Almost Is Never Enough escrita por Agente Black


Capítulo 8
É Fácil Mentir


Notas iniciais do capítulo

Gemteeee!!! Depois de três dias, o Nyah voltou!!! Olha... Estou muito feliz por essa volta, tá melhor do que gol do Pelé!
Meu... Nem preciso dizer que essa manutenção me atrasou toda! Esse capítulo era pra ter saído há uns três dias e só agora que posso postá-lo. Mas... Acho que vocês merecem, talvez... Eu disse, talvez... Eu poste outro capítulo hoje.

Quero que perdoem meus erros, pq eu sinceramente odeio revisar o texto.
Espero os comentários ansiosamente e se tiverem uma dúvida sobre algo... É só perguntar!



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–Gente, a Princesa Stark voltou. - disse Tony.

Romanoff e Barton sacaram suas armas - sabe-se lá onde eles esconderam isso -, os outros continuavam pasmos, Peter - estava acompanhado de uma garota que era da nossa faculdade, acho que seu nome é Gwen Stacy -, ele ficou tão branco que parecia que todo o seu sangue havia ido embora. A expressão de Caitlin eu não conseguia dizer se estava chocada, surpresa ou quase desmaiando. Uma garota, a única que eu não conheço, deve ser a tal Íris, ela está confusa. Barry - que estava com a mão sobre os ombros de Íris -, retirou-as rapidamente.

-...K-Kayla?! - Peter perguntou.

Ele se levantou e caminhou até ficar de frente para mim. Seus olhos passam várias expressões, como o medo, susto, surpresa e esperança, de certo modo têm um brilho. Ele parece exitar, está nervoso, Peter nunca sabe disfarçar seu nervosismo.

-Se você é a Kayla, qual é o seu episódio favorito de Once Upon A Time? - ele pergunta.

Eu sei muito bem qual é.

-Quarta temporada, episódio 23, Operation Mongoose: Parte 2, o último episódio da temporada, no final a Emma diz que ama o Killian antes de se tornar a Dark Emma no lugar da Regina pra ela ser feliz com o Robin. É épico!

Peter abre um sorriso e me abraça. Seus braços me rodeiam e eu abraço sua cintura. É a primeira vez desde a noite em que dormimos juntos, que tivemos algum tipo de aproximação.

Os amigos do meu pai não se aproximam muito, se me deram um abraço foi muito, já que não tivemos muito convívio.

-Você estava morta! - gritou Barry. Logo depois se aproximou de mim. Tenho que manter foco no plano...! Foco!

-Eu não morri, fiquei em coma por três meses. - eu expliquei e de fato, é verdade. - Sinto muito.

-Sente muito? - ele nos olhou com raiva. - Sente muito? Sabe o quanto sofremos? O quanto esperamos por boas notícias? Agora você volta e acha que tudo vai ficar normal? Não, não vai. Minha vida mudou muito nesses meses.

-Tipo o que? - perguntou Tony se intrometendo.

-Pai, não se mete... - peço, mas sou interrompida.

-Não Kayla, eu sei que vocês tiveram algo juntos, mas isso não quer dizer que você abandonou ele. Tentaram te matar Kayla, essa é a verdade. - disse Tony.

-Como assim tiveram "algo juntos"? Que tipo de algo? - perguntou Íris.

Barry me olhou nos olhos, parece que buscava algo dentro deles, mas continuei fingindo estar confusa, acho que funcionou.

-Ela perdeu uma parte da memória, somente coisas insignificantes para ela foram esquecidas. - disse Tony.

-Não se lembra do que nós tivemos, não é? - ele dá um sorriso forçado. - Ótimo, bom saber.

E assim deu as costas, entrou no elevador e chamou por um andar mais baixo, acredito que seja o térreo. Íris saiu logo em seguida. A tal menina, Gwen - nós nos conhecemos de longe, nunca tivemos proximidade -, passou por mim e me felicitou. Acho que até eu não saberia o que fazer nesse tipo de situação.

No fim, ficaram apenas eu, Caitlin, Pepper, Jane, Laura, Betty e os Vingadores. Eles fizeram perguntas sobre esses meses fora, ficaram chateados por Tony não ter contado para eles o que estava acontecendo comigo e até sobrou pro Fury.

Já Caitlin e eu ficamos conversando na cozinha. Ela me contou sobre seu namorado, os últimos meses na faculdade e do seu emprego nas empresas Stark, parece que agora ela trabalha junto com Benner, Peter e Gwen lá.

Talvez trabalhar com meu pai não seja uma má ideia.

O legal na Caitlin é que ela é muito sincera e gentil, ela com certeza será uma grande amiga para mim. É uma das poucas pessoas que conseguiram ganhar minha confiança.

Depois de um tempo, Caitlin foi pra casa, ela estava preocupada com Barry e não a culpo, não esperava essa reação dele. Esperava que ele compreendesse, mas ele agiu tão estranho...

Quando percebemos, já eram meio-dia, Tony tinha a coletiva daqui a uma hora, então a gente decidiu se vestir e ir direto para entrevista e depois almoçar. Pepper vai nos acompanhar, nós repassamos o plano de Tony durante o caminho e no fim, já estávamos na saída do local da entrevista. Ninguém podia me ver. Apesar de achar isso uma idiotice, uma idiotice bem legal devo acrescentar, quero seguí-la ao pé da letra.

Estou usando roupas que não chamam muito a atenção das pessoas, até porque... Estou parecendo uma gótica. Mas uma gótica bem estilosa. Estou usando calça de couro, blusa fina - que não esquenta nada -, um sobretudo e coturnos pretos, também me maquiaram - devo explicar que quem montou esse look foi a Romanoff -, não posso negar que a maquiagem está perfeita, simples e ressaltava meus olhos. Natasha acha que esse estilo parece comigo, e talvez, talvez... Combine.

Entro no ambiente um pouco perdida. Sei que a coletiva será no trigésimo andar do prédio, é só pegar um elevador e pronto!

Mas ao chegar, vejo uma grande fila de pessoas esperando para pegar o elevador. Que preguiçosos.

Vejo a porta de saída de emergência, as escadas! Acho que posso subir trinta andares depois de ficar três meses em coma. Vamos ver se o reator aguenta.

Nos primeiros degraus, não me canso. Mas só foram apenas três andares. Estou fora de forma. Olho para meu relógio de pulso, ele marca 1:15. Quando Tony pediu para que eu chegasse atrasada, não achei que seria ao pé da letra.

No décimo andar, passo a ficar mais cansada. No décimo quinto andar, paro para beber água no bebedor, aproveito para ver se o elevador está cheio e me surpreendo ao ver que nesse andar, o elevador está pior que o outro. Volto para as escadas, onde, no vigésimo andar, descanso por cinco minutos. E bem... Enfim! Trigésimo andar.

-...Minha filha, não morreu naquele acidente... - Tony está fazendo seu discurso, Pepper está ao seu lado, ouço os murmúrios. Eu ainda não entrei, estou somente esperando ele dizer... - Minha filha, Kayla, está...

É a minha vez.

-Estou aqui pai, desculpa o atraso, o elevador estava lotado. - digo entrando na sala, o pessoal da coletiva me olham pasmos, os flashes chamam minha atenção, isto é ao vivo, milhares de pessoas estão vendo isso, inclusive os Vingadores, Barry e a pessoa que tentou me matar.

-Senhorita Stark, a onde esteve nesse tempo? - perguntou um cara.

-Dormindo um pouco. - digo dando de ombros. Me posiciono ao lado de Tony.

-Gente, essa é a Princesa Stark, minha filha, Kayla.

Agora de apresentações feita, a série de perguntas foram feitas a nós dois. Respondemos cada uma, mas... Teve uma pergunta que me fez perder a cabeça.

-Você tem alguém especial Kayla? - perguntou uma loura, eu não sei dizer se me surpreendo ou respondo. Eu sei quem é essa mulher, ela vive perseguindo Tony em todas as entrevistas, sempre implicando com ele, e parece que não será só ele.

-Como assim? - pergunto, na verdade, eu entendi muito bem, só estou ganhando tempo.

-Você namora alguém? - ela diz.

-No momento estou focada no meu futuro, não há ninguém especial para mim, exceto eu mesma.

Tirando a insistência da mulher em descobrir se tinha realmente alguém, a entrevista foi boa, mas acho que nunca vou me acostumar com isso. Não mesmo.

É fácil mentir para eles, é fácil para todo mundo, mas é tão difícil negar a mim mesma o que sinto.

Antes de ir embora para a Torre - já são 16:00 -, Tony, Pepper e eu acabamos comendo na rua, saímos mais um pouco para passear, Tony dava uns autógrafos, Pepper fazia umas ligações... Eu sobrava. E foi nesse tempo, que eu escapei. Fugi de novo. Fugi sem dinheiro, sem carteira, até meu casaco.

Depois de um longo tempo caminhando, acabo por perceber que estou bem longe da Torre, é como se eu estivesse do outro lado da cidade, literalmente. É nesses momentos que sinto falta do meu carro.

Caminho pelas ruas, já é bem tarde, o céu já demonstrava que iria chover novamente e eu estou aqui, perdida. Não totalmente perdida, só não sei em que lugar específicos de Nova Iorque estou.

Depois de mais um tempo caminhando, paro em frente à uma boate, não é o meu estilo, mas aqui está movimentado e com certeza, alguém irá sair dali de dentro e eu pedirei para me emprestar o celular e enfim, poderei voltar pra casa. Não a minha casa má Torre, mas no meu apartamento.

Mas não sei se quero voltar.

Entro na boate com facilidade, bem que dizem que beleza abre portas, mas nunca me achei bonita. Dentro do lugar, o som é tão alto que é quase inaudível.

Sento no balcão, esperando que aconteça comigo como nos filmes, que alguém pague uma bebida pra mim. E não é que isso de fato acontece?

-Posso te pagar uma bebida senhorita? - perguntou um cara. Ele tem olhos azuis claros e cabelos louros, e obviamente não o conheço.

-A vontade. - digo.

Ele é muito mais velho que eu, com certeza, talvez na faixa etária dos trinta aos trinta e cinco. O engraçado é que quanto mais o homem cresce, ele amadurece mais ou fica mais idiota, e sempre foi mais fácil achar um idiota do que um maduro. Posso até citar nome dos dois caras mais idiotas que eu conheci na minha vida: Clint Barton e Tony Stark.

Voltando...

A conversa era o que eu já esperava, ele flertando comigo. Com certeza já estava bêbado e no fim, né deixou em paz. Quando me cansei da boate, saí. Já são 00:16, e eu na rua. Isso quer dizer que, se Tony não me buscou, é porque tem um GPS em mim ou algo do tipo, mas estou muito cansada para pensar nisso agora.

Vou para o outro lado da calçada, não tenho dinheiro, mas posso oferecer meu relógio em troca. Mas nada de um táxi aparecer.

E do nada, barulhos, mas não qualquer barulho, era alguém sendo expulso da boate. Era um cara. Ele parece ter a minha idade mais ou menos, ele não parece ter brigado com alguém, pois não vejo lesões em seu rosto. Talvez tenha sido ele quem agrediu alguém, mas não sei.

Ele atravessa a rua, ficando ao meu lado. Ele não tem cheiro de bebida e nem parece estar bêbado, apesar de tê-lo encarado, não consigo lembrar do seu rosto, talvez seja efeito da bebida.

Depois de tanto tempo, sem nenhum táxi aparecer, ele diz:

-Você está bem?


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Notas finais do capítulo

E aí? Mereço reviews?
Quem vocês acham que é esse garoto do final do capítulo? Eu só posso dizer uma coisa...
Ele vai ser uns dos principais daqui pra frente! Se eu de fato postar mais tarde... A Capa da fic será atualizada para vcs terem uma noção de quem é esse garoto!