Os últimos imortais escrita por gurozu


Capítulo 6
Capitulo 5: A festa.


Notas iniciais do capítulo

Eia galera, beleza? Voltei com outro capitulo, mas como estou sem criatividade vai ficar assim mesmo. Bora lê?



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Faz dois dias desde que Tiago começou a trabalhar aqui no restaurante, ele realmente leva jeito pra isso. Clack e Lulp vão voltar aos EUA amanhã, preciso pensar em alguma coisa pra fazermos ainda hoje.

–Está pensando em que?

–Nada muito interessante, é que meus amigos vão embora amanhã e eu quero fazer alguma coisa pra gente se divertir hoje. Você poderia me ajudar, Maria?

–Claro, conte com minha ajuda. Oque pensou em fazer?

–Não sei talvez uma festa ou algo do tipo.

–Podemos comprar as coisas e chamar eles, pode ser na sua casa? Ou você quer fazer em outro lugar?

–Pode ser lá em casa mesmo, vou ligar pra Carmem e pro Lucas e falar pra eles virem.

–Bem, tenho que voltar ao trabalho, até de noite então.

–Até.

Continuo meu trabalho normalmente. –Um peixe grelhado e uma porção de arroz. –Arg*, oque é isso? Essa sensação, eu estou sendo observado, mas por quem? Dou uma rápida olhada em todos os clientes do restaurante, nada me parece estranho, deve ser coisa da minha velha cabeça.

–O turno acabou, vamos?

–Claro, só vou me trocar, encontro você lá fora.

Coloco minha roupa, pego minha mochila e saio do vestiário. Maria esta na porta me esperando, ela usava uma saia jeans e um casaquinho laranja que deixava seus seios em destaque.

–Bem, entre.

–Vamos de carro?

–Algum problema?

–Não, é que eu não gosto muito de veículos.

–Me desculpa, eu não sabia.

–Tudo bem, Maria, não precisa se desculpar.

Entramos no carro, coloco o sinto e Maria da à partida. Chegamos ao supermercado, não costumo vir muito aqui, pegamos um carrinho e compramos as coisas pra festa.

–Não acredito que compramos tanta coisa. –Diz Maria colocando as compras no carro.

–Pois é, mas é melhor se prevenir do que remediar.

–Concordo. –Ela fecha o porta-malas.

Achei que fosse apenas impressão minha, mas tem uma vã seguindo a gente desde que saímos do restaurante. Levá-los a minha casa pode dar problema, preciso fazer alguma coisa.

–Eu vou dar uma olhada aqui atrás. –Digo a Maria.

–Tudo bem.

Começo a mexer nas compras aleatoriamente e, em frações de segundo, uso meu poder na vã e faço quebrar a junta do pneu, fazendo-a parar de nos seguir.

–Que barulho foi esse?

–Não foi nada, continue dirigindo.

–T-tudo bem.

Chegamos a minha casa, as luzes estão acesas e Tiago está em frente à porta.

–Oque está fazendo aqui fora?

–Aquela sua amiga maluca me deixou aqui.

–Abre essa porta Carmem, você não pode desrespeitar meus convidados assim!

Ela surge na janela. –Claro que posso.

Uso meu poder na fechadura (Disfarçadamente) e a abro. Lulp está sentado no balcão e Clack está escondida atrás do sofá.

–Então. –Eu junto os punhos. –Oque você disse?

–Errrrrr... Vamos esquecer isso por enquanto, ha ha ha...

–Ajude a descarregar o carro.

–Carro?

–O carro da Maria.

–Maria, é? –Clack analisa Maria minuciosamente. –Como fez pros seus seios crescerem tanto?

–Bem... É que eu... errr...

–Pare de fazer perguntas estranhas Carmem.

–Depois conversamos.

–S-sim.

Tiramos as compras do carro e arrumamos as coisas no balcão. Tinha bolo, salgadinho, cerveja, muita coisa mesmo.

–Oque eu quis dizer é que... Tudo se resume aos peitos. Todo homem gosta de peitos.

–Você vira outra pessoa quando bebe.

–Eu não estou... Oque eu não estou mesmo? A sim, eu não estou bêbada.

–Suas ações dizem o contrario.

–Fica quieto Lucas, você nunca vai entender como é ser uma garota com peitos pequenos.

–Eu gosto de você do jeito que você é.

–Obrigada, você é um ótimo amigo.

–Uhhhh, Friendzone. –Falo isso, pois também estou bêbado.

–Que crueldade, cara.

–Eu só falei a verdade, séculos juntos e vocês não se pegaram uma única vez.

–Não é por falta de esforço.

–Então você gosta da Carmem, Lucas? –Pergunta Maria, bebendo uma lata de cerveja.

–Claro que sim, quem não iria gostar dela? Ela é linda e muito inteligente.

–A Carmem é como uma fera selvagem, ela é difícil de ser conquistada. –Digo.

–Quem você chamou de selvagem? Eu sou civilizada. –Diz Clack.

–Claro, claro. –Digo.

Essa conversa sem sentido continua pelo resto da noite. Amanhece e minha cabeça dói muito, ressaca é uma coisa horrível. Eu estou no sofá, Clack e Lulp estão no tapete e Tiago deve ter ido pro quarto dele.

–Ai! Oque aconteceu ontem? –Eu coloco as mãos no sofá e encosto em algo macio. –Oque é isso? Parece uma gelatina. –Eu aperto um pouco mais.

–Aaa!!!

–Isso foi um gemido? –Eu levanto o lençol e encontro... –Maria!!! Ai! –Eu caio do sofá com o susto.

–Hã? Bom dia. –Diz ela com voz de sono.

–Porque estávamos dormindo juntos?

–Que? –Ela olha em volta e percebe a situação em que está. Ela fica vermelha. –Eu... Eu não me lembro.

–Eu também não, em todo caso, podemos fingir que nada aconteceu.

–Não é como se eu não quisesse que tivesse acontecido.

–Oque?

–Nada, nada mesmo.

Ela se levanta e vai ao banheiro. Eu acordo Clack e Lulp que parecem estar na mesma situação que nós.

–Ei pombinhos, acordem.

–Hã? Que horas são? Ai! Minha cabeça!

–Já são sete horas, o avião sai quando?

–Às quatro da tarde.

–Beleza, acorda o Lulp que eu vou fazer café.

–Como assim o Lu... Kyaa!!! –Clack se assusta quando vê que Lulp esta ao seu lado. –Besta! Podia ter me avisado!

–Desculpa, achei que seria mais divertido assim.

–Espero que nada tenha acontecido.

–Se aconteceu então estamos no mesmo barco, eu acordei ao lado da Maria agora a pouco.

–Quer que eu volte e veja oque aconteceu?

–Não, deixe as coisas assim por enquanto. Vou fazer o café logo.

Clack acorda o Lulp, ele e o Tiago não beberam então não estão de ressaca. Faço o café e saio distribuindo pra todo mundo, Maria sai arrumada do banheiro, toma uma xícara de café e vai embora. –Tenho que me arrumar pra ir trabalhar, vocês vão pra casa também?

–Claro, precisamos arrumas as malas.

–Então até mais.

–Até.

Eles saem da casa. Eu acordo Tiago e dou uma xícara de café a ele. Vou ao banheiro e tomo meu banho, coloco minha roupa e saio de casa junto com Tiago.

–Porque você não tem um carro?

–Não gosto muito de carros, andar é mais saudável e seguro.

–Dessa parte eu não posso discordar.

Chegamos ao restaurante, entramos no vestiário e trocamos de roupa. –Bom trabalho Tiago.

–Pra você também.

Caminho até a cozinha e me deparo com Maria. –O-oi Maria, chegou há muito tempo?

–Eu vim direto pra cá, acabei esquecendo que tinha que tomar banho.

–Novamente, me desculpa por seja lá oque tiver acontecido ontem.

–Está tudo bem, não aconteceu nada.

–Como você sabe?

–Errrrr... Digamos que eu verifiquei. –Ela fica vermelha.

–Desculpa, não devia ter perguntado.

–Para de se desculpar, seu bobo. –Ela da um tapinha nas minhas costas.

–Ha ha ha... Desculpe.

– Ha ha ha.

–Ao trabalho, pessoal. –Diz o gerente.


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Notas finais do capítulo

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