New Volturi escrita por Lauren Reynolds, OllySwan


Capítulo 2
Visitas Inesperadas


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo foi escrito pela Nina, mas eu estou postando pra ficar certinho . Espero que gostem e comentem por favor



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Vinte anos depois...

 

Após a entrada das duas jovens para o clã Volturi, Aro sentiu-se com sorte, afinal, seu plano de vingança ainda poderia ser executado. Hoje, seria um dia em que algumas decisões iriam ser tomadas. A guarda Volturi estava reunida no salão central, onde Aro, Caius e Marcus normalmente ficavam. Jane, a pequena angelical – e ao mesmo tempo – diabólica vampira, entrou no salão.

 

- Voltou cedo, minha irmã. – Alec lhe disse, enquanto ela caminhava para seu lado. – Mestre, um dos nossos olheiros observou uma movimentação na cidade.

- Do que se trata? – Aro perguntou curioso.

- Um grupo de meninas, que aparentemente não são humanas. Um grupo grande, aproximadamente nove. – Jane respondeu novamente.

- Ollyvia? Nina? – Marcus, com sua voz rouca e baixa, as chamou.

- Sim?! – As duas disseram juntas.

- Podemos ir averiguar sobre as jovens. – Ollyvia falou. – Onde elas estão no momento?

- Foram vistas no Le Monde. – Jane sibilou.

- Então minhas jovens, montem guarda e vigiem-nas. – Aro sorriu.

 

Ollyvia e Nina saíram do salão e foram em direção aos seus aposentos no palácio. Ora, mesmo sendo vampiras que não tinham necessidades humanas, as duas ainda mantinham o velho habito de fazer compras. Elas tomaram um banho e trocaram de roupa, seus vestidos eram quase iguais. Tinha uma pequena gola, que era dobrada para baixo, o comprimento era um pouco acima dos joelhos. Usavam meias pretas - que cobriam suas pernas -, sapatinhos pretos e o colar Volturi em seus pescoços. A única diferença entre elas, era que o vestido de Ollyvia era de um tom bem escuro – quase preto – de roxo. E o de Nina era vermelho – quase preto.

 

- Sem lentes, hoje? – Jane falou às duas, enquanto saíam do quarto.

- Preciso caçar de qualquer maneira. Vou aproveitar. Avise o Aro. – Nina falou.

- Avise por mim também. – Ollyvia pediu.

- Assim que tiverem a oportunidade, tragam-nas aqui. Aro deseja falar com elas. E, veja se conseguem descobrir sobre elas.

- Pode deixar Jane. – As duas acenaram, vestiram sua capa preta, subiram o capuz à cabeça e entraram no carro que lhes esperava.

 

Era inverno nem toda a Itália. Se não fosse o sol que geralmente aparecia, seria um clima bom para os vampiros. A Mercedes preta percorria as ruas estreitas, descendo em direção ao centro de Volterra. Aos poucos, a velocidade foi sendo diminuída, até que o carro parasse em frente a um hotel.

 

- Le Monde. – As duas disseram juntas.

- Senhoritas, devo esperar? – O motorista perguntou.

- Não precisa. Avisarei Jane, ela mandará um carro quando precisarmos. – Nina falou.

- Vamos, irmãzinha? Temos um batalhão de humanas para vigiar. – Ollyvia sorriu.

- Boa tarde. – Nina disse suavemente á recepcionista.

- Boa tarde, senhoritas Volturi. – A Mulher falou calmamente. Na cidade, e em boa parte da Itália, os Volturi eram conhecidos, pelas pessoas comuns, como uma família rica e poderosa.

- Qual o andar em que um grupo de jovens, mais ou menos nove, estão hospedadas? – Ollyvia perguntou.

- Bem, senhoritas, o 12° andar tem três quartos compartilhados ocupados. Creio que sejam estas meninas que procuram. – A funcionária respondeu.

- Certo. Queremos um quarto no mesmo andar. – Nina abriu um pequeno sorriso em seu rosto. – Não precisa avisar a ninguém que duas Volturi estão por aqui.

- Não vamos querer o serviço de quarto. – Ollyvia sorriu. – Vamos fazer uma surpresinha às nossas amigas.

 

As duas entraram no elevador e subiram até o décimo segundo andar. Dos corredores, já era possível ouvir a conversa delas. Falavam alto, mas não o suficiente para um humano que estivesse no corredor ouvir a conversa. Ollyvia e Nina entraram no quarto que reservaram, fecharam as cortinas e ficaram imóveis, sentadas em duas poltronas em frente a uma televisão.

 

- Vai arriscar ir até lá? – Nina perguntou.

- Não. Acho melhor você tentar pegar algo... – Ollyvia falou. – Não sei o que elas realmente são. Pode ser que me vejam...

 

Nina assentiu. As duas fixaram seus olhares em um ponto qualquer, mas deixaram que sua mente vagasse pelos aposentos. Seus pensamentos estavam ligados, porque os dons delas se completavam, assim era mais fácil. As horas passaram-se rapidamente.

 

“La cantante! Dizem que é uma ótima boate.” Ollyvia e Nina abriram os olhos, dando um sorriso de satisfação.

 

A noite caiu rapidamente. Ollyvia abriu a pequena sacada na lateral do quarto e saltou em direção ao prédio ao lado. Nina repetiu o gesto. Cada uma tomou rumos opostos para irem atrás de suas vítimas. O incomodo já era grande e, tratando-se de manter o segredo da espécie, prevenir era sempre bom. “Vigários.” Ollyvia pensou quando passou por um deles. “Sujo demais.” Ela pousou graciosamente em frente a um carro de vidros escuros. Seus olhos lhes permitiam ver o interior. Um jovem, de cabelos loiros, lisos e curtos. “Sozinho.” Ollyvia bateu na vidro, que foi aberto logo em seguida.

 

- Boa noite. – O jovem ficou deslumbrado com a beleza dela, fazendo, o que menos devia ter feito. Abri a porta do carro. – O que uma moça linda como você faz a essa hora na rua?

- Te procurando. – Ollyvia sorriu maliciosamente, encarando-o. – Fique. Parado. – Ela pronunciou.

 

Ele ficou imóvel, apenas movia os olhos – desesperado -, perguntando-se mentalmente quem era aquele anjo malvado. Ela sorriu novamente e, ele, de novo, fez o que ela queria. Ora, seu corpo não respondia por si mesmo. Estava sendo dominado. Ollyvia fez menção de beijá-lo, mas logo desviou sua boca em direção à jugular do jovem loiro. Então, sem pestanejar, cravou seus dentes, sorvendo o sangue.

 

Em um lado qualquer da cidade, Nina andava silenciosamente pelas ruas. Seu capuz e sua capa cobriam-lhe o corpo, tornando-a quase invisível na noite negra. Quando chegou a uma viela, vira a silhueta de um homem.

 

- Olá. – Nina disse suavemente. Olhou-o nos olhos, lendo sua mente.

 

“Bonita.” Ele pensava. “Talvez queira algo, diversão.”

 

- Preciso mesmo de uma diversão. – Ela sibilou. – Aproxime-se. – Ela usou um tom de voz tão suave e delicado, que o homem não resistiu.

 

“Jovem. Rico. Perfeito.” Ela pensou para si mesma, então, cravou seus dentes na pele do pescoço do homem. Ele abriu a boca para gritar, mas a mão dela foi mais rápida, impedindo-o. A medida que sorvia o sangue, seus olhos ganhavam o carmim, demonstrando que estava satisfeita. Alguns poucos minutos depois, ela encontraram-se em uma viela escura, que ficava ao lado da boate.

 

- Jane, temos nove meninas que irão nos visitar esta noite. – Ollyvia sibilou pelo celular. – Mande os carros. Esperem-nos em frente a ‘La Cantante’. Venha junto.

“Cinco minutos.” A pequena vampira loira respondeu e desligou logo em seguida. Ollyvia e Nina andaram em direção á entrada vip. Os dois seguranças encararam-nas, cruzando os braços em frente ao peito.

 

- Saiam da frente. – Elas disseram juntas.

 

Os seguranças abriram passagem e elas entraram na boate lotada. No pequeno hall, tiraram suas capas, a fim de evitar chamarem tanta atenção. Então, começaram a buscar o grupo de meninas naquele ambiente. A música tocava alta, as batidas eram fortes. O jogo de luzes cintilavam na pele pálida e a neblina de gelo seco pairava sobre o lugar.

 

- Hum...

- O que foi? – Ollyvia perguntou.

- Uma delas está por aqui. – Nina respondeu. – Ah, sempre tem aquela que bebe mais. – As duas andaram juntas até onde uma das meninas estavam.

- Olá! – Elas disseram juntas, uma de cada lado da menina.

- Me diga, como se chama? – Nina perguntou.

- Miih. – A garota respondeu.

- Miih, nos mostre onde estão suas amigas. Agora. – Ollyvia disse sorrindo maliciosamente, afinal, o álcool sempre contribuía para um controle melhor.

- Boa noite. – Nina e Ollyvia disseram juntas novamente.

- Nos acompanhem, senhoritas. – Ollyvia disse gentilmente.

- Agora. – Nina completou.

 

As nove garotas não hesitaram, foram manipuladas facilmente pelas duas vampiras do clã italiano. Conforme iam passando pela pista de dança, as pessoas abriam passagem para elas, graças ao dom de Ollyvia. Quando chegaram ao hall de entrada, Jane já as esperava.

 

- Um grupo realmente grande. – Jane sorriu. – Aro nos espera. – Elas saíram do recinto e  foram em direção aos três Mercedes pretos que estavam parados ali.

- Onde estão nos levando? – Uma das meninas perguntou.

- Não estavam todas sob seus cuidados? – Jane olhou sugestivamente.

- Não. Elas estão. Mas eu não. – A menina falou. – Vão em responder?

- Sabe quem somos, garota? – Nina perguntou.

- Vocês estão nos domínios de Aro Volturi. – Ollyvia disse impaciente. – Não perceberam, antes? Pelo menos o mundo todo conhece os Volturi. Tão desatentas...

- Entre no carro. – Ela fez o que lhes pediram.

 

Cada uma das três vampiras – Jane, Ollyvia e Nina – acompanhou um carro, que seguiu rapidamente até a parte mais alta de Volterra... para o castelo do clã Volturi. Quando chegaram, Alec e Demetri já as esperavam na porta de entrada. As três foram na frente, sendo seguidas pelas nove meninas e pelos dois outros vampiros. Aro ficou em pé quando a porta do salão principal foi aberta.

 

- Minhas jovens amigas, demoraram... – Ele disse pegando as mãos de Nina e Ollyvia. – Hum, sim, um complexo de mentes muito complicadas. Vejamos o que temos aqui...


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