Os últimos imortais escrita por gurozu


Capítulo 4
Capitulo 3: Demonstrações de poder e ajudando pessoas.


Notas iniciais do capítulo

Como estão? Gostando da história? Antes de tudo queria agradecer a O Bardo por estar acompanhando a história e a Miss Acre por comentar, vocês são 10.
Bora lê?



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O homem continua me apontando a faca.

–Passa logo o dinheiro!

–foi mal, eu não tenho nada, gastei tudo com meus amigos hoje.

–Então me passa qualquer coisa.

Tiro a carteira do bolso.

–Olha cara você quer mesmo fazer isso? Tem certeza de que não quer abaixar essa faca e me deixar ir?

–Você não sabe oque eu passei você não sabe de nada!

Ele avança sobre mim, meu poder automático se ativa. O homem tenta forçar a faca contra meu peito, mas ela mal se meche.

–Oque é isso?

Ele continua a forçar a faca e eu continuo a exercer uma força maior sobre ela, já ouviu falar da lei da inércia? “Todo objeto tende a permanecer em movimento a menos que haja a ação de outra força”, meu poder exerce essa força e impede o movimento da faca. Ele força a faca ao limite, então escuto um estalo bem alto.

–Ahhhhhhhhh...

O homem quebrou seu pulso.

–Espera, vou chamar uma ambulância.

Pego meu celular e ligo para o hospital. A ambulância chega, dou meu numero e peço que me liguem quando ele estiver bem. Volto pra casa e vou dormir, pois amanhã teria que trabalhar.

–Não acredito que tive que depender desse poder novamente.

Amanhece, tomo banho, tomo café e saio de casa, fico o caminho todo pensando no homem de ontem, espero que me liguem pra eu pagar a conta do hospital, pois ele parecia não ter dinheiro.

–Bom dia Maria.

–Bom dia, soube que veio com seus amigos ontem.

–Tive que vir, eles encheram o meu saco pra vir.

–Às vezes é bom ter amigos assim.

–Eu que o diga.

Troco de roupa e vou pra cozinha, as segundas não costumam ter muitos clientes então passamos a maior parte do tempo conversando.

–Como vai sua irmã?

–Vai bem, acabou de completar o primário.

–Nossa não a vejo desde que você a trouxe aqui há dois anos.

–Eu posso trazer ela aqui se você quiser.

–Oque?

–N-nada.

A irmã de Maria, Marcele, tem quatorze anos, é uma menina bem animada, ou era há dois anos.

–E esses seus amigos? Como eles se chamam?

–Tem a Cl... Que dizer Carmem e o...

Lulp não me deu um nome de referencia.

–Lucas, Carmem e Lucas.

–Porque você nunca me apresentou eles?

–Eles moram nos Estados unidos.

–Hum, gostaria de conhecer eles.

–Qualquer dia eu te apresento a eles.

O resto do dia foi assim, conversávamos e fazíamos um prato ou outro. Enquanto me trocava no final do turno o celular toca.

–Alô.

Aqui é do hospital, o senhor nos ligou ontem e pediu para ligarmos para o senhor.

–Sim, como está o homem?

Ele passa bem, está esperando para ser liberado, só precisamos que você venha pra esclarecer alguns detalhes.

–Estou indo ai.

Desligo o celular e termino de me arrumar. Pego um taxi e chego ao hospital.

–Com licença, eu vim ver o homem que teve o pulso quebrado.

–Então foi com você que eu falei a pouco, você pode falar com o homem sim, apenas espere uns minutos.

–Obrigado.

Esperei até eles liberarem o homem, assim como imaginei eles só me ligaram por causa da conta do hospital. Entro no quarto e o vejo sentado na cama com um medico ao seu lado.

–Olá, eu sou o doutor cristian, você poderia me explicar oque aconteceu com esse homem na noite passada.

–Certamente, eu estava voltado de um passeio com meus amigos e ele me atacou com uma faca, então eu apliquei uns golpes e acabei quebrando o pulso dele.

–Interessante, podem conversar que eu vou sair um pouco.

Ele sai do quarto, durante esse tempo o homem não falou uma única palavra.

–Você está bem?

–...

–Como está se sentindo?

–...

–Poderia falar comigo?

–O-oque você fez comigo?

–Eu acabei de falar com o médico.

–não, eu quero dizer oque você realmente fez comigo?

–Não estou entendendo.

–Eu tentei te esfaquear, mas a faca não atingia você, era como se tivesse uma parede na sua frente.

–Olha... Porque você me atacou?

–Eu estava sem comer a quatro dias, eu não aguentei.

–Olha, eu posso te ajudar.

–Como?

–Eu trabalho em um restaurante, tenho certa influencia lá e poderia te conseguir um emprego.

–Mas eu não sei cozinhar.

–Estamos com poucos garçons, eu poderia falar com a gerente e conseguir uma vaga pra você.

–Eu agradeceria muito.

–Você tem uma casa?

–Não, eu sou sem teto.

–Eu posso deixar você morar na minha casa até conseguir um apartamento.

O homem começa a chorar.

–Obrigado, muito obrigado senhor muito obrigado.

–Qual seu nome?

–Tiago.

Saio do quarto e vou à recepção, pago a conta e saio de lá com Tiago.

–Aonde vamos?

–Vamos cortar seu cabelo e depois podemos comprar algo pra comer.

–Porque está sendo tão legal comigo depois do que eu lhe fiz?

–Chega um momento na vida que você descobre que pra sobreviver uma pessoa é capaz de qualquer coisa, mas nem por isso você deve condenar essa pessoa.

Levei Tiago pra cortar o cabelo e fazer a barba, depois fomos a uma padaria perto da minha casa e compramos um frango assado com batatas. Entro em casa e acendo as luzes.

–Então a sua casa é assim? Uau... Não entro em uma casa desde criança.

–Sinta-se à-vontade, se quiser tomar um banho o banheiro é lá em cima na terceira porta a esquerda. Enquanto isso eu vou fazer um pouco de arroz e a gente come com o frango.

–Muito obrigado cara, nem sei como lhe agradecer.

–Aproveite a oportunidade que estou lhe dando, essa é a melhor forma de me agradecer.

A campainha toca.

–Espera um pouco, pode ir subindo que eu vou atender.

–Certo obrigado de novo.

Ele sobe as escadas e eu vou atender a porta, mas na verdade já esperava quem fosse...

–Oque diabos está pensando?

–Boa noite pra você também Clack.

–Como pode trazer um estranho pra morar com você?

–Qual é, sabe que eu já fiz isso antes.

–Infelizmente eu sei, mas você armou pra mim, só me contou isso depois do prazo de viagem.

–Esse realmente era meu plano, meu eu do futuro pensa exatamente como eu.

–Engraçadinho, mas falando serio, você vai ficar bem?

–Posso monitorar os movimentos dele usando meu poder, não se preocupe.

–Acho bom você não se machucar, ou pior.

Ela vai embora, Tiago está no banho e eu vou fazer o arroz. Com ele no chuveiro é meio difícil saber seus movimentos, mas posso saber que ele está lá. O arroz está pronto e Tiago sai do banho, jantamos e eu o apresento ao quarto de hóspedes.

–É aqui que você vai dormir, olha serei bem sincero com você, ainda não confio em você a ponto de deixá-lo a solta durante a noite, por isso vou trancar a porta.

–Eu aceito essa condição, é compreensível que não confie em mim depois do que eu fiz.

–Obrigado pela cooperação, tem um banheiro ai dentro se você precisar quer mais alguma coisa antes de dormir?

–Não, só de saber que vou dormir em uma cama já é o suficiente.

Ele entra no quarto e eu tranco a porta, como medida adicional eu uso uma tranca modificada que só pode ser aberta usando meu poder. Deito-me na cama e durmo, Tiago cumpre sua palavra e não se levanta nem uma vez da cama.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? É um capitulo meio parado, mas ele abre portas para a trama principal. Duvidas? Criticas? Elogios? Deixe um comentário.



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