Contra o destino escrita por iamlblaurabia


Capítulo 11
Sempre me despedindo de alguém


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoas maravilhosas do meu cocore! Hoje o capítulo tá meio pequeno, mas foi feito com muito amor.
É o seguinte, vocês estão sabendo que K.A.R.D vai vir ao Brasil, certo? Então, no dia 23 eu vou viajar para Fortaleza para ir até o fansign deles, só que minha família resolveu passar o fim de semana lá, sendo assim, eu meio que vou estar ocupada me divertindo kkkkkkkkk (sério gente eu tô precisando disso, minha escola e o curso de inglês estão me matando). Mas o que eu quero dizer com isso? Só quero alertar vocês de que se por um acaso, só por um acaso eu não postar um capítulo novo próximo domingo, é porque não deu tempo de concluir o capítulo 12 (vou tentar deixar ele programado para ser postado no domingo). É isso, o capítulo de hoje ficou pequeno, porque eu estava tentando adiantar todos meus trabalhos e atividades da semana, mas mesmo assim não deixei de escrever. Aproveitem e boa leitura!

LINK DE INSPIRAÇÃO DO DORMITÓRIO: http://www.designboom.com/architecture/obba-office-for-beyond-boundaries-architecture-50m2-house-seoul-10-09-2015/

AHHHHHHHH E EU NÃO ESQUECI DE VOCÊ IAMSOFIA18, minha prima fofinha, quase uma irmã, que diz ser minha fã número 1, MUITO OBRIGADAAAAAAAA, você sabe o sufoco que eu passo pra tentar postar um capítulo novo todo domingo, às vezes, até deixo de dar atenção à vocês e as meninas, mas tô aqui firme e forte. BEIJÃO GRANDE NO CORAÇÃO! AMANHÃ TE DOU UMA ABRAÇO DE URSO... o capítulo hoje é dedicado à você!



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— Você tem certeza dessa sua decisão, minha filha? – minha mãe me perguntou apreensiva.

— Sra. Lim Soo Jung, eu nunca tive tanta certeza de algo na minha vida.

— Contando que você esteja feliz e realizada, eu sempre apoiarei as suas decisões.

— Muito obrigada, Mamis! Prometo que não vou lhe decepcionar. – falei abraçando ela.

— Ao invés de me decepcionar, a senhorita está me surpreendendo. Para que eu te convencesse de que deveríamos ir embora do Brasil, você deu o maior escândalo, mas agora até uma carreira vai começar por aqui.

— Lá vai você com esse assunto de novo.

— É verdade...

— Mas isso não quer dizer que eu goste tanto assim desse país. – disse lembrando de tudo que tinha deixado para trás.

— Tá certo, Lis. Vamos ver até quando esse desgosto vai durar. – ela falou rindo, como se garantisse que eu vou aprender a amar a Coreia.

— TIA-ah! – alguém gritou, e quando olhamos era Ha Ni que vinha correndo ao nosso encontro no jardim do campus – O quê vocês estão fazendo aqui? – ela perguntou ofegante, no momento que parou onde estávamos.

— Viemos trancar minha matrícula. – falei sem enrolação.

— Vocês, o quê? – Ha Ni nos questionou de boca aberta, surpresa com minha resposta.

— Isso é só uma parte da história, minha querida! – minha mãe falou.

Contamos para minha prima toda a situação, começando pelos motivos que me fizeram trancar o curso, e depois com a história da mudança, o que fez ela ficar com cara de repolho estragado, assim como minha mãe. Eu estava feliz, mas no fundo podia entender o que elas sentiam, ficar longe da minha prima ia ser muito difícil, logo agora que estávamos mais apegadas do que nunca, mas já tínhamos estado separadas por quilômetros de distância, agora eu não estaria mais morando com ela, entretanto poderia vê-la sempre que possível. Se tratando da minha mãe, a situação é bem delicada, sempre estivemos juntas, em todos os momentos, e principalmente quando meu pai morreu, quando passou a ser só nós duas, porém acho que esse tempo longe dela, sem estar tanto em seu pé, vai ser bom para a Sra. Jung. Agora ela está perto de seus pais, e vai poder se concentrar mais nela mesma.

Arrumar as minhas coisas não foi tão difícil. Difícil foi me despedir da minha família na manhã seguinte, quando a van chegou para me buscar senti uma pontada no meu coração, que quase me fez desistir de tudo, mas permaneci forte, e falei para mim que aquele era um novo começo, e não uma despedida.

— Não pule as refeições e nem deixe de comer para treinar. – minha mãe dizia, enquanto o moço guardava as minhas coisas na van.

— Sim, senhora! – falei fazendo continência.

— Ligue sempre que puder, e nos avise de tudo que esta acontecendo. – meu avô pediu, fazendo com que eu chorasse ainda mais.

— Pode deixar, halabeoji! – falei dando um abraço nele e na minha avó, que nem conseguia falar de tanto chorar.

— Se você não me ligar, ou nem mesmo marcar de me encontrar eu corto meus laços com você, sua baranga. – Ha Ni falou tentando segurar o choro. – Menina má... – ela disse, sem conseguir se conter, e colocando a mão sobre o rosto.

— Você sabe que você é minha irmã, prima, melhor amiga, e até mesmo minha mãe algumas vezes... mais fácil eu me esquecer do que esquecer de você. – disse abraçando ela.

Com pouco tempo, tive que ir embora. Soon Deok já esperava eu e as demais garotas no dormitório. Fiquei pensando o quanto deveria ter sido doloroso para elas a despedida, assim como foi para mim, ainda mais, se tratando de Ho Gyeong e de Han Na que são as mais novas.

O moço que estava conduzindo o automóvel, se chamava Ko Seung-Ji, ele tem 22 anos, e se apresentou como sendo o meu manager. Ele explicou que assim que todas as atividades do grupo começassem oficialmente o grupo teria um manager responsável por nos conduzir para os eventos, apresentações e etc., mas que quando estivéssemos sozinhas ou em atividades individuais cada uma teria seu manager, para cuidar da agenda e para cuidar de nós. Fiquei feliz por ele aparentar ser uma pessoa carismática, talvez ele acabasse se tornando um amigo, bem, no fim das contas ele tem que ser meu amigo, porque ninguém merece trabalhar com uma pessoa todo santo dia e ser tratada como uma passageira de táxi.

— Chegamos! – ele falou desligando a van.

Quando olhei para o dormitório me senti estranhamente bem, era uma casa de primeiro andar, em uma rua meio que escondida, mas que tinha casas muito bonitas, e baseadas no estilo tradicional coreano. Mas o “nosso dormitório”, era uma coisa compacta e moderna.

— Bom dia! – falei cumprimentando as meninas e Soon Deok, com uma reverência.

— Bom dia! – elas responderam de volta.

Todas, assim como eu estavam com os olhos inchados de chorar, mas tínhamos em nosso rosto um sorriso radiante, como se esperássemos algo gigantesco a partir daquele momento, em outras palavras, seria como se tudo estivesse começando exatamente naquele momento.

Soon Deok, nos apresentou todos os ambientes de nossa moradia, no térreo ficava uma sala de prática, com alguns instrumentos, e no primeiro andar, que tinha outro primeiro andar, ficava a sala, a cozinha, um acesso para a varanda e tinha uma estreita escada de madeira que nos dava acesso aos quartos e ao banheiro. São dois quartos, com tamanhos medianos, onde vamos nos dividir em duplas. Sempre pensei em como seria a minha casa quando eu me tornasse uma adulta, ou melhor, quando saísse da faculdade, mas acho que morar nessa casa com essas três vai ser mais legal do que morar sozinha, sem sombra de dúvidas.

— Meninas, todas as coisas de vocês serão descarregadas. Nesse momento, nós vamos para a empresa, e em seguida vocês voltam para arrumar tudo. – Soon Deok disse, nos instruindo a entrar em seu carro.

Durante o trajeto, eu inesperadamente comecei a pensar em SeokJin, já fazia alguns dias que não nos falávamos, e o meu ingresso na Big Hit ainda era desconhecido por ele. Mas agora que eu estava com as meninas, e ele estava se preparando para o comeback do BTS, preferi deixar tudo quieto, no momento certo nos encontraríamos.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do capítulo, apesar de pequeno! Beijoques fofuchos!



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