Uma vida seria pouco para te amar escrita por Millene Vasconcelos


Capítulo 9
Capítulo 9 – Diagnóstico


Notas iniciais do capítulo

Voltei *ww* Até que não demorei muito né? jsjsjsj Gente talvez eu fique sem internet por alguns dias, mas eu darei um jeito de postar, não se preocupem.
Boa leitura :*



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Paulina narrando*

– Sim, grávida. Mas tem um porém.

– O que está acontecendo doutora? Pode me falar tudo. – minha voz já soava embargada por conta do choro que eu estava segurando.

– Na verdade, não é nada tão grave, mas é importantíssimo você saber. Não é só a gravidez, também foi descoberta uma anemia, que a senhora terá que tratar muito bem, porque se não será prejudicial a saúde do bebê.

– Ok, doutora, tudo bem. – Carlos Daniel assentiu e virou pra mim – Outro filho meu amor, outro filho! – ele exclamava de felicidade enquanto eu estava perdida em meus pensamentos.

Quando caí na realidade vi o que realmente importava: iríamos ter outro filho.

– É! Ai meu Deus, outro filho. – sorri pra ele. – Sobre a anemia, doutora, não se preocupe que tomarei todas as precauções necessárias.

– Que bom, vou deixa-los a sós por alguns minutinhos, daqui a pouco eu volto para lhe dar os avisos necessários.

– Muito obrigada. – respondi a sorrindo. A única coisa que eu não conseguia parar de fazer naquele momento era parar de sorrir.

– Meu amor... – Carlos Daniel me virou para ele quando a médica saiu do quarto. –... Não sabe o quanto eu estou feliz, você me faz o homem mais feliz desta terra! Te amo tanto...

– Eu também, meu amor. – o puxei para mim e selei nossos lábios, mas ele aprofundou esse toque o tornando em um beijo feroz, o qual passava tudo o que estávamos sentindo.

– Ainda não acredito que vamos ter outro filho. – disse quando nos separamos, tocando meu ventre. Não sei exatamente o porquê, mas aquele ato me deixou emocionada e meus olhos já pesavam com as lágrimas que insistiam em cair. – Não chore, esta notícia é para se sorrir, porque é a melhor notícia do mundo!

– Tem razão. – disse limpando meu rosto. – É pra eu sorrir, até porque carrego em meu ventre mais um fruto do nosso amor. – sorri e o beijei. – Mas agora vamos esperar quietinhos a médica chegar pra me dar os avisos, lembre-se de que também estou com anemia e isso pode ser prejudicial ao bebê.

– Claro. – ele me beijou rapidamente.

A médica não tardou em voltar, trazendo consigo uma lista de cuidados que eu precisaria ter se quisesse manter a saúde do nosso filho.

– Bom, se fizer tudo que está aqui nesta lista você logo se curará da anemia e não vai acontecer nenhum risco com o bebê.

– Pode deixar doutora, farei tudo que for preciso pra manter a saúde do meu filho. – sorri para ela.

– Que bom. – Sorriu-me de volta. – Já estão liberados, espero vocês no primeiro pré-natal.

– Até lá. – nos despedimos e fomos em direção a saída do hospital, entrando no carro.

Enquanto Carlos Daniel dava a partida eu não conseguia parar de falar um segundo, a emoção de estar grávida de novo estava me dominando e a todo instante um “eu estou muito feliz” escapava da minha boca e recebia “eu também, meu amor” de resposta sempre.

– Nós contamos pra vovó logo hoje ou esperamos quando a família toda estivesse reunida? – perguntei enquanto Carlos Daniel parava o carro num sinal vermelho.

– Não sei, meu amor. Mas acho que podemos marcar um jantar hoje lá em casa, assim contamos logo e a todos. – ele me respondeu sorrindo e eu lhe dei um selinho, antes do sinal se abrir.

– Ótima ideia! Meu Deus, eu estou tão empolgada que não consigo nem raciocinar direito.

– Eu também estou muito, muito feliz. Ai Paulina, eu te amo tanto... – ele ia me beijar, mas eu desviei.

– Olha, o sinal abriu, seu bobinho. – respondi rindo da sua cara de confuso, mas logo ele saiu do transe e deu a partida.

Não demorou muito e já estávamos em casa. Já era quase hora do almoço, eu deixei as coisas no quarto e desci para sala pegando as chaves do meu carro pra ir pegar as crianças na escola, mas fui abordada por vovó.

– Minha filha, mal chegou e já vai sair? – perguntou me segurando pelo braço, me impedindo de andar.

– Sim vovó, vou pegar as crianças na escola. – sorri-lhe.

– Você nem me falou os resultados de seus exames. – falou fingindo uma tristeza, o que me fez sorrir.

– Quando eu voltar, te falo. – respondi lhe dando um beijo no rosto. – Até logo vovó.

– Até, minha filha. Cuidado no trânsito.

– Pode deixar. – gritei do jardim para que ela pudesse escutar.

Entrei no carro, pondo o cinto e dando partida. A escola das crianças não era tão longe e, dependendo do trânsito, não demoraria mais de quinze minutos para eu chegar lá.

– Mamãe, mamãe! – vieram os meus queridos filhos me cumprimentar.

– Oi, meus amores. – abracei cada um. – Vamos pra casa?

– Sim mamãe!! – responderam os dois mais novos com empolgação.

– Que surpresa boa você ter vindo nos pegar, mamãe. – respondeu Carlinhos sorrindo.

– É mamãe, fazia um tempo que você não fazia isso. – completou Lizete, meio tristonha.

– Tentarei vir pegar vocês na escola com mais frequência, meus amores. Agora entrem no carro, já devem estar nos esperando pra almoçar. – falei abrindo a porta do carro.

O caminho pra casa foi tranquilo e muito divertido, nós riamos com conversas paralelas e brincadeiras das crianças, é muito bom passar momentos assim.

Não demoramos a chegar em casa e, como previsto, já nos esperavam pro almoço.

– Cumprimentem a seu pai e a vovó, crianças. – ordenei baixinho pra só eles ouvirem.

– Oi papai, oi vovó. – cumprimentaram em uníssono.

– Oi meu amor. – falei pra Carlos Daniel, dando um selinho e me sentando ao seu lado. – Oi, de novo, vovó. – a sorri.

– Paulina, depois do almoço eu quero falar com você. – ela me avisou em tom sério, me preocupando.

– Tudo bem vovó. – Assenti.

O resto do almoço aconteceu em harmonia e quando acabou eu subi junto com a vovó ao seu quarto.

– Sobre o que quer conversar vovó? A senhora me deixou preocupada.

– Calma, eu só quero saber o resultado dos exames, minha filha. – ela me respondeu sentando na cama e me fazendo sentar junto a ela.

– Ah, tudo bem. – dei um meio sorriso, o principal resultado do exame deveria ser ocultado até a noite, mas mentir pra vovó é uma coisa quase impossível.

– E então? – olhou-me com cara de dúvida.

– Então o que? – fingi não saber do que falava.

– O resultado dos exames, quais são?

– Ah sim... – fiz-me que só agora entendia o que ela queria dizer. – A doutora disse que eu estou com anemia, sabe não sinto muita fome ultimamente e quase não como.

– Então não se preocupe, eu e a Cacilda vamos preparar uma comida especial pra você. – ela me abraçou e eu a correspondi.

– A doutora me passou um cardápio especial pra mim me curar logo. – comentei ainda abraçada a ela.

– Melhor ainda.

– Vovó Piedade... – a chamei.

– O que foi, minha filha?

– Tem outra coisa, mas eu só posso falar no jantar. – falei com cara de desânimo. – Foi o seu neto que mandou.

– E vocês vão me deixar curiosos até o jantar?

– Sim. Desculpa vovó.

– Ai, meu neto e seus segredos... Esperarei até lá, é a única saída, não é? – perguntou me olhando divertida.

– É vovó. – respondi rindo.


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Notas finais do capítulo

Mereço comentários? sjjsj
spanicxfan *-*



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