
Nesse momento eu estou no avião, escutando música. Minha avó mora em Miame, e ela está meio doente. Acho que eu vou ter que ficar cuidando dela, ao invés do contrário.
Fiquei sabendo que eu poderia me emancipar, mas achei melhor não, nesse momento, ir morar com a minha avó é uma ótima escolha.
Veneza me lembrava de mais dele.
Falando nisso, o Senhor Maxuel falou comigo, pediu mil desculpas, e disse que se eu quisesse ele me doaria a sua parte na Sonic Boom.
Eu apenas neguei com a cabeça. E quando ele perguntou o que eu queria, eu peguei uma folha que estava acima de sua mesa e escrevi “Assuma até meus 18”. Isso foi o mais próximo que eu estive de “conversar” com alguém ultimamente.
Agora eu entendo que ele não sabia de nada sobre o que Dallas fazia. Trish contou para ele.
Falando nisso, Piper, o Senhor Maxuel não parou enquanto não a encontrou.
No final, um tal de Eliot salvou ela, já que toda a cidade estava corrompida. Pelo que eu entendi, ele era médico. Mas o que importa é que ela está bem.
Acho que é isso, adeus vida antiga, olá vida nova.
Flashback off

Já tirei o gesso da minha perna, mas ainda tenho pontos. Antes eram poucos. Mas depois que Dallas me puxou, varios arrebentaram, e o sangue saindo fez com que a ferida se abrisse mais. Estou com 17 pontos, ainda dói um pouco, mas só quando forço, ou fico nervosa.
Eu acho que mudei muito nos últimos meses, perder tudo faz isso com a gente.
Meu cabelo, agora está liso, minha roupas, agora são todas escuras, e eu não me reconheço mais quando me olho no espelho.
Eu fiz tudo isso porque, a antiga Ally, me trazia lembrancas. Toda vez que via meu reflexo, aquelas imagens voltavam para minha cabeça.
Era horrível.
Sem falar dos pesadelos. Sempre a mesma coisa, sempre o avião caindo, meu celular tocando, eu lendo a mensagem, e depois chorando.
Eu nunca apaguei aquela mensagem, por mais que queira o esquecer. Nos dias em que estou muito triste, eu a abro e leio. Sempre penso que eu deveria ter dito sim, ao menos ele morreria sabendo que o amo.
Mas de que adianta isso agora não é?.
A casa da minha avó é bem grande, só moramos eu e ela.
Não é tão grande comparada com a minha antiga casa, mas eu gosto mais dessa. Sempre achei aquele tamanho todo desnecessário.
Tenho vizinhos, que parecem legais. Me trouxeram um bolo de chocolate quando eu cheguei, meu favorito. Só ele sabia disso.
É um pai e sua filha. O Senhor Mike, e a Rydel, ela tentou vir aqui conversar comigo algumas vezes, até me fez rir. O que parece estar sendo muito difícil ultimamente. Mas eu nunca cheguei a falar com ela.
Tipo, não disse nenhuma palavra.
Estou estudando no colégio Marino High.
E nos meus piores dias, vejo Austin pela janela.
Pois é, a janela do meu quarto fica de frente para uma de um quarto masculino, é na casa da Rydel. Já tentei abrir a boca para perguntar de quem era, mas 1- Eu acho que seria muita intromissão da minha parte, e 2- Eu não consigo.
Nesse momento, estou olhando pela janela, e consequentemente, olhando para o quarto azul, com posters de guitarras espalhados pelas paredes.
– Era do meu irmão. – Diz Rydel, que acabou de chegar. – Você vive observando aquele quarto, parece até que está planejando um assalto. – Ela diz e eu arregalo os olhos, e um zumbido começa a sair da minha boca, mas nenhuma meia palavra. Só esse som estranho.
– Calma, era brincadeira Ally. – Ela fala e eu me acalmo. – Ele...foi viajar a algum tempo, e sofreu um acidente. – Ela diz puxando uma cadeira e sentando ao meu lado na sacada da janela. Tento dizer algo como um “Sinto muito”, mas só consigo reproduzir aquela porcaria de som.
Sei que não faz muito sentido, mas comecei a chorar. Merda! Eu sinto vontade de chorar todo o tempo, mas eu me controlo.
Só que quando estou com a Rydel, é tão difícil de segurar, ela é loira igual a ele.
E agora ela me conta essa história, que se parece muito com a dele.
– Vai ficar tudo bem. – Ela diz me abraçando.
Sim, ela sabe do que aconteceu.
Bem, mais ou menos. Minha avó só disse para ela que eu perdi minha família, e um garoto que eu amava muito, e desde então, estou assim. Ela não chegou a dar nomes.
– Ally, eu não sei se você vai conseguir falar, mas eu sou muito curiosa, tipo, muito mesmo. Por favor, me fala o nome dele? – Ela me pede. E pela primeira vez em três meses, eu digo algo.
– Austin Moon. – Duas palavras. Um novo récorde para mim. Minha voz saiu meio falha. Mas acho que deu para entender. E mesmo que não desse, eu não iría repetir.
Rydel soltou o abraço, arregalou os olhos e perguntou. – Austin? Austin Moon?. – Ela perguntou e eu assenti com a cabeça.
– Desculpe Ally, eu tenho que ir. – Ela diz, e me deixa sozinha, após ter me feito lembrar mais ainda dele, após ter me feito dizer o nome dele.
Não Ally! Você não vai ter uma recaída. –Penso.
Mas quando dou por mim, já estou no banheiro, sentada no chão, com os pulsos sangrando, manchando de vermelho os azulejos brancos.
– É tudo minha culpa – consigo dizer, apenas para mim mesma ouvir, e começo a chorar novamente.


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Notas finais do capítulo

Quero recomendação, e mais favoritados pessoal!!



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