Os últimos imortais escrita por gurozu


Capítulo 10
Capitulo 9: Confissão.


Notas iniciais do capítulo

Eai galera, beleza? Trouxe outro capitulo e digo que vou tentar (tentar não é conseguir) trazer essa história todo domingo a noite ou as segundas. Bora lê?



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Após eu ter certeza de que não era uma piada da Clack e de uma rápida conversa sobre oque havia acontecido nós entramos no carro da Maria e nos dirigimos a minha casa.

—Algum de vocês pode me dizer oque está acontecendo? –Disse Maria enquanto dirigia.

—Não sei se é algo fácil de dizer a alguém. –Digo.

—Se não disser agora eu paro o carro e boto vocês pra fora!

Eu penso um pouco. –Certo, certo. Empresta uma faca, Lulp? –Ele meche na sua mochila e puxa um canivete.

—Oque você vai fazer com isso? –Disse Maria meio apreensiva.

Eu corto meu braço dos pulsos ao cotovelo. Maria me olha assustada, mas depois se surpreende ao ver a ferida se fechando com tamanha rapidez. –Isso conta como uma explicação inicial?

—O-O-Oque vocês são?!

—Nós somos imortais.

Ela fica sem fala. –Talvez eu devesse trocar de lugar com ela. –Sugeriu Clack. Elas trocam de lugar e a conversa continuou.

—Oque você quis dizer com “Imortais”?

—Eu quis dizer que nós não morremos. Não sabemos o motivo ou a razão disso acontecer, mas aconteceu.

—Há quanto tempo “isso” aconteceu?

—Há uns 15 mil anos.

Seus olhos se arregalaram, talvez pelo choque da verdade ou pela rápida introdução a ela. –E-Então... Todos vocês...

—Sim. –Dissemos em conjunto.

—Eu não queria te envolver nisso tudo, nós temos regras que seguimos há séculos e elas proíbem a interação com os mortais de forma exagerada.

—Você quer dizer que existem mais além de vocês?

—Sim, existem outros onze alem de nós, espalhados pelo mundo todo.

—I-Isso é ridículo! Não faz sentido isso estar acontec...

—CUIDADO!! –Clack grita antes de o carro bater em alguma coisa.

—Oque foi isso?! Digo assustado e furioso.

—Era o... –Alguém arromba a porta da frente e puxa a Clack pelo pescoço pra fora do carro.

—Clack! –Eu empurro a porta com o meu poder e saio do carro. –Você?

Uma figura alta de cabelos negros, roupa de grife e acompanhado de três meninas faz sua entrada triunfal agarrando a Clack. –Há quanto tempo, Taku, quando foi a ultima vez? Grécia? Egito?

—Solta a Clack, Juck! Ela não fez nada!

—Por isso mesmo, assim é bem mais divertido. Você concorda Clack? –Ele diz sarcasticamente.

—Vai se ferrar babaca! –Ela cospe na cara dele.

—Ora ora, uma mulher tão bonita e com um comportamento tão feio. –Ele a joga contra o chão e pisa na sua cabeça. –Oque foi? Porque não volta no tempo? Não pode? Parece que o plano foi um sucesso.

—Que plano?! –Pergunto.

—Acho que não faz mal eu contar, nós bolamos um jeito de desativar a viajem no tempo da Clack. De acordo com o plano nós ficaríamos observando vocês o dia todo e se nada indicasse que uma viajem havia ocorrido então nós deveríamos matar alguém próximo a você.

—Isso quer dizer que...

—Sim, foi tudo uma armadilha e você caiu direitinho, bom... Pelo menos o outro você caiu.

—Desgraçado! Solta a Clack agora! –Grita Lulp saindo do carro.

—Eu acho que não, eu tenho ordens de matar essa gracinha aqui, ela pode arruinar os nossos planos.

—Não... Não faça isso!

—Porque eu deveria ouvir você?

—Nós não deveríamos nos matar, deveríamos nos unir.

—Você e esse velho papo de união, devo te lembrar quem foi que abandonou os companheiros e os deixou para a morte?

Eu fico sem reação. Lulp está rangendo os dentes de raiva e está pronto pra atacar ele.

—Podemos resolver isso, podemos reunir o conselho e decidir oque fazer.

—Eu não ligo para aquele bando de velhos, eu já sei oque quero fazer e vocês não podem me impedir. Vem aqui, One. –Uma das garotas se move, ela usa um vestido sem mangas feito de algum tecido bem groso, luvas de couro grosas e possui um cabelo grisalho preso em duas tranças. –Mostra pros titios oque você tem ai escondido na manga. –Ela levanta o pulso e três laminas de osso saem da sua mão por buracos em suas luvas.

—O-Oque é isso?! –Digo.

—É o futuro a imortalidade, uma arma criada a partir das minhas células e modificada geneticamente. Em outras palavras elas são as minhas lindas filhinhas.

—Você é um monstro!

—Agradeço o elogio. Pode fazer, One. –A garota se vira se coloca suas garras sobre a cabeça da Clack.

—Para, para, para, para... –Clack entra em pânico.

—Se vocês se entregarem e ela prometer não voltar no tempo, então talvez eu possa considerar manter ela viva.

—Nem morto que eu vou me entregar a você! –Eu parto pra cima dele e uso o meu poder pra empurrar a garota pra longe da Clack. –Lulp! Pega elas e foge pra algum lugar, eu consigo lidar com isso!

—Eu não vou te deixar aqui! –Ele corre e dá um chute que derruba o Juck.

Clack se levanta e corre até o carro. –Você está bem?

—Estou.

—Então fica ai e quando for seguro você corre pra algum lugar e se esconde.

—Certo.

Clack corre pra nos ajudar. –Eai? Como vai ser? –Pergunta ela.

—Vamos acabar com ele. Disse Lulp.

—Eu concordo. –Digo.

—One, Two, Three, venham ajudar o papai! –As garotas se movem e ficam a sua frente. –Boas garotas.

—Você sempre foi um covarde, Juck! –Digo.

—Eu só jogo com oque tenho em mãos. Ataquem!

As garotas nos atacam de uma vez. A One volta a tentar perfurar a Clack, a outra que deve ser a Two lutava com o Lulp, ela tinha um cabelo loiro comprido, usava roupas largas e grossas alem de um óculo escuro, e a que devia ser a Three estava lutando comigo, ela tinha um cabelo curto totalmente branco, usava uma espécie de malha cinza fina que cobria todo o seu corpo exceto a cabeça, as mãos e os pés que estavam descalços.

A garota era durona, ela conseguia desviar de todos os meus golpes e não parecia se importar de ser arremessada metros a fio pelo meu poder. Eu estou conseguindo me manter, mas Clack e Lulp estão quase no seu limite. A One consegue perfurar a barriga da Clack e isso me deixa tão puto que eu arremesso a Three e em um golpe eu parto o braço da One.

—Você está bem, Clack?

—Sim, isso vai sarar, mas é melhor olhar ela. –Clack aponta pra One, ela pega o braço decepado do chão e encaixa de volta no lugar. –Ela sim é um monstro.

Juck estava só curtindo a luta, após algum tempo não foi mais possível continuar e acabamos sendo rendidos pelas garotas.

—Bom trabalho meus amores, o papai vai dar uma recompensa quando voltarmos pra casa. Agora... –Ele se ajoelha na minha frente. –... Vamos falar de negócios.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Eu sei que ficou um tempo parado e deve estar meio confuso, mas eu vou tentar arrumar isso. Até o próximo capitulo.



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