Almost Is Never Enough escrita por Agente Black


Capítulo 11
O Que Eu Vou Fazer Da Minha Vida?


Notas iniciais do capítulo

Hey, que tal um novo capítulo em AINE? Yes, a fic ganhou uma sigla.

O capítulo de hoje é mais uma interação da Kayla com o gato do Roy.



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P.O.V's Peter.

OK.

Não acredito em uma palavra da Kayla. É impossível ela ter ganhado um namorado do dia para a noite, na verdade, chega a ser possível. Ela é bonita, inteligente... Mas não quero lembrar dos motivos que me apaixonei por ela.

Não tenho mais o Barry no meu caminho já que ele namora a Íris, isso é bom. Talvez seja um pensamento egoísta meu, porém, é o que sinto agora. A mais pura verdade.

Roy, Barry e eu estamos caminhando pelo Central Park, parece que Harper tem que tratar de uns assuntos com Oliver Queen. Certamente, assuntos de trabalho.

Já Allen e eu precisamos conversar, nós dois. Só porque gostamos da mesma garota - e pode acreditar, nós gostamos -, ainda temos nossa amizade. Quando ela desapareceu e aparentemente foi morta, ele foi o meu melhor amigo. Isso nos aproximou.

Então, aqui estamos nós três, no Central Park. Roy, por todo lugar que passa - pode crer, qualquer lugar -, chama atenção. As garotas que nos vêem na rua junto a ele, também mexem com a gente.

Falta de namorado tá afetando tanto que agora as mulheres que paqueram os homens, o negócio tá difícil meu.

-Bom, acredito que vocês estejam me seguindo por outro motivo. - diz Roy.

-Na verdade, por dois. Quero apresentar a Felicity pro Peter e queremos falar sobre a Kayla também. - respondeu Barry.

-Sei, mas o que vocês tem a ver com meu relacionamento com a Kayla? - comentou Roy. - Que eu saiba o namoro é entre duas pessoas, que seria Kayla e eu.

Não pensava que Roy era assim, sem papas na língua, que dá patada e não pensa duas vezes antes de entrar em confusão.

-Roy, eu te conheço. Você não está namorando a Kayla, então, a onde vocês se conheceram?

Roy - que andava na frente -, se virou para nós encarar. Seus olhos transmitiam certa irritação.

-Como a conheci não importa, ela é minha namorada e se chegaram perto dela com segundas intenções vão se ver comigo.

Continuamos a caminhar, Roy não parecia brincar, mas Barry continua com a cara de insatisfação. Legal, guerra declarada entre os dois, então... Se só entra na guerra quem gosta da Kayla, temos então um trio aqui.

P.O.V's Kayla.

No dia seguinte, acordo e a primeira coisa que faço é olhar pró relógio. São seis da manhã.

A minha ficha caiu, eu não tenho emprego, não tenho faculdade, ou seja, nada. Eu poderia viver assim, mas isso não seria justo, não ter um propósito pra viver. Bom, pelo menos tenho meu carro.

Levanto e corro para o banheiro, tomo um banho rápido e prendo meu cabelo. Visto uma legue e regata, calço o tênis de corrida e saio para correr, algo que eu fazia nos primeiros anos de faculdade.

Saio da torre e coloco os fones de ouvido. Eu sei que posso morrer atropelada, ser assaltada e tudo mais... Mas eu não posso evitar escutar alguma coisa.

As ruas de Nova Iorque estão desertas, se vi três pessoas é muito. O Central Park não é muito longe, em questão de minutos chego ali. Não há ninguém, ou pelo menos, é assim que eu pensava.

Caminhando mais um pouco, ao som de Payphone de Maroon 5, acabo esbarrando em alguém. Na verdade, em quem eu esbarrei.

-Olha só, é o garoto dos Glades... - comento me direcionando a Roy.

-Bom dia também, Princesa Stark. - ele responde. - O que tá fazendo aqui?

Nós nos sentamos em um banco, Roy estava usando roupas parecidas com as minhas, parece que não sou a única doida aqui no momento.

-Bom, eu não tenho nada pra fazer, literalmente. - reviro os olhos. - Eu não tenho trabalho, faculdade, ou seja, completamente nada.

-Como assim? Você poderia viver a vida toda andando de skate e ter tudo o que quer. Não reclame.

Entendo o ponto de vista de Roy, ao contrário de mim, ele conquistou tudo o que tem, não pediu a seu "pai" que o ajudasse.

-Primeiro, isso não faria sentido, ter o que quiser sem sacrifício? Não, isso não é o meu tipo. E segundo, eu não sei andar de skate.

Ele ri e me olha.

-Posso te ensinar um dia desses. - ele diz sorrindo.

-Fique a vontade, porque nem andar de bicicleta eu sei. - ri sem graça.

Ele me olhou assustado.

-Você nunca andou de bicicleta?!

Okay, depois disso, você já pode imaginar o que aconteceu. Roy me levou para um lugar na praça que alugava bicicletas, mas na verdade, acabamos... roubando.

Tá, sei. Conheci Roy a menos de vinte e quatro horas e já me meti em tantas confusões que ultrapassam o número de travessuras que faço em um ano.

E agora estamos na praça novamente, às seis e quarenta e cinco da manhã, algumas pessoas já estão nas ruas, o céu está nublado, parece que vai chover.

Roy está segurando a garupa e eu tento me manter equilibrada em cima da bicicleta. Claro que ele - exibido -, está rindo de se acabar e eu, e bom, morrendo de medo.

-Olha, andar de bicicleta a gente nunca esquece. Eu te garanto. - ele disse.

-Tem certeza? - pergunto.

Ele me soltou e eu comecei a pedalar. Tá, eu fiquei andando de um lado para o outro, aí, comecei a e equilibrar. Quando dei por mim, já estava perto do limite do parque e Roy vinha atrás, também de bicicleta.

Andar de bicicleta é um sentimento que eu não consigo entender, parece que você está voando, que tudo ao redor é tão diferente do que você está fazendo.

Poucas vezes me senti assim.

Mas de novo, eu fui e fiz burrice.

Abri os braços, ou seja, a burra aqui soltou o guidão e fechou os olhos. Eu sou muito burra cara. E a consequência desse ato foi:

Eu, bicicleta fora do controle, olhos fechados, árvore bem no caminho e Roy seguindo atrás.

Eu caí, na verdade, bati a cabeça na árvore e Roy acabou atropelando a minha bike e caiu atrás de mim. Ele se levantou e veio me ajudar, seu rosto estava a mesma coisa, perfeitamente igual.

-Você tá legal? - ele me estende a mão. Estiquei a mão em sua direção, mas acho que não deu muito certo. Minha visão está turva, borrada. - Consegue se levantar?

Tento me levantar mas meu pé dói. Faço um gesto negativo com a cabeça.

Roy se agacha ao meu lado, passa a mão envolta do meu pescoço e me levanta. O pé que dói é o esquerdo, mas minha cabeça lateja e dói demais.

-Tá sangrando? - pergunto.

-Não, mas temos que colocar gelo aí. - ele sobe na sua bicicleta. - Vamos, vou te levar na sua...

-Não. - o interrompo. - Tony vai me zoar o resto da vida.

-Okay, você será a primeira pessoa a conhecer meu novo apê.

Quando Roy disse novo apê, fiquei imaginando o que seria. Logo descobri. Ele está morando perto da torre, praticamente a duas quadras da torre e do Central Park. Durante o caminho, enfrentamos um chuva forte, que nos molhou por inteiro.

Tudo aqui é igual ao outro apartamento, vermelho, preto e branco, variáveis.

Roy vai para cozinha e eu tomo a liberdade de me sentar no sofá. Ele volta com o gelo dentro de um saco plástico e coloca em minha cabeça.

-E aí? Amanhã é skate? - ele brinca.

-Vai a merda Roy. - respondo.

-A Princesinha tá revolts? - ele gargalha.

Antes, não consegui reparar muito bem em Roy, mas agora, consigo. Ele sempre usa esse topete, isso o faz mais charmoso e o deixa com cara de playboy, seus olhos são escuros, da cor castanho escuro e suas sombrancelhas parecem que são feitas todas as semanas.

-Que foi? - ele pergunta sorrindo.

Encaro seus dentes, brancos e perfeitos. Cara, ele é bonito.

-Nada, só reparando em pequenos detalhes... - digo dando ombros.

-Detalhes no meu rosto? - ele continua com seu sorrido vibrante.

Encaro meus dedos, sujos de terra. Eu sinto meu coração palpitar, cada batida, sinto que algo está mudando, só não sei se será bom ou ruim.

-Você é um chato sabia? - digo sorrindo resposta, dando uma leve sacudida em seu ombro.

Olho em volta, o chão molhado, seu sofá está molhado. Nós estamos molhados e molhando tudo.

-Pode deixar, compro outro sofá pra você.

-Sério? Vou esperar então. - ele se levanta. - Pensei que estaria curiosa pelo fato de eu ter mudado de um dia para o outro.

-Nem preciso perguntar, você diria que são coisas de trabalho... - reviro os olhos.

Ele sorri com o comentário e vai para um cômodo, acredito que seja o quarto, já que ele volta com uma toalha e uma camisa.

-Veja pelo lado bom, há um quarto de hóspedes. Não quero dormir de novo no sofá quando você vier para cá.

-Vai querer continuar? - pergunto descrente. Ele assente. - Okay.

-Barry não é lá um dos meus melhores amigos... - ele joga a toalha e a blusa para mim - Banheiro, final do corredor.

Caminho até o banheiro e jogo uma água rápida no corpo. Recoloco a roupa, substituindo a minha regata pela camiseta de Roy. Nela, o cheiro impregnado de seu perfume é tão bom... Tão bom que me entorpeceu de tal modo que eu cheiro várias e várias vezes.

Caminho descalça pelo corredor e logo no final do mesmo, vejo Roy, ele está sem camisa, deixando seu corpo amostra - devo deixar claro que o corpo dele é maravilhosamente perfeito.

-Dá pra colocar uma camisa? -peço.

-Estou tirando sua atenção? - pergunta. Ele se aproxima de mim, sinto seu cheiro, baunilha de novo.

O telefone toca, interrompendo nossa conversa. Logo percebo era o meu, vejo o visor, tenho doze mensagens e dez ligações perdidas. O meu celular estava no mudo e quem ligava era Barry.

-Barry. - digo.

Roy se encaminha até a mim e pega o celular da minha mão.

-Alô? - ele atende e coloca no viva voz.

-Alô... Roy?

-Algum problema?

-Eu queria falar com a Kayla.

Com certeza Allen não está confortável.

-Ah, ela tá saindo do chuveiro agora, vou passar pra ela.

Roy e eu prendemos o riso.

-Oi. - digo.

-Kayla, onde você tá? Todos estão preocupados!

-Pare de me dar sermões. Tony poderia ter rastreado meu celular e me encontrado, se não fez, então ele sabe onde estou, no apartamento novo do Roy. Tchau.

Desligo.

Quer saber, que todo mundo se exploda, tenho que decidir o que eu vou fazer da minha vida daqui em diante.


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Notas finais do capítulo

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