New Volturi escrita por Lauren Reynolds, OllySwan


Capítulo 9
Meia noite!




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Cap. 09 – Meia noite!

 

- Ainda cantam perfeitamente bem!!! – Victor aplaudiu, juntamente á Aro.

- Obrigada! – elas responderam juntas.

- Como se tais vozes pudessem mesmo falhar! – Caius disse, numa das raras vezes, divertido.

- Gianna, minha cara, por favor, peça que venham tocar algumas melodias enquanto apreciamos a visita de nossos amigos. – Aro fez um gesto com a mão.

- Ainda mantém humanos aqui, Aro? – Mihail, o mais tradicionalista dos vampiros presentes, perguntou.

- Sim. Gianna é alguém extremamente amável.

- Creio que ela será transformada depois... – Ele supôs.

- Ou pode acabar sendo a sobremesa. – Jane riu.

- Sim, daria uma bela sobremesa. – Mihail acompanhou o riso dela.

- Gianna tem uma natureza extremamente sociável, ela será muito útil depois de transformada. – Aro sorriu, quase que maliciosamente.

 

Mais próximas ao piano, estavam todas as meninas, reunidas, com taças em suas mãos.

 

- Eu queria saber onde é que eles arranjam tanto sangue... – Thais comentou.

- é para isso que existe o mercado negro... bolsas de sangue... –Nanda murmurou, olhando para o outro lado do salão. Seus olhos ficaram estalados.

- O que você viu, Nanda? – Bruh perguntou.

- Hum, a festa está chata, né? – Ela encarou as amigas.

- O que quer dizer?

- Que devemos colocar esse povo para sacudir o esqueleto! – Gih ergueu seu braço, batendo levemente a taça com o líquido vermelho dentro, á de Nanda.

- Sigam-me. – Nanda falou.

 

As meninas foram até uma mesa de som, onde um DJ estava. O DJ estava parado em um canto, bebendo. Quando viu as meninas indo em sua direção, foi até a mesa, ele apenas assentiu, quando viu o olhar que Mih lançava a ele. Ela olhou para o pianista, que imediatamente parou.

 

- Elas vão aprontar. –Jane murmurou.

- Irmãzinha, contratamos um DJ para ele ficar parado? – Alec colocou uma mão no ombro da irmã.

- Fiquem de olho. – Demetri falou. – Só para o caso de arrumarem encrencas.

- Certo. – Nina sorriu.

 

Mitternacht – E-nomine

Meia noite

 

As meninas foram todas juntas até o centro da pista de dança montada no grande salão ricamente decorado do clã italiano. Nina e Ollyvia sabiam muito bem o que elas pretendiam, apenas animar a festa; Aro sorria de orelha a orelha, com as mãos juntas perto do peito, onde um coração deveria bater, mas não batia.

 

Quando as carruagens carregam as manhãs

E as lamentações dos mortos ressoam

Acima do pescoço jaz a marca

 

Os visitantes ficaram observando, enquanto desfrutavam de taças cheias de sangue, servidas pelos garçons.

 

- Hum, para recém – criadas, até que são bem bonitinhas... – Um dos alemães riu baixo.

 

Quando o relógio começa a bater

Fria e densa nuvem negra

Tocando-te levemente...

 

A batida da música era rápida, envolvente. O ambiente ficou turvo, as luzes diminuíram, entrando num jogo de cores que deixava aquele salão ainda mais deslumbrante. Cada vampiro secular que ali estava, tinha em sua pele luzes de diferentes cores. O brilho, branco e pálido, era levemente absorvido pelos jogos de cores.

 

O lugar sob a noite

Espíritos na névoa...

 

Braços erguidos, quadris acompanhavam o ritmo, a batida. Nanda dançava, assim como todas as outras, frenéticamente. Seus cabelos balançavam, os vestidos esvoaçavam com os movimentos dos corpos das vampiras recém-chegadas. Até Jane sorria, os convidados de honra olhavam-nas, surpreendidos por tal ato.

 

É meia noite!

 

- Eu é que não vou ficar parada! – Heidi surgiu de algum lugar do salão.

- Então em conceda a honra? – Nicolae sorriu, fez um pequena reverencia e deu um leve beijo sobre  luva preta que cobria as mãos e o antebraço de Heidi.

- Com toda a certeza! – Ela sorriu e ambos seguiram para a pista.

 

Meia noite, noite escura

...Os sinos tocam dozes vezes...

Meia noite!

 

- As senhoritas nos acompanham? – Demetri e Alec sorriam e convidaram as duas vampiras, Nina e Ollyvia, para juntarem-se a todos na pista de dança.

 

Já não haviam somente um grupo de recém-criadas no meio do salão, todos juntavam-se a elas. Alguns dos visitantes, os mais desinibidos, procuravam seu par e entravam em meio aos outros vampiros.

 

O sangue congela em suas veias

Seu medo amarra ao seu pescoço todos os seus temores

Ouçam seus corações e os sinos baterem

Isso é a noite...

 

Era um misto de sensações, um misto de prazeres. O ambiente não era apenas feito pelos vampiros que somente dançavam. A luxúria tocava seus corpos. Mãos eram deslizadas nas extensões de colunas, pela lateral e por baixo de vestidos... Bocas eram encontradas, deslizavam, traçando caminhos do maxilar até a linha do pescoço.

 

Sangue não era derramado, mas era sorvido entre os próprios vampiros. Aro olhava admirado o rumo que a festa de recepção havia tomado, mas mesmo assim, não interferiu. Ele pegou sua taça com o líquido viscoso e vermelho, entornando-a, garganta abaixo.

 

Meia noite!

Mitternacht!


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