New Volturi escrita por Lauren Reynolds, OllySwan


Capítulo 11
Caçada


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo para vocês!

By: Nina
Beijinhos



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/64287/chapter/11

Cap. 11 – Caçada

 

- Quer dizer que teremos algumas horas sem aquelas pirralhas? – Jane apareceu na porta do salão, ao lado de Alec.

- Sim minha jovem amiga. Teremos algumas horas sem as recém criadas. – Aro assentiu.

- Façam o que quiser. Eu vou pedir para Heidi buscar alguns humanos. Preciso me laimentar! – Marcus levantou-se e saiu do grande salão.

 

Nina e Ollyvia acompanharam as jovens até a porta principal do palácio, levaram-nas pelos corredores frios e úmidos que passavam por debaixo de algumas ruas de Volterra, então as deixaram.

 

- Só assim? – Mih perguntou.

- Podemos sair sem vocês duas na nossa cola? – Carol Maeve perguntou.

- Sim, simplesmente assim. – Olly e Nina responderam juntas, então, deram meia volta e entraram novamente no elevador que levava ao castelo.

 

As recém criadas ficaram paradas na entrada do beco, olhavam-se várias vezes, tentando assimilar o que deveriam ou não fazer. Já era fim de tarde e não havia mais sol para que precisassem usar os mantos negros que vestiam, Nanda puxou o laço do seu e o deixou em um canto, perto da entrada. As outras fizeram o mesmo.

 

- Podemos ir embora! – Karoll sibilou. –Vamos!

- Ou.. nós podemos ser racionais e não ir embora! – Gih rebateu. – Esqueceram que Demetri pode nos achar tão rápido, que não teremos tempo nem para fugir.

- Não é a toa que ele é o melhor rastreador da espécie... – Nanda resmungou.

- Você vê alguma coisa?

- O pior é que não, Lili. –nanda bufou, encostando-se na parede fria. – Não vejo nada e isso é muito frustrante. Eu sou guiada pelas minhas visões.

- Temos que decidir o que fazer... – bruh resmungou. – não deveríamos ir embora, eles vão nos achar, nós vamos morrer... definitivamente. Não quero morrer. Acho que podemos nos acostumar.

 

Nesse instante, Nanda deu um pequeno salto e ficou com o olhar sem foco. Nenhuma delas falou algo, apenas esperaram que a visão terminasse, para enfim saber o que fazer.

 

- Não me perguntem... – Nanda sorriu. – Vocês decidiram não ir.

- Então, vamos em duplas... nos separamos e nos encontraremos aqui em... quatro horas. – Thais falou. – Vamos, Lili!

 

No palácio, cada um foi se ocupar em alguma coisa. Demetri, Alec, Nina e Olly estavam reunidos no alto do palácio, numa das torres principais, enquanto discutiam a probabilidade de alguma delas voltar.

 

- Eu duvido que voltem. – Alec deu de ombros. Ele não estava realmente se importando com aquelas garotas, o que ele queria era só ficar a sós com Olly tempo suficiente para ter uma conversa agradável.

- Acho que voltam sim. – Nina disse calmamente. – Elas ficaram com medo da ameaça que a Olly fez.

- de qualquer maneira, é muito fácil para mim encontrá-las. Elas não estão longe. – Demetri murmurou. – Ainda estão dentro da cidade.

- É tudo uma questão de lealdade. – Olly murmurou. – veja bem, estou aqui porque não vi outra opção. Eu não sabia em como seguir minha vida. Eu não saeria oq eu fazer se tivesse que sair daqui.

- Nem eu. – Nina concordou, sentindo-se levemente perdida em seus pensamentos, tentando imaginar sua vida sem os Volturi; sem Ollyvia, que estava com ela a tanto tempo, que acabaram tornando-se irmãs; e não podia imaginar ficar sem Demetri.

- Eu sei como se sente. Sinto mesmo, afinal.- Ollyvia sorriu para ela, então levantou-se, puxando Alec pela mão e os dois saltaram para os jardins.

 

Na cidade, as recém criadas andavam pelas ruas em busca de suas vítimas. Mih e Gih pararam na saída de uma festa. Haviam muitas pessoas saindo animadas do salão, entrando em carros ou seguindo a pé.

 

- Não acho que seja bom atacarmos em massa... – Mih murmurou. – Ma spodemos ficar com dois ou três.

- vamos nos superar na desova! – Gih disse empolgada com seu humor, agora negro.

 

As duas sentaram-se num banco que havia próximo há um dos muitos becos que tinham em Volterra. Elas sabiam que teriam que esperar um pouco até que dois homens – insanos e aproveitares – viessem ao seu encontro. É claro que não demorou muito. O que duas jovens estariam fazendo sozinhas ali?

 

Elas se levantaram tão delicadamente que pareciam flutuar. A luz da lua acariciava suas peles, deixando-as com um pálido prateado. Os homens  seguiram-nas até o beco.

 

- O que duas jovens moças querem aqui? – Um deles perguntou meio atordoado com a escuridão repentina.

- Ei! Onde vocês estão? – O outro chamou-as.

- Aqui! – As duas responderam em uníssono, aparecendo atrás deles.

 

Em algum lugar, bem perto da saída da cidade, Bruh e Felps atacavam dois turistas que tiravam fotos das casas antigas. Até que uma idéia surgiu na mente de Bruh. Poderia ser boa o bastante, ou simplesmente não seria. Mas não custaria tentar.

 

Lili e Thais resolveram ir um pouco mais longe, saíram dos limites da cidade e encontraram uma casa de madeira, próxima ao grande muro. Provavelmente algum caçador morava ali. Quando deram por si, os dois homens estavam atrás delas com as espingardas em suas mãos.

 

- Nós sempre soubemos que esse tipo de coisa existia. – Um deles encarou-a. – Não vê, irmão?! Olhe os olhos vermelhos!

- o que?! – As duas exclamara, atordoadas com a declaração. Eles sabiam que vampiros existiam.

- São vampiras! – O mais novo exclamou.

- Sim, somos. E, nossa principal tarefa é impedir que gentinha como vocês nos descubram. – Thais disse irritada. – Você... – Ela apontou para o mais alto. – Será um bom lanche.

- Querem dizer alguma coisa em despedida? Últimas palavras? – Lili encarou-os. – nada? Nadinha? Nem um adeus meu irmão, nos vemos no outro mundo?

- Chega disso! – O caçador mais alto atirou em Thais. O mais novo seguiu o exemplo do irmão e atirou em Lili.

 

Elas forma empurradas para trás, por causa do solavanco do tiro, mas não foram feridas. Lili revirou os olhos e tirou a bala que entrava em seu peito.

 

- Esse era meu vestido favorito! – Ela exclamou. Lili avanlou sobre um dos caçadores, que tentava repeli-la, mas sem sucesso. Quando ele tentou se livrar dela, seus dentes brancos morderam a pele morena do homem, que caía no chão sem vida.

- O seu destino é o mesmo do dele. Bem, diga adeus. – Thais avançou sobre o outro, com mais sucesso que a irmã, mordeu-o rapidamente.

 

Karol e Nanda tiveram mais sorte e encontraram um casal que saia de um barzinho, bem próximo a entrada no beco que leva ao castelo. Quando terminaram, apenas subiram para o alto do prédio antigo e observaram a cidade.

 

- Olha! – Nanda apontou. – As carol’s estão voltando!

- por onde andaram? – Uma das duas Carol’s perguntou.

- Ficamos por aqui mesmo. Pegamos um casal. – Nanda sorriu.

- É bom que caprichem na desova. São muitos corpos. – A outra disse-lhes.

- A gente sabe disso. É por isso que provavelmente vão procurar um assassino que marca suas vitimas com um X. – karoll sorriu vitoriosa. - Anyway, onde estão as outras?

-Aqui! – Thais e Lili pousaram ao lados delas.

- O que houve? OMG!

- Um caçador metido a caça vampiros atirou na gente. Estragou meu vestido preferido! – Lili reclamou. – Pelo menos livramos nossa espécie. Acredita que o cara sabia sobre vampiros?

- Hum... – Nanda murmurou. – Parece que vamos fazer um agradinho para os chefes.

 

Nanda apontou para um lado da rua e bruh, junto com Felps, subiam a ladeira com um grupo – relativamente grande de turistas. Elas riram baixo, eles estavam tão encatados em conhecer o palácio de Volterra por dentro.

 

Por outro lado, era estranhamente triste saber que eles não sairiam dali vivos. Mas o que deveriam fazer, essa era a verdadeira natureza delas. E elas escolheram isso.

 

- Boa noite! – Aro sorriu largamente quando viu as jovens entrando no palácio com os turistas.

- Boa noite, senhores. – Elas disseram com uma educação exagerada, deram meia volta e saíram do salão antes que a gritaria começasse.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "New Volturi" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.