Os últimos imortais escrita por gurozu


Capítulo 7
Capitulo 6: Sentimentos.


Notas iniciais do capítulo

Eai pessoal, beleza? Desculpa o atraso, a falta de criatividade tomou proporções épicas e eu só tive uma boa ideia esses dias (Escrevi e reescrevi esse capitulo umas 10 vezes), mas espero que vocês gostem. Já aviso que rolam coisas pervertidas nesse capitulo ( ͡° ͜ʖ ͡°). Bora lê?



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Maria e eu fomos nos despedir da Clack e do Lulp no aeroporto, o vôo deles já vai sair e Clack está mais do que empolgada.

–Vocês planejam voltar?

–Talvez, amiga, precisamos ficar de olho nesse cabeça de vento.

–A quem está chamando de cabeça de vento? –Digo.

–Você, quem mais seria? –Ela ri um pouco. –Deixando o papo furado de lado, vocês vão ficar bem?

–Vamos nos virar bem sem vocês, relaxa.

–Acho bom mesmo!

–Vamos Carmem, precisamos embarcar. –Diz Lulp com sua voz séria.

–Já vou, já vou. Até mais pra vocês. –Ela pega as malas e vai em direção ao embarque.

Eu dou um passo à frente e seguro seu braço, ela me olha assustada. Chego próximo de seu rosto e cochicho. “Se acontecer alguma coisa, volte a esse momento”. Ela assente com a cabeça e corre na direção de Lulp.

–Oque você disse a ela?

–Nada de mais.

–Hum... Precisamos voltar ao restaurante, nosso intervalo não vai durar pra sempre.

–Concordo.

Chegamos ao estacionamento e entramos no carro da Maria, ela o liga e sai do aeroporto junto ao avião de Clack e Lulp.

–Você está bem? Parece estar descontente com a situação.

–É que essa visita deles me fez lembrar o passado.

–Como vocês se conheceram?

–Nós crescemos juntos, nossas famílias eram muito unidas.

–Então vocês passaram toda a infância juntos? Que legal. Nenhuma das minhas amizades durou tanto assim.

–É uma coisa complicada, é preciso um vinculo muito forte pra isso.

–Você jura ser meu amigo e estar ao meu lado até o fim?

–Que tipo de pergunta é essa?

–Você jura ou não? –Ela faz uma cara irritada.

–Claro, eu juro.

Ela sorri. –Obrigada. –Chegamos ao restaurante. –Nosso intervalo ainda dura mais meia hora, oque nós faremos nesse meio tempo?

–Podemos descansar um pouco, tem um sofá no vestiário.

–Mas... Só tem um... –Ela fica vermelha.

–Desculpa, não quis dizer nada estranho com isso.

–Não, não, a culpa foi minha.

No final acabamos no vestiário, era uma sala pequena, tinha apenas os armários dos funcionários, uma mesa de madeira em frente a eles, um cabide ao lado da porta e o sofá no canto da parede. Maria retira suas sapatilhas pretas e deita-se no sofá.

–Estou cansada, preciso de férias.

–Suas férias foram dois meses atrás.

–Verdade, parece que faz tanto tempo. Você se lembra de quando eu comecei a trabalhar aqui no restaurante?

–Claro, como poderia esquecer, você quebrou três pratos naquele dia.

–N-Não precisa ficar lembrando essas coisas. Mas... Você me ensinou muita coisa naquele dia, eu agradeço a sua gentileza.

Levanto-me da cadeira em que estou e caminho até ela. –Não precisa me agradecer, eu faria isso por qualquer um.

–Mas... Mesmo que você tenha ajudado os outros, você permaneceu meu amigo, isso foi muito legal.

Sento-me ao seu lado. –Então você está dizendo que gosta de estar ao meu lado?

Ela fica vermelha. –N-Não diga isso de um jeito esquisito.

–Quer que eu diga de outro jeito?

–Não. –Ela vira o rosto pro lado.

–Você fica muito linda quando está envergonhada.

Ela fica ainda mais vermelha, mas não diz nada. O clima da sala começa a aumentar, meu coração começa a bater mais rápido e minha respiração se acelera.

–Você vai cumprir a sua promessa? Ficará ao meu lado até o fim? –Ela me olha nos olhos. Seus olhos brilham como jóias, e seus lábios se sobressaem sobre seu pequeno rosto vermelho.

–Claro, ficarei com você... –Me aproximo de seu rosto. –Pra sempre...

Eu selo meus lábios com os dela. A sensação é a melhor, o toque suave de sua língua e o calor do seu corpo, tudo está perfeito. Quando o momento acaba ambos estamos sem ar, sua respiração está acelerada e sua mente está em outro lugar.

–Mais... Quero senti-lo mais. –Ela diz com uma voz esbaforida e sem fôlego.

Coloco meu dedo indicador sobre seus lábios. –Depois nós continuaremos você deveria se trocar, o intervalo já vai terminar.

–S-Sim.

Eu saio do vestiário e fico esperando ao lado da porta. –Oque eu estou fazendo? Isso é proibido. –Várias coisas passam pela minha mente, mas decepcionar Maria é a única coisa que não. Eu esperei isso por muito tempo, não vou perder essa chance.

–Terminei. –Diz ela saindo do vestiário.

–Eu vou me trocar agora.

–Certo, eu vou pra cozinha. Até de noite.

Aquilo me deixou sem jeito, mesmo após recuperar a consciência ela ainda queria fazer. Coloco minha roupa e vou pra cozinha, hoje nós trabalhamos em funções diferentes, então só nos veremos novamente no final do expediente.

Tudo ocorre normalmente, o restaurante estava lotado e não havia tempo pra conversar ou bater papo, isso ajudou a evitar uma situação embaraçosa. O expediente acaba eu lavo a louça e vou ao vestiário me trocar. Saio da sala e caminho até a entrada do restaurante, Maria está me esperando com as mesmas roupas que estava usando antes. Entramos no carro e vamos a minha casa.

–Bem... Chegamos.

–Pois é.

Ambos estamos envergonhados, um movimento errado e tudo pode acabar.

–Talvez isso não tenha sido uma boa ide... –Eu coloco meus dedos sobre seus lábios.

–Não diga isso, eu sei que você quer isso tanto quanto eu.

Ela volta a ficar vermelha. –Poxa, você é mesmo um idiota.

Ela me beija novamente e sai do carro. Caminhamos até a porta que... Está aberta?

–Droga, eu disse pro Tiago não deixar a porta aberta.

–Ele não vai nos incomodar?

–Não, dependendo eu posso mandá-lo ao cinema ou coisa parecida.

–Você ficou pensando nisso o dia todo né?

–Errr... Vamos entrar.

A casa está realmente silenciosa, Tiago pode ter saído ou pode estar dormido, de qualquer forma isso não vai atrapalhar a gente.

–Eu posso tomar um banho primeiro? Estou toda suada.

–Claro, o banheiro é lá em cima.

–Obrigada.

Vou ao meu quarto e pego uma toalha e mudas de roupa pra Maria. Bato na porta do banheiro. –Eu trouxe uma toalha e roupas limpas pra você.

–Pode entrar, deixe aqui dentro.

Eu abro a porta e adentro o banheiro, uma nuvem de vapor cobre parte de minha visão, mas com certeza eu vi. Seus leves contornos e curvas eram visíveis através do vidro fosco e isso me deixou maluco.

–Vou deixar em cima da secadora.

–Obrigada.

Saio do banheiro e vou ao meu quarto, deito na cama e tiro meus sapatos. A situação parece apressada, talvez errada, mas nesse momento eu não quero pensar nisso, a mulher que amo está a poucos metros de distancia de mim.

A porta do quarto se abre, Maria está ali, usando apenas uma camisa minha que nela parece um vestido de tão grande.

–E-Eu achei que seria mais fácil assim. Ficou estranho?

–Não, está fantástico.

Ela fica ainda mais vermelha do que já estava. Ela caminha pra frente e fecha a porta.

–Isso... É embaraçoso.

Levanto-me e a puxo pelo braço até a cama.

–N-Não seja tão bruto.

–Desculpa.

Nos beijamos novamente, sua pele estava quente e seus batimentos acelerados. Começo a beijar seu pescoço.

–N... nnn...

Maria geme levemente, seus movimentos graciosos me deixam ainda mais animado. Volto a sua boca e enquanto a beijo freneticamente começo a mexer em seus seios sobre a camisa. Ela se contorce levemente enquanto eu desabotoo os botões da camisa um a um.

–Ah... nnn...

Seus gemidos ficavam cada vez mais intensos, qualquer estimulo a fazia tremer e se retorcer.

–Eu posso? –Digo segurando as duas metades da camisa que agora está totalmente desabotoada.

Maria assente com a cabeça. Em um único movimento seus seios ficam a mostra, pequenos e claros com os mamilos rosados. Continuo a beijá-la enquanto brinco com seus seios.

–Ah, nnn... Ah!

Tudo parecia tão surreal, Maria estava seminua em minha cama, o seu gosto estava em minha boca e seu corpo em meus braços.

–N-Não é justo se só eu ficar assim...

–Concordo. –Eu tiro minha camisa e minha calça. –Agora estamos empatados.

Ela ri. –Seu bobo.

Entramos em baixo das cobertas e terminamos de nos despir, Maria parece meio apreensiva.

–Está tudo bem?

–Só... Seja gentil, é minha primeira vez.

–Pode deixar.

–Nnnn, nnn... Ahh!

–Está doendo?

–Não, faça oque quiser.

Eu a beijo novamente e começo a me mover. Maria se contorce e agarra os lençóis ferozmente. Ela solta leves gemidos ocasionalmente, seus movimentos ficam mais sexy e sua postura muda lentamente enquanto sua consciência se esvai em um frenesi de prazer.

–Não quero que pense... Que eu sou uma garota safada.

–Eu nunca pensaria isso de você.

Ela fica sobre meu corpo e começa a mover seus quadris com rapidez e graciosidade. Eu agarro suas grossas coxas e começo a acariciá-las enquanto mordo seus mamilos.

–Ahhh, nnn... Ahhh! Ahh!

Subo minhas mãos e acaricio levemente sua bunda, colamos novamente nossos lábios em um ultimo momento de prazer.

–Vamos... Juntos.

Maria mal tem forças pra proferir as mais simples palavras, em seus últimos momentos, ela joga seu corpo pra traz com força e solta um gemido muito alto.

Nnnn, nnn...nnnnn... AHHH!!!

Eu a seguro e a coloco sobre meu peito, ela respira com dificuldade, cada gota de energia avia sido tirada dela. Maria me abraça e me beija uma ultima vez antes de adormecer sobre meu corpo.

–Você se esforçou muito, durma um pouco. –Eu a cubro com um lençol, me visto e saio do quarto. –Desculpe se atrapalhamos o seu sono Tiago.

A porta está aberta e o quarto escuro, um cheiro forte emana do local.

–Não me diga que... –Abro a porta e encontro Tiago deitado na cama coberto de sangue. Encosto no sangue e percebo. –Ainda está quente.

Corro pro quarto e ligo pra Clack.

–Alô?

–Alô, Clack, eu preciso que volte.

–Por quê? Eu acabei de chegar em casa.

–O Tiago foi assassinado, eu devia ter percebido que tinha algo errado quando cheguei em casa e a porta estava aberta. Vou te mandar uma mensagem explicando algumas coisas e quando voltar você a mostra pra mim.

–Tem certeza de que quer fazer isso?

Olho para Maria dormindo tranquilamente na cama. –Espera um pouco. –Me aproximo e beijo sua testa. –Tudo bem, quando receber a mensagem volte pro momento em que eu agarrei seu braço no aeroporto.

–Certo, estou esperando, até mais. –Ela desliga o celular.

–Desculpa Maria, mas isso vai doer mais em mim do que em você. –Envio a mensagem pra Clack. A sensação de saber que vou deixar de existir me assusta, mas é por um bem maior, outras oportunidades vão surgir.

–Adeus... Minha princesa.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Fiz esse capitulo mais longo pra compensar os outros. Achou bom, ruim, chato, excitante, deixe um comentário e ele sera respondido. Até o próximo.



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