Filha do medo escrita por Evil Maknae


Capítulo 4
O projeto


Notas iniciais do capítulo

OLÁ, PESSOAS,
Como vão suas vidas? Eu vou bem, mesmo você não tendo perguntado :v

Sim, eu demorei. Tive um bloqueio de ideias, porque cara, já estava ficando cansativo explicações e mais explicações, então, tendo em base tudo que escrevi anteriormente, criei o inicio da primeira aventurada história (õ( E VOCÊS NÃO VÃO FICAR LENDO MAIS INFORMAÇÕES!

Enfim, essa semana, vi um anime que me lembrou bastante a fic, então estou recomendando; chama Kyoukai no Kanata. Todas as emoções ruins humanas tomam forma e uma "legião" especial tem a obrigação de mata-las :3

CHEGA DE PAPO.
BOA LEITURA.



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O diretor do acampamento havia me convocado, depois de tudo. Não só a mim, na verdade, todos os aspirantes a profissionais Iluminados haviam sido invitados e todos já estavam indo em direção à sala de reuniões, onde ia ser realizada nossa “conversa”.

Todos os jovens sentaram-se nas cadeiras em volta da mesa. O diretor sentou-se na ponta da mesa após todos terem se acomodado, como sempre fazia.

–- Senhores! – Ele disse, chamando a atenção de todos. – Eu gostaria de lhes propor um projeto.

Todos se agitaram, era algo fora do comum.

–- Mas para isso, é necessária a decisão e colaboração de todos aqui presentes. Alguma objeção?

Todos negaram, balançando as cabeças da direita para a esquerda.

–- Ótimo; Eu e vários outros diretores decidimos que para aprimorar seu profissionalismo é indispensável uma missão em campo; Quero dizer, na área que cada um decidir. Não irei obriga-los a nada, então, se alguém quiser não participar será respeitada a decisão. Organizei diferentes “situações” – Ele fez aspas com os dedos – que cada área dentro do Iluminismo enfrenta diariamente.

–- Desculpe, mas eu não entendi... – Valentine disse.

–- Generalizando: Vocês irão realizar algumas atividades dentro da área profissional que escolherem. Deixe-me exemplificar, vai ser profissional de que, senhorita?

–- Cientista, senhor.

–- Então, você realizará algumas experiências sobre a Timores Lignum, ou o que fores proposto – Ele falou o citou o amaldiçoado e proibido nome da Árvore – Como um cientista profissional, entende? Apenas para prepara-la para seu futuro.

–- Entendi...

–- Então, alguma objeção agora?

Todos negaram mais uma vez, com certo brilho nos olhos.

–- Precisarei desses formulários preenchidos até amanhã. Irei recolher a analisar as informações dadas por vocês, e assim, vocês já estarão executando a atividade de seus sonhos. – Ele sorriu – Estão dispensados. Lembrem-se de pegarem os formulários na saída... E se houver alguma dúvida, está tudo explicado na folha.

O diretor apontou á saída, onde havia um ajudante distribuindo os citados formulários.

Todos saíram, apanhando as simples folhas de papel imprimidas em letras pequenas, como contratos de filmes.

Enquanto lia a impressão e saía da sala, tropecei em algo, que com certeza não estava ali antes. Olhei atentamente para o chão, esperando encontrar o pé de alguém ou uma pedra bem grande, mas senti certa perturbação quando vi realmente o que se alojava ali.

Uma muda de uma árvore.

Que não estava lá antes.

Agachei-me para examinar. Espantei-me com as folhas pouco amareladas e com o tronco cinzento.

Aquilo era uma Timores Lignum. Uma Árvore do medo.

­______ // _______

Eu havia finalmente acabado de ler todas as diversas linhas do formulário tranquilamente.

Sobre a árvore; chamei o diretor. Ele não havia me deixado ficar lá por mais tempo. Olhava-me com olhos... Diferentes desde o incidente com o alarme. Levei seu pedido de saída como uma expulsão, do tipo “Saia daqui antes que faça merda novamente”.

Mas nada eu podia fazer. Mamãe dizia que era uma gentileza enorme da parte dele de aceitar me treinar – nunca entendi a ênfase dela, a propósito –. Mamãe dizia muitas coisas, afinal. Parte delas não fazia o mínimo sentido para minha mente, a outra parte passou a fazer há alguns meses. Percebi por mim mesma que era necessário amadurecer para entender tudo o que lhe dizem.

Mas uma coisa ainda não era clara: Qual era a verdade que eu tinha que descobrir?

Em noites frias, especialmente, ela costumava me pôr para dormir. E logo antes de eu adormecer, ela costumava dizer: “Mais tarde descobrirá a verdade, que pode ser chocante, que pode ser... Pode ser difícil. Mas não se abale e nem deixe os outros te abalarem. Não importa o que digam, você é você e eu acredito nisso”.

Até atualmente eu não compreendo qual o sentido de tal frase. Quem mais poderia ser eu além de mim mesma?

Exatamente. Ninguém.

­­______ // _______

Depois de muitas lembranças, acordei de meu transe e me lembrei de que formulários não se preenchem sozinhos. Sentei-me na cama calmamente e fui preenchendo com paciência.

Formulário; Projeto de aprimoramento de treinados.

(Favor, preencher com letras legíveis).

Nome: Clarisse Shadows

Área profissional da qual seguirá: ( ) Diretor(a) de bases

( ) Guerreiro(a) de campo.

( ) Cientista

( ) Defensor(a)

(X) Perita

Idade: 19 anos

Eu, Otto Fuier, cuido e me responsabilizo pela segurança e vida dos alunos que participarão do projeto. Cada atividade será realizada independentemente uma das outras, com locais e situações diferentes. O tempo de duração é indefinido, portanto, realize tudo com calma e confiança. É essencial para seu viver.

As milhares de linhas restantes contavam em mínimos detalhes sobre cada missão. Obviamente pulei para a única parte que me entusiasmava.

Basicamente, dizia sobre ser “nômade” por certo tempo – duraria alguns meses –, viajando de local a local, realizando uma missão a cada ponto, como uma gincana. Quem realizasse mais missões com êxito ganharia uma medalha. Simples, mas com reconhecimento contido nela. Haveria vantagem de tempo, segundo a folha. Quem entregasse o preenchimento primeiro, seria enviado para a missão primeiro, então teria mais tempo de realiza-las.

Seria como uma guerra, sem mortes e brigas (não de Iluminados, pelo menos), mas com o mesmo nível de competitividade. Dei a última assinatura e guardei as folhas com a máxima precaução; a vida tem certo hábito de fazer as coisas derem errado para minha pessoa. Não me surpreenderia eu acordar na manhã seguinte e encontrar um tigre siberiano devorando o formulário. “Tudo para acabar com ela”, pensava o universo.

Bocejei. Era hora de dormir.

Virei-me para onde ficava a cama de Valentine e disse o “boa noite” habitual finalmente.

Cobri-me e deixei o sono me preencher.

______ // _______

Acordei consideravelmente mais cedo que o necessário, e então, para aproveitar o feixe, fiz a higiene pessoal e fui direto para a sala de reuniões.

Como imaginei, havia uma espécie de caixa de correio pendurada ao lado da porta, para abrigar os supostos formulários. Se eu entregasse mais rápido, seria enviada mais rápido. Não que eu precisasse desse benefício mais, mas seria bom um tempo extra.

E então, consequentemente, eu ganharia a medalha, e assim, seria um passo a menos em meu caminho de ser reconhecida.

Olhei pelo espaço onde entrariam as folhas.

–- Mas que diabos...? – A caixa já estava cheia. Como isso aconteceu?! As pessoas madrugam?

Um pensamento obvio invadiu minha mente.

Eles entregaram tudo ontem.

Tudo bem. Não precisava de vantagem de tempo. Não mesmo.

Eu pretendia ganhar o reconhecimento e a medalha da mesma forma.


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Notas finais do capítulo

Desculpe a demora novamente, obrigada por ler e lembre-se de me avisar caso tenha alguma ideia ou veja algum erro...

Dream with californication B)



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