Host Club V - escrita por LiLy Uchiha


Capítulo 8
Cap. VIII – Pequena aventura no mundo dos mortos


Notas iniciais do capítulo

Esse é o meu capítulo favorito... morri de rir ao escrever... morro de rir ao ler...
Espero q vcs morram d rir tbm!!



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Narrado por: uma humana muito doida

 

            Eu suspirei e abri os olhos. Que estranho, eu não estava no meu quarto. Olhei ao redor e percebi que estava deitada num caixão. Era isso, eu tinha morrido, e aquele devia ser o meu velório e minha alma tinha despertado. Era estar lá no escuro sem ver ninguém chorando por mim, pelo menos mamãe devia estar lá. Mas eu não sabia como eram as coisa do outro mundo, talvez eu não pudesse vê-los...

            Me levantei olhando para os lados a procura da ‘luz’ – ou de um anjo super bonito e sexy – mas não vi nada. Estava realmente muito escuro. Eu andei a ermo, chateada por não encontrar nada – nem ninguém – e bati a canela forte em algum lugar.

            - Droga!! Ai, ai! Pessoas mortas não deviam sentir dor – eu resmunguei – Pensando nisso... como foi que eu morri mesmo? – mas logo deixei esse assunto de lado, pois uma porta grande e negra se estendeu sobre mim, cheia de luz em volta dela. Talvez eu fosse para o paraíso.

            Me dirigi a porta, tocando a maçaneta hesitantemente, mas ela se abriu repentinamente e com força. Eu perdi o equilíbrio e cai em cima de algo – melhor dizendo alguém – um anjo desajeitado.

            - Ah, ai!! Obrigada por me ajudar... estou pronta para fazer a passagem para o outro mundo...

            - Do que você está falando?

            Ao ouvir a voz familiar abri meus olhos e me vi presente na cena mais constrangedora da minha vida. Heiderick estava no chão, sem camisa, em baixo de mim, me olhando com uma expressão ‘você enlouqueceu.’ Eu tocava a pele fria de seu peito – nossa nunca tinha percebido, mas o Heiderick tem um corpão...

            - Ah, deixa pra lá Heid!! – eu podia sentir meu rosto quente e vermelho como um pimentão. Tentei me levantar rápido demais e caí de novo em cima dele. Droga.

            - Deixa que eu te ajudo – e ele me pegou no colo, enquanto me recusei silenciosamente a pássaros braços sobre o pescoço dele... Na verdade eu estava mais perto do corpo dele do que eu jamais estive tocando sua pele que parecia ser um pouco mais fria que a minha. Meus lábios se encheram de água, eu tive que morde-los e distrair minha mente para não pensar em...

            Heid me sentou numa poltrona e acendeu a luz. Com o brilho vieram as lembranças. Eu estava no apartamento dele e havia acabado de doas sangue.

            - Eu acho melhor fazer um curativo...

            - Não se preocupe, em três dias estará perfeito novamente.

            -Eu sei, mas... bem não devemos contar a ninguém, se pudermos esconder...

            - Claro.

            Ele pegou uma caixa de primeiros socorros – porque diabos um vampiro tinha esse tipo de coisa em casa??? – e veio se ajoelhar ao lado da poltrona. Delicadamente, muito delicado para Heiderick, ele limpou com um algodão.

            - Mizi? Acho que cicatrizaria mais rápido ainda se eu...

            - Se o que??

            - Se eu fizesse isso – sem mais avisos ele aproximou o rosto do meu pescoço e passou a língua delicadamente nos dois furinho deixados por seus dentes. Eu senti um arrepio, que subiu pela minha coluna,eriçou os pelos dos meus braços, me deixou tonta. Não era nojo ou medo do vampiro diante de mim, mas algo que eu só posso descrever como... desejo?? Felicidade?? Sei lá... só sei que foi muito bom...

            Depois das minhas sensações, digamos carnais, eu pude sentir o teor do que o Heiderick sentia e me lembrei claramente do momento da mordida.

            Enquanto os lábios dele estavam no meu pescoço não pude deixar de participar do prazer e satisfação dele. Depois uma repentina preocupação comigo e pensamentos de ‘eu tenho que parar agora’. Era incrível, mas parecia que eu tinha ouvido a mente dele, como se seus pensamentos tivessem sido pronunciados.

            Devo ter me distraído com isso pois ele passou o dedo por cima dos furinhos. Eu senti que vinha dele tristeza e arrependimento.

            - Desculpe Mizi... eu fui repugnante não é mesmo? Praticamente te obrigando a isso. – eu não gostava de sentir essa tristeza vindo dele.

            - Não Heid. Isso é uma doação de sangue. Doação!! Entendeu??

            - Tudo bem, pois afinal de contas eu sou um vampiro não é mesmo?? – ele sorriu, mas tinha uma coisa a mais na sua voz, que só eu e meu poder secreto podiam saber. Ele estava amargo e triste.

            - É... senhor vampiro? Tem algo para comer?? - meu estomago roncou – agora é a vez do jantar da humana.

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Notas finais do capítulo

E ai gostou?? Riu??
Comente!!
*_*



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