New Volturi escrita por Lauren Reynolds, OllySwan


Capítulo 5
Capítulo 5 - Afim


Notas iniciais do capítulo

Own, primeiro... Olly, MIL PERDÔES, mas é que a fic já estava muito desatualizada

Beijinhos o/



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Cap. 05 – Afim

 

         Assim que Jane, Nina e Ollyvia saíram do quarto; todas as meninas ficaram olhando para a porta que foi fechada. Por um tempo, o silencio permaneceu no quarto. Cada uma ficou imersa em seus pensamentos, refletindo sobre aquilo que ouviram.

 

- Então... – Thais murmurou. – Elas são boas pessoas.

- Acho que sim... – Nanda concordou.

- Mas é uma história trágica, vejam... as duas não tiveram escolhas... – karoll disse.

- Ao contrário de nós, que pudemos escolher. – Lili comentou. – Nós sempre quisemos ser vampiras. Nós sempre soubemos que queríamos isso.

- É, mas o que será que o Aro queria com elas? – Giih perguntou curiosa.

- Eu é que não vou procurar saber. Aqui todos sabem de tudo. Não vou me arriscar. – Thais falou acuada.

- Ah, qual é! Eles não fariam nada com a gente. Já vi o que se passa aqui. Nós somos especiais, lembram? Nossos dons são muito especiais. – Miih falou.

- Eu discordo. Você viu antes. Se fizermos besteiras, nós morremos... definitivamente.

 

Ollyvia, Nina e Jane andavam pelos corredores, indo em direção ao salão onde Aro se encontrava. Demetri e Alec passavam por elas, subindo para o topo do castelo. No salão, Aro saiu de sua cadeira para recebe-las.

 

- Queria falar conosco, Aro? – Nina pergunta.

- Sim, minhas jovens amigas. – Ele sorri. – Receio que terão que dobrar seus cuidados com aquelas meninas.

- Hum... – Ollyvia resmunga.

- Nossa guarda virá para o castelo. – Aro diz calmamente. – São alguns vampiros membros. Virão da Alemanha e Romênia. Eles não são pessoas de todo ruim, mas eu não gostaria que tivéssemos problemas.

- Tudo bem. Vamos ficar de olho nelas. – Ollyvia deu um sorriso, quando Aro pegou sua mão.

- Hum... – Ele encarou-a. – Contaram suas histórias a elas. Elas ouvem bem a vocês duas, talvez possam ensinar sobre nossos costumes, como se portarem. Além do mais, já é uma tarefa árdua ficar de olho nelas.

- Obrigada, Aro. –Nina disse sorrindo.

- Agora vão, mesmo sendo vampiras, ainda querem ter seus momentos mais humanos. – Aro sorriu gentilmente. – Vá também minha cara, Jane. Não precisa se preocupar, por hora.

 

Nina e Ollyvia subiram para seu aposento, no mesmo andar dos das recém-criadas. Estava tudo muito silencioso, silencioso demais por sinal. Elas se entreolharam e foram até o quarto.

 

- Estão quietas demais. – Ollyvia disse entrando no quarto.

- Algum problema por aqui? – nina perguntou.

- Não. Só estávamos digerindo a história que nos contaram. – Carol Maeve disse séria. – É uma história triste. Bem, quer dizer...

- Comparada ás nossas histórias, é uma história triste. De uma forma ou de outra, todas nós pudemos escolher ser o que somos, mas vocês não. – Nanda explicou.

- Sim. – Nina assentiu, olhando fixamente para cada uma delas. – Vocês tiveram mesmo escolha.

- Está bisbilhotando nossa mente? – Lari perguntou irritada.

- Não pode fazer nada contra isso. Porque não se senta e se acalma? – Ollyvia olhou fixamente para Lari, que fazia o que lhe era mandado.

- Talvez por isso sejam tão mal humoradas. – Lili cochichou para Thais. Ollyvia e Nina se entreolharam e riram.

- Talvez devam aprender algumas coisas urgentemente. – Nina disse sarcasticamente.

- Nós estamos indo. Não fiquem perambulando pelo corredor. Se quiserem podem ir até a biblioteca. Tem TV lá em cima. –Ollyvia disse indo em direção a porta.

- Não aprontem. Estamos de olho. – Nina sorriu com o canto da boca e saiu.

 

A noite e o dia seguinte, passaram rápidos demais. Em mais quatro dias, as aulas começariam para as recém-criadas e, em dois dias, os membros da guarda na Alemanha e Romênia chegariam á Volterra.

 

Mesmo sem perceberem, as meninas recém-criadas já haviam se acostumado ás regras imposta pelos Volturi. Algumas vezes iam até a cidade para fazer compras, caçar ou mesmo andar durante a noite, com a supervisão de algum membro da guarda. Em algumas noites, reuniam-se na biblioteca ou mesmo nos jardins para conversarem, coisa que faziam sempre.

 

Numa noite anterior á chegada dos alemães e romenos, Ollyvia estava sentada numa sacada, em algum lugar de Volterra, próximo ao castelo. Ollyvia olhava para o céu estrelado e negro, quando Alec pousa delicadamente ao seu lado.

 

- Você está bem? – Ele pergunta á ela.

- Sim. Apenas pensando. – Ela sorri.

- Posso saber em quê? – Alec coloca sua mão sobre a de Ollyvia.

- No dia em que cheguei a esse castelo. – Ollyvia disse pensativa.

- Foi um dia em que ficamos sem saber como agir. – Alec disse com humor. – Duas vampiras chegam cobertas por capas pretas, querendo falar com Aro. E quando tiram a capa...

- Assustou? – Ela olha surpresa.

- Sim. – Ele assentiu. – Assustei com a beleza das duas, com o carisma delas. Principalmente com o seu jeito.

- Nunca, pensei que fosse ouvir isso. – Ollyvia dizia envergonhada. Se pudesse corar, com certeza estaria com as bochechas vermelhas.

- Sei que gostou. – Ele diz confiante. – Sei que sabe qual o rumo que esta conversa vai tomar em cinco segundos.

- Sei? – Ela diz um tanto confusa, porém algo dentro de si, diz que o que ela sempre quis iria se realizar.

- Sim, sabe.

 

Alec apenas sorri, e aproxima-se de Ollyvia. Sua mão fria, porém gentil toca-lhe o rosto; Ollyvia encara-o nos olhos carmins. Alec esboça um sorriso e vai aproximando – lentamente – seu rosto do dela. Seus lábios se tocam levemente.

 

- Olly... – Alec sussurra.

 

Por um instante, quando o beijo foi aprofundado e suas línguas gélidas tocavam-se, ora gentilmente, ora ferozmente; Ollyvia viu-se em um lugar onde, naquele momento, só existia apenas ela e Alec. Bem, aquele era um dos efeitos que o dom dele provocava em algumas situações.

 

- Eu... eu não tenho como fugir de você amanhã. – Ela disse rindo, quando ambos se separaram. – Mas eu diria que estaria roxa de vergonha agora.

- Não fugirá de mim, Olly. – Alec disse carinhosamente.

- Seu bobo. – Ollyvia riu alto.

- Um bobo... não está usando seus dons em mim, não é, Senhorita Ollyvia Volturi? – Dessa vez foi Alec quem riu.

- Se eu quiser, posso muito bem. Mas não, não faria isso. – Ela disse sinceramente, beijando Alec novamente.


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