Ilha da Diversão escrita por Tokki


Capítulo 7
Na delegacia


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo pronto. Boa leitura! ^^



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Eram quatro horas e o festival estava com tudo. Agora os meninos estavam na fila para ir na barraca do ‘’chiclete sem gosto’’. Bill estava na frente, Tom na frente de Georg e por último Gustav.

— Está muito calor, esta fila está enorme. Tenho sede. — Bill estava impaciente.

— Calma, está quase na nossa vez, depois tomamos refrigerante, suco ou água de novo. — disse Tom querendo dar uma ideia.

Tom estava entediado naquela fila, pegou os carimbos que ganhara na pescaria e começou a carimbar o braço de Georg.

— Cara, o seu rosto está grudento! — disse, carimbando a bochecha desta vez.

— Não me diga! Você que foi o autor desta obra! — Georg segurou a mão de Tom quando este ia carimbar a outra bochecha.

Gustav começou a soprar bolinha de sabão no rosto de Georg.

— Dá para me deixarem em paz? — Georg disse para Tom e Gustav.

— Que tédio. Gustav me passa a sua bolinha de sabão, por favor. — Bill estendeu a mão e Gustav a entregou.

Passou um tempinho e chegou a vez deles. Entregaram o ingresso para o moço da barraca.

O chiclete sem gosto era idêntico ao telefone sem fio. A única diferença é que tinha que falar de boca cheia no ouvido de cada participante, colocava na boca dois chicletes e falava alguma frase. Cada vez mais aumentava a quantidade de chicletes. Eram vinte rodadas, quem acertasse mais frases ganhava.

O jogo começou, os meninos sentaram na cadeira um do lado do outro. Foi uma maluquice só, até que no final o placar foi Gustav em primeiro, Georg em segundo, Bill em terceiro e Tom em quarto lugar. Ganharam mais alguns prêmios pela brincadeira e foram ver o resultado do sorteio do karaokê. Nenhum deles ganhou. O último sorteio seria vinte cestas de doces com um urso grande acompanhando.

— Estamos sem sorte, não ganhamos mais nenhum. — Bill disse indo se inscrever com os meninos.

Depois de se inscrever, foram em várias barracas, estavam com muitas sacolas cheias de prêmios ganhos nas brincadeiras. Compraram maçã do amor, cachorro-quente, pirulitos e muitas coisas para levar de lembrancinha.

Os meninos esperavam o último sorteio ser anunciado. Sentaram em um banquinho e ficaram conversando.

— Vamos pegar pipoca. — Tom foi em direção a barraca de pipocas e pegou quatro saquinhos.

— Vem cá, Tom, ver o resultado do sorteio! — Bill o puxou com força quase o fazendo derrubar as pipocas.

— O segundo vencedor é... Georg Listing! — O homem dizia em frente a um microfone.

— Eu quero ganhar também! — disse Bill olhando para Georg indo buscar o prêmio.

— Nós temos chance de ganhar, está sendo sorteado vinte cestas. — Gustav respondeu.

O homem anunciou mais quatro pessoas.

— O sétimo vencedor é... Tom Kaulitz!     

— O próximo é Bill Kaulitz, o próximo é Bill Kaulitz! — Bill estava ansioso.

Foi anunciado mais quatro vencedores.

— O décimo segundo vendedor é... Gustav Schäfer!

— O próximo é Bill Kaulitz, o próximo é Bill Kaulitz! — Bill repetia toda hora.

Para finalizar, mais sete pessoas foram anunciadas.

— Ah, vocês ganharam uma cesta repleta de doces com direito a um urso enorme e eu não. — Bill cruzou os braços feito uma criança.

— A gente divide os doces com você — Tom disse rindo.

— Houve um equívoco pessoal, sorteamos dezenove cestas, esquecemos de uma. — disse o homem sorteando mais uma ficha. — O vigésimo vencedor é... Bill Kaulitz!

— Acho que agora ele desmaia — brincou Gustav.

— Cala essa boca vai. — Bill rindo, tampou a boca de Gustav.

Todos riram.

Os meninos sentaram em um banco e começaram a conversar, comendo pipoca e rindo bastante.

Já era noite e o festival estava terminando. As barracas começaram a fechar e todos os sorteios já tinham sido feitos.

— Vamos embora colocar essas coisas no carro, que eu não estou aguentado segurar esse monte de coisas. — Tom levantou do banco. Os demais levantaram em seguida.

— O que será que aconteceu? A polícia está aqui — Bill disse apontando para os policiais.

— E parece que houve alguma coisa perto de onde estamos, eles estão vindo nesta direção — disse Georg.

— Nossa, tenho que pagar as pipocas, agora que lembrei. O Bill me puxou na hora e eu acabei esquecendo.

— Fique onde está rapazinho! — o policial ordenou. — Que coisa mais feia, só porque é conhecido acha que pode roubar pipocas.

— Mas como assim...

— Quieto! — o policial gritou com Tom.

Os policiais algemaram os quatro e os levaram para a delegacia local. Chegando lá, foram levados para a sala do delegado.

— Integrantes da banda Tokio Hotel furtaram pipoca no festival de Hiddensee. — o escrivão ditava.

— Com licença senhor delegado, mas não estamos entendendo o que está acontecendo por aqui. — Bill disse gentilmente.

— A mesma história de sempre, as pessoas quando param na delegacia nunca sabem o que está havendo. Por que vocês pegaram aquela pipoca? — O delegado ficou sério.

— Porque queríamos comer pipoca — Bill respondeu em um tom irônico.

— E por que não pagaram?

— Na hora de pagar o Bill me puxou, eu ia depois do sorteio, mas não deu tempo porque os policiais nos abordaram. — Tom olhava para eles um pouco bravo.

— E você, o que tem a dizer? — olhou para Gustav.

— Eu não sei absolutamente de nada o que aconteceu naquela hora, eu não fui com o Tom comprá-las.

— Sabe de alguma coisa, Georg?

— Eu estava com o Gustav.

— Agora só falta o Bill falar que estava com o Gustav — o delegado disse dando indireta para Georg, que deu de ombros. — Vou fazer algumas perguntas para você, Bill. — Colocou um lápis na boca.

— Como você consegue andar de salto?

— Não sei, é questão de costume. Mas o que isso tem a ver com um suposto ‘’furto’’ de pipocas?

— Quem faz as perguntas sou eu, o seu dever é só respondê-las.

— Tá bom, eu hein — Bill disse um tanto intrigado.

— Por que puxou o seu irmão justamente naquela hora?

— O sorteio ia ser anunciado, delegado Klaus — Bill olhou para o crachá que estava em cima da mesa para ver o nome do delegado. — Eu estava muito animado e o puxei.

— Puxou em um momento estratégico, não é? Depois do sorteio comeram pipoca e depois iriam embora, o golpe perfeito.

— Mas não foi nenhum golpe! Chega desta palhaçada, solte-nos! — Tom exclamou um pouco nervoso.

— Você interrompeu o interrogatório que eu estou fazendo com o seu irmão e está muito respondão! — O delegado bateu o punho de leve na mesa.

— Dá vontade de jogar toda aquela pipoca na sua cara! — Tom respondeu novamente.

— Faltou o respeito comigo, vai passar a noite aqui! — o delegado Klaus bateu de leve na mesa.

— Eu não saio daqui sem o meu irmão! — Bill encarou o delegado.

— Pare de falar, vamos voltar as perguntas!

— O que? Mas como assim... — disse Bill.

— Georg Listing... — O delegado encarou-o.

— O que foi?

— O seu cabelo é bem hidratado.

Georg ergueu as sobrancelhas e olhou para os garotos.

— Você faz algum tipo de tratamento nele que inclua pipoca na composição?

— Eu uso um hidratante muito bom... Pipocas? Não, que absurdo!

— Só se for, extrato de pipoca. — Tom não estava se aguentando de estresse.

— É, acho que você foi sincero. E quanto a você Tom — Klaus apontou para o acusado com o lápis. — Fique quieto.

Tom deu de ombros.

— É, o delegado Klaus acha que ele foi sincero — o escrivão repetia enquanto digitava.

— Porque o escrivão tem que registrar estes detalhes? Eu hein. — Gustav ergueu as sobrancelhas.

— Vocês podem parar com essa algazarra?

Houve um minuto de silêncio.

— Bom, chega de perguntas. Vocês estão liberados.

— Eba! — Bill pulava.

— Das perguntas, cara. — Georg sussurrou.

Os policiais os levaram para a cela.

 


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Notas finais do capítulo

Continua...



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