Os últimos imortais escrita por gurozu


Capítulo 9
Capitulo 8: A dama que veste sangue.


Notas iniciais do capítulo

Eai galera, beleza? Capitulo MUITO atrasado, a falta de criatividade foi pro espaço e a internet não facilitou nada. Vocês tem ideias? Dicas? Criticas? Deixem um comentário que isso pode ajudas os capítulos a saírem mais rápido. Bora lê?



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Em algum lugar da Rússia... Visão da Taki.

Tenho vagado por essas terras por muito tempo, já conheci todo tipo de pessoa e se isso me ensinou alguma coisa é que não se deve confiar em ninguém alem de si mesmo.

—Me vê uma cerveja.

—Eu não posso vender bebida alcoólica pra menores de idade.

—Eu não sou menor de idade, me vê logo essa cerveja.

—Tudo bem, mas se seus pais vierem aqui atrás de você eu conto pra eles.

Ele enche o copo até a boca e deixa no balcão a minha frente. A vida não é fácil quando se tem um corpo de criança a séculos, não posso trabalhar, não posso comprar uma casa ou tomar uma simples cerveja, mas tem uma coisa que eu posso fazer:

—E aí gatinha, ta a fim de se divertir hoje?

Meus olhos se reviram. –Oque você quer dizer com isso?

—Nós podemos ir brincar um pouco lá na minha casa, oque você acha?

Esse cara não presta, mas dinheiro é dinheiro. –Então vamos. –Eu abro um leve sorriso.

Eu entro no seu carro e ele já começa passando a mão nas minhas pernas, não demorou pra chegarmos a sua casa e ele já começou me pegando de um jeito bruto.

—Para... Vai me machucar.

—Você aguenta.

—Ah! Hhh... AH!

Fizemos a noite inteira, ele ficou tão exausto que acabou dormindo. –Finalmente acabou. –Coloco minhas roupas e começo a vasculhar a casa atrás de dinheiro, pego na carteira, debaixo do colchão e dentro do armário, no total eu achei 57690 rublos (Uns 3000 reais), guardo tudo na minha bolsa e saio da casa. Minha vida tem sido isso, ir a bares ou boates, transar com algum pedófilo e depois roubar oque achar na sua casa, nem sempre é seguro fazer isso, mas é a única maneira de alguém como eu ganhar dinheiro.

Chego ao lugar que chamo de casa, uma pequena cabana abandonada que fica fora da cidade. –Voltei Nafu, está com fome? –Nafu é o meu cachorro, ele é um pastor do leste europeu que eu achei largado na rua, ele me faz companhia e toma conta da casa enquanto estou fora. –Consegui bastante coisa dessa vez, comprei um pedaço de carne só pra você. –Tirei meu casaco e minhas botas e deitei na minha cama, estou tão cansada que poderia dormir o dia inteiro.

Acordo já no horário da noite, Nafu está deitado no tapete ao lado da minha cama e está levemente frio devido à neve que está caindo. –Acorda Nafu, eu vou caçar essa noite e preciso de você bem alerta. –Coloco minha roupa e saio de casa, caminho durante meia hora e chego ao bar que fui ontem.

—Voltou senhorita? Vai querer outra cerveja?

—Não, me vê uma tequila com gelo e limão.

—É pra já.

Costumo beber coisas fortes quando estou deprimida, sentir o calor de uma boa tequila descendo pela garganta não tem preço. Como uns amendoins do balcão, bebo outras tequilas, umas vodkas e uns salgadinhos, estou estranhando o fato de nenhum homem ter dado em cima de mim até agora.

—Me vê outra, barman.

—Como você bebe tanto e não fica nem um pouco bêbada? Você tem estomago de aço. Se for continuar bebendo assim eu vou ter que ligar pros seus pais.

—Eu vou embora daqui a pouco, não consegui nada hoje.

—Você fala como se fosse uma adulta, senhorita. Toma a sua tequila e uma garrafa por conta da casa, só não conte pros seus pais. –Ele pisca pra mim.

—Pode deixar. –Eu pisco de volta.

Termino de beber a tequila e saio do bar, estou meio sonsa, mas não bêbada, ando pela rua segurando meu “presentinho” e com uma cara vermelha com um sorriso besta estampado. –Hoje eu não consegui pegar ninguém, mas a noite valeu à pena.

—Olha só oque eu achei aqui.

Eu conheço essa voz. –V-V-Você!?

—He he he, não esperava achar uma cadela bêbada andando por aqui a essa hora.

Ele me pega pelo pescoço e me joga no chão. –O-Oque você quer?

—Você assaltou a minha casa e ainda pergunta oque eu quero?

—Se é o dinheiro que você quer eu te devolvo, só não me machuque.

—Não te machucar? Eu vou quebrar esse seu lindo rostinho.

Ele acerta um soco bem no meio do meu rosto que me faz voar longe. –Ai! Isso doeu babaca!

—Você tem coragem, vamos ver o quanto isso dura.

Ele me acerta com um chute bem no estomago que me faz cuspir sangue, minha cabeça começa a girar e a tequila começa a querer sair. Ele continua me chutando, isso me irrita, me irrita, irrita, irrita, IRRITA!

—Oque? Já vai desistir?

Eu respiro fundo. –Você vai se arrepender!

—O-Oque é isso? Eu não consigo me mover!

Levanto-me, limpo minha roupa e olho em seus olhos. –Eu disse... Você vai se arrepender! –Abro meus braços e ativo meu poder, controle de gravidade, ninguém descobriu como que ele funciona, mas eu consigo aumentar ou diminuir livremente a gravidade de um objeto.

—Monstro... Você é um monstro! Um demônio!

—Não seja tão mau assim, eu sou só uma linda garotinha que viveu por MUITO tempo.

Começo a pressionar o seu corpo, ele se contorce de dor e grita de agonia, seus ossos quebram, sua pele racha e o sangue vaza pelos buracos. Alguns segundos disso e seu corpo é reduzido a uma pequena esfera vermelha de sangue e carne do tamanho de uma bola de futebol.

—Que droga, ele quebrou a minha garrafa de tequila. –Jogo aquela bola de carne podre no chão e volto a caminhar. Chego em casa, tiro a roupa, deito na cama e começo a chorar. –Porque aquele cara foi quebrar justo a minha garrafa de tequila?


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Deixem um comentário, como eu disse antes isso pode ajudar os capítulos a saírem mais cedo.



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