New Volturi escrita por Lauren Reynolds, OllySwan


Capítulo 12
Fortalecendo a guarda


Notas iniciais do capítulo

desculpem a demora! espero que gosteeem, agora a fic entra em outro estágio :P



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         Cerca de um ano se passou, para as jovens vampiras não fazia nenhuma diferença, afinal não mudava em nada suas vidas, se ao menos o cabelo caísse ou a pele se enrugasse um pouco e elas tivessem o prazer de usar os cosméticos que a Itália oferecia, ficariam felizes.

         Em meio há tanto contra tempo, desacertos, as recém criadas haviam aceitado ficar em paz no palácio de Volterra, no começo uma ou outra entrava em conflito, mas com o tempo se habituaram ao estilo de vida e até já gostavam, mas o ritual de nomeação vampiresca se aproximava, e isso as preocupava.

         Aro continuava maquinando seus planos enquanto Caius e Marcus simplesmente o apoiavam.

         Nina e Ollyvia continuavam em sua missão de preparar as garotas para serem dignas do sobrenome da realeza, os Volturi.

 

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-

 

         Era uma segunda feira chuvosa, estavam todos trancafiados em seu palácio, não queriam ter o desperdício de sair em meio a tanta chuva, afinal as pessoas não sairiam na chuva e bem, ficaria difícil caçar algum pescocinho alheio.

         Na sala de estar, se encontrava, Alec, Nina, Demetri e Ollyvia. Nina deslizava os dedos pelas teclas do piano, estava realmente interessada em aprender a tocar, Alec bebericava um pouco de sangue em uma xícara, ele adorava fazer isto, dizia que eles não eram quaisquer vampiros, mas vampiros com classe.

 

         - Estou a fim de caçar – Ollyvia bufou e jogou uma revista de moda em qualquer canto da sala. Nina parou de mexer no piano e riu.

         - Minha querida, está chovendo. – Demetri disse, estava brincando com a espada que era de Marcus.

         Ela levantou e Alec acompanhou seus passos.

         - Está com TPM, minha querida? – Alec brincou.

         Ollyvia pegou a revista do chão e a jogou em Alec, que desviou rapidamente mas acabou acertando a xícara.

         - Bagunceiro – Nina riu.

 

         Nina percebeu que a amiga não estava muito legal ultimamente, desde que vira um episódio de Alec com uma das recém criadas. Ele não a beijara, mas estava com algumas gracinhas, e isso a irritava muito.

 

         - Olly, quero falar contigo – Nina levantou-se do piano e saiu em direção ao quarto das duas.

 

         Demetri continuou brincando com a espada de Marcus, Alec pedia para trazerem outra xícara de sangue e Ollyvia estava encostada a janela, olhando a chuva cair aos poucos, era como se alguém estivesse chorando, pois via cada gota.

 

         Jane entrou na sala e se assustou com Demetri, pois quase acertara seus cabelos, estava furiosa e o homem ficou com medo, afinal Jane fazia sentir a pior dor.

 

         - Desculpe, minha cara.

 

         Jane bufou.

 

         - Contarei á Marcus.

 

         Ela virou as costas e saiu, caminhou rapidamente até encontrar com Gih sentada na ponta da escada.

 

         - O que faz aqui, garota?

         - Nada que te interesse – Gih foi bem educada nessa hora. Os olhos carmim de Jane ficaram mais aterrorizantes ainda, e Gih queria se chutar por ter falado tais palavras.

         - Olha, desculpa ta, é que pra mim, essa vida é um saco.

         Jane riu.

         - Por que não vai embora?

         - Porque eu e minhas amigas temos um pacto, nenhuma deixaria a outra, por toda a nossa existência.

         - Pactos, pactos, vocês quebrariam facilmente se isso colocasse a vida de uma de vocês em risco.

         Gih pensou um pouco, Jane de certa forma tinha razão, por um motivo de sobrevivência elas quebrariam tal pacto. Mas repensou na idéia de viver sozinha, não ter uma amiga pra conversar, ela era do tipo de pessoa que precisava de uma amiga, de alguém para confortá-la, e aquelas meninas eram sua família.

         - Não quebraria – Ela disse com firmeza e levantou-se para ir até seu quarto.

 

         Ollyvia saiu da sala e foi falar com Nina, que já estava impaciente. Entrou no quarto e observou a menina deitada na cama.

         - Achei que não viria. – Nina reclamou.

         Olly sorriu.

         - Não queria vir, já até sei o que você irá falar.

         - Não sabe – ela retrucou. – Amiga, eu sei que é por causa de Alec.

         - Não é – Olly disse visivelmente nervosa. – Eu estou nervosa por causa daqueles cães Alemães e Romenos, estou com sede e a nossa vida nesse ano tem sido uma verdadeira porcaria.

         Nina riu, sabia que a amiga estava nervosa com os alemães por causa das garotas, era um tal de um pegar o outro que o palácio mais parecia um motel do que uma casa da realeza.

         - Você precisa se acalmar, está chegando a data do ritual, onde as garotas irão mostrar que são capazes de receber nosso sobrenome.

         -  Blah, uma das garotas já viu elas recebendo os colares. – Olly revirou os olhos.

         - As visões da Nanda podem mudar, você sabe muito bem disso. São como daquela garota dos Cullens

         - Falando nos Cullens, o que Aro decidiu? – Olly perguntou.

 

         Falar dos Cullens era o assunto preferido das meninas, todas queriam saber das histórias e etc, das meninas, a única que os conhecia era Nina e Jane, Nina conhecia mais ao Carlisle, gostava muito dele, e só de pensar que uma guerra se aproximava sentia seu coração de pedra ficar mais duro ainda.

 

         - Aro ainda não decidiu o que será feito, eu creio. – suspirou – Mas você sabe como ele é.

         - Sei. – Olly levantou e ia saindo pela porta.

         - Aonde vai? – Nina perguntou curiosa.

         - Caçar.

 

         Ela respondeu singelamente e saiu decidida a caçar alguém, precisava de um sangue bem fresco, a chuva era forte, mas mesmo assim continuara a andar pelas ruas de Volterra.

 

         Observou uma lanchonete e resolveu entrar lá, estava com lentes de contato, então as pessoas não iriam ver seus olhos formigantes de sede.

 

         Olhou para cada rosto daquele lugar, homens e mais homens, feios e feios. Barrigudos e pinguços. Realmente as coisas estavam feias e os homens da Itália a cada dia se aprofundavam mais nos vinhos.

 

         - Deseja algo? – O homem do balcão perguntou, ela o encarou, ele era branco, cabelos um pouco claro e uma expressão forte. Seu corpo era médio e bem, não era barrigudo, seus lábios eram carnudos e seus olhos eram verdes. Ollyvia sorriu, pensando na noite e a saciedade que aquele homem jovem poderia lhe proporcionar.

 

         - Qual seu nome? – perguntou. O homem estranhou a pergunta, mas ficou hipnotizado pela beleza que a moça lhe transmitia.

         - Riley – respondeu simplesmente.

 

         Ela sabia seduzir, e o homem estava sendo seduzido por ela de tal forma que largou o balcão e a seguiu, a chuva ainda estava forte.

 

         - Qual o seu nome, linda moça?

         - Daqui a pouco você descobrirá. – ela sorriu e continuou caminhando. Foi até uma rua embaixo de uma ponte, e parou de costas.

         O homem riu. – Mocinha...

         - Transe comigo – ela disse autoritária, as coisas funcionavam assim, em sua cabeça, e a maioria das suas vítimas ela os seduzia dessa forma.

         O homem se aproximou dela e ela se encostou a parede, levantando o longo vestido preto. Ele mal imaginara o que iria acontecer.

         Ele aspirou seu cheiro e a pegou pela cintura, as roupas pesadas não deixavam transparecer a temperatura de sua pele.

         Olly o beijou nos lábios e então pegou sua cabeça com toda a força, ao sentir suas mãos gélidas o homem assustou-se e quis se desviar, mas não deu tempo e a moça cravou seus dentes em seu pescoço.

         Ela bebeu um pouco do seu sangue e o jogou no canto, limpou o canto da boca.

         - Não irei matá-lo, você vai me ser útil. – disse com toda a frieza possível.

         O homem gritava de dor, mas naquele lugar ninguém poderia ouvi-lo, ele sentia algo estranho em seu corpo, uma dor incessante e uma seca em sua garganta.

 

         Algumas horas se passaram e ele continuava com a garganta seca, era como se faltasse ar.

         - O que você fez comigo? – ele perguntou lentamente.

         Olly se aproximou dele e sorriu. – Bem vindo aos Volturi.

 

-

-

 

         - Onde está minha querida Ollyvia? – Aro perguntou a Nina, enquanto caminhava de um lado para o outro.

         - Não sei, Aro, disse que iria caçar.

         - Ela sempre fazendo coisas extravagantes – Argumentou Caius.

         Caius não era muito fã da jovem, mas não a instigava tanto quanto Marcus.

         - Traga as racém criadas aqui, a decisão foi tomada! – Ele disse extasiante.

         Nina com sua voz angelical chamou a todos da guarda e as garotas.

 

         As meninas vieram todas destrambelhadas, eles sabiam que teriam alguns problemas com as garotas.

 

         - O que é dessa vez? – Felps perguntou, Bruh a cutucou.

         - Cale a boca.

         Felps resmungou.

         - Sim Aro – Alec, Demetri, Felix e Jane entraram pela porta.

 

         Aro desceu de sua poltrona e caminhou um pouco, olhou para todas aquelas garotas.

 

         - Me dê sua mão? – pediu carinhosamente a Bruh, que não hesitou e a ofereceu para a leitura.

         - Hum, interessante. – Aro abriu os olhos e sorriu, - Apaixonadas.

         Jane e os demais companheiros da guarda riram.

         As meninas sentiram-se vergonha das piadinhas que Caius lançara.

         -Onde está os Alemães? – Marcus perguntou.

         - Aqui estamos, Marcus – Uma voz grossa disse bem alto, as meninas olharam para trás e suspiraram ao ver aqueles lindos vampiros.

         - Olá,  Nicholae e Companheiros.

         - Olá, Aro. – Nicholae o cumprimentou e se aproximou – Podemos participar da reunião?

         - É claro. – sorriu. Aro deu meia volta e olhou para todos eles, sentia falta de sua jovem amiga.

         - Estamos aqui para...

         Quando foi interrompido por Ollyvia, ela chegara toda feliz, trazendo seu novo amigo.

         - Oh, minha amiga, senti sua falta. – Aro disse. Ollyvia o beijou no rosto e assentiu.

         - Mas quem é este jovem? – Caius perguntou.

         - Dona Ollyvia só aprontando pelas ruas de Volterra. – Felix brincou, Alec fez uma cara ruim, não havia gostado do que vira.

         - O transformei, será nosso aliado e bem, ele terá meus treinamentos.

 

A jovem disse determinada, Aro e seus companheiros gostavam disso.

         Ele pegou nas mãos de Riley e leu sua vida.

 

- Ollyvia, como você é má. Ele tinha uma noiva.

         A moça riu – Eu não sabia, e bem, seria um desperdício deixá-lo se casar.

         Nina observou a amiga e riu, sabia que fizera aquilo com o objetivo de cutucar Alec, que era seu verdadeiro amor.

         - Estarei pronto para servi-los. – Riley disse determinado, todos sorriram, agora o circulo estava completo e a guarda estava mais forte.

 

Continua...


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Notas finais do capítulo

E aí, o que estão achando? agradeço a todos os reviews e bem, gostaria de anunciar aqui minha nova fanfic.

Vidas Opostas
"Ela achava que tinha uma vida completa.
Ele dizia que não daria outra chance a vida.
Uma estrela do Rock que não dava ouvidos a ninguém
Ele, um grande empresário, dono de grandes empresas
Ela tinha um coração e sentimentos
Ele não tinha mais nada.

Quando o caminho de duas pessoas se cruza é difícil prever o que pode acontecer
Principalmente com duas pessoas de gênios difíceis.
Talvez amizade, talvez amor. Impossível explicar"

Uma história bem diferente, que vai intrigar a muitos.

http://fanfiction.nyah.com.br/historia/84183/Vidas_Opostas

o/ Olha eu aquiii Então, capítulo muito.. desculpem a palavra... foda neh? hsuahsuhaush Vim fazer minha propagandinha básica: http://fanfiction.nyah.com.br/historia/74618/Memorias_De_Um_Anjo_Imperfeito Passem por lá Beijinhos, Nina. PS: Comentem!



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