Os últimos imortais escrita por gurozu


Capítulo 11
Capitulo 10: Acidente.


Notas iniciais do capítulo

Eai galere, beleza? Como prometido eu trouxe o capitulo (estourando o prazo, mas trouxe) e queria pedir de verdade que deixassem a opinião de vocês nos comentários. Bora lê?



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—Vamos falar de negócios. –Disse Juck ajoelhado a minha frente. –Eu estou no meio de um projeto pessoal e gostaria muito da colaboração de vocês três nele.

—Q-Que tipo de projeto? –Digo meio sem ar pelo fato da Three estar apertando minhas costas.

—Uns experimentos que envolvem a nossa origem, você sabe que eu sempre fui fascinado por isso. Eu só gostaria que vocês me acompanhassem até o laboratório pra tirar um pouco de sangue, amostras de pele, medula... Tecido cerebral...

—Que?! Nem morto eu faria isso! Você é maluco!

—Acontece que isso não é uma questão de escolha e sim de cooperação, afinal de contas eu poderia simplesmente matar vocês aqui e pegar as amostras sem pedir ou entregar nada em troca. Three ligue pro quartel e peça para mandarem um veiculo de transporte.

—Sim, papai. –Ela fecha os olhos e fixa a cabeça em uma mesma posição por alguns segundos. –O carro deve chegar em alguns minutos. –Diz ela com uma voz robótica e sem emoção.

—Obrigado, Three. Agora voltando ao assunto de ant... AH!! –Maria acerta a parte de traz da cabeça dele com a faca do Lulp. –Você achou que isso era o suficiente pra me parar? –Ele agarra Maria pelo pescoço. –Você é realmente tola, minha jovem.

—A deixe ir, ela não tem nada a ver com isso! –Digo.

—Eu até teria deixado, mas isso machucou de verdade, sabia? Não parece que eu tenha perdido memórias muito significativas no processo, então eu vou colocá-la no mesmo barco que vocês.

Clack não pode voltar no tempo por um dia inteiro e a invisibilidade do Lulp não vai ser muito útil agora, eu poderia fazer alguma coisa se pudesse mexer minhas mãos, mas essa garota é tão forte quanto um adulto e oque foi àquela coisa de ligar pro quartel? Ela não disse nenhuma palavra enquanto estava de olhos fechados àquela hora. O Juck é um monstro, fazer os seus experimentos com crianças já é o fundo do poço, eu preciso parar ele ou será o nosso fim.

—Você realmente é bonita pra uma mortal, oque você estava fazendo junto deles?

—V-Vai pro inferno!

—E de onde você acha que eu vim? –Ele joga Maria no chão. –Fique quietinha aí ou eu mato os três aqui e agora.

Maria fica sem reação perante Juck, vê-la ser maltratada e judiada por aquele monte de merda me dá raiva, muita raiva.

—Esse carro está demorando muito pra chegar, que tédio! Corte o braço esquerdo da Clack pra gente se divertir, One.

—Sim, pai. –Ela estica o braço da Clack o máximo que consegue e começa a cortar a partir do cotovelo.

Clack agoniza de dor enquanto aquele maníaco assiste e ri da cena que está acontecendo. Após o braço todo ter sido cortado, Juck se aproxima e o pega no chão. –Isso é uma amostra valiosa, não devemos desperdiçá-la. –Clack está chorando de dor enquanto a ferida se fecha lentamente. –Isso está demorando bastante, você não tem se alimentado bem, tem? Apaga ela. –One da uma cotovelada na nuca da Clack que a faz desmaiar.

—Eu vou te matar! –Digo furioso.

—Quero ver você tentar. Ah, o carro chegou.

Era um mini caminhão blindado militar, um soldado aparentemente americano desce e abre as portas traseiras. As meninas nos colocam no carro e o militar tranca a porta.

—Estamos ferrados, cara. –Disse Lulp.

—Sério? Nem notei. –Digo sarcasticamente.

—Vocês querem parar com essa conversa sem sentido e parar pra pensar em como sair daqui?! –Disse Maria aparentemente furiosa.

—Desculpa. –Nós dois dizemos juntos.

—Assim é melhor, agora tirem a gente daqui!

—Falar é fácil, o Lulp é um inútil nessa situação e os meus braços estão algemados.

—Isso não o torna inútil também? –Disse Lulp fazendo piada.

—Cala boca. –Digo.

O militar bate na parede que dá pra cabine. –Fiquem quietos aí!

Nós paramos de falar por um tempo e eu aproveitei a silencio pra pensar um pouco. –Ei... –Digo sussurrando. –... Você ainda está com a faca do Lulp?

—Não, ela deve ter ficado com o Juck. –Disse ela.

—Eu vou matar aquele desgraçado pelo que ele fez a minha Clack! –Disse Lulp puto da vida.

—Se não sairmos daqui é ele que vai nos matar... Acabei de pensar em algo!

—Oque?! –Dizem os dois juntos.

—Você consegue fazer o caminhão inteiro ficar invisível, Lulp?

—Vai ser meio difícil, mas eu posso tentar. –Ele estala os dedos e encosta as duas mãos no chão do caminhão. –É difícil com ele em movimento. –Ele está fazendo tanta força que a veia da sua testa parece que vai explodir.

—Vai lá, você consegue! –Digo pra motivar ele.

O chão ao redor de suas mãos começa a sumir e a “mancha” vai aumentando gradativamente.

—O-Oque é isso? Que porra é essa?! –Dá pra ouvir o susto na voz do militar, aparentemente ele não sabia sobre a gente.

—Eu consegui, mas... Não vai durar muito tempo... –Ele dá tudo de si pra manter o caminhão invisível.

—Oque vocês fizeram?! Oque são vocês?! –Ele perde o controle e bate o caminhão em alguma coisa, fazendo Lulp perder a concentração.

—Certo, e agora? –Pergunta Maria.

—Não sei, mas conseguimos parar o caminhão.

—Você é um idiota mesmo! –Ela vai junto com o Lulp pra checar o estado da Clack.

A porta traseira se abre repentinamente, é o militar segurando uma pistola padrão do exército americano. –S-Se afastem!

—Lulp! –Grito. Lulp avança na direção do militar e acaba levando três tiros no peito. Lulp segura à cabeça do militar e quebra o seu pescoço.

—Vamos antes que cheguem reforços! –Diz ele pegando a pistola e oque mais pode do corpo do militar.

—Antes de tudo você poderia me soltar? –Ele atira nas algemas as fazendo quebrar. –Valeu.

—Agradecemos depois, vamos pra casa. –Disse Maria.

—Falar é fácil, estamos no meio do nada. –Digo. O lugar parece ser uma rodovia, mas eu não a reconheço por não viajar muito. –Vamos sair da estrada por enquanto e depois seguimos alguma direção mais concreta.

Lulp pega a Clack e a coloca nas costas. –Nossa como ela é pesada!

—Vai se acostumando, Romeu. –Digo rindo.

—Não sei como vocês conseguem achar graça dessa situação. –Disse Maria emburrada.

—Depois de viver por milênios você aprende que a única coisa que pode te atrapalhar é o mau humor, então ria e deixe tudo sair naturalmente. –Acabei de lembrar que a Clack falou que eu tinha enviado uma mensagem junto com ela, espero que o meu celular ainda funcione.

Nós andamos muito aquele dia, e as coisas estavam só começando.


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Notas finais do capítulo

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